Percepções atuais em Ventilação Não Invasiva para Tratamento de Doenças Respiratórias Neonatais
Current insights in non–invasive ventilation for the treatment of neonatal respiratory disease. Permall DL, Pasha AB, Chen XQ.Ital J Pediatr. 2019 Aug 19;45(1):105. doi: 10.1186/s13052-019-0707-x.PMID: 31426828 Free PMC article. Review. Artigo Livre!
Apresentação: Jamille Coutinho Alves. Coordenação: Diogo Pedroso. Revisão: Paulo R. Margotto
O estudo aborda os modos de ventilação não invasiva e aborda estudos que compararam a eficácia de cada modo (CPAP nasal, Ventilação por pressão positiva nasal [IPPV], Cânula de alto fluxo< assim como novos modos de ventilação não invasiva, como ventilação de oscilação de alta frequência nasal, Assistência ventilatória ajustada neuralmente além da insuflação sustentada na Sala de Parto. A falha de extubação é estressante e estratégia para evitá-la, com base em pesquisa de 1435 estudos, resultando no final 50 estudos mostrou a eficácia do CPAP nasal >= 5 cmH20 e de preferência o CPAP ciclado (que conhecemos como VNI) mostraram-se eficazes ( a cânula de alto fluxo não foi eficaz para os RN <26 semanas e nos maiores, não foi inferior ao CPAP nasal, porém deixar o CPAP nasal de prontidão para o resgate da sua falha).Segundo Eduardo Bancalari em sua Conferência em Miami, em 2014: passei quase toda a minha carreira lidando com ventilação mecânica e agora espero em 30 minutos convencê-los a não usá-la. Então, como podemos evitar esta ventilação mecânica? (How can we keep babies off mechanical ventilation?) Já lhes digo: não inicie a VM a menos que esteja claramente justificada. Use formas alternativas: CPAP nasal, NIPPV (nasal intermittent posite pressure ventilation). Descontinue a ventilação logo que possível; desmame agressivamente para um suporte respiratório menos invasivo. Esta é a mensagem que quero deixar a todos aqui em Miami. Sei que nem sempre é possível, mas devemos sempre tentar. Dados apóiam a noção de que os esforços para encurtar a duração da ventilação mecânica devem ser uma alta prioridade na terapia intensiva para bebês de extremo baixo peso. No entanto, se pode concluir que o suporte respiratório não invasivo seria menos prejudicial para o pulmão do que a ventilação endotraqueal ou que poderia ser usado por períodos prolongados. Quanto à Insuflação Sustentada (IS) na Sala de Parto, grande estudo de Kirpalani foi interrompido devido ao elevado risco de morte dentro de 48 horas com a insuflação sustentada, sem evidência de benefício (7,5% vs. 1,4% – p = 0, 002 (7,5% vs. 1,4%). O Programa de Reanimação Neonatal não recomenda o uso rotineiro da IS inicial (> 5 seg) para prematuros sem respiração espontânea. O Grupo das Austrália demonstrou que 80% dos bebês muito prematuros respiram ao nascer e 67% choram.