Categoria: Recém-Nascido de Baixo Peso

Atitudes públicas em relação à ética e às práticas na tomada de decisões sobre o fim da vida de neonatos

Atitudes públicas em relação à ética e às práticas na tomada de decisões sobre o fim da vida de neonatos

Public Attitudes Toward Ethics and Practices in End-of-Life DecisionMaking for Neonates.Schneider K, Roll S, Tissen-Diabaté T, Bührer C, Garten L.JAMA Netw Open. 2024 Jan 2;7(1):e2353264. doi: 10.1001/jamanetworkopen.2023.53264.PMID: 38270948 Artigo Gratis!

                                                                             Realizado por Paulo R. Margotto.

O envolvimento dos pais na tomada de decisões para neonatos em situação de fim de vida de vida ganhou maior aceitação entre os neonatologistas (65,6% dos participantes da pesquisa alemã): os médicos devem considerar os desejos e a opinião dos pais na sua decisão. Interessante! quase metade dos entrevistados neste estudo acreditava que os médicos não dão atenção suficiente à qualidade de vida pós-tratamento do indivíduo ao tomar decisões importantes sobre o tratamento.

Correlatos do neurodesenvolvimento de anormalidades na ressonância magnética cerebral em bebês com peso extremamente baixo ao nascer

Correlatos do neurodesenvolvimento de anormalidades na ressonância magnética cerebral em bebês com peso extremamente baixo ao nascer

Neurodevelopmental Correlates of Brain Magnetic Resonance Imaging Abnormalities in Extremely Lowbirthweight Infants.Martini S, Lenzi J, Paoletti V, Maffei M, Toni F, Fetta A, Aceti A, Cordelli DM, Zuccarini M, Guarini A, Sansavini A, Corvaglia L.J Pediatr. 2023 Nov;262:113646. doi: 10.1016/j.jpeds.2023.113646. Epub 2023 Jul 28.PMID: 37516269. Artigo Livre!

Realizado por Paulo R. Margotto.

A ressonância magnética (RM) cerebral em idade equivalente a termo (TEA-MRI) permite a identificação de anormalidades típicas relacionadas à prematuridade, como volumes cerebrais reduzidos, microestrutura alterada da substância branca e conectividade anormal, podendo ajudar na previsão de quais áreas funcionais poderiam ser particularmente afetadas para ajudar a otimizar abordagens de habilitação direcionadas para bebês prematuros em risco. Foram incluídos 109 prematuros com extremo baixo peso. A redução do volume da substância branca e a mielinização retardada foram associadas a pior desenvolvimento geral, habilidades sociais e coordenação olho-mão.  Lesões císticas da substância branca foram associadas a piores resultados motores, enquanto anormalidades de sinal da substância branca e adelgaçamento do corpo caloso foram associados a piores desempenhos cognitivos não-verbais. A redução do volume de substância cinzenta profunda correlacionou-se com piores trajetórias de desenvolvimento. Assim, a TEA-MRI poderia ajudar a identificar bebês que podem se beneficiar de estratégias de reabilitação precoce que, de outra forma, talvez não estivessem disponíveis nos primeiros meses, que são uma janela crítica de oportunidade para o neurodesenvolvimento.

Fatores Associados com a Ocorrência de Paralisia Cerebral em Recém-Nascidos Prematuros Extremos

Fatores Associados com a Ocorrência de Paralisia Cerebral em Recém-Nascidos Prematuros Extremos

Alessandra de Cássia Gonçalves Moreira, Ariadne Bueno de Almeida, Fabiana Moreira Pontes, Joseleide Gomes de Castro, Marta David Rocha de Moura, Rebecca Santana Alonso, Sérgio Henrique Veiga (Hospital Materno Infantil de Brasília, SES/DF) Tema Livre Apresentado no 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia  ocorrido em Florianópolis, SC, entre os dias 11 e 14 de outubro de 2023.

Estudo realizado na Unidade Neonatal do HMIB mostrou que a Hemorragia intraventricular grave e/ou leucomalácia periventricular associaram-se significativamente com paralisia cerebral   (OR 59,3, IC95% 3,9-901, p<0,01)

Contato Pele a Pele: Prematuro e neonatos cardiacos

Contato Pele a Pele: Prematuro e neonatos cardiacos

-Delivery room skin-to-skin contact brings mother-child-interaction of preterm infants close to normal. Heine E, Trautmann-Villalba P, Schoemig C, Hucklenbruch-Rother E, Kribs A, Mehler K.Acta Paediatr. 2023 Nov;112(11):2381-2383. doi: 10.1111/apa.16909. Epub 2023 Jul 26.PMID: 37463073 No abstract available.

Skin-to-skin contact in the delivery room for very preterm infants: a randomised clinical trial. Kristoffersen L, Bergseng H, Engesland H, Bagstevold A, Aker K, Støen R.BMJ Paediatr Open. 2023 Mar;7(1):e001831. doi: 10.1136/bmjpo-2022-001831.PMID: 36958792 . Clinical Trial. Artigo Grátis!

Safety and Feasibility of Skin-to-Skin Contact in the Delivery Room for High-Risk Cardiac Neonates. Ball MK, Seabrook SB, Corbitt R, Stiver C, Nardell K, Medoro AK, Beer L, Brown A, Mollica J, Bapat R, Cosgrove T, Texter KT.Pediatr Cardiol. 2023 Jun;44(5):1023-1031. doi: 10.1007/s00246-023-03149-2. Epub 2023 Mar 27.PMID: 36971793 Artigo Gratis!

Realizado por Paulo R. Margotto

O contato mãe-filho foi avaliado em 78 bebês a termo, comparando o contato pele a pele e o contato visual, sendo significativamente menor do que o contato pele a pele em media de 150 minutos. O conceito de separação zero para bebês prematuros ganhou recentemente enorme atenção quando um estudo sobre cuidados maternos-canguru imediatos e contínuos desde o nascimento em países do sul global mostrou uma redução na mortalidade de 25%.  Estudo recente mostrou que o vínculo entre pais e bebês,   a estabilidade cardiorrespiratória e a amamentação  podem melhorar com o contato pele-a pele precoce, independentemente dos recursos.  Os pesquisadores levantaram a hipótese de que este período pós-natal imediato representa uma janela crítica para a programação neuronal, o desenvolvimento do sistema somatossensorial, o vínculo entre pais e filhos, o desenvolvimento social e o processamento e aprendizagem de recompensas, sugerindo o potencial para benefícios de desenvolvimento neurológico de longo prazo do contato precoce pele a pele. Neonatos com cardiopatia congênita crítica (CCC), o contato pele a pele na época da cirurgia cardíaca melhorou o conforto neonatal e diminuiu o estresse e a ansiedade maternos.

A família é agora considerada uma parte central da equipe da UTIN, havendo aumento significativo nos pontos de QI aos cinco anos de idade!

Aspectos importantes no seguimento neonatal

Aspectos importantes no seguimento neonatal

Palestra administrada por Sara B DeMauro (EUA), ocorrida no III Encontro Internacional de Neonatologia realizado em Gramado (RS), entre os dias 13 e 15 de abril de 2023. 

Realizado por Paulo R. Margotto.

Nessa Palestra é enfocado o seguimento do prematuro, principalmente os extremos prematuros. Dados dos Estados Unidos, Austrália e Suíça mostram que 15-20% dos  prematuros extremos apresentam um coeficiente de desenvolvimento  (um escore cognitivo) mais ou menos  de 2 desvios padrões  abaixo do esperado. À medida que essas crianças avançam, na idade escolar, começamos então a medir a inteligência e observamos que ao longo do tempo esses bebês  tendem a ter um QI  quase 1 desvio padrão abaixo da média   esperada e nos últimos 20 anos  não melhoramos muito esses  desfechos. A avaliação da criança deve ser sempre seriada, sendo fundamental nos primeiros anos de vida. Sabemos que as crianças crescem, mudam e  evoluem e temos que checá-las muitas e muitas vezes para entendermos  como estão crescendo e desenvolvendo. É importante lembrarem  que temos que dar apoio as famílias  e ajudá-las a antecipar que as coisas podem  piorar, mas também que há chance delas melhorarem e dar todo o apoio necessário para as crianças melhorarem. Adoramos e odiamos o Bayley que  é quantitativo e não qualitativo.Ele diz o que a crianças está fazendo  (direito ou não, fazendo uma forma atípica ou típica) e a qualidade  dos movimentos no primeiros não de vida é fundamental. Então não é suficiente fazer o Bayley e relatar os resultados. É fundamental incorporar  avaliação neuromotora  padronizada para  olhar a qualidade dos movimentos também e essas são as avaliações que nos dizem se a criança  tem risco de paralisia cerebral (GMA [General  Movements Assesment]:  0-5 meses que permite discutirmos com os familiares em relação a esses resultados  e decidir como vamos manejar esses bebês; Hammersmith Infant Neurologic: 6-12 anos.   A Paralisia cerebral (PC) é permanente, s não muda, mas a má disfunção muda ao longo do tempo (é permanente, mas não imutável). A incidência é de 10,5% nos bebês < 27 semanas na Suécia e 12% nos bebês < 27 semanas nos Estados Unidos. Usamos com mais frequência  o GMFCS (Gross Motor Function Classification System). Aqui diz o que a criança pode fazer e não o que não pode fazer! O escore vai de I a V. O mais cedo que conseguimos diagnosticar o distúrbio do desenvolvimento da coordenação motora é com 5 anos. Entre as crianças muito prematuras, aproximadamente metade tem o diagnóstico de déficit de coordenação motora (DCM) aos 5 anos, diferente da paralisia cerebral que pode ser diagnosticada aos 5 meses. A ferramenta que mais usamos é a M-ABC- Movement Assesment Battery for Children.Tem outras, mas a M-ABC é ótima. O déficit de atenção não é decisivo isoladamente, mas  associa-se a aumentado risco de  vários problemas (problemas emocionais, linguagem , comportamento). Como referido é essencial avaliação repetida longitudinalmente em todos os domínios para corretamente identificar e classificar os atrasos e as deficiências, para dar a família o suporte necessário para que essas crianças tenha sucesso na vida. Ao lermos estudo de seguimento é importante que conheçamos qual é a versão da Escala Bayley que foi usada.

O Efeito da Administração de Colostro Orofaríngeo nos Resultados Clínicos de Bebês Prematuros: Uma Metanálise

O Efeito da Administração de Colostro Orofaríngeo nos Resultados Clínicos de Bebês Prematuros: Uma Metanálise

The effect of oropharyngeal colostrum administration on the clinical outcomes of premature infants: A meta-analysis. Fu ZY, Huang C, Lei L, Chen LC, Wei LJ, Zhou J, Tao M, Quan MT, Huang Y.Int J Nurs Stud. 2023 Aug;144:104527. doi: 10.1016/j.ijnurstu.2023.104527. Epub 2023 May 19.PMID: 37295286.Review. Artigo Gratis!

Realizado por Paulo R. Margotto.

A administração de colostro orofaríngeo pode reduzir a incidência de enterocolite necrosante, sepse tardia, intolerância alimentar e mortalidade, encurtar o tempo para alimentação enteral completa e levar a uma recuperação mais rápida do peso ao nascer em bebês prematuros. A frequência apropriada de administração de colostro orofaríngeo pode ser a cada 4 horas e a duração ideal pode ser de 8 a 10 dias. Portanto, recomenda-se que a equipe médica clínica implemente a administração de colostro orofaríngeo para bebês prematuros com base nas evidências existentes.

Neurodesenvolvimento de recém-nascidos com displasia broncopulmonar

Neurodesenvolvimento de recém-nascidos com displasia broncopulmonar

Palestra administrada por Sara B DeMauro (EUA), ocorrida no III Encontro Internacional de Neonatologia realizado em Gramado (RS), entre os dias 13 e 15 de abril de 2023.

Realizado por Paulo R. Margotto.

A morbidade Displasia Broncopulmonar (DBP) é a mais frequente da prematuridade e a  incidência de DBP está aumentando. As crianças com DBP tem risco maior de não ir bem no Bayley (Bayley-II- MDI (índice de desenvolvimento mental )<70 e PDI (índice de desenvolvimento motor)<70, maiores riscos de anomalias neurológicas e do ponto de vista funcional, falha em caminhar independente, assim como falha de se alimentar independente. A DBP foi um preditor independente significativo de pior evolução motora aos 3 anos de idade. A DBP explicou 65% da variância no QI. A nível individual, A DBP associou-se com 15 pontos menos no QI. Esses achados são mais expressivos naqueles bebês em ventilação + oxigênio  as 36  semanas de idade  pós-menstrual. Metanálise com  11 estudos mostrou  a DBP foi significativamente associada à paralisia cerebral (OR 2,10; IC 95% 1,57 a 2,82) em prematuros. Assim, a ventilação mecânica  as 36 semanas é um marcador importante para essas crianças. 40% das crianças com DBP tem problemas  de coordenação  motora ampla e fina  aos 8 anos de idade. Estas dificuldades escolares têm o potencial de se tornarem mais graves ao longo do tempo, à medida que aumentam as exigências acadêmicas. Na adolescência, 3,4 vezes mais de necessidades especiais na Escola e 2,7 vezes mais de necessidade de repetir a Escola. 12%  do que tem DBP grau 3 (ventilador +oxigênio as 36 semanas de IGPM) não vão caminhar sem ajuda (1 em cada 8 crianças!!!). Infelizmente ainda não descobrimos, exceto a cafeína, qual é a intervenção correta que pode  evitar ou tratar a DBP e melhorar os desfechos  do neurodesenvolvimento (O2 suplementar em Domício não melhorou o Bayley, assim como na taxa de paralisia cerebral, disfunção motora ampla e problemas no comportamento. A mobilização do bebê intubado assim que for possível (colocar sentado, em cadeiras, balanços, pele a pele, fora da cama segurando, terapia dentro e fora da superfície do berço, posicionamento em dispositivos de acento, posição prona). Observamos que as crianças adquiriram habilidades mais rapidamente quando nos tirávamos  dos leitos. Não tivemos evidência de eventos adversos e extubação. Então é possível sim fazer isso (E DEVEMOS FAZER!!!). Esses bebês se beneficiam de saturações um pouco mais altas. Pense diferente para aqueles bebês que estão intubados as 36 semanas de idade pós-menstrual (IGPM). Comece a conversar com as famílias. Esses bebês têm significante risco de problemas no neurodesenvolvimento.

Associações entre amamentação e mortes infantis pós-perinatal nos Estados Unidos

Associações entre amamentação e mortes infantis pós-perinatal nos Estados Unidos

Associations Between Breastfeeding and Postperinatal Infant Deaths in the U.S.Ware JL, Li R, Chen A, Nelson JM, Kmet JM, Parks SE, Morrow AL, Chen J, Perrine CG.Am J Prev Med. 2023 May 21:S0749-3797(23)00239-8. doi: 10.1016/j.amepre.2023.05.015. Online ahead of print.PMID: 37220859.

Realizado por Paulo R. Margotto

Este estudo de uma grande coorte de aproximadamente 10 milhões de bebês nascidos nos Estados Unidos (EUA) durante 2016–2018 encontrou uma forte associação entre o início da amamentação e a redução da mortalidade infantil pós-perinatal em todas as 7 regiões geográficas e na maioria dos estados individuais. A promoção e o apoio ao aleitamento materno podem ser uma estratégia para reduzir a mortalidade infantil nos EUA.

PÉROLAS DE EPSTEIN PENIANAS NO RECÉM-NASCIDO

PÉROLAS DE EPSTEIN PENIANAS NO RECÉM-NASCIDO

Penile Pearls in a Newborn.

Rustogi D, Khare C, Khareb N.J Pediatr. 2023  Jul;258:113329. doi: 10.1016/j.jpeds.2022.12.037. Epub 2023 Jan 26.PMID: 36708873 No abstract available. Índia

Realizado por Paulo R. Margotto

 

A criança tinha 2 pápulas brancas peroladas brilhantes distintas de 5 a 7 mm na ponta do pênis  e sobre a glande peniana  e eram aderentes, limitando a inspeção do meato uretral, mas a criança urinava bem. A aparência visual dessas lesões foi diagnóstica de pérolas de Epstein penianas.  As pápulas descamaram na primeira semana de vida e não deixaram sinais de inflamação ou cicatrização, confirmando sua natureza inócua. O restante do exame físico geral foi normal. Ocorre em 7,3/1000 pacientes.

PROTOCOLO DE VACINAÇÃO DE PREMATUROS NA UTIN E UCIN DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA

PROTOCOLO DE VACINAÇÃO DE PREMATUROS NA UTIN E UCIN DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA

Carlos Moreno Zaconeta, Ludmylla Beleza, Priscila Rabelo Guimarães, Aldo Roberto Ferrini Filho, Gabriela Oliveira Alves, Vitória Mendes de Lima Unidade de Neonatologia do Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa.

Os recém nascidos prematuros são imunodeficientes por definição. A imunidade inata é repleta de deficiências. A pele é fina e imatura, incapaz de produzir ácidos graxos. As secreções são pobres em IgA e lisozima. O mecanismo mucociliar é ineficiente e a tosse é fraca. Não é infrequente que utilizem inibidores da bomba de prótons. Os níveis de complemento permanecem baixos até o último trimestre, pois não existe passagem transplacentária, a reserva de neutrófilos equivale a 20% da do RN a termo e são menos deformáveis e os macrófagos são ineficientes na apresentação de antígenos. A imunidade adaptativa também é deficitária pois recebe poucos estímulos da imunidade inata, os linfócitos T tem resposta mais lenta, a produção de IgM e IgG é deficitária, mas em compensação, a imunidade adaptativa responde muito bem ao estímulo com vacinas, mesmo considerando a idade cronológica.

Considerando então a imunodeficiência, que é a  imunidade adaptativa que melhor funciona no prematuro e que esta responde bem ao estímulo com vacinas, era de se esperar que os prematuros fossem considerados população prioritária para receber imunizantes. No entanto, na realidade as taxas de atraso vacinal nos prematuros  são surpreendentemente baixas no mundo inteiro,  variando de 30-70%, com tempo de atraso de 6 a 40 semanas para as diferentes vacinas . Em 2021 foi realizada uma pesquisa na Unidade de Neonatologia do HMIB que mostrou que de 22 prematuros com mais de 60 dias de vida internados na UTI neonatal, apenas um tinha o calendário vacinal completo (4,5%). Em fevereiro de 2022 foi criado um grupo de estudos composto por médicos, enfermeiras e farmacêuticas (incluindo residentes das três áreas) com a finalidade de criar  um protocolo de vacinação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e Unidade de Cuidado Intensivo (UCIN) e que resultou no protocolo aqui apresentado.