Categoria: Monografias-UTI Pediátrica-2023

MONOGRAFIA-2023-Neonatologia:Fatores que impedem a posição canguru na visão de uma equipe multidisciplinar da UTI neonatal de um hospital do Distrito Federal

MONOGRAFIA-2023-Neonatologia:Fatores que impedem a posição canguru na visão de uma equipe multidisciplinar da UTI neonatal de um hospital do Distrito Federal

Lays Silveira Piantino Pimentel. Orientadora: Nathália Falchano Bardal.

Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é o local responsável por receber recém-nascidos de risco. É um local de alta complexidade, em que se utiliza tecnologia de ponta e que pode ser muito assustador para os familiares. Diante de todo esse cenário, é necessário que existam estratégias que visem a humanização do ambiente e o favorecimento do vínculo entre pais e filhos, sendo uma
delas o Método Canguru. Com o objetivo de conhecer os fatores que impedem a aplicação da posição canguru em uma UTIN na visão da equipe multidisciplinar é que foi realizado este estudo.
Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo observacional que foi realizado
com a equipe multidisciplinar que atua na UTIN do Hospital Materno Infantil Dr. Antônio Lisboa, em Brasília, Distrito Federal. O estudo foi realizado através de um roteiro que abordou a temática do método e posição canguru, suas barreiras e facilitadores. Também se quantificou diariamente os bebês que praticaram posição canguru nos plantões. 
Resultados: Participaram do estudo 118 profissionais, a maioria sendo de técnicos em enfermagem, com mais 10 anos de experiência na área. Os profissionais se mostraram conhecedores dos benefícios do Método Canguru. Quanto as barreiras a posição canguru, as mais citadas foram a falta de profissionais na unidade, falta de conhecimento e os pacientes graves e instáveis. Como facilitadores, a equipe sugeriu aumentar a oferta de cursos de capacitação, com contratação de mais profissionais e abordagem dos pais com os benefícios do Método. Discussão: O Método Canguru tem se disseminado ao redor do
mundo há mais de 30 anos. Seus benefícios estão comprovados através de estudos robustos. Os desafios de implementação e barreiras são encontrados no Brasil e no mundo, com diversos estudos dedicados à temática. Barreiras e facilitadores encontrados na literatura são semelhantes a essa amostra.
Considerações finais: A aplicação da posição canguru traz inúmeros benefícios aos pacientes atendidos em UTIN tanto em relação ao vínculo afetivo com seus pais quanto a fatores clínicos e fisiológicos. Estudos voltados ao conhecimento e as dificuldades da equipe multidisciplinar são importantes para aumentar sua frequência na unidade e assim conseguir todos os benefícios do
método.

 

 

MONOGRAFIA-UTI PEDIÁTRICA 2023-APRESENTAÇÃO:Avaliação do Impacto da Pandemia de Covid-19 no Perfil Clínico e Epidemiológico da Bronquiolite Viral Aguda em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de Brasília

MONOGRAFIA-UTI PEDIÁTRICA 2023-APRESENTAÇÃO:Avaliação do Impacto da Pandemia de Covid-19 no Perfil Clínico e Epidemiológico da Bronquiolite Viral Aguda em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de Brasília

RESIDENTE: JÉSSICA FAGUNDES RANGEL. ORIENTADORA: DRA. PAULA DE OLIVEIRA ABDO.

A bronquiolite viral aguda (BVA) é definida como infecção do trato respiratório inferior, usualmente causada por vírus, de incidência em lactentes jovens, e que evolui com casos graves em uma parcela dos casos, com necessidade de internação em UTI pediátrica. ¹ Durante a pandemia pelo Sars-COV 2, foi observada uma possível mudança no perfil dos pacientes com diagnóstico de BVA. Há possivelmente maior número absoluto de doentes, e entre estes maior incidência de acometidos por doença grave, com maior tempo de internação e maior incidência de complicações 9,10 . Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo. Foram coletados dados dos prontuários dos pacientes que estiveram internados de janeiro de 2022 a junho de 2022 na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital Materno Infantil de Brasília (UTIP HMIB), através do sistema de prontuário eletrônico do hospital (TrakCare®), respeitando os critérios de inclusão e exclusão para seleção da amostra. Este estudo teve como objetivo identificar o perfil epidemiológico dos pacientes com diagnóstico de bronquiolite viral aguda (BVA) após a pandemia pelo SARS-COV 2, no que se refere a tempo de internação na UTIP, uso e tempo de ventilação mecânica e desfecho em pacientes internados. Foram incluídos pacientes de 29 dias de vida a 2 anos de vida, que estiveram internados na UTIP HMIB. Foram excluídos do estudo os pacientes com idade menor ou igual a 28 dias de vida, pois não compõe o perfil de pacientes atendidos pela unidade. A análise dos dados permitiu encontrar nesse estudo associação de risco entre BVA com coinfecção pelo Sars-COV 2 e maior risco para incidência de complicações nestes pacientes. Foi observada mudança na sazonalidade dos casos, com aumento da incidência de casos de BVA por VSR em mais de 500%, em comparação com os anos antes da pandemia pelo Sars-COV 2.

MONOGRAFIA-UTI-PEDIÁTRICA-HMIB-2023: Avaliação do Impacto da Pandemia de Covid-19 no Perfil Clínico e Epidemiológico da Bronquiolite Viral Aguda em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de Brasília

MONOGRAFIA-UTI-PEDIÁTRICA-HMIB-2023: Avaliação do Impacto da Pandemia de Covid-19 no Perfil Clínico e Epidemiológico da Bronquiolite Viral Aguda em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de Brasília

RESIDENTE: JÉSSICA FAGUNDES RANGEL. ORIENTADORA: DRA. PAULA DE OLIVEIRA ABDO.

A bronquiolite viral aguda (BVA) é definida como infecção do trato respiratório inferior, usualmente causada por vírus, de incidência em lactentes jovens, e que evolui com casos graves em uma parcela dos casos, com necessidade de internação em UTI pediátrica. ¹ Durante a pandemia pelo Sars-COV 2, foi observada uma possível mudança no perfil dos pacientes com diagnóstico de BVA. Há possivelmente maior número absoluto de doentes, e entre estes maior incidência de acometidos por doença grave, com maior tempo de internação e maior incidência de complicações 9,10 . Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo. Foram coletados dados dos prontuários dos pacientes que estiveram internados de janeiro de 2022 a junho de 2022 na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital Materno Infantil de Brasília (UTIP HMIB), através do sistema de prontuário eletrônico do hospital (TrakCare®), respeitando os critérios de inclusão e exclusão para seleção da amostra. Este estudo teve como objetivo identificar o perfil epidemiológico dos pacientes com diagnóstico de bronquiolite viral aguda (BVA) após a pandemia pelo SARS-COV 2, no que se refere a tempo de internação na UTIP, uso e tempo de ventilação mecânica e desfecho em pacientes internados. Foram incluídos pacientes de 29 dias de vida a 2 anos de vida, que estiveram internados na UTIP HMIB. Foram excluídos do estudo os pacientes com idade menor ou igual a 28 dias de vida, pois não compõe o perfil de pacientes atendidos pela unidade. A análise dos dados permitiu encontrar nesse estudo associação de risco entre BVA com coinfecção pelo Sars-COV 2 e maior risco para incidência de complicações nestes pacientes. Foi observada mudança na sazonalidade dos casos, com aumento da incidência de casos de BVA por VSR em mais de 500%, em comparação com os anos antes da pandemia pelo Sars-COV 2.