Mês: junho 2024

NIRS (espectroscopia cerebral no infravermelho próximo) NA POPULAÇÃO PREMATURA,

NIRS (espectroscopia cerebral no infravermelho próximo) NA POPULAÇÃO PREMATURA,

Palestra proferida pelo Dr. Mohamed El-Dib (Diretor de Cuidados Neurocríticos Neonatais no Brigham and Women’s Hospital e Professor Associado de Pediatria na Harvard Medical School. Presidente, Newborn Brain Society)  por ocasião do NEOBRAIN BRASIL-2024 entre  8-9 março, São Paulo.

Realizado por Paulo R. Margotto.

O NIRS propicia uma janela para olharmos  o cérebro desses bebês e entendermos como  estão  a perfusão e a oxigenação  nesse cérebro. A Saturação Regional Cerebral de Oxigênio (CrSO2) está DIMINUÍDA devido a diminuição da entrega de O2 cerebral/perfusão ou aumento do consumo de O2 (situações clínicas: hemorragia  peri/intraventricular e dilatação  ventricular pós-hemorrágica, hipocarbia, anemia, hipotensão, PCA (persistência  do canal arterial), apneia,  hiperinsuflação) ou AUMENTADA como o aumento da entrega de O2/perfusão ou diminuição do consumo de O2. A faixa “normal”, por convenção, da CrSO2 é pensado estar entre 55-85%. Quanto à hemorragia peri/intraventricular (HP/HIV): apresentam trajetórias divergentes de saturação  cerebral de oxigênio (CrSO2) nos primeiros dias de vida quando comparados a lactentes sem hemorragia. Naqueles com HP/HIV, os níveis de CrSO2 diminuem após o segundo dia de vida, enquanto os bebês sem hemorragia apresentam níveis estáveis ​​de CrSO2 . Assim, o monitoramento não invasivo da CrSO2usando NIRS pode fornecer uma ferramenta útil à beira do leito para monitorar intervenções destinadas à prevenção de HP/HIV.Quanto à dilatação ventricular pós-hemorrágica: valores baixos de saturação cerebral de oxigênio e/ou valores aumentados de cFTOE (extração fracional de oxigênio cerebral) podem ser indicativos da necessidade de realizar descompressão ventricular. Monitorização da Oxigenação Cerebral  Neonatal realizada em 72 países (SafeBoosC-III) que não mostrou, em prematuros extremos, monitorizados pela  oximetria cerebral durante as primeiras 72 horas após o nascimento associação  a uma menor incidência de morte ou lesão cerebral grave às 36 semanas de idade pós-menstrual do que os cuidados habituais (Foram usadas pelo menos cinco combinações diferentes de dispositivos e sensores usadas no estudo SafeBoosC-III que não correspondiam à configuração de dados de referência).Entre as  Mensagens: a monitorização pelo NIRS pode ajudar na avaliação da entrega de O2 cerebral e consumo, assim como a perfusão cerebral; perfusão cerebral anormal associa-se com maior risco de lesão cerebral e deficiente neurodesenvolvimento nos prematuros; implementação do NIRS necessita indicações e  Diretrizes para o seu uso.

O tempo até a positividade das hemoculturas em uma UTIN de nível IV varia de acordo com a categoria do organismo e os subgrupos populacionais: uma exclusão de 36 horas é segura?

O tempo até a positividade das hemoculturas em uma UTIN de nível IV varia de acordo com a categoria do organismo e os subgrupos populacionais: uma exclusão de 36 horas é segura?

Time to positivity of blood cultures in a level IV NICU varies based on organism category and population subgroups: is a 36-hour rule out safe? Nishihara Y, MacBrayne CE, Prinzi A, Pearce K, Melara D, Weikel BW, Zenge J, Grover T, Parker SK.J Perinatol. 2024 Jun 20. doi: 10.1038/s41372-024-02031-0. Online ahead of print.PMID: 38902516.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Os antibióticos são um dos medicamentos mais frequentemente prescritos na UTIN e estudos demonstram que mais de 75% dos nascidos com muito baixo peso e mais de 80% dos com extremo baixo peso ao nascer neonatos são tratados com antibióticos nas primeiras 72 horas de vida por suspeita de sepse de início precoce. Basta nascer prematuro para ir para a antibioticoterapia, por 3 às vezes 5 dias!!!  A exposição a antimicrobianos tem o potencial de aumentar a resistência microbiana e arriscar efeitos colaterais indesejados. Compreender o tempo até a positividade (TTP) de uma hemocultura para organismos específicos é uma estratégia para reduzir a exposição antimicrobiana empírica e é uma meta para programas de manejo antimicrobiano (ASP).A maioria dos organismos gram-positivos definidos (92,2%) e gram-negativos definidos (98,3%) foram identificados dentro de 36 horas após a obtenção da cultura. A cessação da cobertura antimicrobiana pode ser considerada na maioria dos pacientes da UTIN de nível IV após 36 horas, onde a suspeita de sepse é baixa.

A avaliação longitudinal do uso pré-natal de cannabis nos resultados neonatais

A avaliação longitudinal do uso pré-natal de cannabis nos resultados neonatais

The longitudinal assessment of prenatal cannabis use on neonatal outcomes1Habersham LL, 2Hurd YL, Nomura Y.J Perinatol. 2024 Jun 18. doi: 10.1038/s41372-024-02027-w. Online ahead of print.PMID: 38890400. Estados Unidos.

Realizado por Paulo R. Margotto.

. ~21,6% das mulheres grávidas não consideraram que o uso semanal de cannabis apresenta qualquer risco.Além disso, a cannabis é comumente considerada benéfica para reduzir as náuseas durante a gravidez, sem qualquer risco à saúde da prole No entanto, o presente estudo mostrou que uma descoberta surpreendente foi o aumento de mais de sete vezes no risco de morte fetal associado ao uso materno de cannabis no modelo não ajustado (OR 7,30, IC 95% [3,08 a 17,30]). Este risco elevado persistiu, com significância (aOR 6,31, IC 95% [2,47 a 16,17]), mesmo depois de contabilizadas variáveis ​​como uso materno de nicotina, estado civil, idade e raça.

Exposição ao paracetamol no início da gravidez e o risco de desenvolver paralisia cerebral: um estudo de caso-controle usando amostras de soro

Exposição ao paracetamol no início da gravidez e o risco de desenvolver paralisia cerebral: um estudo de caso-controle usando amostras de soro

Exposure to Paracetamol in Early Pregnancy and the Risk of Developing Cerebral Palsy: A Case-Control Study Using Serum Samples. Thacher JD, Högfeldt H, Vilhelmsson A, Lindh C, Rylander L.J Pediatr. 2024 Jun;269:113959. doi: 10.1016/j.jpeds.2024.113959. Epub 2024 Feb 17.PMID: 38369234 Artigo Gratis! Suécia.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Nesses 322 casos, 343 controles populacionais e 258 controles prematuros,  NÃO foram encontrados associação entre as concentrações séricas maternas de paracetamol e a paralisia cerebral na prole (923 participantes, 36,8% não foram expostos, 53,2% foram levemente expostos e 10% foram altamente expostos ao paracetamol), não suportando assim, uma associação entre a exposição intrauterina ao paracetamol no início da gravidez e o risco de paralisia cerebral.

Administração menos invasiva de surfactante em comparação com método de intubação, surfactante e extubação rápida em neonatos prematuros: uma revisão abrangente

Administração menos invasiva de surfactante em comparação com método de intubação, surfactante e extubação rápida em neonatos prematuros: uma revisão abrangente

Less Invasive Surfactant Administration Compared to IntubationSurfactant, Rapid Extubation Method in Preterm Neonates: An Umbrella Review.Kuitunen I, Räsänen K.Neonatology. 2024 Mar 19:1-9. doi: 10.1159/000537903. Online ahead of print.PMID: 38503270.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Esta revisão abrangente de nove metanálises concluiu que o método  LISA (less invasive surfactant administration) é mais eficaz do que o INSURE na redução da necessidade de ventilação mecânica, diagnósticos de displasia broncopulmonar  e/ou mortalidade em bebês prematuros que necessitam de surfactante para síndrome do desconforto respiratório e portanto, deve ser a escolha de primeira linha para administração de surfactante em neonatos com respiração espontânea. Atualmente há um ensaio em andamento INREC-LISA que compara a intubação, recrutamento, surfactante e extubação rápida ao método LISA em neonatos extremamente prematuros (NCT05711966), que fornecerá informações importantes para futuros ensaios e prática clínica.

Elegibilidade LISA e Sucesso LISA em Bebês Extremamente Prematuros: Uma Experiência em um Único Centro

Elegibilidade LISA e Sucesso LISA em Bebês Extremamente Prematuros: Uma Experiência em um Único Centro

LISA Eligibility and LISA Success in Extremely Preterm Infants: A Single-Center Experience. Klein R, Fastnacht L, Kribs A, Kuehne B, Mehler K.Neonatology. 2024 Apr 10:1-6. doi: 10.1159/000537904. Online ahead of print.PMID: 38599191.

Realizado por Paulo R. Margotto.

A maioria dos bebês com menos de 28 semanas de gestação são considerados inelegíveis para o procedimento LISA e são regularmente intubados na Sala de Parto. Nesse estudo, todos os bebês com idade gestacional entre 22 0/7 e 27 6/7 (67 bebês e 65 [97%] receberam o surfactante na Sala de Parto!) que foram tratados ativamente em 2018 foram incluídos na análise retrospectiva. Olhando apenas para dados de bebês prematuros muito imaturos com IG <28 semanas, LISA foi associado a um risco reduzido de morte por todas as causas, displasia broncopulmonar (DBP) e DBP ou morte. A redução da hemorragia intraventricular (HIV) grave foi  observada predominantemente em bebês extremamente imaturos. A falha do método LISA foi definida como intubação dentro de 72 horas após o nascimento. No entanto a FALHA do método LISA aumenta o risco de resultados adversos em curto prazo (HIV grave-16 vezes mais). No entanto, não foi possível confirmar uma associação de falha no método LISA com menor IG. Isso justifica considerar LISA como modo de aplicação de surfactante em prematuros, independentemente da IG. LISA não é uma intervenção isolada, mas integrada num conjunto complexo de cuidados

Nutrição Em Recém-Nascido Prematuro Extremo

Nutrição Em Recém-Nascido Prematuro Extremo

Camila Luz, Médica Residente do 5º Ano. Coordenação: Drs.  Alessandra de Cássia Gonçalves Moreira e Dra Miza Vidigal.

1 em cada 10 nascimentos ocorre prematuramente. O estabelecimento de uma nutrição adequada é reconhecido como uma emergência neonatal, fundamental para que um RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO (RNTP) possa se desenvolver e crescer de forma esperada e saudável. Sendo assim, constitui um dos maiores desafios dentro da Neonatologia.Nessa Apresentação se discuti quando começar, quando avançar, a transição da nutrição parenteral para a nutrição enteral  e de fundamental importância o MONITORAMENTO DO CRESCIMENTO: Velocidade de ganho de peso médio: 17 a 20g/kg/dia; Comprimento: 1,1 a 1,4cm/sem; perímetro cefálico: 0,9 a 1,1cm/sem). Sinais de alerta! ganho de peso < 10g/kg/dia;  não atingir o peso de nascimento até 21 dias  e manutenção do perímetro cefálico em mais de uma medida.

Manuseio da dilatação ventricular pós-hemorrágica

Manuseio da dilatação ventricular pós-hemorrágica

Mohamed El-Dib. Diretor de Cuidados Neurocríticos Neonatais no Brigham and Women’s Hospital e Professor Associado de Pediatria na Harvard Medical School. Presidente, Newborn Brain Society. NEOBRAIN BRASIL-2024, São Paulo, 8-9 de março.

Realizado por Paulo R. Margotto.

A dilatação ventricular pós-hemorrágica (DVPH) é associada à lesão cerebral (4,6 vezes em relação a uma ultrassonografia craniana normal) pela presença da hemorragia intraventricular (o sangue nos ventrículos penetrando nos tecidos pela micróglia é danoso!), efeito da dilatação ventricular e combinação de ambos. O hidrocéfalo sem hemorragia intraventricular leva à deficiência  vascular periventricular e da substância branca cerebral com proeminente resposta inflamatória com ativação da microglia a astrócitos reativos na substancia branca e elevação de radicais  livres além de morte de pré-oligodendrócitos e falha para progressão para oligodendrócitos, deficiente mielinização e lesão axonal. Uma intervenção mais precoce pode pelo menos atenuar essa lesão e até melhorar  o resultado. Quando intervir? Rápido crescimento da cabeça (<2 cm/semana), fontanela anterior cheia, sutura cranianas separadas. A resposta é NÃO  devido à  pobreza de mielina cerebral ( relativo excesso de água no centro semi-oval, o relativo espaço subraracnoide enlarguecido. A única forma de saber se os ventrículos estão dilatados é fazer mensurações ventriculares pela ultrassonografia (Índice ventricular, largura do corno anterior  e  distância tálamo-occipital). A intervenção precoce foi associada a diminuição do risco de resultado adverso após correção para a idade gestacional, severidade da HIV e hemorragia cerebelar (aOR de 0,24, IC a 95% de 0.070 a  0,87 –P=0,03). Intervenções  com base em ultrassonografias sequenciais foram associadas com menor lesão cerebral na ressonância  magnética e melhores resultados. Práticas clínicas padronizadas  e uma abordagem passo a passo necessitam de ser adotadas para prover o melhor cuidado a esses frágeis bebês visando  a atenuação da progressão da lesão.

O uso de diretrizes hospitalares para prevenção de colapso pós-natal súbito e inesperado: uma pesquisa nacional

O uso de diretrizes hospitalares para prevenção de colapso pós-natal súbito e inesperado: uma pesquisa nacional

The use of inhospital guidelines for prevention of sudden unexpected postnatal collapse: A national survey. Bergman KA, Bouma BA, Semmekrot BA, Matthijsse RP, Reiss IKM, Ikkink HK, Hulzebos CV.Acta Paediatr. 2024 May 29. doi: 10.1111/apa.17292. Online ahead of print.PMID: 38808465. Artigo Gratis! Holanda.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Durante o CONTATO PELE A PELE, o posicionamento correto do bebê, permitindo a respiração desobstruída, e a observação cuidadosa são essenciais para evitar colapso pós-natal repentino e inesperado. O colapso pós-natal súbito e inesperado (SUPC) de um recém-nascido aparentemente saudável é um evento com risco de vida. Estima-se que ocorra em 2,6 a 133 por 100.000 nascidos vivos. A maioria dos casos de SUPC ocorreu nas primeiras horas após o nascimento. O objetivo desta pesquisa nacional foi investigar o uso de protocolos de contato pele a pele e/ou SUPC intra-hospitalares. Durante as primeiras horas após o nascimento, o contato pele a pele seguro é crucial para a prevenção do SUPC. Educar os profissionais de saúde e os pais sobre o contato pele a pele seguro e a prevenção do SUPC é essencial e deve centrar-se numa via aérea desobstruída. Os pais devem ser instruídos sobre como posicionar e observar seu recém-nascido: “Certifique-se de que seu bebê consegue respirar e verifique se ele está respirando corretamente”. Há necessidade de educação parental, tanto pré-natal como pós-natal.  Alertar para o risco de colocar o bebê em decúbito ventral. . É importante a oximetria de pulso contínua. É necessária a  supervisão dos pais ou de uma cuidador(a). A educação e a observação eficaz devem ser os pilares destas orientações. Além disso, as diretrizes devem incluir instruções sobre como agir em caso de SUPC.

Associação entre perfusão precoce da ganglia basal e tálamo avaliada pela ultrassonografia Doppler colorida e lesão cerebral em bebês com encefalopatia hipóxico-isquêmica: um estudo de coorte retrospectivo

Associação entre perfusão precoce da ganglia basal e tálamo avaliada pela ultrassonografia Doppler colorida e lesão cerebral em bebês com encefalopatia hipóxico-isquêmica: um estudo de coorte retrospectivo

Association between Early Basal Ganglia and Thalami Perfusion Assessed by Color Doppler Ultrasonography and Brain Injury in Infants with Hypoxic-Ischemic Encephalopathy: A Prospective Cohort Study. Faingold R, Prempunpong C, Garfinkle J, St Martin C, Menegotto F, Boyle R, Aguilera JM, Nguyen KA, Sant’Anna GM.J Pediatr. 2024 May 3;271:114086. doi: 10.1016/j.jpeds.2024.114086. Online ahead of print.PMID: 38705232 Artigo Gratis! Canada.

Realizado por Paulo R. Margotto

A ultrassonografia da cabeça (HUS) pode não detectar padrões específicos de lesão cerebral. No entanto, a HUS pode ser realizada em combinação com o Doppler colorido do fluxo sanguíneo, uma técnica simples e não invasiva recentemente utilizada para avaliar e quantificar a perfusão tecidual em diferentes órgãos e sistemas, incluindo os GÂNGLIOS DA BASE (BG) e TÁLAMOS (Th). Estudos de perfusão cerebral foram realizados utilizando a fontanela anterior como janela acústica entre 24-36 horas de idade com base em dados anteriores mostrando que o aumento mais grave na velocidade média do fluxo sanguíneo foi encontrado na idade de 36-72 horas em neonatos gravemente asfixiados e às 24-120 horas em lactentes com EHI leve a moderada. A perfusão foi calculada utilizando um software dedicado (software Pixelflux Chameleon), que permite a quantificação automática dos dados do Doppler colorido de uma região de interesse (ROI) para calcular a perfusão expressa em cm/segundo. O objetivo deste estudo foi investigar possíveis associações entre medições precoces de perfusão da BG e Th usando HUS com Doppler colorido e evidências subsequentes de lesão cerebral por ressonância magnética em bebês com encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI). Neste estudo de coorte prospectivo, o aumento da perfusão das áreas BG e Th no início da vida e durante o tratamento com HT, conforme avaliado pela ultrassonografia cerebral Doppler (USCD) à beira do leito, foi associado à evidência de lesão cerebral grave na ressonância magnética neonatal. A perfusão significativamente aumentada das áreas BG e Th às 24-36 horas de vida observada em lactentes com EHI e lesão cerebral grave na ressonância foi associada à morte ou lesão motora significativa e deficiência neurossensorial. Na nossa prática temos utilizado a ultrassonografia cerebral Doppler craniana (USCD) realizado à admissão permite identificar alterações no índice de resistência (IR), sangramentos e malformações devendo ser repetido com 24 horas após o término  da hipotermia terapêutica, bem como no 7º  E 14º dias de vida de acordo com alterações encontradas. O distúrbio hemodinâmico cerebral é o principal fator do mecanismo fisiopatológico da EHI neonatal.