Categoria: Neurossonografia Neonatal

Neurossonografia Neonatal-Compartilhando Imagens: Áreas de hiperecogenicidades lineares no tálamo e gânglia basal nos recém-nascidos

Neurossonografia Neonatal-Compartilhando Imagens: Áreas de hiperecogenicidades lineares no tálamo e gânglia basal nos recém-nascidos

RN de 27 sem e 2 dias, Bolsa rota no ato, Parto normal, Apgar de  7/9, peso ao nascer de 1040g. Mãe: HIV e Sífilis não reagentes; Toxoplasmose susceptível. Realizado US que mostrou áreas hiperecogênicas lineares no tálamo e gânglia basal, com Doppler mostrando fluxo no interior da ecogenicidade. Pesquisado infecção por citomegalovírus (NÃO REAGENTE).

O que diz literatura quanto às possíveis causas e o que devemos fazer quando encontrarmos esse tipo de imagem?

NEUROSSONOGRAFIA NEONATAL: Imagens do Prematuro

NEUROSSONOGRAFIA NEONATAL: Imagens do Prematuro


Neurosonography
Assessing the Premature Infant
Maller VV, Cohen HL. Pediatr Radiol. 2017 Aug;47(9):1031-1045. doi: 10.1007/s00247-017-3884-z. Epub 2017 Aug 4. Review.PMID: 28779189. Similar articles.

Realizado por Paulo R. Margotto

Esse estudo com excelentes qualidade das imagens, aborda a Anatomia Normal, hemorragia e isquemia do cérebro do prematuro. VALE A PENA CONFERIR, principalmente para os colegas que já fazem ou que pretendam realizar ultrassonografia craniana.

A neurossonografia demonstrou ser útil no diagnóstico do cérebro do prematuro. Bebês prematuros correm grande risco de apresentarem hemorragia intraventricular e leucomalácia periventricular, anormalidades importantes que afetam o resultado do desenvolvimento. Aqui serão apresentadas imagens, iniciando pela Anatomia e Pontos Chave para o diagnóstico dessas importantes anormalidades cerebrais.

Diagnóstico precoce de anormalidades permite esforços clínicos do Neonatologista para minimizar sequelas subsequentes. O acompanhamento ultrassonogragráfico dos achados anormais pode servir como indicador prognóstico para o resultado a longo prazo do neurodesenvolvimento.

As manifestações neurológicas da lesão no cérebro prematuro podem variar de defeitos cognitivos para os principais defeitos motores da paralisia cerebral.

 

Neurossonografia Neonatal-Compartilhando Imagens: 4 casos de Malformação Aneurismática da Veia de Galeno

Neurossonografia Neonatal-Compartilhando Imagens: 4 casos de Malformação Aneurismática da Veia de Galeno

Paulo R. Margotto

Apresentamos 4 casos de Malformação Aneurismática da Veia de Galeno, a propósito de um caso em curso agora em maio de 2019 e que se prepara para a cirurgia. O DESFECHO DESSE CASO SERÁ DISPONIBILIZADO AQUI NA NOSSA PÁGINA E SUBMETIDO À PUBLICAÇÃO

NEUROSSONOGRAFIA NEONATAL-Compartilhando imagens: Hemorragia Parenquimatosa

NEUROSSONOGRAFIA NEONATAL-Compartilhando imagens: Hemorragia Parenquimatosa

Paulo R. Margotto.

RN de 32 semanas e 5 dias, 1440g, PIG. O  primeiro ultrassom cerebral foi normal; após quadro de distúrbio da coagulação com hemorragia pulmonar maciça,  hipertensão pulmonar acentuada, insuficiência renal,  novo US, 7 dias após o primeiro, mostrou área hiperecogênica já em fase de organização (formação de cisto porencefálico) na região parieto-occipital direita sugestivo de hematoma parenquimatoso, além de cisto subependimário sugestivo de hemorragia periventricular (Grau I)

NEUROSSONOGRAFIA NEONATAL-Compartilhando Imagens: Hematoma Subdural

NEUROSSONOGRAFIA NEONATAL-Compartilhando Imagens: Hematoma Subdural

Paulo R. Margotto

A propósito de um caso  de um RN com 34 sem 5 dias, Apgar 6/7, 2220g; com 18 horas; apneia, bradicardia, fontanela anterior bastante abaulada, PAM de 29mmHg, petéquias no dorso, hemorragia pulmonar, vindo a falecer; VDRL mãe (na internação):1/512 

HEMATOMA SUBDURAL DA CONVEXIDADE:Associa-se com 3 síndromes neurológicas

1-SINAIS CLÍNICOS MÍNIMOS OU SEM SINAIS

(pequenos graus de hemorragia)

-sinais clínicos mínimos ou ausentes

-irritabilidade, episódios apneicos sem explicações, hiperalerta

2-SÍNDROME CEREBRAL FOCAL

-20-30 dia de vida;convulsões focais, desvio dos olhos para o

lado da lesão, pupila homolateral dilatada, pouca ou não reativa (compressão do 3º par craniano por herniação do lobo temporal)

3-Efusão subdural crônica

aos 6 meses a criança se apresenta com a cabeça grande

Ultrassonografia craniana na lesão hipóxico-isquêmica neonatal e seus imitadores para os médicos: uma revisão dos padrões de lesão e evolução dos achados ao longo do tempo

Ultrassonografia craniana na lesão hipóxico-isquêmica neonatal e seus imitadores para os médicos: uma revisão dos padrões de lesão e evolução dos achados ao longo do tempo

Head Ultrasound in Neonatal Hypoxic-Ischemic Injury and Its Mimickers for Clinicians: A Review of the Patterns of Injury and the Evolution of Findings Over Time.Salas J, Tekes A, Hwang M, Northington FJ, Huisman TAGM.Neonatology. 2018;114(3):185-197. doi: 10.1159/000487913. Epub 2018 Jun 22. Review.PMID: 29936499.  Free Article. Similar articles. ARTIGO LIVRE! Consulte-o Agora!

Realizado por Paulo R. Margotto. Nos complementos trouxemos imagens do ultrassom craniano de 5 casos nossos de Síndrome Hipóxico-isquêmica (imagens) e procuramos entender os seus achados.

A lesão hipóxico-isquêmica (HII) do cérebro neonatal e conseqüente encefalopatia hipóxico-isquêmica (HIE) clínica continua sendo causa significativa de morbidade e mortalidade no período neonatal.   O ultrassom (US) surgiu como uma poderosa ferramenta de triagem para avaliação de um neonato com suspeita de HII. O padrão de lesão na imagem cerebral tem implicações cruciais em terapias e previu resultados do neurodesenvolvimento. O US tornou-se cada vez mais eficaz em determinar o padrão, o tempo e a extensão da lesão em HII, como também diferenciar esses achados de uma série de diagnósticos que pode resultar em uma imagem clínica semelhante. Repetidos estudos do US sobre o curso de um paciente podem definir a evolução dos achados da fase aguda até a crônica, em além de identificar quaisquer complicações da terapia. O US também tem os benefícios adicionais de fácil portabilidade, sem necessidade de sedação dos pacientes e um custo relativamente baixo quando comparado a outras modalidades de imagem como ressonância magnética (RM).    É crucial que os médicos entendam as capacidades completas do US avançado na identificação de um diagnóstico subjacente, direcionando a terapia apropriada, monitorando o progresso da doença, e, finalmente, na previsão dos resultados, melhorando assim os cuidados dos neonatos com encefalopatia. O seguinte artigo demonstra a amplitude do uso do US no recém-nascido a termo com encefalopatia, suas limitações, os padrões de lesão vistas e sua evolução ao longo do tempo. Os autores  também revêem brevemente vários imitadores clínicos de HII para comparação.

NEOBRAIN BRASIL 2019: 7-9 de novembro/São Paulo, Segundo Dr. Guilherme Sant`Anna (Canadá), Não podemos perder de jeito nenhum! Será Único e Inesquecível!