Categoria: Monografias-Neonatologia-2023

MONOGRAFIA-2023-NEONATOLOGIA (Apresentação): Fatores que impedem a posição canguru na visão de uma equipe multidisciplinar da UTI neonatal de um hospital do Distrito Federal

MONOGRAFIA-2023-NEONATOLOGIA (Apresentação): Fatores que impedem a posição canguru na visão de uma equipe multidisciplinar da UTI neonatal de um hospital do Distrito Federal

Lays Silveira Piantino Pimentel. Orientadora: Nathália Falchano Bardal.

Entre fatores impeditivos do Método Canguru (MC), são citados a falta de profissionais na Unidade, falta de conhecimento e os pacientes graves e instáveis. Como facilitadores, a equipe  sugeriu aumentar a oferta de cursos de capacitação, contratação de mais profissionais e abordagem dos pais com os benefícios do Método. O MC coloca os familiares com maior protagonismo dentro do cuidado com os bebês!

MONOGRAFIA NEONATOLOGIA-2023: INCIDÊNCIA DE HEMORRAGIA PERI/INTRAVENTRICULAR E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS EM UMA UNIDADE DE NEONATOLOGIA DO DISTRITO FEDERAL

MONOGRAFIA NEONATOLOGIA-2023: INCIDÊNCIA DE HEMORRAGIA PERI/INTRAVENTRICULAR E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS EM UMA UNIDADE DE NEONATOLOGIA DO DISTRITO FEDERAL

RESIDENTE: MAYARA SOARES MARTIN DOS REIS . ORIENTADORA: NATHALIA FALCHANO BARDAL. CO-ORIENTADORA: MARTA DAVID ROCHA DE MOURA.

A incidência de hemorragia peri/intraventricular  (HIPV) no Serviço foi de 22,3%, o que é compatível com a literatura, a qual demonstra incidência brasileira entre 26 a 51%. Entre os fatores se destacam a PCA (4,x), corioamnionite (2,2x), via de parto (vaginal:2,7x), ventilação mecânica (6x), sepse precoce (2,2)  clampeamento precoce (1,6x)  e hemorragia pulmonar (3,7x).

A ventilação mecânica como fator de risco para HPIV:

  • a intubação orotraqueal é um procedimento estressante;
  • leva a mudanças hemodinâmicas importantes, como hipóxia e bradicardia;
  • Alteração na dinâmica pressórica intratorácica, com redução do retorno venoso e redução do débito cardíaco.

Os presentes  dados evidenciam chance de HIPV aumentada em praticamente seis vezes nos recém-nascidos ventilados na primeira semana de vida. É importante salientar que a redução de estratégias invasivas de ventilação, com preferência para métodos não invasivos, como o CPAP nasal desde a sala de parto pode ser medida protetora para a ocorrência desse agravo, conforme sugerido por H. Aly et al.

 

MONOGRAFIA-NEONATOLOGIA-2023: INCIDÊNCIA DE HEMORRAGIA PERI/INTRAVENTRICULAR E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS EM UNIDADE DE NEONATOLOGIA DO DISTRITO FEDERAL

MONOGRAFIA-NEONATOLOGIA-2023: INCIDÊNCIA DE HEMORRAGIA PERI/INTRAVENTRICULAR E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS EM UNIDADE DE NEONATOLOGIA DO DISTRITO FEDERAL

 Mayara Soares Martin dos Reis. Orientadora: Nathalia Falchano Bardal.

Introdução: A hemorragia peri/intraventricular (HPIV) constitui um agravo de grande frequência na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, especialmente em prematuros menores de 34 semanas. A incidência desta patologia varia entre 5 a 90%, oscilando entre 30 a 40%, a
depender do centro de estudo2. A HPIV está associada a aumento da mortalidade, além de complicações do neurodesenvolvimento de recém-nascidos acometidos. 
Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte retrospectiva, realizado numa população de RNPT internados na Unidade de Neonatologia do Hospital Materno Infantil de Brasília. Foram selecionados retrospectivamente os recém-nascidos com HPIV graus I a IV, com idade gestacional inferior a 34 semanas, internados entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021, além de pacientes de grupo controle composto por RN com a mesma idade gestacional, sem HPIV, internados no mesmo período. Para análise dos dados, utilizou-se o programa SPSS 24 para o cálculo do χ2 e teste de Fisher, com nível de significância p < 0,05 e o teste T para análise e comparação de médias. Foram calculados os odds ratio (OR) e respectivo intervalo de confiança a 95% (IC 95%). Resultados: O estudo incluiu, portanto, 494 pacientes. Destes, 272 eram do gênero masculino, e 130 tinham peso de nascimento abaixo de 1000g. A frequência de hemorragia periintraventricular foi de 22,3%, com 110 diagnósticos de hemorragia peri-intraventricular, sendo 22 casos graves (HPIV graus III e IV). Observou-se as variáveis asfixia perinatal, corioamnionite, via de parto vaginal, diagnóstico de persistência de canal arterial, sepse
precoce e uso de ventilação mecânica invasiva na primeira semana de vida como fatores de risco para a ocorrência de HPIV.

 

MONOGRAFIA-UTI PEDIÁTRICA 2023-PROGRESSÃO DA NUTRIÇÃO ENTERAL PRECOCE EM PACIENTES EM VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL

MONOGRAFIA-UTI PEDIÁTRICA 2023-PROGRESSÃO DA NUTRIÇÃO ENTERAL PRECOCE EM PACIENTES EM VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL

Kamilla Tuanny Braudes de Sinai.  Orientador: Alexandre Peixoto Serafim (Supervisor do PRM em Terapia Intensiva Pediátrica).

Introdução: A nutrição enteral é o método preferido de alimentação sempre que possível porque é mais fisiológica e tem uma taxa reduzida de complicações em comparação com nutrição parenteral total. Os pacientes têm uma menor prevalência de sangramento gastrointestinal e infecção, uma duração mais curta de ventilação e menor taxa de mortalidade. Apesar dos benefícios possíveis, há pouca padronização
do processo de início e progressão do volume da dieta enteral prescrita.
Objetivo: Avaliar a introdução e progressão da terapêutica nutricional dos pacientes pediátricos submetidos à ventilação mecânica na unidade de terapia intensiva pediátrica. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, sendo realizado a partir de coleta de dados gerados pelo sistema de prontuário
eletrônico da secretaria de saúde do DF, TrakCare
®. Os prontuários analisados foram referentes aos pacientes menores de 15 anos, internados na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e em ventilação mecânica invasiva nas primeiras 24 horas de internação. Foram excluídos do estudo pacientes com patologias intra-abdominais; pacientes cardiopatas ou neuropatas devido a dificuldade em avançar com a dieta; além dos pacientes que estiveram em ventilação mecânica não invasiva ou em ar ambiente nas primeiras 24h; e os pacientes que morreram nas primeiras 24h dentro da UTI pediátrica. Os pacientes selecionados foram divididos em dois grupos. O grupo I foi composto por pacientes que atingiram 50% da meta aguda e o grupo II foi composto por pacientes que não atingiram os 50%, ambos nas primeiras 24h de internação. Resultados: Durante o período de realização do estudo (setembro a dezembro de 2022) foram identificados 168 pacientes que estiveram internados na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital Materno Infantil de Brasília (UTIP-HMIB), 74 pacientes atenderam aos critérios de inclusão para este estudo. 32,4% dos pacientes foram incluídos no grupo I e 73% no grupo II. Conclusão: Os pacientes com progressão mais rápida da dieta não apresentaram maior incidência de efeitos adversos gastrointestinais. Ainda, a progressão mais rápida da dieta não alterou o tempo de ventilação mecânica. Foi observada associação entre indicadores de gravidade, como uso de drogas vasoativas e presença de bacteremia com progressão mais lenta da dieta. Dois terços da amostra observada atingiram pelo menos 80% da meta aguda de nutrição enteral com 48 horas de internação.

Monografia-Neonatologia-HMIB-2023:Ventilação Oscilatória de Alta Frequência em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, um estudo observacional

Monografia-Neonatologia-HMIB-2023:Ventilação Oscilatória de Alta Frequência em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, um estudo observacional

Carolina Beatriz Ferreira Mesquita. Coordenação: Carlos Alberto Moreno Zaconeta.

  • Os pacientes que utilizam a  ventilação oscilatória de alta frequência (VOAF) na Unidade estudada são na sua maioria prematuros extremos.
  • Ela foi indicada com uma média de 14 dias de ventilação mecânica convencional (VMC), sendo que a falha da VMC foi o principal motivo de indicação.
  • Não houve nenhum caso em que ela foi utilizada como estratégia de proteção em pacientes com risco de lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica( LPIVM).
  • Observou-se uma média baixa do pH (7,1) das gasometrias de indicação da VOAF, mas após a mudança da ventilação, os pacientes melhoraram os parâmetros gasométricos.
  • A maioria dos pacientes foi a óbito na internação do uso da VOAF, porém a causa do óbito não foi analisada, o que poderia trazer mais informações sobre a eficácia do uso dessa ventilação.
  • Por ser um trabalho observacional e com uma amostra pequena, houve limitação na análise dos dados.
  • Um estudo com uma amostra maior pode fornecer melhores evidências sobre a eficácia da VOAF e os fatores relacionados aos desfechos bons e ruins.
  • Sugerimos mais treinamento da equipe quanto ao uso da VOAF e a disponibilização de mais ventiladores modernos que possibilitem tanto o uso desse modo ventilatório, quanto a promissora ventilação com volume garantido