Mês: fevereiro 2021

FIQUE EM CASA! Diagnóstico pré-natal de hidropsia fetal não imune, investigação genética, resultados e revisão da literatura

FIQUE EM CASA! Diagnóstico pré-natal de hidropsia fetal não imune, investigação genética, resultados e revisão da literatura

Nonimmune Hydrops Fetalis-Prenatal Diagnosis, Genetic Investigation, Outcomes and Literature Review.Kosinski P, Krajewski P, Wielgos M, Jezela-Stanek A.J Clin Med. 2020 Jun 8;9(6):1789. doi: 10.3390/jcm9061789.PMID: 32521801 Free PMC article.Artigo Livre!

Apresentação: Jamille Coutinho Alves (R3 em Neonatologia / HMIB/SES/DF) Coordenação: Nathalia Bardal. Revisão e Complementação: Paulo R. Margotto.

FIQUE EM CASA!

  • O objetivo deste artigo é revisar os resultados e discutir a etiologia genética e não genética da hidropsia fetal não imune, a fim de apoiar a ultrassonografia diferencial e avaliações genéticas e aconselhamento familiar. Este estudo de centro único inclui todos os casos de hidropsia fetal não imune diagnosticados no período pré-natal de 2009 a 2019. Duas fontes de dados foram usadas para este estudo (pré-natal e neonatal) para comparar e resumir os achados. Dados de testes genéticos e exames de ultrassom foram coletados. No total, 33 mulheres grávidas com diagnóstico pré-natal de hidropsia fetal não imune foram estudadas. Os dados incluíram 30 casos de gravidez única (91%) e três casos (9%) de gestações gemelares. Houve 14 sobreviventes (43%), sete casos de mortes pós-natais (21%), quatro casos de morte fetal intrauterina (12%), quatro casos de interrupção da gravidez (12%) e quatro mulheres sem acompanhamento (12 %). O número total de gestações únicas cromossomicamente normais foi de 29 (88%), e 14 fetos tiveram uma anormalidade anatômica detectada na ultrassonografia. A chance de sobrevivência foi maior nos casos de hidropsia idiopática isolada, que na maioria dos casos foi devido a uma infecção intrauterina indetectável. Em muitos casos, o diagnóstico não pode ser estabelecido durante a gravidez. Cada caso de hidropsia fetal não imune deve ser analisado individualmente.
APRESENTAÇÃO: Monografia – 2021 (UTI Pediátrica-HMIB/SES/DF): Handovers entre Intensivistas Pediátricos – análise da transmissão de informação e antecipação de eventos adversos

APRESENTAÇÃO: Monografia – 2021 (UTI Pediátrica-HMIB/SES/DF): Handovers entre Intensivistas Pediátricos – análise da transmissão de informação e antecipação de eventos adversos

AUTORA: TATIANA SANTOS RODRIGUES. ORIENTADORA: ROBERTA CALHEIROS

Introdução: Handover se refere ao processo de transferência de informações sobre pacientes quando a responsabilidade sobre esses é transferida para uma nova
equipe. Acredita-se que o momento do
handover configure um ponto de falha na comunicação que pode pôr em risco a segurança do paciente e prejudicar a qualidade do atendimento1. As informações transmitidas são especialmente importantes para fornecer orientações antecipadas sobre eventos adversos que podem ocorrer no período noturno2. Objetivos: Descrever a transmissão de informação nos handovers entre médicos intensivistas pediátricos, a qualidade da comunicação e capacidade antecipatória de eventos adversos após a passagem de plantão no período noturno. Metodologia: Estudo prospectivo observacional, com aplicação de questionário em médicos intensivistas pediátricos na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), a cerca de diagnósticos e metas para os pacientes. O mesmo formulário foi respondido pelos médicos rotineiros do dia, considerado “padrão-ouro” para efeito de comparação com as respostas dos médicos da noite. Análise de prontuário foi realizada para avaliação dos eventos adversos que de fato ocorreram no período noturno. Resultados: O questionário foi respondido por 10 intensivistas (40% do quadro de plantonistas), aplicado em 13 handovers no período de maio de 2020 a janeiro de 2021. Foram relatados pelo dia 135 diagnósticos, dos quais 53,3% foram corretamente identificados pelos médicos noturnos. A concordância para objetivos no período da noite variou entre 30 e 39%. Quando um evento adverso aconteceu, o rotineiro foi capaz de antecipar o evento em 57,7% das vezes e o médico plantonista em 26,9%, configurando diferença estatística. Conclusão: Identificou-se grande perda de informações após o handover, menor em relação aos diagnósticos e maior em relação aos objetivos para o período noturno. O médico rotineiro é mais sensível na predição de eventos adversos. Treinamento e aprimoramento do handover pode contribuir para melhoria do atendimento e segurança dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva. Palavras-chave: handover, passagem de plantão, antecipação de eventos adversos,

Monografia – 2021 (UTI Pediátrica-HMIB/SES/DF): Handovers entre Intensivistas Pediátricos – análise da transmissão de informação e antecipação de eventos adversos

Monografia – 2021 (UTI Pediátrica-HMIB/SES/DF): Handovers entre Intensivistas Pediátricos – análise da transmissão de informação e antecipação de eventos adversos

AUTORA: TATIANA SANTOS RODRIGUES. ORIENTADORA: ROBERTA CALHEIROS.

Introdução: Handover se refere ao processo de transferência de informações sobre pacientes quando a responsabilidade sobre esses é transferida para uma nova
equipe. Acredita-se que o momento do
handover configure um ponto de falha na comunicação que pode pôr em risco a segurança do paciente e prejudicar a qualidade do atendimento1. As informações transmitidas são especialmente importantes para fornecer orientações antecipadas sobre eventos adversos que podem ocorrer no período noturno2. Objetivos: Descrever a transmissão de informação nos handovers entre médicos intensivistas pediátricos, a qualidade da comunicação e capacidade antecipatória de eventos adversos após a passagem de plantão no período noturno. Metodologia: Estudo prospectivo observacional, com aplicação de questionário em médicos intensivistas pediátricos na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), a cerca de diagnósticos e metas para os pacientes. O mesmo formulário foi respondido pelos médicos rotineiros do dia, considerado “padrão-ouro” para efeito de comparação com as respostas dos médicos da noite. Análise de prontuário foi realizada para avaliação dos eventos adversos que de fato ocorreram no período noturno. Resultados: O questionário foi respondido por 10 intensivistas (40% do quadro de plantonistas), aplicado em 13 handovers no período de maio de 2020 a janeiro de 2021. Foram relatados pelo dia 135 diagnósticos, dos quais 53,3% foram corretamente identificados pelos médicos noturnos. A concordância para objetivos no período da noite variou entre 30 e 39%. Quando um evento adverso aconteceu, o rotineiro foi capaz de antecipar o evento em 57,7% das vezes e o médico plantonista em 26,9%, configurando diferença estatística. Conclusão: Identificou-se grande perda de informações após o handover, menor em relação aos diagnósticos e maior em relação aos objetivos para o período noturno. O médico rotineiro é mais sensível na predição de eventos adversos. Treinamento e aprimoramento do handover pode contribuir para melhoria do atendimento e segurança dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva. Palavras-chave: handover, passagem de plantão, antecipação de eventos adversos.

Fatores de risco para parada cardíaca peri-intubação em pacientes pediátricos em Terapia Intensiva Cardíaca: um estudo multicêntrico

Fatores de risco para parada cardíaca peri-intubação em pacientes pediátricos em Terapia Intensiva Cardíaca: um estudo multicêntrico

Risk Factors for PeriIntubation Cardiac Arrest in Pediatric Cardiac Intensive Care Patients: A Multicenter Study. Esangbedo ID, Byrnes J, Brandewie K, Ebraheem M, Yu P, Zhang S, Raymond T.Pediatr Crit Care Med. 2020 Dec;21(12):e1126-e1133. doi: 10.1097/PCC.0000000000002472. PMID: 32740187.

Apresentação: Leomara Amorim, R3 UTI Pediátrica HMIB/SES/DF. Coordenação: Alexandre Peixoto Serafim.

As taxas de mortalidade por parada cardiorrespiratória (PCR)  associado a peri-intubação são significativamente mais altas em pacientes pediátricos com doença cardíaca crítica. Disfunção ventricular sistólica moderada ou grave foi associada fortemente a PCR no estudoFatores de risco para PCR peri-intubação no estudo foram hipotensão, acidose lática e dessaturação de oxigênio significativas durante a IOT. Na presença de fatores de risco modificáveis –> intervir para reduzir os riscos. Se fatores não modificáveis –> preparar a equipe para PCR antes da intubação.

 

Impacto da exposição diurética precoce versus tardia na doença óssea metabólica e no crescimento em neonatos prematuros.

Impacto da exposição diurética precoce versus tardia na doença óssea metabólica e no crescimento em neonatos prematuros.

Impact of Early Versus Late Diuretic Exposure on Metabolic Bone Disease and Growth in Premature Neonates. Orth LE, O’Mara KL.J Pediatr Pharmacol Ther. 2018 Jan-Feb;23(1):26-33. doi: 10.5863/1551-6776-23.1.26.PMID: 29491749 Free PMC article. Artigo Gratuito!

APRESENTAÇÃO: Antonio Thiago de Souza Coelho, Coordenação: Miza Vidigal.

  • Estudo não identificou diferenças estatisticamente significativas entre a incidência de DMO em pacientes que receberam doses consecutivas de diuréticos durante as primeiras 2 semanas de vida versus aqueles iniciados com diuréticos após 2 semanas de vida.
  • Os resultados indicaram que o início precoce pode aumentar a magnitude das anormalidades eletrolíticas em neonatos prematuros e pode reduzir a velocidade de crescimento em relação ao comprimento.
  • O início tardio não parece causar qualquer perda dos benefícios pulmonares teóricos da terapia diurética em pacientes com doença respiratória.
  • Os achados devem ser levados em consideração ao determinar a necessidade de terapia diurética em bebês de muito baixo peso no primeiro mês de vida. Um estudo maior, prospectivo e randomizado é necessário para validar esses resultados e ajudar a determinar seu impacto na prática clínica.
COVID NA GESTANTE EM 2021 (a gravidade da doença, transferência de anticorpos ao bebê, a vacinação da gestante, assim como o aleitamento após a vacinação)

COVID NA GESTANTE EM 2021 (a gravidade da doença, transferência de anticorpos ao bebê, a vacinação da gestante, assim como o aleitamento após a vacinação)

Realizado por Paulo R. Margotto

-New research finds severity of COVID-19 determines likelihood of pregnancy complications. Large, multistate study finds worse outcomes in pregnant women with more severe cases of the disease. SOCIETY FOR MATERNAL-FETAL MEDICINE

Disease Severity, Pregnancy Outcomes and Maternal Deaths among Pregnant Patients with SARS-CoV-2 Infection in Washington State. Lokken EM, et al. Am J Obstet Gynecol. 2021. PMID: 33515516 Free PMC article. Artigo Livre!

Pregnancy, breastfeeding and the SARS-CoV-2 vaccine: an ethics-based framework for shared decision-making.Zipursky JS, et al. CMAJ. 2021. PMID: 33504561 No abstract available.

Pregnancy, breastfeeding and the SARS-CoV-2 … – CMAJ. Obtenha aqui o Artigo Integral! Ao abrir, clicar em PDF!

-Pregnant Women With COVID-19 Develop High Levels of Antibodies – But Transfer to Newborns Is Lower Than Expected

                           Gestantes que KIIOI-81 pegam covid-19 transmitem seus anticorpos … 

-Guia Prático de Atualização Departamento Cient í f i c o d e I m u n i z a ç õ e s ( 2 0 1 9 – 2 0 2 1 )

 

 

Análise dos Fatores de Risco da Prevenção da Doença Metabólica Óssea da Prematuridade (PAPEL DO ALUMINIO NA NUTRIÇÃO PARENTERAL!)

Análise dos Fatores de Risco da Prevenção da Doença Metabólica Óssea da Prematuridade (PAPEL DO ALUMINIO NA NUTRIÇÃO PARENTERAL!)

Risk factors analysis and prevention of metabolic bone disease of prematurity.Chen W, Yang C, Chen H, Zhang B.Medicine (Baltimore). 2018 Oct;97(42):e12861. doi: 10.1097/MD.0000000000012861.PMID: 30334994 Free PMC article. Artigo Livre!

Apresentação: Flávia Moura (R3 Neonatologia ). Coordenação: Miza Vidigal. Revisão e Complementação: Paulo R. Margotto.

DOENÇA METABÓLICA ÓSSEA (DMO) é uma doença grave que afeta o desenvolvimento físico de bebês prematuros a curto e longo prazo; Nascimento prematuro, falta de NET e deficiência precoce de VitD são os principais fatores de risco para DMO; Para a prevenção e o tratamento da DMO, é importante garantir o cuidado perinatal, prevenir ativamente o parto prematuro e aumentar de forma adequada a ingestão equilibrada de cálcio, fósforo e VitD no terceiro trimestre da gravidez; No período pós-natal inicial, minerais suficientes devem ser fornecidos para bebês prematuros por meio de nutrição parenteral, e fazer a transição para nutrição enteral total o mais rápido possível;  a suplementação oral de cálcio, fósforo e VitD é necessária quando a nutrição enteral é estabelecida pela primeira vez.

Nos Complementos: o papel do alumínio na Nutrição Parenteral! A ingestão diária de alumínio na nutrição parenteral dos bebês de 750g  foi calculada em 322 μg / kg! Para os bebês de 1250g, foi de 450 ug / kg e para os bebês de 1000g, 602 ug / kg!  As quantidades diárias de alumínio recebidas por bebês prematuros em  soluções de nutrição parenteral devem ser calculadas e tentadas ser mantidas abaixo do limite recomendado pelo FDA de 5 ug / kg / dia.

Quando o alumínio se acumula a um nível alto o suficiente, a formação do osso está bloqueada e osteomalácia se desenvolve, aumentando o risco de fratura. Foi demonstrado em bebês pré-termo recebendo nutrição parenteral deposição excessiva de alumínio na superfície mineralizada do osso, o que afeta a atividade dos osteoblastos e dificulta a formação óssea, levando à osteomalácia;pacientes que tinham recebido nutrição parenteral  padrão com alto teor de alumínio apresentaram menor conteúdo mineral ósseo na coluna lombar. Os pacientes  que receberam o mais alto teor de alumínio apresentaram menor conteúdo mineral ósseo em seus quadris. Metanálises sugeriram uma associação entre exposição a alta concentração de alumínio e doença de Alzheimer a longo prazo.

USE O MENOR TEMPO POSSÍVL A NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL E CONSIGA O QUANTO ANTES A NUTRIÇÃO ENTERAL PLENA

Doença Metabólica Óssea da Prematuridade

Doença Metabólica Óssea da Prematuridade

Miza Vidigal, Paulo R. Margotto.

Capítulo do livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, 4ª Edição, HMIB/SES/DF, Brasília, 2021.

Apresentação: Flávia Moura. Coordenação: Miza Vidigal.

-Inicia-se por volta da quarta semana de vida: hipomineralização óssea, mas sem sinais radiológicos

-Não tem um quadro clínico característico, sendo mais observado um déficit de crescimento após  a sexta semana de vida;

-Sinais radiológicos somente quando  já ocorreu redução da densidade óssea, com perda de 40% dos minerais do osso.

-Quadro clínico clássico entre 2 e 4 meses de vida e caracteriza-se por sinais de raquitismo:

-achatamento posterior do crânio;

-espessamento das junções condrocostais;

-alargamento das porções distais do rádio e da ulna;

-aumento da fontanela anterior.

A exposição neonatal a antibióticos prejudica o crescimento da criança durante os primeiros seis anos de vida por perturbar a colonização microbiana intestinal.

A exposição neonatal a antibióticos prejudica o crescimento da criança durante os primeiros seis anos de vida por perturbar a colonização microbiana intestinal.

Neonatal antibiotic exposure impairs child growth during the first six years of life by perturbing intestinal microbial colonization.

Uzan-Yulzari A, Turta O, Belogolovski A, Ziv O, Kunz C, Perschbacher S, Neuman H, Pasolli E, Oz A, Ben-Amram H, Kumar H, Ollila H, Kaljonen A, Isolauri E, Salminen S, Lagström H, Segata N, Sharon I, Louzoun Y, Ensenauer R, Rautava S, Koren O.Nat Commun. 2021 Jan 26;12(1):443. doi: 10.1038/s41467-020-20495-4.PMID: 33500411. Finlândia, Israel e Alemanha. Realizado por Paulo R. Margotto. Neonatologista Ultrassonografista Cerebral da Maternidade Brasília/ UTI Neonatal do Hospital Santa Lúcia,  Unidade de Neonatologia do HMIB/SES/DF. www.paulomargotto.com.br ; pmargotto@gmail.com .

Acredita-se que a exposição a antibióticos nos primeiros dias de vida afete vários fatores fisiológicos no aspecto do desenvolvimento neonatal. Aqui, investigamos o impacto do tratamento com antibiótico no período neonatal e na primeira infância no impacto a longo no crescimento da criança em um nascimento não selecionado na coorte de 12.422 crianças nascidas a termo. Encontramos atenuação significativa de peso e ganho de altura durante os primeiros 6 anos de vida após a exposição neonatal a antibióticos em meninos, mas não em meninas, após o ajuste para possíveis fatores de confusão.

Em contraste, o uso de antibióticos após o período neonatal, mas durante os primeiros 6 anos de vida está associado a um índice de  massa corporal significativamente maior durante todo o período de estudo em meninos e meninas.

 A exposição neonatal a antibióticos é associado a diferenças significativas no microbioma intestinal, particularmente na diminuição da abundância e diversidade de Bifidobactérias fecais até os 2 anos de idade.

Finalmente, demonstramos que o transplante de microbiota fecal de crianças expostas a antibióticos para camundongos machos livres de germes, mas não fêmeas, resultou em prejuízo significativo do crescimento.

Assim, concluímos que a exposição neonatal aos antibióticos está associada a uma perturbação do microbioma intestinal a longo prazo e pode resultar em redução do crescimento em meninos durante os primeiros seis anos de vida, enquanto o uso de antibióticos mais tarde na infância está associada ao aumento do índice de massa corporal.

O crescimento significativamente reduzido foi evidente em meninos que receberam antibióticos empíricos por suspeita de infecção, mas a infecção foi descartada (o comprometimento do crescimento parecia ser um pouco mais pronunciado em neonatos recebendo um curso completo de antibióticos )