Mês: janeiro 2023

Toxoplasmose congênita: ainda devemos nos preocupar com o rastreamento? (Congenital toxoplasmosis: Should we still care about screening?)

Toxoplasmose congênita: ainda devemos nos preocupar com o rastreamento? (Congenital toxoplasmosis: Should we still care about screening?)

Congenital toxoplasmosis: Should we still care about screening?Petersen E, Meroni V, Vasconcelos-Santos DV, Mandelbrot L, Peyron F.Food Waterborne Parasitol. 2022 May 11;27:e00162. doi: 10.1016/j.fawpar.2022.e00162. eCollection 2022 Jun.PMID: 35782022 Free PMC article. Artigo Livre!

Apresentação: Anna Amélia Varela. Coordenação: Diogo Pedroso

Rastreamento da Toxoplasmose Congênita na Secretaria de Estado de Saúde no DF
Danielle Nardi

  • Sabe-se que as cepas do Toxoplasma são mais virulentas no Brasil e diante da falha da profilaxia primária (as gestantes não recebem orientação quanto aos fatores de risco) e secundária ( as gestantes não são diagnosticadas, nem tratadas na gestação) para toxoplasmose, foi instituído o Projeto Piloto no DF de Triagem Neonatal para toxoplasmose congênita em 25/5/2012, desde então cerca de 20-25 casos novos no ano são diagnosticados dessa forma.
  • Salienta-se que esses pacientes diagnosticados pelo teste do pezinho não seriam diagnosticados de outra forma, uma vez que em sua maioria, as mães não foram diagnosticadas com toxoplasmose gestacional e na Sala de Parto essa sorologia não é coletada de forma rotineira como deveria ocorrer para que houvesse um diagnóstico precoce do recém-nascido.

Desde a implantação do exame para avaliação de toxoplasmose congênita no teste do pezinho, os pacientes são direcionados de forma imediata para o ambulatório, onde realizam, na primeira consulta, avaliação com oftalmologista, avaliação clínica e laboratorial e iniciam uso de medicação tríplice(sulfadiazina+ pirimetamina+ ácido folínico), além de realizarem exame de imagem para adequada avaliação cerebral.

Nota Técnica que apresenta fluxograma de diretriz Nacional, para a condução clínica do diagnóstico e tratamento da Toxoplasmose Gestacional e Congênita.

Nota Técnica que apresenta fluxograma de diretriz Nacional, para a condução clínica do diagnóstico e tratamento da Toxoplasmose Gestacional e Congênita.

Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Ações Programácas Estratégicas
Coordenação-Geral de Ciclos da Vida
Coordenação de Saúde das Mulheres

NOTA TÉCNICA Nº 14/2020-COSMU/CGCIVI/DAPES/SAPS/MS (22/5/2020)

UTI PEDIÁTRICA: Condições médicas novas e progressivas após hospitalização por sepse pediátrica que requerem cuidados intensivos

UTI PEDIÁTRICA: Condições médicas novas e progressivas após hospitalização por sepse pediátrica que requerem cuidados intensivos

New and Progressive Medical Conditions After Pediatric Sepsis Hospitalization Requiring Critical Care.Carlton EF, Gebremariam A, Maddux AB, McNamara N, Barbaro RP, Cornell TT, Iwashyna TJ, Prosser LA, Zimmerman J, Weiss S, Prescott HC.JAMA Pediatr. 2022 Nov 1;176(11):e223554. doi: 10.1001/jamapediatrics.2022.3554. Epub 2022 Nov 7.PMID: 36215045.

Apresentaçao: Júlia de Andrade (MR4UTIP-HMIB/SES/DF). Coordenação: Alexandre Serafim.

Esse estudo coorte nos EUA com 5150 crianças graves que sobreviveram a sepse mostrou:

  • 1 em cada 5 crianças tiveram alguma nova doença ou complicação em 6 meses após a internação por sepse;
  • crianças menores e com comorbidades previas foram as mais afetadas após a internação por sepse;
  • os sobreviventes a sepse podem se beneficiar de um acompanhamento mais específico para identificar novas complicações na saúde ou agravamentos.                                                                                    Significado
  • O desenvolvimento e/ou progressão de uma condição de comorbidade  ocorreu em 19% das crianças que sobreviveram à hospitalização para sepse, sugerindo que eles podem se beneficiar de acompanhamento para identificar e tratar problemas médicos novos ou condições agravantes.
UTI PEDIÁTRICA: Mobilização Ativa Precoce durante Ventilação Mecânica na UTI (Early Active Mobilization during Mechanical Ventilation in the ICU)

UTI PEDIÁTRICA: Mobilização Ativa Precoce durante Ventilação Mecânica na UTI (Early Active Mobilization during Mechanical Ventilation in the ICU)

Early Active Mobilization during Mechanical Ventilation in the ICU.

TEAM Study Investigators and the ANZICS Clinical Trials Group; Hodgson CL, Bailey M, Bellomo R, Brickell K, Broadley T, Buhr H, Gabbe BJ, Gould DW, Harrold M, Higgins AM, Hurford S, Iwashyna TJ, Serpa Neto A, Nichol AD, Presneill JJ, Schaller SJ, Sivasuthan J, Tipping CJ, Webb S, Young PJ.N Engl J Med. 2022 Nov 10;387(19):1747-1758. doi: 10.1056/NEJMoa2209083. Epub 2022 Oct 26.PMID: 36286256 Clinical Trial. Funded by the National Health and Medical Research Council of Australia and the Health Research
Council of New Zealand; TEAM ClinicalTrials.gov number, NCT03133377.

APRESENTADORA: JÚLIA DE ANDRADE (MR4, UTIP-HMIB/SES/DF)

ORIENTADOR: ALEXANDRE SERAFIM (INTENSIVISTA PEDIÁTRICO

 

Em adultos submetidos à ventilação mecânica na UTI, a mobilização ativa precoce não afetou o número de dias vivos e/ou fora do hospital em comparação com o nível usual de mobilização recebido nessas UTI’s. A intervenção foi associada com o aumento de efeitos adversos