Mês: agosto 2025

Primeiro estudo piloto de fototerapia vestível para hiperbilirrubinemia neonatal.

Primeiro estudo piloto de fototerapia vestível para hiperbilirrubinemia neonatal.

First inhuman pilot study of wearable phototherapy for neonatal hyperbilirubinaemia. Spaan J, Been JV, Wallé Y, Reiss IKM, Wagenaar JHL, Hulzebos CV, van der Geest BAM.Eur J Pediatr. 2025 Jun 9;184(7):407. doi: 10.1007/s00431-025-06239-w.PMID: 40488806.

Realizado por Paulo R. Margotto.

 

Esse é o primeiro estudo piloto em humanos sobre a fototerapia vestível Jauni (Bilihome BV) para hiperbilirrubinemia neonatal c om 12 bebês. 83%(10/12) concluíram a fototerapia em 48h, com redução mediana de 0,105 mg%/he duração mediana de 23h. Dois neonatos passaram para fototerapia convencional devido a aumento de TSB, sem nenhuma evento adverso grave. Pais e profissionais relataram maior mobilidade, autonomia parental e facilidade na amamentação. Portanto, A fototerapia vestível Jauni é eficaz e segura para a maioria dos neonatos (quase) a termo com hiperbilirrubinemia, promovendo mobilidade e autonomia. Estudos maiores são necessários para validar e otimizar seu uso, especialmente em ambiente domiciliar.

Hipoalbuminemia, Kernicterus e Relação bilirrubina/albumina

Hipoalbuminemia, Kernicterus e Relação bilirrubina/albumina

Hypoalbuminemiakernicterus, and the bilirubin/albumin ratioStavis RL, Gerdes JS.J Perinatol. 2025 Jul 23. doi: 10.1038/s41372-025-02363-5. Online ahead of print.PMID: 40702157 No abstract available.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Embora a utilidade da B/A não seja suportada para o manejo de bebês com níveis de albumina normais, relatos de casos e análises gráficas apoiam a atenção à B/A quando o nível de albumina é inferior a ~2,0–2,5 g/dL (“kernicterus com baixa albumina”). Até que as medições da bilirrubina livre se tornem rotineiras, o manejo ativo da B/A em bebês com hipoalbuminemia significativa pode mitigar o impacto neurotóxico da hiperbilirrubinemia, por levar a um reconhecimento antecipado e tratamento preventivo,

Ultrassonografia nas malformações cerebrais

Ultrassonografia nas malformações cerebrais

Paulo R. Margotto (Curso de Ultrassonografia Avançada Pediátrica-NEXUS, Brasília).

Nessa Apresentação discutimos  sua importância para alertar clínicos e pais, possibilitando intervenções precoces devido ao risco de sequelas no neurodesenvolvimento.Abordamos Agenesia do Septo Pelúcido (Displasia Septo-Ótica/Síndrome de Morsier, Agenesia do Corpo Caloso (ACC), Malformação de Arnold-Chiari, Complexo Dandy-Walker e Megacisterna MagnaHoloprosencefalia, Esquisencefalia,m Lesões Cerebelares, Malformação da Veia de Galeno, Cisto Interhemisférico Tipo 2 de Barkovich, Cistos do Corno Frontal (coartação dos ventrículos).Portanto, ultrassonografia cerebral  é essencial para o diagnóstico precoce de malformações cerebrais, permitindo intervenções que minimizem sequelas. Achados específicos, como formações císticas e alterações ventriculares, orientam a investigação complementar com RM (ressonância magnética) ou TC (tomografia de crânio)

Aspectos ultrassonográficos das infecções perinatais crônicas

Aspectos ultrassonográficos das infecções perinatais crônicas

Paulo R. Margotto (Curso Avança do Ultrassonografia Pediátrica-NEXUS, Brasília).

Nessa apresentação destacamos  os achados ultrassonográficos (de infecções perinatais crônicas, que causam neuropatias por inflamação, infiltração meníngea/vascular, necrose cerebral e proliferação microglial/astroglial. As infecções abordadas incluem citomegalovírus (CMV), toxoplasmose, parvovírus, zika vírus (ZKV), incluindo meningite e candidíase. A ultrassonografia cerebral é essencial para detectar alterações cerebrais em infecções perinatais crônicas, como calcificações, ventriculomegalia e lesões destrutivas, orientando diagnóstico diferencial e acompanhamento. Achados como hidrocefalia e abscessos indicam prognóstico reservado, exigindo seguimento com TC ou RM.