Mês: junho 2021

NEUROSSONOGRAFIA NEONATAL- Compartilhando imagens: Hemorragia intraventricular, Hidrocefalia e Leucomalácia periventricular no recém-nascido a termo

NEUROSSONOGRAFIA NEONATAL- Compartilhando imagens: Hemorragia intraventricular, Hidrocefalia e Leucomalácia periventricular no recém-nascido a termo

Paulo R. Margotto.

Recém-nascido (RN) de 38 semanas, 2690g, cesariana (centralização fetal/sofrimento fetal, oligohidraminia, líquido amniótico meconial), Apgar de 7/8, Suporte respiratório consistiu de CPAP nasal.

Apresentou  HIPOGLICEMIA PERSISTENTE e REFRATÁRIA nos primeiro 7 dias de vida, havendo necessidade de uso de TIG de 12 mg/kg/min de glicose, hidrocortisona e octreotide (este por 9 dias), no entanto não se confirmando hiperinsulinismo (Insulina: 15,4 µmol/mL). Estudo genético não identificou possível  defeito de beta oxidação ou doença mitocondrial.

 

Traqueostomia em neonatos

Traqueostomia em neonatos

Alexandre Peixoto Serafim, Vanessa Siano da Silva, Lisliê Capoulade.

Capítulo do livro Editado por Paulo R. Margotto,  Assistência ao Recém-Nascido de Risco, a Edição, HMIBSESDF, 2021.

Estudos em crianças traqueostomizadas a nível nacional são escassos e as referências quanto a cuidados, utilização e acompanhamento são baseadas em estudos feitos na população norte americana, bem como em suas necessidades.

O número de crianças que permanecem com traqueostomia em longo prazo cresceu nas últimas décadas e, com isso, a necessidade na melhoria do acompanhamento no sentido de minimizar complicações e reduzir a mortalidade.

No Brasil, essa falta de padronização nos cuidados ocorre pela ausência de diretrizes nacionais que orientem o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Agência Nacional de Saúde (ANS), o que se reflete na falta de disponibilidade de material necessário

para os cuidados com esses pacientes, como cânulas de traqueostomia nos serviços de atendimento médico, além da falta de treinamento das equipes médicas e não médicas que atendem esses pacientes. recentemente foi publicado um consenso nacional com recomendações para o cuidado com a criança traqueostomizada.

As taxas de traqueostomia nas crianças internadas na unidade neonatal são baixas. Ainda assim, a atenção aos critérios de indicação e procedimentos necessários para a instalação e cuidados com a traqueostomia são essenciais para se obter melhores resultados para essas crianças no longo prazo.

 

Exposição pré e pós-natal ao paracetamol em relação ao espectro do autismo e sintomas de déficit de atenção e hiperatividade na infância: metanálise em seis coortes populacionais europeias

Exposição pré e pós-natal ao paracetamol em relação ao espectro do autismo e sintomas de déficit de atenção e hiperatividade na infância: metanálise em seis coortes populacionais europeias

Prenatal and postnatal exposure to acetaminophen in relation to autism spectrum and attention-deficit and hyperactivity symptoms in childhood: Meta-analysis in six European population-based cohorts.Alemany S, Avella-García C, Liew Z, García-Esteban R, Inoue K, Cadman T, López-Vicente M, González L, Riaño Galán I, Andiarena A, Casas M, Margetaki K, Strandberg-Larsen K, Lawlor DA, El Marroun H, Tiemeier H, Iñiguez C, Tardón A, Santa-Marina L, Júlvez J, Porta D, Chatzi L, Sunyer J.Eur J Epidemiol. 2021 May 28. doi: 10.1007/s10654-021-00754-4. Online ahead of print.PMID: 34046850. Artigo Gratuito!

Realizado por Paulo R. Margotto

 

Os resultados da nossa metanálise representando mais de 70.000 crianças de seis coortes de nascimentos / crianças de base populacional europeia indicaram que as crianças expostas ao paracetamol no período pré-natal tinham 19% e 21% de probabilidade de apresentarem, subsequentemente, ASC e sintomas de TDAH dentro da faixa limítrofe / clínica, respectivamente, em comparação com crianças não expostas.

Ao estratificar por sexo, essas associações foram ligeiramente mais fortes entre os meninos em comparação com as meninas.

A exposição pós-natal ao paracetamol não foi associada a nenhum dos resultados, embora houvesse evidência de heterogeneidade entre os estudos para a associação com sintomas de ASC.

O padrão mais consistente de resultados foi observado para a associação entre exposição pré-natal ao paracetamol e sintomas de TDAH.

Obesidade, ganho de peso gestacional e peso ao nascer em mulheres com diabetes gestacional: os estudos LINDA-Brasil (2014–2017) e EBDG (1991–1995)

Obesidade, ganho de peso gestacional e peso ao nascer em mulheres com diabetes gestacional: os estudos LINDA-Brasil (2014–2017) e EBDG (1991–1995)

Obesitygestational weight gain, and birth weight in women with gestational diabetes: the LINDA-Brasil (2014-2017) and the EBDG (1991-1995) studies.Silveira LRPD, Schmidt MI, Reichelt AAJ, Drehmer M.J Pediatr (Rio J). 2021 Mar-Apr;97(2):167-176. doi: 10.1016/j.jped.2020.02.004. Epub 2020 Apr 10.PMID: 32283049 Free article. Artigo Gratuito!

Apresentação: Thalita Ferreira (R5 de Neonatologia). Coordenação: Nathalia Bardal.

Melhorias no ganho de peso gestacional e nas taxas de pequeno para a idade gestacional ocorreram ao longo do tempo nas gestações com diabetes mellitus gestacional, acompanhadas de piora no perfil de peso materno. Isso destaca a transição nutricional nesse período e a importância de evitar o ganho excessivo de peso gestacional, bem como promover o peso adequado antes da concepção.

DIRETO AO PONTO: Respostas a questionamentos-Uso de morfina nos prematuros

DIRETO AO PONTO: Respostas a questionamentos-Uso de morfina nos prematuros

Paulo R. Margotto.

Na Unidade de Neonatologia do HMIB/SES/DF, não usamos morfina em recém-nascidos muito prematuros pelas razões expostas, exceto em recém-nascidos de pós-operatório >35 semanas, pela sua ação analgésica e sedativa. Mesmo em baixas doses, a morfina não é inofensiva. Ao usar o opioide, certifica que o bebê esteja com dor (escalas específicas) e estável do ponto de vista hemodinâmico. (9)