Ultrassonografia craniana na lesão hipóxico-isquêmica neonatal e seus imitadores para os médicos: uma revisão dos padrões de lesão e evolução dos achados ao longo do tempo

Ultrassonografia craniana na lesão hipóxico-isquêmica neonatal e seus imitadores para os médicos: uma revisão dos padrões de lesão e evolução dos achados ao longo do tempo

Head Ultrasound in Neonatal Hypoxic-Ischemic Injury and Its Mimickers for Clinicians: A Review of the Patterns of Injury and the Evolution of Findings Over Time.Salas J, Tekes A, Hwang M, Northington FJ, Huisman TAGM.Neonatology. 2018;114(3):185-197. doi: 10.1159/000487913. Epub 2018 Jun 22. Review.PMID: 29936499.  Free Article. Similar articles. ARTIGO LIVRE! Consulte-o Agora!

Realizado por Paulo R. Margotto. Nos complementos trouxemos imagens do ultrassom craniano de 5 casos nossos de Síndrome Hipóxico-isquêmica (imagens) e procuramos entender os seus achados.

A lesão hipóxico-isquêmica (HII) do cérebro neonatal e conseqüente encefalopatia hipóxico-isquêmica (HIE) clínica continua sendo causa significativa de morbidade e mortalidade no período neonatal.   O ultrassom (US) surgiu como uma poderosa ferramenta de triagem para avaliação de um neonato com suspeita de HII. O padrão de lesão na imagem cerebral tem implicações cruciais em terapias e previu resultados do neurodesenvolvimento. O US tornou-se cada vez mais eficaz em determinar o padrão, o tempo e a extensão da lesão em HII, como também diferenciar esses achados de uma série de diagnósticos que pode resultar em uma imagem clínica semelhante. Repetidos estudos do US sobre o curso de um paciente podem definir a evolução dos achados da fase aguda até a crônica, em além de identificar quaisquer complicações da terapia. O US também tem os benefícios adicionais de fácil portabilidade, sem necessidade de sedação dos pacientes e um custo relativamente baixo quando comparado a outras modalidades de imagem como ressonância magnética (RM).    É crucial que os médicos entendam as capacidades completas do US avançado na identificação de um diagnóstico subjacente, direcionando a terapia apropriada, monitorando o progresso da doença, e, finalmente, na previsão dos resultados, melhorando assim os cuidados dos neonatos com encefalopatia. O seguinte artigo demonstra a amplitude do uso do US no recém-nascido a termo com encefalopatia, suas limitações, os padrões de lesão vistas e sua evolução ao longo do tempo. Os autores  também revêem brevemente vários imitadores clínicos de HII para comparação.

NEOBRAIN BRASIL 2019: 7-9 de novembro/São Paulo, Segundo Dr. Guilherme Sant`Anna (Canadá), Não podemos perder de jeito nenhum! Será Único e Inesquecível!