ALOJAMENTO CONJUNTO PARA BEBÊS SAUDÁVEIS E DE CUIDADOS ESPECIAIS/ UNIDADE GANGURU
Nilcéia Peclat Lessa ,Rosângela Cândido Marinho, Giane Maria Cezar, Maria Izabel de
Nilcéia Peclat Lessa ,Rosângela Cândido Marinho, Giane Maria Cezar, Maria Izabel de
MARÍLIA CAROLINNA MILHOMEM BASTOS
Residência Médica em Neonatologia
HRASA/HMIB
Graciete Oliveira Vieira
Apresentação:Geraldo Fernandes
Residência Médica em Neonatologia
HRAS/SES/DF
Hoosen M Coovadia; Nigel C Rollins; Ruth M Bland; Kirsty Little; et al. The Lancet; Mar 31-Apr 6, 2007; 369, 9567; Health Module pg. 1107.
Apresentação: Marcella Wanderley, Viviane Lacorte
Coordenação: Paulo R. Margotto
Ludmylla de Oliveira Beleza
Programa de Residência de Enfermagem em Neonatologia
HRAS/HMIB – SES/DF
Ludmylla de Oliveira Beleza
Programa de Residência de Enfermagem em Neonatologia
HRAS/HMIB – SES/DF
Rute G. Netto
Sirley Paulino da Silva Santos
Téc. de Enf. do CSSM02
Autor: Alexandre Serafim
Capítulo do livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, Hospital de Ensino Materno Infantil de Brasília, 4a Edição, 2018, em preparação.
O equilíbrio hemodinâmico do recém-nascido, particularmente o do prematuro, é complexo e envolve a interação de uma série de fatores:Miocárdio imaturo ou doente,Volume Intravascular,Alteração sistêmica da pós-carga,Alteração da pós-carga pulmonar,Shunts da circulação sistêmica,Perda do tônus vascular,Interações respiratórias e ventilatórias.
Existem vários cenários diferentes caracterizados pela instabilidade hemodinâmica no recém-nascido. Cada um deles deve ser abordado de acordo com suas particularidades. São eles:
-A instabilidade do prematuro com muito baixo peso, que caracteristicamente ocorre nas primeiras 24 horas de vida
– O neonato com hipertensão pulmonar persistente
– A depressão miocárdica na asfixia perinatal
-O prematuro hipotenso com insuficiência adrenal relativa e resistência a vasopressores/inotrópicos
– Qualquer recém-nascido hipotenso com síndrome da resposta inflamatória sistêmica secundária a sepse (choque séptico) ou outra causa de injúria como enterocolite necrosante.
Effect of Nasal Continuous Positive Airway Pressure on Infants With Meconium Aspiration Syndrome: A Randomized Clinical Trial.Pandita A, Murki S, Oleti TP, Tandur B, Kiran S, Narkhede S, Prajapati A.JAMA Pediatr. 2018 Feb 1;172(2):161-165. doi: 10.1001/jamapediatrics.2017.3873.PMID: 29204652 Similar articles.
Apresentação: Ana Paula Rocha, Julia Beluco , Mariana Akaishi. Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Brasília-6ª Série. Unidade de Neonatologia do Hospital Materno Infantil de Brasília/SES/DF. Coordenação: Paulo R. Margotto
A presença de mecônio no líquido amniótico ocorre em 10% a 15% dos partos, dos quais cerca de 1,5% a 8% apresentam Síndrome de Aspiração Meconial (SAM) e destes, 30-50% apresentam SAM severa com necessidade de ventilação mecânica (VM).É conhecido de todos que a VM por si causa lesão pulmonar, além de hospitalizações prolongadas, sobrecarga do Sistema de Saúde e aumento do custo do tratamento. Devido o uso de CPAP nasal (NCPAP) poder resolver atelectasias, por expandir parcialmente as pequenas vias aéreas obstruídas e estabilizar o colapso terminal, aumentando a troca de oxigênio e prevenindo a deficiência secundária de surfactante, pode vir a ser usado como substituto ou como ponte para a VM na SAM. O presente estudo avaliou a eficácia do uso de NCPAP (5 cmH20, com FiO2 de 90-95%)em 66 RN em comparação com cuidado padrão (5-10 L / min – capacete de oxigênio)em 68 RN, na redução da necessidade subseqüente de VM em recém-nascidos com SAM em 3 Unidade privadas na Índia. Os autores relataram que a necessidade de ventilação mecânica (VM) nos primeiros 7 dias foi significativamente menor nos recém-nascidos do grupo NCPAP (2[3%] vs 17 [25%]: odds ratio,0.09; 95% CI, 0.02-0.43); P=.002).Para cada 5 RN com SAM que iniciaram NCPAP de forma precoce, 1 evitou ventilação mecânica quando comparado aos RN que iniciaram capacete (número necessário para tratamento:4,5). Nenhum dos RN do grupo CPAP necessitou de ventilação de alta frequência, além de apresentarem significantemente menos sepse, menor necessidade de surfactante.Reduzir a necessidade de VM em recém-nascidos com SAM tem importância significativa, especialmente em países de média e baixa renda. A asfixia perinatal e a SAM são os principais motivos para a VM nesses países de baixa renda. A alta mortalidade (aproximadamente 40%), alta incidência de sepse e a indisponibilidade de Serviços de Ventilação de qualidade são os principais entraves para o uso de VM nos países em desenvolvimento. Nos links, a nova orientação para os RN não vigorosos com líquido amniótico meconial (após aspiração obrigatória das vias aéreas iniciar a ventilação por pressão positiva-VPP [em bebês asfixiados graves a aspiração de mecônio provavelmente já havia ocorrido intraútero e o retardo no inicio de VPP será mais prejudicial do que a não realização da aspiração traqueal sob visualização direta]), o uso de antibiótico na SAM (os antibióticos não diminuíram o risco de sepse em neonatos com diagnóstico de e nem em neonatos assintomáticos expostos ao mecônio no líquido amniótico;os resultados não mostram diferenças significativas na mortalidade ou duração da internação hospitalar entre os grupos que receberam antibióticos e os grupos controle de neonatos sintomáticos e assintomáticos; na presença de corioamnionite, ou numa situação em que não se detectou uma causa boa para a passagem de mecônio até prova ao contrário, parte-se do suposto que tenha infecção; ou seja isto não implica que todo bebê com líquido amniótico tinto de mecônio esteja infectado)