Casos Clínicos: Entendendo os infartos hemorrágicos periventriculares típico e atípico
Apresentação: Lucas do Carmo.
Coordenação: Nathalia Bardal e Paulo R. Margotto
Apresentação: Lucas do Carmo.
Coordenação: Nathalia Bardal e Paulo R. Margotto
Paulo R. Margotto.
Então, falando francamente!: 1meiros 3-4dias de vida, os 12 Mandamentos!
Impact of low–grade intraventricular hemorrhage on neurodevelopmental outcome in very preterm infants at two years of age. Périsset A, Natalucci G, Adams M, Karen T, Bassler D, Hagmann C. Early Hum Dev. 2023 Mar;177-178:105721. doi: 10.1016/j.earlhumdev.2023.105721. Epub 2023 Feb 7.PMID: 36841201
Realizado por Paulo R. Margotto.
O presente estudo acrescenta mais um conhecimento à questão de até que ponto a HEMORRAGIA INTRAVENTRICULAR (HIV) de baixo grau representa um fator de risco independente para resultados adversos no desenvolvimento neurológico. Juntamente com um número crescente de outros estudos, mostramos que a presença de HIV de baixo grau – e especialmente HIV de grau II – não deve ser subestimada, uma vez que o resultado do desenvolvimento neurológico a longo prazo pode ser pior do que se pensava anteriormente. Conseguimos demonstrar que a HIV grau II está associada a uma taxa mais elevada de PC, anormalidades neuromotoras não-paralisia cerebral e comprometimento neurossensorial e, portanto, justifica uma avaliação de acompanhamento detalhada e personalizada, uma vez que essas anormalidades influenciam o desempenho acadêmico posterior. Investigaremos mais detalhadamente o efeito da HIV de baixo grau em nossa coorte após cinco anos de acompanhamento. Em última análise, um grande estudo multicêntrico prospectivo com protocolo implementado para ultrassonografia cerebral e ressonância magnética com acompanhamento de longo prazo de bebês prematuros com HIV de baixo grau até a idade escolar e adolescência deve ser elaborado a fim de lançar mais luz sobre os impactos da baixa grau HIV no resultado do neurodesenvolvimento além da infância.
A regressão logística multivariada mostrou uma associação positiva independente de HIV grau II e paralisia cerebral (PC) e comprometimento do desenvolvimento neurológico nesta coorte após ajuste para possíveis fatores de confusão, como IG, peso ao nascer, duração da ventilação mecânica, sepse, displasia broncopulmonar , retinopatia da prematuridade , enterocolite necrosante e status sócio-econômivo.
A odds ratio (OR) ajustada para PC foi de 4,36 (IC 95% 1,45–13,12) no grupo de prematuros com HIV grau II em comparação com nenhum HIV, e a OR ajustada para comprometimento do desenvolvimento neurológico foi de 3,25 (IC 95% 1,55–6,83) em comparação com o grupo de prematuros sem HIV.
Paulo R. Margotto.
Descrevemos dois casos de Hemorragia Talâmica em um caso de Sepse Neonatal e outro, Trombo na veia veia cava.
The human milk component myo–inositol promotes neuronal connectivity. Paquette AF, Carbone BE, Vogel S, Israel E, Maria SD, Patil NP, Sah S, Chowdhury D, Kondratiuk I, Labhart B, Morrow AL, Phillips SC, Kuang C, Hondmann D, Pandey N, Biederer T.Proc Natl Acad Sci U S A. 2023 Jul 25;120(30):e2221413120. doi: 10.1073/pnas.2221413120. Epub 2023 Jul 11.PMID: 37433002. Artigo Livre!
Realizado por Paulo R. Margotto.
Este estudo revela benefícios substanciais do componente do leite humano mio-inositol para o desenvolvimento de sinapses entre espécies, inclusive em neurônios humanos (o mio-inositol promove a conectividade neuronal e pode orientar as recomendações dietéticas em todas as fases da vida. O mio-inositol promove a conectividade neuronal e pode orientar as recomendações dietéticas em todas as fases da vida. Esse componente é mais proeminente durante os estágios iniciais da lactação, quando as conexões neuronais se formam rapidamente no cérebro infantil.
Antiseizure medication at discharge in infants with hypoxic–ischaemic encephalopathy: an observational study.Sewell EK, Shankaran S, McDonald SA, Hamrick S, Wusthoff CJ, Adams-Chapman I, Chalak LF, Davis AS, Van Meurs K, Das A, Maitre N, Laptook A, Patel RM; National Institute of Child Health and Human Development Neonatal Research Network.
Correspondência para Dra. Elizabeth K Sewell, Pediatria, Escola de Medicina da Universidade Emory, Atlanta, GA 30306, EUA; elizabeth.sewell@emory.edu
Apresentação: Luciana Melara (UTI Pediatria do HMIB/SES/DF). Andre (UTI Pediátrica do Hospital Paranoá/SES/DF). Coordenação: Marta David Rocha de Moura e Paulo R. Margotto.
Entre os bebês com EHI tratados com hipotermia com convulsões clínicas ou eletrográficas, a alta anticonvulsivante (13 A 100% DOS Centros) foi associada a um maior risco de morte pós-alta ou incapacidade moderada a grave. Morte ou incapacidade moderada ou grave ocorreu em 44% dos bebês com anticonvulsivante na alta, em comparação com 28% daqueles que tiveram alta sem anticonvulsivante (OR ajustado [aOR] 2,14; IC 95% 1,13 a 4,05)
Neonatal seizures. Treat! But when, with what and for how long? Hunt RW. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2023. PMID: 37527943 No abstract available.
Realizado por Paulo R. Margotto
Claramente, o uso de ASMs após a alta hospitalar requer uma forte justificativa. O caminho para o desenvolvimento de novos medicamentos também é longo e desafiador, mas existem recomendações recentes para o fenobarbital como terapia de primeira linha, em parte porque faltam evidências de algo mais seguro e eficaz. Sewell et al 1 concluem que ‘são necessários mais estudos sobre a eficácia e os efeitos a longo prazo do tratamento de ASM’… eles são absolutamente. No tratamento das convulsões neonatais, temos que continuar nos esforçando para melhorar.
Antiseizure medication at discharge in infants with hypoxic–ischaemic encephalopathy: an observational study. Sewell EK, Shankaran S, McDonald SA, Hamrick S, Wusthoff CJ, Adams-Chapman I, Chalak LF, Davis AS, Van Meurs K, Das A, Maitre N, Laptook A, Patel RM; National Institute of Child Health and Human Development Neonatal Research Network.Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2023 Jul;108(4):421-428. doi: 10.1136/archdischild-2022-324612. Epub 2023 Feb 2.PMID: 36732048.
Correspondência para Dra. Elizabeth K Sewell, Pediatria, Escola de Medicina da Universidade Emory, Atlanta, GA 30306, EUA; elizabeth.sewell@emory.edu
Realizado por Paulo R. Margotto
Sérgio Henrique Veiga
Dexmedetomidine: An Alternative to Pain Treatment in Neonatology. Mantecón-Fernández L, Lareu-Vidal S, González-López C, Solís-Sánchez G, Suárez-Rodríguez M.Children (Basel). 2023 Feb 25;10(3):454. doi: 10.3390/children10030454.PMID: 36980013. Review. Artigo Livre! Espanha, Canadá.
Realizado por Paulo R. Margotto
O manejo da dor neonatal continua sendo um desafio para neonatologistas e pesquisadores. sensação de dor é teoricamente possível em 24 semanas de gestação e se associa à perda neuronal, problemas no neurodesenvolvimento e crescimento. A avaliação precisa da dor é vital para garantir a eficácia ideal da terapia de controle da dor nesses recém-nascidos que sentiram dor durante a internação na UTIN (uso de opioide sem dor é prejudicial) Entre os opioide, temos o fentanil e morfina e não opioides (benzodiazepínicos como o midazolam que atua como sedativo e tem pouco efeito analgésico; paracetamol , principalmente no pós-operatório com efeito igual a morfina). Entre os novos tratamentos, temos a dexmedetomedine, pela sua eficácia e perfil de segurança. É um agonista seletivo do alfa -2 (produz ansiólise, sedação e analgesia sem causar depressão respiratória). Tem efeito analgésico é moderado e potencializa o efeito dos opioides quando usados em associação. Tem-se mostrado seguro e tão eficaz quanto o fentanil em bebês prematuros quando administrado em infusão intravenosa contínua. Outro benefício potencial amplamente estudado é a neuroproteção, o que torna esse tratamento uma opção ideal para o paciente neonatal, especialmente os prematuros, que são os mais vulneráveis aos efeitos neurodesenvolvimentais das moléculas tradicionalmente utilizadas na sedoanalgesia. quando administrado por via intravenosa, o tratamento com dexmedetomidina parece ser uma alternativa eficaz e segura para o tratamento da dor e sedação no paciente neonatal. Faltam estudo a longo prazo desses bebês que usaram a dexmedetomidine. Usando >96 horas, considerar a transição com a clonidina.