Toxoplasmose congênita: ainda devemos nos preocupar com o rastreamento? (Congenital toxoplasmosis: Should we still care about screening?)

Toxoplasmose congênita: ainda devemos nos preocupar com o rastreamento? (Congenital toxoplasmosis: Should we still care about screening?)

Congenital toxoplasmosis: Should we still care about screening?Petersen E, Meroni V, Vasconcelos-Santos DV, Mandelbrot L, Peyron F.Food Waterborne Parasitol. 2022 May 11;27:e00162. doi: 10.1016/j.fawpar.2022.e00162. eCollection 2022 Jun.PMID: 35782022 Free PMC article. Artigo Livre!

Apresentação: Anna Amélia Varela. Coordenação: Diogo Pedroso

Rastreamento da Toxoplasmose Congênita na Secretaria de Estado de Saúde no DF
Danielle Nardi

  • Sabe-se que as cepas do Toxoplasma são mais virulentas no Brasil e diante da falha da profilaxia primária (as gestantes não recebem orientação quanto aos fatores de risco) e secundária ( as gestantes não são diagnosticadas, nem tratadas na gestação) para toxoplasmose, foi instituído o Projeto Piloto no DF de Triagem Neonatal para toxoplasmose congênita em 25/5/2012, desde então cerca de 20-25 casos novos no ano são diagnosticados dessa forma.
  • Salienta-se que esses pacientes diagnosticados pelo teste do pezinho não seriam diagnosticados de outra forma, uma vez que em sua maioria, as mães não foram diagnosticadas com toxoplasmose gestacional e na Sala de Parto essa sorologia não é coletada de forma rotineira como deveria ocorrer para que houvesse um diagnóstico precoce do recém-nascido.

Desde a implantação do exame para avaliação de toxoplasmose congênita no teste do pezinho, os pacientes são direcionados de forma imediata para o ambulatório, onde realizam, na primeira consulta, avaliação com oftalmologista, avaliação clínica e laboratorial e iniciam uso de medicação tríplice(sulfadiazina+ pirimetamina+ ácido folínico), além de realizarem exame de imagem para adequada avaliação cerebral.