RECENTES AVANÇOS NA DISPLASIA BRONCOPULMONAR (DBP)

RECENTES AVANÇOS NA DISPLASIA BRONCOPULMONAR (DBP)

Palestra administrada pelo Dr. Namasivayam Ambalavann (EUA) no VIII Encontro Internacional de Neonatologia, Gramado, 13-15 de abril de 2023.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Trata-se de uma Palestra sobre pesquisas para que possamos entender melhor a natureza dessa doença e como previr a sua ocorrência. Há uma variedade na severidade (leve, moderada e severa)  e patologia (lesão da via aérea, inflação e fibrose parenquimatosa-DBP “Clássica”) e  inibição do desenvolvimento alveolar e microvascular (“Nova” DBP). Também podemos ter bebês com controle anormal da respiração, dessaturações. Operacionalmente a DBP é a dependência de O2 na 36 semanas de idade gestacional pós-menstrual, mas não captura a heterogeneidade fenotípica e genética da patogenesia de base. Através de biomarcadores (características que podem ser medidas e avaliadas como indicador de processos biológicos normais, processos patológico ou respostas farmacológicas a uma intervenção terapêutica), podemos previr a ocorrência da DBP. A análise do microbioma traqueal pode predizer se o bebê vai desenvolver DBP (lactobacillus estava aumentado nos bebes resistente a DBP!-o gênero lactobacillus esteve diminuído ao nascimento com bebes que nasceram de mães com corioamnionite!). A análise do microRNA traqueal identificou o microRNA 8763p como um forte potencial de biomarcador preditivo de DBP grave/morte! O estudo de células endoteliais umbilicais identificou lesão importante no DNA mitocondrial nos bebes que desenvolvem DBP! A análise de dados de sinais cardiorrespiratórios identificou a  hipoxemia intermitente (Sat <90%) e duração por episódio foram os mais importante preditores de gravidade da doença respiratória. Quanto à cafeína, droga muito utilizado por nós,  quando interrompemos a cafeína, há um importante aumento na dessaturação. Assim, vários biomarcadores  podem ser usados para predizer a DBP e  desfecho respiratório ruim logo o nascimento.