ASSOCIAÇÃO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DO CONCENTRADO DE HEMÁCIAS TRANSFUNDIDAS EM UTI PEDIÁTRICA E EVOLUÇÃO DAS CRIANÇAS
Apresentação: MARCELLA DOS SANTOS AMORIM, ALEXANDRE PEIXOTO SERAFIM
Apresentação: MARCELLA DOS SANTOS AMORIM, ALEXANDRE PEIXOTO SERAFIM
Alexandre Peixoto Serafim, Viviana Sampietro Serafim, Mirian Mena Barreto e Débora Nunes Tessis1
Mustafa Ali Akin, Dilek Coban, Selim Doganay, Zehra Durak and Selim Kurtoglu.
Dra. Maria do Carmo de Deus Alves.
Unidade de Cuidados Intensivos Pediatricos – HRAS/SES/DF
Samiro Assreuy, Paulo R. Margotto
Capítulo do livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, 4a Edição, 2021
TRALI (Transfusion related acute lung injury) é traduzida como lesão aguda pulmonar relacionada á transfusão ou edema pulmonar agudo não cardiogênico, ocasionada por diversos mecanismos: transfusão de anticorpos dirigidos contra o sistema HLA ou antígenos neutrofílicos que reagem com leucócitos e plaquetas do receptor levando a uma sequela de eventos que aumentam a permeabilidade da microcirculação pulmonar, permitindo a passagem de líquidos para os alvéolos. A incidência de TRALI é desconhecida; acredita-se que seja em torno de 1:5000 transfusões.
No entanto, nem sempre nem toda TRALI resulta de anticorpos anti-HLA e anti HDA, podendo resultar de lipídeos gerados durante o armazenamento de sangue de rotina que estimulam a oxidase dos neutrófilos.
Há também a TRALI reserva, pequeno subconjunto, pelo qual os anticorpos circulantes anti-HLA ou anti-HNA no receptor ativam os antígenos leucocitários no produto do sangue doado.
É uma complicação potencialmente mortal e potencialmente fatal de transfusão de componentes do sangue, que em grande parte continua a ser subdiagnosticada e subtratada, principalmente em recém-nascidos.
Há poucas informações na literatura sobre a ocorrência desta condição no recém-nascido (várias condições como infecção, asfixia perinatal, doença cardiopulmonar ou doença pulmonar induzida por ventilação mascaram o diagnóstico).
Autores canadenses (N Rashid et al) examinaram mudanças no nível de suporte respiratório nos recém-nascidos (RN) que receberam transfusão sanguínea, enquanto em Unidade de Cuidados Intensivos e Intermediários. Os autores relataram aumento significativo na pressão média das vias aéreas e FiO2 nos RN que apresentaram esta condição, além de piores desfechos (enterocolite necrosante, necessidade de corticoide e morte). Quando ocorre uma piora radiológica no RN que vinha estável após uma transfusão, pensar em TRALI (quase sempre pensamos em infecção!)
O tratamento é de suporte!
Ana Maria Duarte Monteiro Cândido, Residente (R2) da Unidade d Pediatria / Dra. Ana Lúcia do Nascimento Moreira (Coordenadora da Residência em Neonatologia do HRAS / Paulo R. Margotto (Escola Superior de Ciências da Saúde)-20/4/2004. HRAS: Hospital Regional da Asa Sul / Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal
Dra. Ana Maria Cândido, HRAS
Kiran Kumar Balegar V and Martin KluckowJ.
From the Department of Neonatology, Royal North Shore Hospital, Sydney, Australia.
Reprint requests: Martin Kluckow, FRACP, PhD, Department of Neonatology, Royal North Shore Hospital, Sydney, Australia
Linxia Qiao, PhD; Qingya Tang, Phd; Wenying Zhu, Mdª; Haiyan Zhang, Mdª; Yuefang Zhu, MDª; Hua Wang, MDª.
Apresentação: Brenda Battestin, Felipe Veríssimo e Priscilla Lima.
Coordenação: Paulo R Margotto
Dos Santos AM et al.
BMC Pediatrics (2015) 15:113 .
Brazilian Network on Neonatal Research.
Apresentação: Sara Habka – R2 Hospital Universitário de Brasília/UnB.
Coordenação: Dra. Márcia Pimentel de Castro