MONOGRAFIA NEONATOLOGIA-2023: INCIDÊNCIA DE HEMORRAGIA PERI/INTRAVENTRICULAR E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS EM UMA UNIDADE DE NEONATOLOGIA DO DISTRITO FEDERAL

MONOGRAFIA NEONATOLOGIA-2023: INCIDÊNCIA DE HEMORRAGIA PERI/INTRAVENTRICULAR E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS EM UMA UNIDADE DE NEONATOLOGIA DO DISTRITO FEDERAL

RESIDENTE: MAYARA SOARES MARTIN DOS REIS . ORIENTADORA: NATHALIA FALCHANO BARDAL. CO-ORIENTADORA: MARTA DAVID ROCHA DE MOURA.

A incidência de hemorragia peri/intraventricular  (HIPV) no Serviço foi de 22,3%, o que é compatível com a literatura, a qual demonstra incidência brasileira entre 26 a 51%. Entre os fatores se destacam a PCA (4,x), corioamnionite (2,2x), via de parto (vaginal:2,7x), ventilação mecânica (6x), sepse precoce (2,2)  clampeamento precoce (1,6x)  e hemorragia pulmonar (3,7x).

A ventilação mecânica como fator de risco para HPIV:

  • a intubação orotraqueal é um procedimento estressante;
  • leva a mudanças hemodinâmicas importantes, como hipóxia e bradicardia;
  • Alteração na dinâmica pressórica intratorácica, com redução do retorno venoso e redução do débito cardíaco.

Os presentes  dados evidenciam chance de HIPV aumentada em praticamente seis vezes nos recém-nascidos ventilados na primeira semana de vida. É importante salientar que a redução de estratégias invasivas de ventilação, com preferência para métodos não invasivos, como o CPAP nasal desde a sala de parto pode ser medida protetora para a ocorrência desse agravo, conforme sugerido por H. Aly et al.