Mês: junho 2019

Desenvolvimento motor de prematuros avaliados pela Alberta Infant Motor Scale: artigo de revisão sistemática

Desenvolvimento motor de prematuros avaliados pela Alberta Infant Motor Scale: artigo de revisão sistemática

Motor development of preterm infants assessed by the Alberta Infant Motor Scale: systematic review article. Fuentefria RDN, Silveira RC, Procianoy RS.J Pediatr (Rio J). 2017 Jul – Aug;93(4):328-342. doi: 10.1016/j.jped.2017.03.003. Epub 2017 May 12. Review.PMID: 28506665. Free Article. Similar articles. Artigo Livre.

Apresentação: Gustavo Borela (R4 de eonatologia/HMIB/SESDF). Coordenação: Marta David Rocha de Moura

A maioria dos estudos analisados busca identificar diferenças no desenvolvimento motor amplo, por meio da AIMS, entre prematuros e crianças nascidas a termo, em variadas idades de avaliações. Pode-se afirmar que os estudos apontam inferioridade no desempenho motor dos prematuros nos primeiros 18 meses de ICo, seja por meio da análise comparativa com os dados da normativa canadense da Alberta Infant Motor Scale (AIMS) ou com os dados de um grupo controle de crianças nascidas a termo. A depender da idade da avaliação e das características da amostra, variado percentual de atraso motor entre os prematuros foi identificado. Baixa escolaridade e idade materna, bem como fatores relacionados à prematuridade, como menor peso ao nascer, a hemorragia peri/intraventricular  e a doença pulmonar crônica, estiveram associados com desfecho motor atípico na AIMS.

Levetiracetam versos fenitoína como tratamento de segunda linha do status epilepticus convulsivo em crianças (ConSEPT): ensaio de rótulo aberto, multicêntrico, randomizado e controlado

Levetiracetam versos fenitoína como tratamento de segunda linha do status epilepticus convulsivo em crianças (ConSEPT): ensaio de rótulo aberto, multicêntrico, randomizado e controlado

Levetiracetam versus phenytoin for second-line treatment of convulsive status epilepticus in hildren (ConSEPT): an open-label, multicentre, randomised controlled trial.
Dalziel SR, Borland ML, Furyk J, Bonisch M, Neutze J, Donath S, Francis KL, Sharpe C, Harvey AS, Davidson A, Craig S, Phillips N, George S, Rao A, Cheng N, Zhang M, Kochar A, Brabyn C, Oakley E, Babl FE; PREDICT research network.Lancet. 2019 Apr 17. pii: S0140-6736(19)30722-6. doi: 10.1016/S0140-6736(19)30722-6. Similar articles.

Apresentação: Gabriela Rabelo Cunha. Residente Medicina Intensiva Pediátrica- HMIB/SES/DF. Coordenação: Alexandre Peixoto Serafim.

Esse grande estudo da UTI Pediátrica, envolvendo 233 crianças de 6 meses a 16 anos mostrou que levetiracetam não é superior a fenitoína para tratamento de segunda linha no estado convulsivo epiléptico em crianças; semelhante grande estudo (286 crianças) realizado no Reino Unido mostrou semelhante resultado, no entanto os autores sugerem o levetiracetam como uma alternativa apropriada à fenitoína devido ao melhor perfil de segurança do levetiracetam (não induz apoptose neuronal como o fenobarbital e fenitoína). Nos complementos:nas convulsões neonatais, segundo Ahrens S et al [2019] o  uso de  levetiracetam tem aumentado de 1,4% para 14%, entre 2005 e 2014, sendo considerado o fármaco de segunda linha após fenobarbital; no entanto existe limitada evidência de alto nível  para orientar o tratamento das convulsões neonatais.

Eficácia comparativa e segurança da cafeína e aminofilina para apneia da prematuridade em neonatos prematuros (≤34 semanas) : ensaio controlado randomizado

Eficácia comparativa e segurança da cafeína e aminofilina para apneia da prematuridade em neonatos prematuros (≤34 semanas) : ensaio controlado randomizado

Comparative Efficacy and Safety of Caffeine and Aminophylline for Apnea of Prematurity in Preterm (≤34 weeks) Neonates: A Randomized Controlled Trial. Shivakumar M, Jayashree P, Najih M, Lewis LES, Bhat Y R, Kamath A, Shashikala -. Indian Pediatr. 2017 Apr 15;54(4):279-283.PMID: Free Article.Similar articles. Artigo Livre

Apresentação:Daniela Megumi – R4 Neonatologia – HMIB. Coordenação: Dra Marta Rocha e Dr. Paulo R. Margotto.

◦Tanto a cafeína como a aminofilina são igualmente eficazes na redução das apneias.

◦ Talvez mais pesquisas devam ser realizadas para comparar a segurança e eficácia das metilxantinas nos RNs AIG e PIG separadamente.

◦Sabendo que a taquicardia é proeminentemente vista em bebês tratados com aminofilina, a otimização da dosagem de aminofilina pode ser tentada para a população prematura em países em desenvolvimento.

◦O uso de aminofilina pode ser continuada sob supervisão rigorosa quando em situação de pobres recursos como na Índia.

Nos complementos, a Trajetória da Cafeína na Neonatologia nos últimos 13 anos, com o estudo da Rede Canadense de Neonatologia que mostrou que nos bebês<29 semanas, o uso precoce da cafeína [primeiros 2 dias de vida] associou-se com significante menor chance de deficiente neurodesenvolvimento aos 18-24 meses de idade corrigida.

Discussão Clínica: Uso de opióides na UTI Neonatal-Contra; Sulfato de magnésio pré-natal e redução da hemorragia cerebelar nos pré-termos; Oxigenoterapia conservadora versos convencional e mortalidade; Gastrosquise e o manejo nutricional

Discussão Clínica: Uso de opióides na UTI Neonatal-Contra; Sulfato de magnésio pré-natal e redução da hemorragia cerebelar nos pré-termos; Oxigenoterapia conservadora versos convencional e mortalidade; Gastrosquise e o manejo nutricional

Paulo R. Margotto e Equipe Neonatal do HMIB/SES/DF

NeoBrain Brasil: I Congresso Internacional PBSF em Neuroproteção e Neuromonitorização Neonatal!

NeoBrain Brasil: I Congresso Internacional PBSF em Neuroproteção e Neuromonitorização Neonatal!

“É com imenso prazer que em conjunto com Guilherme Sant Anna anunciamos  o início das inscrições para o NeoBrain Brasil: I Congresso Internacional PBSF (Protecting Brains & Saving Futures: Protegendo Cérebros, Salvando Futuros) em Neuroproteção e Neuromonitorização Neonatal!

O evento ocorrerá no dia 8 e 9 de novembro, em São Paulo no World Trade Center.

Vamos fazer um congresso completamente focado no tema ASFIXIA PERINATAL.

São 9 professores internacionais e mais uma série de convidados nacionais que irão promover uma verdadeira imersão no tema!

Será um enorme prazer compartilhar experiência com cada um!

As inscrições estão abertas!!!”

Confira todas as informações no site! http://www.neobrainbrasil.com.br/

Fonte: Mensagem recebida do WhatsApp do Dr. Guilherme Sant`Anna

Um estudo controlado randomizado de baixa dose de hidrocortisona versus placebo em neonatos hipotensos tratados com dopamina em tratamento com hipotermia para encefalopatia hipóxico-isquêmica

Um estudo controlado randomizado de baixa dose de hidrocortisona versus placebo em neonatos hipotensos tratados com dopamina em tratamento com hipotermia para encefalopatia hipóxico-isquêmica

A Randomized Controlled Study of Low-Dose Hydrocortisone Versus Placebo in Dopamine-Treated Hypotensive Neonates Undergoing Hypothermia Treatment for Hypoxic−Ischemic Encephalopathy.

Kata Kovacs1, Eniko Szakmar1, Unoke Meder1, Laszlo Szakacs2, Anna Cseko, Barbara Vatai1, Attila J. Szabo1,3, Patrick J. McNamara4, Miklos Szabo1, Agnes Jermendy1 DOI: https://doi.org/10.1016/j.jpeds.2019.04.008. Publication stage: In Press Corrected Proof. Published online: May 30, 2019.

Realizado Por Paulo R. Margotto

35 recém-nascidos (RN) asfixiados com hipotensão resistente a volume foram aleatoriamente designados para receber 0,5 mg/kg/ 6/6 horas de hidrocortisona (16 RN) ou placebo (19 RN) além do tratamento padrão com dopamina durante a hipotermia; os resultados mostraram que a administração de hidrocortisona foi eficaz em elevar a pressão arterial de pacientes com EHI com hipotensão resistente a volume durante a hipotermia terapêutica; além disso, a terapia com dopamina adjuvante foi reduzida e os inotrópicos foram desmamados mais cedo no grupo de tratamento com hidrocortisona, em comparação com o grupo placebo; de interesse: os inotrópicos vasopressores, quando administrados em doses inadequadamente altas, podem ser contraproducentes em crianças asfixiadas com função miocárdica comprometida, especialmente porque a própria hipotermia terapêutica eleva a resistência vascular sistêmica com consequente exposição a aumento da pós-carga. Por exemplo, embora a pressão arterial média aumente, o débito cardíaco pode permanecer baixo, levando à hipoperfusão sustentada de órgãos vitais, que pode não ser reconhecida clinicamente! [ao evitar altas doses de dopamina, a fisiologia cardiovascular pode ser otimizada e os sintomas de baixo débito cardíaco podem ser evitados]; a lógica por trás da terapia com hidrocortisona em casos de hipotensão resistente ao volume é que ela pode atuar diretamente na etiologia subjacente, ao contrário dos inotrópicos, que apenas fornecem tratamento sintomático; outra variável importante, é a ocorrência da insuficiência adrenal nesses recém-nascidos.

Influência do leite da própria mãe e diferentes proporções de fórmula sobre a microbiota intestinal em recém-nascidos muito prematuros

Influência do leite da própria mãe e diferentes proporções de fórmula sobre a microbiota intestinal em recém-nascidos muito prematuros

Influence of own mother’s milk and different proportions of formula on intestinal microbiota of very preterm newborns.Zanella A, Silveira RC, Roesch LFW, Corso AL, Dobbler PT, Mai V, Procianoy RS.PLoS One. 2019 May 20;14(5):e0217296. doi: 10.1371/journal.pone.0217296. eCollection 2019.PMID: 31107919. Free Article.Similar articles. Artigo Livre!

 

Apresentação:Maria Eduarda Canellas de Castro R4 Neonatologia HMIB.

Coordenação: Carlos A. Zaconeta

  • Muitos estudos têm focado na questão da amamentação, particularmente em relação à microbiota dos recém-nascidos, para identificar seus benefícios para o desenvolvimento e a prevenção de doenças ao longo da vida.
  • Considerando a importância do tema, este estudo teve como objetivo descrever a microbiota intestinal de recém-nascidos pré-termo de acordo com seus hábitos nutricionais estabelecendo modificações da microbiota intestinal de acordo com o tipo de dieta enteral administrada.
  • Com base nestes dados, percebe-se que as diferenças globais da comunidade microbiana são encontradas entre os tipos de dietas administradas a prematuros, mostrando que a maior riqueza microbiana foi encontrada naqueles que receberam leite materno exclusivo em comparação àqueles que receberam diferentes proporção de fórmula.
Neurossonografia Neonatal-Compartilhando Imagens: Áreas de hiperecogenicidades lineares no tálamo e gânglia basal nos recém-nascidos

Neurossonografia Neonatal-Compartilhando Imagens: Áreas de hiperecogenicidades lineares no tálamo e gânglia basal nos recém-nascidos

RN de 27 sem e 2 dias, Bolsa rota no ato, Parto normal, Apgar de  7/9, peso ao nascer de 1040g. Mãe: HIV e Sífilis não reagentes; Toxoplasmose susceptível. Realizado US que mostrou áreas hiperecogênicas lineares no tálamo e gânglia basal, com Doppler mostrando fluxo no interior da ecogenicidade. Pesquisado infecção por citomegalovírus (NÃO REAGENTE).

O que diz literatura quanto às possíveis causas e o que devemos fazer quando encontrarmos esse tipo de imagem?