Mês: fevereiro 2024

Os efeitos da nutrição enteral e parenteral precoce na retinopatia da prematuridade: uma revisão sistemática

Os efeitos da nutrição enteral e parenteral precoce na retinopatia da prematuridade: uma revisão sistemática

The Effects of Early Enteral and Parental Nutrition on Retinopathy of Prematurity: A Systematic Review.Mandala VK, Urakurva AK, Gangadhari S, Kotha R Sr.Cureus. 2023 Nov 18;15(11):e49029. doi: 10.7759/cureus.49029. eCollection 2023 Nov.PMID: 38116356 . Review. ARTIGO GRÁTIS!

Apresentação: Iago Silva de Almeida | R4 Terapia Intensiva Pediátrica – HMIB. Coordenação: Carlos Zaconeta

 

O manejo de recém-nascidos prematuros deve considerar o grave problema da retinopatia da prematuridade (ROP). Uma revisão sistemática foi conduzida para reconhecer efetivamente como a nutrição enteral e parenteral precoce afeta o crescimento e a progressão da ROP. O estudo resume descobertas recentes de várias fontes para fornecer informações sobre a relação entre práticas alimentares e riscos de ROP. Quando não tratada, a retinopatia da prematuridade (ROP) pode causar perda grave de visão ou cegueira em recém-nascidos prematuros. As duas últimas fases da progressão da ROP são as mais graves. A nutrição precoce de uma criança, tanto por via oral como intravenosa, tem impacto significativo na gravidade e progressão da ROP. Esta revisão sistemática tem como objetivo examinar as evidências que ligam a nutrição precoce à ROP em bebês prematuros. O estudo utilizou Embase, Scopus e PubMed para conduzir nossa pesquisa. ROP, recém-nascidos prematuros e nutrição foram palavras-chave utilizadas para encontrar artigos relevantes. Nove estudos de pesquisa passaram pelo processo de triagem e ofereceram informações importantes sobre o impacto da dieta na ROP. Estes estudos apoiam a ideia de que a má nutrição é uma força motriz por trás do início da ROP. O risco de ROP tem sido associado ao desenvolvimento pós-natal, hiperglicemia, níveis de ácidos graxos poliinsaturados e presença de leite materno. Descobriu-se também que as perspectivas para a ROP são afetadas pelo período de tempo que o paciente recebeu alimentação parenteral. A incidência e gravidade da ROP podem ser atenuadas proporcionando melhor nutrição aos recém-nascidos prematuros. Este estudo abrangente conclui que a nutrição precoce, tanto enteral quanto parenteral, influencia substancialmente o desenvolvimento e a progressão da ROP em recém-nascidos prematuros. A importância da nutrição nos cuidados neonatais é realçada pela possibilidade de que métodos dietéticos melhorados possam ajudar na prevenção e no tratamento desta doença que ameaça a visão

Manejo da hérnia diafragmática congênita no Sydney Children´s Hospital Network

Manejo da hérnia diafragmática congênita no Sydney Children´s Hospital Network

Congenital Diaphragmatic Hernia Management 17 Follow-up. 17 References. 18. Guideline No20149056 v2 Guideline: Congenital Diaphragmatic Hernia Management. … See Figure 2. Guideline No20149056 v2 Guideline: Congenital Diaphragmatic Hernia Management. Guideline | Sydney Children’s Hospital Network. https://resources.schn.health.nsw.gov.au/policies/policies/2014-9056.pdf. 

Data da Publicação: Date of Publishing: 22 April 2021

Apresentação: Amanda Silva Franco Molinari. Coordenação: Diogo Pedroso

                                                          Residência em Neonatologia do HMIB/SE/DF (Ano 34)

  • A ventilação de alta frequência (VAF) é uma estratégia de proteção pulmonar para reduzir a lesão pulmonar associada ao ventilador.
  • A justificativa fisiológica para o uso da VAF deriva de sua capacidade de preservar o volume pulmonar expiratório final, evitando lesão pulmonar.
  • Nos complementos: os resultados do estudo recente de Semama C et al  sugerem que a VAF continua sendo uma escolha válida para a ventilação inicial de pacientes com hérnia diafragmática congênita
Hérnia diafragmática congênita: 25 anos de conhecimento compartilhado; e a sobrevivência?

Hérnia diafragmática congênita: 25 anos de conhecimento compartilhado; e a sobrevivência?

Congenital diaphragmatic hernia25 years of shared knowledge; what about survival? Lakshminrusimha S, Vali P.J Pediatr (Rio J). 2020 Sep-Oct;96(5):527-532. doi: 10.1016/j.jped.2019.10.002. Epub 2019 Oct 17.PMID: 31629706 Free PMC article. No abstract available. Artigo Gratis!

Apresentação: Anna Amélia  e Coordenação: Diogo Pedroso (Residência  de Neonatologia do HMIB/SES/DF).

Artigo do famoso Dr. Lakshminrusimha S. (os desenhos explicativos e educativos são seus). Salienta a importância do atraso do clampeamento do cordão, a ventilação suave com volumes baixos (3-4 mL/kg), pressões médias baixas de vias aéreas e baixa pressão expiratória final positiva (aceitando assim hipercapnia permissiva- os pulmões hipoplásico são sensíveis à ventilação-) e fornecer apoio à função cardíaca (principalmente a disfunção de VE), portanto, pode ser tão crítico quanto o manejo da hipertensão pulmonar em bebês com HDC.

Ingestão adequada de fósforo na nutrição parenteral previne a doença metabólica óssea da prematuridade em bebês de extremo baixo peso

Ingestão adequada de fósforo na nutrição parenteral previne a doença metabólica óssea da prematuridade em bebês de extremo baixo peso

Appropriate Phosphorus Intake by Parenteral Nutrition Prevents Metabolic Bone Disease of Prematurity in Extremely Low-Birth-Weight Infants. Motokura K, Tomotaki S, Hanaoka S, Yamauchi T, Tomotaki H, Iwanaga K, Niwa F, Takita J, Kawai M.JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2021 Aug;45(6):1319-1326. doi: 10.1002/jpen.1993. Epub 2020 Sep 8.PMID: 32789876.

Apresentação: Karoline Silva de Araujo (R4 Neonatologia/HMIB/SES/DF. Coordenação: Nathalia Bardal.

A doença óssea metabólica (DMO) é um distúrbio comum em bebês com peso extremamente baixo ao nascer (EBPN). No entanto,nenhum estudo investigou se a suplementação de altas doses de cálcio (Ca) e fósforo (P) por nutrição parenteral (NP)previne DMO em bebês com baixo peso ao nascer. Este estudo teve como objetivo identificar o efeito da NP sobre o DMO em bebês com baixo peso ao nascer. Métodos: Nós analisamos retrospectivamente bebês com EBP que foram internados entre abril de 2011 e março de 2017. Os bebês com EBP foram divididos em grupo com baixo P (n = 22) e o grupo com alto P (n = 26) de acordo com a dose de P parenteral. Marcadores bioquímicos e radiológicos de DMO e tratamentos foram analisados. Resultados: A ingestão parenteral média diária de Ca e P na primeira semana foi significativamente maior no grupo com alto P do que no grupo com baixo P (ambos P ≤ 0,001). Os níveis séricos de fosfatase alcalina (ALP) foram significativamente maior no grupo com baixo P do que no grupo com alto P no primeiro mês. Bebês com baixo peso de baixo peso no grupo com baixo teor de P receberam alfacalcidol muito com mais frequência do que aqueles no grupo com alto P. Houve uma tendência de maior taxa de alterações radiográficas no grupo com baixo teor de P do que no grupo com baixo teor de P. Nenhum bebê desenvolveu fraturas ósseas. Conclusão: A ingestão adequada de P pelo NP é necessária para garantir alta ingestão de Ca, reduz os níveis de fosfatase alcalina no primeiro mês e previne DMO por hiperparatireoidismo e não piora os achados radiográficos em bebês​ EBPN.