Categoria: Acesso Vascular

ALIMENTAÇÃO EM RN PREMATURO EM USO DE CATETER ARTERIAL UMBILICAL BAIXO: UM ESTUDO PROSPECTIVO, RANDOMIZADO

ALIMENTAÇÃO EM RN PREMATURO EM USO DE CATETER ARTERIAL UMBILICAL BAIXO: UM ESTUDO PROSPECTIVO, RANDOMIZADO

Andrew M. Davey,  Carol L. Wagner,  Chistopher Cox P , and James W. Kendig

J Pediatr 1994;124:795-9

Resumido pela Dra. Albaneide Formiga, Intensivista da Unidade de Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul e Hospital Unimed de Brasília

 

Hipertensão Arterial no Recém-Nascido

Hipertensão Arterial no Recém-Nascido

                Capítulo de autoria das  Dras. Maya Caetano P. Almeida/ Cláudia Janaína S. Cruz

  da 4a Edição do livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco (em preparação)

A partir da melhora dos cuidados da atenção ao recém-nascido, do desenvolvimento de métodos diagnósticos e da definição de critérios, tem-se diagnosticado cada vez maishipertensão arterial sistêmica (HAS) em recém-nascidos. No entanto, a HAS neonatal ainda tem sido subdiagnosticada tanto em países desenvolvidos quanto nos paísesem desenvolvimento conforme demonstrado por vários estudos.

Mesmo entre pacientes com fatores de risco para hipertensão, como os recém-nascidos com anormalidade cardiovascular ou renal, aqueles que realizaram cateterismo umbilical ou portadores de displasia broncopulmonar, a pressão arterial não é aferida rotineiramente em muitas unidades de atendimento neonatal.A incidência de HAS neonatal é desconhecida. Acredita-se que somente 1 a 2% dos neonatos são avaliados em relação a pressão arterial.Além disso, relata-se que, na maioria das vezes, afere-se a pressão arterial nesses pacientespara diagnosticar hipotensão ao invés de detectar hipertensão.

Os seguintes fatoressão identificados como limitadores tanto da aferição da pressão arterial quanto da interpretação dos valores encontrados nessa população de pacientes: a seleção da braçadeira de tamanho apropriado, a dificuldade de interpretação dos valores encontrados em função de fatores que podem interferir nesses resultados como o paciente estar choroso ou agitado, a variação dos valores de acordo com peso e idade gestacional e a limitação da ausculta dos sons de Korotkoff em função da baixa frequência e amplitude do pulso nesses pacientes.

Considera-se hipertenso o paciente que apresente pressão arterial persistentemente acima do P95, de modo que podem ser necessárias várias aferições para confirmação.

Idade pós-concepção   P50 P95 P99
 

26 semanas

PAS 55 72 77
PAD 30 50 56
PAM 38 57 63
 
28 semanas PAS 60 75 80
PAD 38 50 54
PAM 45 58 63
 
 

30 semanas

PAS 65 80 85
PAD 40 55 60
PAM 48 63 68
 
 

32 semanas

PAS 68 83 88
PAD 40 55 60
PAM 49 64 69
 
 

34 semanas

PAS 70 85 90
PAD 40 55 60
PAM 50 65 70
 
36 semanas PAS 72 87 92
PAD 50 65 70
PAM 57 72 77
 
 

38 semanas

PAS 77 92 97
PAD 50 65 70
PAM 59 74 79
 
 

40 semanas

PAS 80 95 100
PAD 50 65 70
PAM 60 75 80
 
 

42 semanas

PAS 85 98 102
PAD 50 65 70
PAM 62 76 81
 
 

44 semanas

PAS 88 105 110
PAD 50 68 73
PAM 63 80 85

PAS: pressão arterial sistólica; PAD: pressão arterial diastólica; PAM: pressão arterial média.