Categoria: Distúrbios Respiratórios

Displasia broncopulmonar: como podemos melhorar o seus resultados

Displasia broncopulmonar: como podemos melhorar o seus resultados

Bronchopulmonary dysplasia: how can we improve its outcomes?Sung TJ. Korean J Pediatr 2019. PMID 31122011 Free PMC article.Bronchopulmonary dysplasia (BPD) is a chronic lung disease of preterm infants with multiple factors affected from prenatal to postnatal periods. Artigo Integral!

Apresentação: Gustavo Borela Valente (R4 em Neonatologia do HMIB/SES/DF).Coordenação: Carlos Alberto Moreno Zaconeta.

Há  uma subclassificação recente da displasia broncopulmonar (DBP) grave que divide em 2 fenótipos: o Tipo 1 é relativamente menos grave e inclui lactentes que utilizam cânula nasal de alto fluxo ou CPAP com 36 semanas de idade gestacional pós-menstrual , enquanto o tipo 2 é relativamente mais grave e inclui os que estão em ventilação mecânica e  a DBP pode ser dividida em fases: precoce, evolutiva e estabelecida com uma abordagem terapêutica passo a passo: precoce, desde o nascimento até a 1ª semana de vida; evolutiva, semanas 1 a 36 semanas de idade gestacional pós-menstrual e estabelecida,> 36 semanas de idade pós-menstrual. Evitar intubação desnecessária é a melhor maneira de diminuir a incidência de DBP do ponto de vista de cuidados respiratórios. Ao transferir um pré-termo da Sala de Parto para a UTI Neonatal, mesmo que necessita de ventilação mecânica (VM),  O FAZER EM CPAP nasal do que em ambú para reduzir o risco do desenvolvimento da DBP. SE EM VM usar a ventilação com volume controlado por ter  mais vantagens sobre a ventilação por pressão controlada. Uma vez a DBP estabelecida, para promover a troca de gás, são necessários  usar  um volume corrente maior (10–12 mL / kg), maior tempo inspiratório (≥0,6 segundos) e resolver a obstrução de vias aéreas. O uso precoce de hidrocortisona para prevenir a DBP não tem sido indicado. O uso de surfactante intratraqueal  + budesonida inalada tem diminuído a incidência de DBP, mais do que o uso de surfactante isoladamente. Suporte nutricional também é uma parte muito importante da prevenção da DBP, uma vez que bebês prematuros com DBP têm uma demanda metabólica de 15% a 25% maior do que bebês sem DBP. Quanto ao cérebro e DBP: quatro vezes mais o risco de atraso na maturação estrutural do cérebro nesses RN (OR: 3,8 com IC a 95% de 1,2-12-P=0,023).

Displasia broncopulmonar

Displasia broncopulmonar

Paulo R. Margotto. Capitulo do livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, 4a Edição, 2021

A displasia broncopulmonar (DBP) constitui um dos mais importantes desafios e um problema persistente na moderna medicina neonatal. Nos Estados Unidos por volta de 5000 a 12000 recém-nascidos (RN) desenvolvem DBP cada ano e esta está associada com aumento do risco de paralisia cerebral e atraso neurocomportamental.

A displasia broncopulmonar (DBP) foi inicialmente descrita por Northway e cl em 1967 como uma injúria pulmonar em prematuros submetidos ao oxigênio e a ventilação mecânica. Os achados patológicos que predominavam eram a lesão da via aérea, severa fibrose do   parênquima e inflamação.  Com o uso do esteróide pré-natal, o uso do surfactante pulmonar e o uso de ventilação mecânica mais “gentil”, a DBP tornou-se infrequente nos RN com mais de 1.200g ou maiores de 30 semanas de gestação.

No entanto, nos RN prematuros extremos (RN < 1.000g) a incidência de DBP, definida com a necessidade de O2 às 36 semanas de gestação pós-concepção está em torno de 30% (às vezes necessitam de O2 por meses ou anos). Interessante que o pulmão destes RN com a nova displasia broncopulmonar (N-DBP) não apresenta as lesões descritas no passado e apresentam primariamente uma diminuição da septação alveolar e diminuição do desenvolvimento vascular, ou seja, o houve uma parada no desenvolvimento pulmonar. O achado patológico consistente nos RN pré-termos que receberam suporte ventilatório é a diminuição da alveolarização. Comparando-se com as descrições antigas de DBP, os novos pré-termos com DBP não têm metaplasia escamosa das vias aéreas, nem fibrose peribrônquica, nem severa fibrose septal alveolar e nem mudanças vasculares hipertensivas. No entanto, o espessamento da musculatura das vias aéreas e o desarranjo da arquitetura fibro-elástica persistem como anormalidades na nova DBP. O achado mais consistente inclui a hipoplasia alveolar, a fibrose  sacular variável  e mínima lesão das vias aéreas. Este novo achado indica uma interferência no desenvolvimento anatômico normal do pulmão que pode evitar o crescimento e desenvolvimento pulmonar subsequente.

A nova DBP difere da velha DBP  pela localização da injúria e pelas alterações  histopatológicas no sistema respiratório (a nova DBP resulta em uma injuria pulmonar mais distal; a lesão brônquica é mínima). Com base neste novo conceito, Makhoul sugere trocar o nome de displasia broncopulmonar para pneumopatia crônica da prematuridade  ou doença pulmonar crônica da prematuridade, omitindo assim o termo “bronco” e enfatiza  a cronicidade desta doença e sua relação direta com o grau de prematuridade.

O pulmão fetal não começa alveolarizar até por volta de 32 semanas de idade gestacional e a alveolarização contínua até por volta de 18 meses de idade, quando a criança passa a ter 300 milhões de alvéolos. Entre 32 semanas e a termo, por volta de 1/3 do número de alvéolos da fase adulta se forma nesta janela de tempo

ARMADILHAS NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO PULMONAR

ARMADILHAS NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO PULMONAR

Patrick McNamara (Canadá-EUA).

22º Simpósio Internacional de Neonatologia do Santa Joana, São Paulo, 11-14 de setembro de 2019. Realizado por Paulo R. Margotto

 

Inicia dizendo que prefere os termos hipertensão pulmonar (HP) aguda e crônica, por refletir mais o que temos à mão. A HIPERTENSÃO PULMONAR AGUDA (que conhecemos mais como Hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido) constitui uma falha de adaptação neonatal com uma elevação persistente da resistência vascular pulmonar e essa doença pode estar associada à insuficiência ventricular direita, ou com shunt de transição. Frequentemente buscamos as conseqüências e não focamos no ponto fundamental, que é a alta resistência pulmonar, aumentando a pós-carga do ventrículo direito (VD). A conduta na HP aguda gira em torno da pós-carga ventricular direita, devido à elevada resistência vascular pulmonar (RVP). Ainda ouço as pessoas falarem que o recém-nascido (RN) não tem HP porque não há diferença de oxigenação pré- e pós-ductal. Provavelmente os mais comprometidos com a HP frequentemente são aqueles que NÃO tem diferenças de saturação de O2 pré- e pós-ductal. Há uma vulnerabilidade do VD à pós-carga: se você se focar somente no aumento da pressão arterial (PA), usando fármaco errado, o aumento da RVP agrava o desempenho do VD, além de que o aumento da frequência cardíaca (FC) a um determinado ponto agrava a perfusão miocárdica. Não podemos nos distrair com fisiologia. Quando você tem um compromisso com a oxigenação não é só como o pulmão é recrutado. O desempenho do VD é muito importante no determinante do fluxo sanguíneo. Não podemos esquecer-nos disso. Do ponto de vista fisiológico temos que lembrar que é importante que você pense em duas coisas na sua conduta na HP aguda: PaO2 e o débito cardíaco (DC): melhorar a função do VD e se necessário abrir shunt (prostaglandina E-1) para ter fluxo sanguíneo sistêmico, esmo ás custas de uma menor Saturação de O2. Portanto, trata a HP aguda não é aumentar a PA para reverter shunt. Lembre-se que o shunt é nosso amigo! . A conduta na HP é reduzir a resistência vascular pulmonar e otimizar o fluxo sanguíneo e manter uma PA normal. Se você alcançar uma boa função VD e reduzir a resistência vascular pulmonar você vai aumentar a pré-carga para o coração esquerdo e vai melhorar o DC e vai melhora Pressão Sistólica pré-ductal.  Administrar medicamentos para reduzir a pressão do lado direito é muito mais lógico do que usar medicamentos que vão aumenta a pressão sistêmica, devido ao efeito negativo na resistência vascular pulmonar. Na presença de uma PA normal, sem asfixia, a milrinona pode ser eficaz devido a sua capacidade de aumentar a função do VD e também, agir como vasodilatador pulmonar reduzindo a resistência vascular pulmonar. Se HP aguda refratária: milrinona pelas razões exposta (não use em asfixia!), prostaglandina E-1 e se hipotensão arterial VASOPRESSINA (para melhorar a resistência vascular sistêmica sem aumentar a resistência vascular pulmonar). Portanto MILRINONA + VASOPRESSINA é uma terapia mais eficaz na nossa experiência. A HIPERTENSÃO PULMONAR CRÔNICA e uma desrregulação do leito vascular pulmonar e/ou falha do VD. A incidência em sido relatada em 28% dos pacientes com displasia broncopulmonar (DBP) as 36 semanas de idade pós-menstrual e com taxas de mortalidade de 38% nos casos graves de DBP. É uma doença nos últimos 5-10 anos. Não há consenso, as práticas são caóticas. Em termos dos critérios de diagnóstico, os mais comuns para a avaliação da HP crônica são o achatamento do septo e uma avaliação visual do VD e regurgitação tricúspide, exame realizado as 36 semanas de idade gestacional pós-concepção. Alguns pacientes tem uma hipertensão pulmonar mediada a fluxo, talvez seja a persistência do canal arterial, ou algum defeito atrial ou malformações. E por último, a HP crônica pode ser devido a outro problema, como estenose da veia pulmonar ou uma cardiopatia congênita. Torna-se necessário que o Neonatologista faça faz a ecocardiografia funcional, pois assim estamos avaliando o nosso paciente e as informações que estamos obtendo são confiáveis à luz da melhor ciência possível

Hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido

Hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido

Paulo R. Margotto.

Capítulo do livro Assistência ao Recém-nascido de Risco, 4a Edição, 2021

A hipertensão pulmonar (HP) se caracteriza quando o ventrículo direito (VD) não consegue superar a alta resistência vascular pulmonar (RVP): o canal arterial (shunt D-E) de certa forma protege e alivia o VD. Em situações de alta RVP: o VD não consegue bombear o sangue e ocorre shunt D-E pelo forame oval, detectado pela ecocardiografia (não detectado pela diferença de saturação pré e pós-ductal).

A HP ocorre devido à inabilidade do VD de bombear sangue contra esta alta resistência pulmonar levando ao shunt através do forame oval e do canal arterial, o que caracteriza a síndrome.

O entendimento deste conceito é muito importante, pois não somente a elevação da resistência vascular pulmonar, mas também a habilidade do ventrículo direito em vencer essa resistência, são fatores determinantes na hipertensão pulmonar neonatal. Nestas condições, terapias voltadas ao aumento da contratilidade do ventrículo direito levam à melhora da oxigenação (diminuição do shunt).

O agente ideal para o tratamento da hipertensão pulmonar persistente (HPP) deveria primariamente reduzir a resistência vascular pulmonar e a pós-carga ventricular direita, minimizando o shunt extrapulmonar e intrapulmonar, além de melhorar o débito cardíaco e a perfusão aos órgãos vitais, sem aumentar a demanda de oxigênio ao miocárdio. O iNO é o agente de escolha devido aos seus efeitos seletivos na vasculatura pulmonar. No entanto, mais que 30%-40% dos RN não respondem ao iNO, necessitando de tratamento alternativo.

Tradicionalmente, os médicos são relutantes em tratar HPP com agentes redutores da pós-carga devido à preocupação com a hipotensão sistêmica e o desejo de manter a pressão arterial (PA) acima da pressão arterial normal, na tentativa de reverter o shunt ductal.

Esta abordagem não focaliza o distúrbio fisiológico primário do leito vascular pulmonar levando ao aumento da pós-carga ventricular direita, o que pode resultar em prejuízo por várias razões.

A hipertensão pulmonar pode ser tão severa que a tentativa de excedê-la pode exigir altas doses de vasopressores. Agentes usados para este fim, como dopamina e epinefrina causam tanto vasoconstricção sistêmica como pulmonar, podendo assim exacerbar a hipertensão pulmonar. Segundo, estes agentes induzem a taquicardia e alteram o equilíbrio do metabolismo celular, em particular do miocárdio, aumentando a demanda de O2 com risco potencial aumentado de apoptose e necrose das células do miocárdio. Finalmente, em alguns pacientes, o ductus pode não estar patente.

Torna-se importante, portanto, o conhecimento da hemodinâmica cardiopulmonar, quanto ao uso de milrinona e sildenafil, consideradas excelentes drogas inotrópicas.

Quilotórax Congênito: Novas Perspectivas e Tendências

Quilotórax Congênito: Novas Perspectivas e Tendências

Congenital chylothorax: current perspectives and trends. Mohan Bagur, Krishnamurthy1, Atul Malhotra.

PDF] Congenital chylothorax: current perspectives and trends … Published 11 December 2017 Volume 2017:7 Pages 53—63. DOI: https://doi.org/10.2147/RRN.S128703

Apresentação: Marcos Vinícius/ Coorenaçao: Carlos Alberto Zaconeta.

Na falha do octreotide, o sildenafil pode ter benefício, inicialmente descrito nos casos quando foi usado no tratamento da hipertensão pulmonar associada à  linfangiectasia pulmonar, em que o uso de octreotide foi ineficaz. Um mecanismo pelo qual o sildenafil pode facilitar a resolução de quilotórax congênito e malformações linfáticas envolve a geração de novos vasos linfáticos. O crescimento e a função dos vasos linfáticos são regulados pelo monofosfato cíclico de guanosina (cGMP), que medeia a proliferação de células endoteliais linfáticas, a migração e a formação de tubos. O sildenafil previne a degradação do cGMP pela inibição seletiva da fosfodiesterase-5 e pode, assim, facilitar o crescimento e / ou remodelamento dos vasos linfáticos, permitindo a resolução da obstrução linfática e do quilotórax.

Fração de Oxigênio Inspirado como Preditor de Falha de CPAP em bebês prematuros com Síndrome do Desconforto Respiratório: um estudo prospectivo multicêntrico

Fração de Oxigênio Inspirado como Preditor de Falha de CPAP em bebês prematuros com Síndrome do Desconforto Respiratório: um estudo prospectivo multicêntrico

Fraction of Inspired Oxygen as a Predictor of CPAP Failure in Preterm Infants with Respiratory Distress Syndrome: A Prospective Multicenter Study. Gulczyńska E, Szczapa T, Hożejowski R, Borszewska-Kornacka MK, Rutkowska M. Neonatology. 2019 May 21:1-8. doi: 10.1159/000499674. [Epub ahead of print]PMID:31112987.  Free Article. Similar articles. Artigo Livre!

Realizado por Paulo R. Margotto.

Estudo polonês em 389 RN com idade gestacional média de 28,2 (± 1,2) semanas e peso ao nascer médio de 120g (940-1300g); as crianças que falharam em CPAP (27,8%-108 crianças) apresentaram  menores idade gestacional, peso ao nascer e índice de Apgar aos 5 min, maiores exigências de oxigênio durante as primeiras horas após nascimento, e mais frequentemente requerido surfactante exógeno; no modelo final de regressão multivariada, o peso ao nascer e FiO2 na segunda hora de vida foram as medidas preditivas; na análise ROC, a FiO2 (limiar de 29%) na segunda hora de vida foi um preditor estatisticamente significativo de falha de CPAP com sensibilidade de 73% e especificidade de 57%%; INTERESSANTE que a falha do uso de CPAP foi associada ao aumento das chances de desfavoráveis, incluindo significativamente maiores taxas de mortalidade (OR 26,5; IC95% 7,8-90,1), aproximadamente aumento de 2 a 5 vezes na incidência de complicações da prematuridade e complicações respiratórias incluindo DBP moderada a grave; portanto, FiO2> 0,29 deve ser tratado como precaução de alerta e um indicador da necessidade de administração de surfactante para aumentar a chance de sucesso do uso de CPAP não como um preditor infalível de falha de CPAP

Sedação durante a terapia com surfactante minimamente invasiva : um ensaio clínico randomizado

Sedação durante a terapia com surfactante minimamente invasiva : um ensaio clínico randomizado

Sedation during minimal invasive surfactant therapy:a randomised controlled trial.Dekker J, Lopriore E, van Zanten HA, Tan RNGB, Hooper SB, Te Pas AB.Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2019 Jul;104(4):F378-F383. doi: 10.1136/archdischild-2018-315015. Epub 2018 Aug 1.PMID: 30068669.Similar articles.

Foram analisados 78 lactentes, dos quais 42 no grupo sedado e 36 no grupo não sedado submetidos à técnica de administração do surfactante minimamente invasivo: a incidência de dessaturação foi significativamente maior no grupo sedado (38/42 (91%) vs 25/36 (69%), p = 0,023) e mais crianças no grupo sedado necessitaram de nIMV durante a técnica (39/42 (93%) vs 17/36 (47%), p <0,001); consultando o Dr. Peter Dargaville, Austrália, nos informou que não indica sedação durante  a administração minimamente invasiva do surfactante, pois para  obter o máximo de entrega de surfactante usando essa técnica, é melhor que a criança esteja respirando espontaneamente com uma glote funcional, apesar de  que é uma das grandes questões da administração do surfactante pelo cateter fino; no entanto, afirma que   a fim de ser capaz de fornecer surfactante por essa técnica  sem pré-medicação sedativa, é preciso haver uma abordagem realmente boa para tornar o procedimento o mais confortável possível para o bebê; outros autores informam que evitar o uso de narcóticos não parece ter sido associada a nenhum efeito deletério de curto prazo  e que nessa técnica de administração minimamente invasiva de surfactante, a respiração espontânea desempenha um papel importante na distribuição do surfactante pulmonar, de modo que a redução do esforço respiratório pelos narcóticos pode ser desvantajosa para os prematuros.

 

Segurança da administração intratraqueal de células tronco derivadas do sangue do cordão umbilical do cordão umbilical humano em prematuros de extremo baixo peso ao nascer

Segurança da administração intratraqueal de células tronco derivadas do sangue do cordão umbilical do cordão umbilical humano em prematuros de extremo baixo peso ao nascer

Safety of Intratracheal Administration of Human Umbilical Cord Blood Derived Mesenchymal Stromal Cells in Extremely Low Birth Weight Preterm Infants.Powell SB, Silvestri JM. J Pediatr. 2019 Jul;210:209-213.e2. doi: 10.1016/j.jpeds.2019.02.029. Epub 2019 Apr 13. PMID: 30992220. Similar articles.

Realizado por Paulo R. Margotto

Eficácia comparativa e segurança da cafeína e aminofilina para apneia da prematuridade em neonatos prematuros (≤34 semanas) : ensaio controlado randomizado

Eficácia comparativa e segurança da cafeína e aminofilina para apneia da prematuridade em neonatos prematuros (≤34 semanas) : ensaio controlado randomizado

Comparative Efficacy and Safety of Caffeine and Aminophylline for Apnea of Prematurity in Preterm (≤34 weeks) Neonates: A Randomized Controlled Trial. Shivakumar M, Jayashree P, Najih M, Lewis LES, Bhat Y R, Kamath A, Shashikala -. Indian Pediatr. 2017 Apr 15;54(4):279-283.PMID: Free Article.Similar articles. Artigo Livre

Apresentação:Daniela Megumi – R4 Neonatologia – HMIB. Coordenação: Dra Marta Rocha e Dr. Paulo R. Margotto.

◦Tanto a cafeína como a aminofilina são igualmente eficazes na redução das apneias.

◦ Talvez mais pesquisas devam ser realizadas para comparar a segurança e eficácia das metilxantinas nos RNs AIG e PIG separadamente.

◦Sabendo que a taquicardia é proeminentemente vista em bebês tratados com aminofilina, a otimização da dosagem de aminofilina pode ser tentada para a população prematura em países em desenvolvimento.

◦O uso de aminofilina pode ser continuada sob supervisão rigorosa quando em situação de pobres recursos como na Índia.

Nos complementos, a Trajetória da Cafeína na Neonatologia nos últimos 13 anos, com o estudo da Rede Canadense de Neonatologia que mostrou que nos bebês<29 semanas, o uso precoce da cafeína [primeiros 2 dias de vida] associou-se com significante menor chance de deficiente neurodesenvolvimento aos 18-24 meses de idade corrigida.

Diretrizes Europeias de Consenso sobre o Manejo da Síndrome do Desconforto Respiratório – Atualização de 2019

Diretrizes Europeias de Consenso sobre o Manejo da Síndrome do Desconforto Respiratório – Atualização de 2019

European Consensus Guidelines on the Management of Respiratory Distress Syndrome – 2019 Update.Sweet DG, Carnielli V, Greisen G, Hallman M, Ozek E, Te Pas A, Plavka R, Roehr CC, Saugstad OD, Simeoni U, Speer CP, Vento M, Visser GHA, Halliday HL.Neonatology. 2019 Apr 11;115(4):432-451. doi: 10.1159/000499361. [Epub ahead of print].PMID: 30974433. Artigo Livre.

Apresentação: Milena Pires (R4 em Neonatologia-HMIB/SES/DF). Coordenação: Marta David Rocha de Moura

Atrasar o clampeamento do cordão por pelo menos 1 minuto e considerar a ordenha do cordão em situações de emergência; priorizar o uso de CPAP nasal, como modalidade primária,  com vantagem adicional com o uso de CPAP em selo d´agua; ao usar a ventilação mecânica (VM), fazê-lo, usar a ventilação direcionada a volume; manter a Saturação de oxigênio entre  90-94% com limites  de alarme entre 89-95%; a cafeína deve ser usada para extubação e naqueles bebês   com alto risco de necessitar de VM; considera o uso de budesonida inalatória nos bebês de alto risco de displasia broncopulmonar (embora sem significância, a mortalidade no grupo da budesonida foi maior!); as evidências não apóiam o uso de fentanil e midazolam de rotina nos bebês ventilados; tolerância permissiva a PCA é uma estratégia que está sendo estudada em ensaios clínicos; o uso de NOi nos prematuros deve ser feita com cautela).Muito desses conhecimentos foram disseminados entre nós pelo Dr. Guilherme Sant´Anna (Canadá)!