Mês: abril 2019

POSTER:Enterocolite necrosante e Síndrome Hipertensiva na Gestação: estudo de coorte retrospectiva

POSTER:Enterocolite necrosante e Síndrome Hipertensiva na Gestação: estudo de coorte retrospectiva

Marta David Rocha de Moura, Paulo Roberto Margott0, Alessandra de Cássia Gonçalves Moreira, Maia Rita Carvalho Garbi Novaes. VI Encontro de Neonatologia- IV Simpósio Interdisciplinar de Atenção ao Prematuro, Gramado, 11 a 13 de abril de 2019.

Concluímos que a enterocolite necrosante  em neonatos prematuros é um desfecho grave e caro, estando  relacionado ao maior tempo de internação, maiores custos, aumento do tempo de suporte ventilatório (ventilação mecânica e CPAP nasal) e aumento do risco de retinopatia da prematuridade.Os RN mais prematuros e com menor peso são os maiores acometidos.

 

 

POSTER: Defeitos na parede abdominal: um estudo de coorte retrospectivo

POSTER: Defeitos na parede abdominal: um estudo de coorte retrospectivo

Vítor de Castro Cabral, Thatiane G.G. Pereira, Marta David R. de Moura, Sandra Lúcia A de C. Lins. VI Encontro de Neonatologia- IV Simpósio Interdisciplinar de Atenção ao Prematuro, Gramado, 11 a 13 de abril de 2019.

A gastrosquise é a malformação de parede mais freqüente de desfecho grave, com elevado tempo de internação, necessidade de maior tempo para início de NPT e dieta enteral, além de elevada morbidade. O acometimento por sepse tardia se mostrou mais freqüente nos pacientes com gastrosquise, com um risco cerca de seis vezes maior que na onfalocele (OR=6,IC95%=1,9–18,5). Apesar de ocorrido mais óbitos em RN com onfalocele, essa diferença não foi estatisticamente significativa, essa condição se deve a Uma associação maior da onfalocele com outras malformações.

 

POSTER: Níveis de pressão arterial em Sala de Parto de Recém-Nascidos a Termo Saudáveis

POSTER: Níveis de pressão arterial em Sala de Parto de Recém-Nascidos a Termo Saudáveis

Sandra Lúcia Andrade de Caldas Lins, Júlia O. Melo, Gabriela S. de Oliveira, Felipe L. Pereira, Maria Eduarda C. de Castro, Douglas R. de Oliveira, Vitória Piantino, Marta David R. de Moura.VI Encontro de Neonatologia- IV Simpósio Interdisciplinar de Atenção ao Prematuro, Gramado, 11 a 13 de abril de 2019.

Os dados apresentados neste estudo incluem curvas de percentil da pressão arterial específicas para sexo e idade gestacional que servem como uma referência valiosa para os médicos em lidar com o manejo de recém-nascidos a termo que necessitem de internação em Unidades de Tratamento Intensivo

Discussão Clínica: Limite de viabilidade (Sessão de Anatomia Clínica); Útero artifical; Fungemia por Rhodotorula mucilaginosa; Citomegalovírus pelo leite materno nos pré-termo extremos

Discussão Clínica: Limite de viabilidade (Sessão de Anatomia Clínica); Útero artifical; Fungemia por Rhodotorula mucilaginosa; Citomegalovírus pelo leite materno nos pré-termo extremos

Paulo R. Margotto e Equipe Neonatal do HMIB/SES/DF

ÚTERO ARTIFICIAL PODE SALVAR PREMATUROS

ÚTERO ARTIFICIAL PODE SALVAR PREMATUROS

An extra-uterine system to physiologically support the extreme premature lamb.Partridge EA, Davey MG, Hornick MA, McGovern PE, Mejaddam AY, Vrecenak JD, Mesas-Burgos C, Olive A, Caskey RC, Weiland TR, Han J, Schupper AJ, Connelly JT, Dysart KC, Rychik J, Hedrick HL, Peranteau WH, Flake AW.Nat Commun. 2017 Apr 25;8:15112. doi: 10.1038/ncomms15112.Received 25 Apr 2016 | Accepted 2 Mar 2017 | Published 25 Apr 2017. Realizado por Paulo R. Margotto

“Esse sistema é potencialmente muito superior ao que os Hospitais podem, hoje, fazer por bebês nascidos com 23 semanas. Isso pode estabelecer um novo padrão de cuidado”, Alan W. Flake, diretor do Centro de Pesquisa Fetal do Hospital Infantil da Filadélfia

Monografia Pediatria (HMIB-2019): A prevalência dos processos infecciosos em um Centro Educacional privado em Brasília-DF – identificando a sazonalidade

Monografia Pediatria (HMIB-2019): A prevalência dos processos infecciosos em um Centro Educacional privado em Brasília-DF – identificando a sazonalidade

Juliane Machado Marchese.

RESUMO: A matrícula cada vez mais precoce das crianças em creches e escolas tem se tornado rotina no Brasil, devido às transformações socioeconômicas, sendo estes, ambientes institucionalizados, propícios para a disseminação de infecções. Há relatos na literatura de uma variação sazonal de doenças infecciosas em crianças, além de doenças crônicas e até mesmo de queixas funcionais. Este trabalho buscou identificar as infecções mais frequentes e seus períodos de sazonalidade em um centro educacional privado em Brasília-DF. Trata-se de um estudo retrospectivo e analítico. Os dados foram coletados em livros de registro do serviço de pediatria de um centro educacional privado em Brasília- DF, no período escolar de fevereiro/2013 a julho/2018, incluindo-se crianças de 6 meses a 6 anos de idade. No período avaliado, foram contabilizados 3942 processos infecciosos. As infecções respiratórias, tendo como subtópico as doenças virais (bronquiolite e sibilância), a gastroenterite e a conjuntivite ganharam destaque, tendo em vista o maior número de casos nos meses analisados. Em todos os grupos descritos, foi possível detectar períodos de sazonalidade no decorrer dos anos letivos em questão, com significância estatística (Valor P<0,05). Um maior número de infecções respiratórias foi observado no período chuvoso (outubro a abril), quando comparado ao período de seca em Brasília (maio a setembro). Conclui-se que as condições climáticas estão entre os fatores ambientais determinantes na evolução clínica das doenças na faixa etária pediátrica e que o conhecimento da sazonalidade de tais infecções pode direcionar recursos e medidas de controle específicas para determinadas doenças em certos períodos do ano letivo escolar.

Monografia Pediatria (HMIB-2017): Doença Falciforme – eventos agudos: abordagem na Emergência Médica Pediátrica / proposta de rotina de atendimento no Pronto-Socorro do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB)

Monografia Pediatria (HMIB-2017): Doença Falciforme – eventos agudos: abordagem na Emergência Médica Pediátrica / proposta de rotina de atendimento no Pronto-Socorro do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB)

 

RESUMO

A Doença Falciforme corresponde a um grupo de doenças genéticas hereditárias caracterizadas pela mudança estrutural na molécula de hemoglobina, que resulta em falcização, e consequente uma série de manifestações sistêmicas. São várias as complicações agudas na doença falciforme: crises vaso-oclusivas, infecções, principalmente por micro-organismos encapsulados, septicemia, síndrome torácica aguda, crise aplásica, sequestro esplênico, acidente vascular cerebral e priapismo. Todas se manifestam com prevalência importante na nossa sociedade, e com grande potencial de morbimortalidade. O conhecimento das abordagens terapêuticas preconizadas, aplicado de maneira eficaz, é fundamental ao profissional que trabalha na emergência médica. Foi realizada uma revisão de literatura atual sobre Doença Falciforme e proposta uma rotina sistematizada em fluxogramas para o atendimento do paciente “falcêmico” no pronto-socorro do Hospital Materno Infantil de Brasília

Monografia em Endoscopia Ginecológica (HMIB-2019): Ultrassonografia de mapeamento e ressonância magnética para o diagnóstico de endometriose profunda infiltrativa: revisão sistemática da literatura

Monografia em Endoscopia Ginecológica (HMIB-2019): Ultrassonografia de mapeamento e ressonância magnética para o diagnóstico de endometriose profunda infiltrativa: revisão sistemática da literatura

 

Stéfano dos Santos Adorno

RESUMO
Introdução: a endometriose profunda infiltrativa (EPI) é uma doença caracterizada pela presença de células endometriais em localização extrauterina. O correto diagnóstico é desafiador, sendo essencial a realização de exames como a ultrassonografia e a ressonância magnética. Apesar de ambas as técnicas serem utilizadas, ainda há discussões no meio científico quanto à eficácia para o diagnóstico da EPI. Objetivo: realizar uma revisão sistemática da literatura para averiguar diferenças, critérios e eficácia entre a ultrassonografia de mapeamento e ressonância nuclear magnética para o diagnóstico de endometriose profunda infiltrativa. Métodos: os estudos foram selecionados nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (Medline e LILACS) e National Center for Biotechnology Information (PubMed), utilizando endometriose profunda infiltrativa, ressonância nuclear magnética, ultrassonografia de mapeamento como palavras-chave e considerando publicações entre 2014 e 2018. Resultados: foi encontrado um total de 3.105 documentos científicos que foram analisados a partir dos critérios estabelecidos e apenas 10 artigos apresentaram dados pertinentes para este estudo. É possível inferir que ambas as técnicas apresentam eficácia para o diagnóstico de EPI, a ultrassonografia transvaginal (USTV) destacou-se especialmente para a detecção na bexiga (93 – 100%) e retossigmoide (93 – 97%), em quanto que a ressonância magnética (RM) se destacou para detecção no intestino (82,3 – 92,4%), bexiga (100%) e ureter (100%). Conclusão: são necessários novos estudos que possam comparar as técnicas, entretanto, é possível concluir que ambas as técnicas são viáveis e eficazes, desde que considerado a localização da endometriose profunda infiltrativa e a experiência do operador, visto que estes são fundamentais para o correto diagnóstico da EPI e sua extensão.

 

Ultrassonografia craniana na lesão hipóxico-isquêmica neonatal e seus imitadores para os médicos: uma revisão dos padrões de lesão e evolução dos achados ao longo do tempo

Ultrassonografia craniana na lesão hipóxico-isquêmica neonatal e seus imitadores para os médicos: uma revisão dos padrões de lesão e evolução dos achados ao longo do tempo

Head Ultrasound in Neonatal Hypoxic-Ischemic Injury and Its Mimickers for Clinicians: A Review of the Patterns of Injury and the Evolution of Findings Over Time.Salas J, Tekes A, Hwang M, Northington FJ, Huisman TAGM.Neonatology. 2018;114(3):185-197. doi: 10.1159/000487913. Epub 2018 Jun 22. Review.PMID: 29936499.  Free Article. Similar articles. ARTIGO LIVRE! Consulte-o Agora!

Realizado por Paulo R. Margotto. Nos complementos trouxemos imagens do ultrassom craniano de 5 casos nossos de Síndrome Hipóxico-isquêmica (imagens) e procuramos entender os seus achados.

A lesão hipóxico-isquêmica (HII) do cérebro neonatal e conseqüente encefalopatia hipóxico-isquêmica (HIE) clínica continua sendo causa significativa de morbidade e mortalidade no período neonatal.   O ultrassom (US) surgiu como uma poderosa ferramenta de triagem para avaliação de um neonato com suspeita de HII. O padrão de lesão na imagem cerebral tem implicações cruciais em terapias e previu resultados do neurodesenvolvimento. O US tornou-se cada vez mais eficaz em determinar o padrão, o tempo e a extensão da lesão em HII, como também diferenciar esses achados de uma série de diagnósticos que pode resultar em uma imagem clínica semelhante. Repetidos estudos do US sobre o curso de um paciente podem definir a evolução dos achados da fase aguda até a crônica, em além de identificar quaisquer complicações da terapia. O US também tem os benefícios adicionais de fácil portabilidade, sem necessidade de sedação dos pacientes e um custo relativamente baixo quando comparado a outras modalidades de imagem como ressonância magnética (RM).    É crucial que os médicos entendam as capacidades completas do US avançado na identificação de um diagnóstico subjacente, direcionando a terapia apropriada, monitorando o progresso da doença, e, finalmente, na previsão dos resultados, melhorando assim os cuidados dos neonatos com encefalopatia. O seguinte artigo demonstra a amplitude do uso do US no recém-nascido a termo com encefalopatia, suas limitações, os padrões de lesão vistas e sua evolução ao longo do tempo. Os autores  também revêem brevemente vários imitadores clínicos de HII para comparação.

NEOBRAIN BRASIL 2019: 7-9 de novembro/São Paulo, Segundo Dr. Guilherme Sant`Anna (Canadá), Não podemos perder de jeito nenhum! Será Único e Inesquecível!