Categoria: Obstetrícia e Perinatologia

Estudo prospectivo randomizado de amadurecimento cervical em paciente com misoprostol oral gradual vs misoprostol vaginal

Estudo prospectivo randomizado de amadurecimento cervical em paciente com misoprostol oral gradual vs misoprostol vaginal

Iris Colón, MD, Kaytha Clawson, MD, Kennith Hunter, DPA, Maurice L. Druzin, MD, M. Mark Taslimi, MD. 
American Journal of Obstetrics and Gynecology 2005;192: 747-52.

Estudantes: Alessandra Severiano, Izabel Souto. 
Orientadora: Dra Lucila Nagata. 
Clube de Revista – Alto Risco HRAS / Internato em Obstetrícia ESCS

 

O SIGNIFICADO PERINATAL DO PESO DA PLACENTA

O SIGNIFICADO PERINATAL DO PESO DA PLACENTA

Paulo R. Margotto.

Prof. do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde/ESCS/DF.

O maior interesse em avaliar o peso da placenta consiste em detectar discrepâncias entre o peso placentário e o fetal, em particular nos RN com restrição do crescimento intrauterino.

Assim, é necessário que o médico que assiste o RN, em especial na sala de parto, tenha o conhecimento das associações de alterações do crescimento fetal e placentário para uma adequada assistência a estes RN e a correlação direta destas associações com patologias perinatais.

O exame da placenta pode provê esclarecimento a respeito do ambiente intrauterino. O interesse no peso da placenta tem ressurgido com a hipótese da “origem fetal” de Barker que propõe que um deficiente ambiente intrauterino é um fator de risco para o desenvolvimento de hipertensão arterial e diabetes na vida adulta.

Síndrome do lúpus eritematoso sistêmico neonatal: uma revisão abrangente

Síndrome do lúpus eritematoso sistêmico neonatal: uma revisão abrangente

De Vanoni F et al, Suiça, 2017, Apresentado pelo Dr. Paulo Henrique P Monteiro, R2 em Pediatria do Hospital Universitário de Brasília, sob Coordenação da Prof. Dra. Márcia Pimentel de Castro. A incidência de lupus eritematoso neonatal nos filhos de mães com perfil sorológico é de aproximadamente 2%, com  taxa de recorrência em gravidez subsequentes é em torno de 20%, afetando ambos os sexos (menos de 5% dos bebês com lupus eritematoso neonatal desenvolvem lupus sistêmico na adolescência ou na idade de adulto jovem).Importante: Se houver uma gestação prévia complicada com síndrome do lupus neonatal, esse risco aumenta em 10x (20%), na próxima gestação. O diagnóstico sindrômico ocorre quando:presença dos autoanticorpos maternos e recém-nascido com bloqueio atrioventricular, rash típico ou manifestações hepáticas ou hematológicas sem outra explicação (vejam as imagens da lesões no artigo, muitas vezes confundidas com eczema, tocotraumatismo e infecção!). O bloqueio atrioventricular congênito (com coração normal) é a manifestações cardíaca mais comum e comumente se desenvolve entre a 18a  e 26a  semana de idade gestacional, podendo ocorrer depois de 26/30 semanas. Em 5-10% destes pacientes podem desenvolver cardiomiopatia.O desenvolvimento do lupus neonatal é independente de amamentação.Logo, em mães com presença dos autoanticorpos ou cujos  filhos são afetados com lupus neonatal, a amamentação  não deve ser desencorajada. Na prevenção da doença cardíaca, a hidroxicloroquina que não tem toxicidade fetal, diminui o risco do desenvolvimento do lupus neonatal cardíaco quando se tem história prévia: 450mg/dia via oral. Deve ser iniciada entre a 6ª e a 10ª semana de gravidez em mulheres que ainda não fazem uso de tratamento prévio