Mês: abril 2019

Análise dos óbitos e cuidados paliativos em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

Análise dos óbitos e cuidados paliativos em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

ANALYSIS OF DEATH AND PALLIATIVE CARE IN A NEONATAL INTENSIVE CARE UNIT.Marçola L, Barbosa SMM, Zoboli I, Polastrini RTV, Ceccon MEJ. Rev Paul Pediatr. 2017 Apr-Jun;35(2):125-129. doi: 10.1590/1984-0462/;2017;35;2;00012. Epub 2017 May 15. Portuguese, English.PMID: 28977325. Free PMC Article.Similar articles. Artigo Integral. EM PORTUGUES: análise dos óbitos e cuidados paliativos em uma unidade de terapia …

Apresentação: Dr. André Da Silva Simões R4 de Neonatologia HMIB. Coordenação: Nathalia Bardal.

▪Observou –se grande proporção de recém nascidos com doenças e condições graves de saúde. Em alguns poucos casos foram estabelecidos cuidados paliativos, porém para a maior parte não foi nem discutido tal cuidado. Espera-se que este trabalho chame a atenção para a necessidade da proposição de protocolos nessa unidade e capacitação de equipes para o melhor tratamento dessas crianças. Há poucas descrições na literatura de Protocolos de Cuidados Paliativos utilizados nas UTIN; a maior dificuldade documentada relaciona-se à indicação desses cuidados. Ao procurar diagnosticar a situação nessa UTIN, este estudo chama a atenção para a necessidade de protocolos e programas de cuidados paliativos, além da capacitação da equipe assistencial para que as crianças atendidas tenham o melhor e mais digno tratamento possível, em direção à cura ou não.

A certeza que fica é que para a vida valer a pena, é necessário amar e ser amado, e ter muito cuidado com o cristal de que os outros são feitos. (Nuno Lobo Antunes

 

Poster – Hospital Maternidade Brasília: Hipertensão no recém nascido – relato de caso de doença renal policística autossômica recessiva (DRPAR)

Poster – Hospital Maternidade Brasília: Hipertensão no recém nascido – relato de caso de doença renal policística autossômica recessiva (DRPAR)

Moutinho M.S.; Moreira A.A.M.F., Gaudêncio A.; Junior O.J.L.; Brito V.I.M.; Colares P.P.; Adriana Q.; Vasconcelos S.; Ferreira D.B.; Silva.VI Encontro Internacional de Neonatologia- IV Simpósio Interdisciplinar de Atenção ao Prematuro, Gramado,1 1 – 13 de abril de 2019, Gramado, RS

Poster – Hospital Maternidade Brasília: Hiperglicinemia não cetótica: relato de caso no período neonatal

Poster – Hospital Maternidade Brasília: Hiperglicinemia não cetótica: relato de caso no período neonatal

Moutinho M.S.; Moreira A.A.M.F., Junior O.J.L.; Brito V.I.M.; Colares P.P.; Muniz Q.A.; Vasconcelos S.; Silva C.A.L.; Ferreira D.B.; Nardi D.C. VI Encontro Internacional de Neonatologia- IV Simpósio Interdisciplinar de Atenção ao Prematuro, Gramado,1 1 – 13 de abril de 2019, Gramado, RS

Cuidado Paliativo: um desafio na abordagem do paciente terminal

Cuidado Paliativo: um desafio na abordagem do paciente terminal

Neulânio Francisco de Oliveira

Capítulo do livro  Editado por Paulo R. Margotto, Assistência ao Recém-Nascido de Risco, Brasília, 4a Edição, 2019, no prelo

A oferta de Cuidados Paliativos (CP) Pediátricos baseia-se em alguns princípios, adaptados dos princípios do CP em adultos e em oncologia pediátrica, conforme apresentado na tabela abaixo:

PRINCÍPIOS DOS CUIDADOS PALIATIVOS EM PEDIATRIA

 

1.     Os cuidados devem ser dirigidos à criança ou adolescente, orientados para a família e baseados na parceria
2.     Devem ser dirigidos para o alívio dos sintomas e para a melhora da qualidade de vida
3.     São elegíveis todas as crianças ou adolescentes que sofram de doenças crônicas, terminais ou que ameacem a sobrevida
4.     Devem ser individualizados, adequados à criança e/ou à sua família de forma integrada
5.     Ter uma proposta terapêutica curativa não se contrapõe à introdução de cuidados paliativos
6.     Os cuidados paliativos não se destinam a abreviar a etapa final de vida
7.     Facilitar o processo de comunicação entre a equipe e a família
8.     Podem ser coordenados em qualquer local (hospital, hospice, domicílio, etc)
9.     Devem ser consistentes com crenças e valores da criança ou adolescente e de seus familiares
10.  A abordagem por grupo intertidisciplinar é encorajada
11.  A participação dos pacientes e dos familiares nas tomadas de decisão é obrigatória
12.  A assistência ao paciente e à sua família deve estar disponível durante todo o tempo necessário, inclusive no período do luto
13.  Determinações expressas de “não ressuscitar “não são necessárias
14.  Não se faz necessário que a expectativa de sobrevida seja breve
Células-tronco mesenquimais para a displasia broncopulmonar: ensaio clínico fase 1 de escalação de dose

Células-tronco mesenquimais para a displasia broncopulmonar: ensaio clínico fase 1 de escalação de dose

Mesenchymal stem cells for bronchopulmonary dysplasia: phase 1 dose-escalation clinical trial.Chang YS, Ahn SY, Yoo HS, Sung SI, Choi SJ, Oh WI, Park WS.J Pediatr. 2014 May;164(5):966-972.e6. doi: 10.1016/j.jpeds.2013.12.011. Epub 2014 Feb 6.PMID: 24508444. .Free Article. Similar articles. ARTIGO INTEGRAL

Apresentação: Danilo Lima Souza. Coordenação: Paulo R. Margotto

A severidade da DBP foi significativamente menor e a retinopatia da prematuridade com necessidade de cirurgia foi menos prevalente no grupo transplantado de MSCs com grupo controle.  Esses achados indicam que o transplante intratraqueal de até 2×107 células/kg de hUCB-derived MSCs em pré-termos pode ser seguro ou saudável

Uso racional de esteróide pós-natal (Rational Use of Postnatal Steroids)

Uso racional de esteróide pós-natal (Rational Use of Postnatal Steroids)

Alan Jobe

11o Simpósio Internacional de Neonatologia do Rio de Janeiro, 20-23 de junho de 2018

Minha visão do futuro: nos precisamos de

-Resolver o debate sobre o uso de dexametasona versos hidrocortisona para o tratamento tardio da displasia broncopulmonar (DBP)

-Decidir sobre uma opção de tratamento precoce

-Testar se surfactante + budesonida tardia é efetivo para o tratamento da DBP

-Aprender se antiinflamatórios específicos são benéficos

-Estar alerta a respeito dos efeitos colaterais

Práticas na transfusão de plaquetas nas crianças criticamente doentes

Práticas na transfusão de plaquetas nas crianças criticamente doentes

Platelet Transfusion Practices in Critically Ill Children.Nellis ME, Karam O, Mauer E, Cushing MM, Davis PJ, Steiner ME, Tucci M, Stanworth SJ, Spinella PC; Pediatric Acute Lung Injury and Sepsis Investigators (PALISI) network, Pediatric Critical Care Blood Research Network (BloodNet), and the P3T Investigators.Crit Care Med. 2018 Aug;46(8):1309-1317. doi: 10.1097/CCM.0000000000003192.PMID: 29727368.

Apresentação: Gabriela Santos da Silva – R4 Terapia Intensiva Pediátrica HMIB/SES/DF. Coordenação: Alexandre Serafim.

A mortalidade em pacientes que receberam plaquetas foi alta, variando de 17% a 35% dependendo da indicação. Foi observada associação independente entre a dose administrada de plaquetas e mortalidade. Este estudo confirma que os clínicos se baseiam em poucos parâmetros, além da contagem de plaquetas, para indicar transfusões.Regressão logística multivariável mostrou um aumento de 2% na mortalidade para cada dose adicional de 10ml/kg  após ajuste de variáveis confundidoras (OR para cada 1ml/kg adicional 1,002; 95% IC, 1,001–1,003; p < 0,005)

Sessão de Anatomia Clínica: Doença Granulomatosa Crônica (discussão sobre SCID)

Sessão de Anatomia Clínica: Doença Granulomatosa Crônica (discussão sobre SCID)

Apresentação: Thynara Leonel Bueno. Coordenação: Ana Paula Lima, Joseleide de Castro, Marta David R. de Moura. Imunologista: Flávia Alice T. de Medeiros Guimarães. Patologista:  Telma Carvalho Pereira.

Sinais de alerta para a Doença Granulomatosa Crônica (DGC) (Inicialmente denominada “doença granulomatosa fatal da infância” antes do uso rotineiro de agentes antimicrobianos profiláticos)

  • Dois ou mais episódios de adenite supurativa
  • Pneumonia por fungo
  • Abscesso hepático por Staphylococcusaureus ou Aspergillus
  • Efeito adverso à vacina BCG
  • Infecção grave por Staphylococcus aureus, Serratia marcences, Burkholderia cepaciaAspergillusCandidaou Nocardia
  • História familiar de infecções de repetição
Monografia Pediatria (HMIB-2019): Análise retrospectiva do perfil epidemiológico dos pacientes internados no pronto socorro infantil do HMIB com suspeita e diagnóstico de sepse

Monografia Pediatria (HMIB-2019): Análise retrospectiva do perfil epidemiológico dos pacientes internados no pronto socorro infantil do HMIB com suspeita e diagnóstico de sepse

Mayara Araujo de Moura Frazão.

Resumo
Introdução: A sepse é uma síndrome clínica, na presença de uma infecção e é caracterizada pela síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS), desregulação imunológica, desarranjos da microcirculação e disfunção de órgãos-alvo. Sendo uma doença de alta prevalência em pediatria, com alta morbidade e mortalidade e de custos elevados no seu tratamento, faz-se necessário conhecimento para melhor intervenção no seu curso.
Objetivos: O conhecimento da realidade local, dos aspectos epidemiológicos, são fatores importantes para a prevenção e o tratamento dessa patologia. Por estas razões este trabalho se propõe a estudar o perfil epidemiológico das crianças hospitalizadas com critérios de sepse, internadas nos boxes de emergência do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). Sendo avaliado a idade, gênero, foco e desfecho final
Metodologia: Foi realizado um estudo retrospectivo, através de prontuários de pacientes com critérios de sepse, internados no pronto socorro do HMIB no período de 01/01/2017 até 31/12/2017.
Resultados: Analisados na totalidade de 1.300 prontuários individualmente, 53 pacientes tinham critérios diagnósticos de sepse, sendo estes critérios de acordo com a International Pediatric Sepsis Consensus Conference: Definitions for Sepsis and oOgan Dysfunction in Pediatrics (7). Dos 53 pacientes 58% é do gênero masculino, 38% com faixa etária entre 1 e 4 anos, 70% com foco infeccioso no trato respiratório e 83% evoluíram com cura.
Conclusão: Conforme o perfil epidemiológico analisado, a predominância foi do gênero masculino, idade entre 1-4 anos, com foco pulmonar e cura descrevem o perfil epidemiológico local dos pacientes que foram classificados como elegíveis a este estudo. Conforme revisão literária, estudos epidemiológicos de sepse publicados ainda apresentam resultados divergentes e pouco comparáveis, fazendo com dificulte ter uma perspectiva global da sepse pediátrica.