Hiperbilirrubinemia Direta: Colestase neonatal
Apresentação: Anna Amélia Varela Alvarenga – Residente de Neonatologia (R4)-HMIB/SES/DF. Coordenação: Miza Vidigal
Nos complementos: ácido ursodeoxicólico profilático na colestase neonatal por nutrição parenteral? Risco de lesão cerebral pela bilirrubina direta
Nos recém-nascidos, especialmente nos prematuros, que requerem nutrição parenteral prolongada, a alteração hepática que cursa com colestase representa um importante problema. Uma complicação da nutrição parenteral é a lesão hepática, principalmente nas crianças com exigência de longo tempo de nutrição parenteral total. Deve-se, se possível, iniciar nutrição enteral tão logo que possível e avance tão rapidamente quanto tolerado, de preferência com leite materno. Cada 10 mL/kg de aumento na dieta significam uma redução de risco de 34% de colestase associada a nutrição parenteral. Deve-se também rever as soluções parenterais: diminuir proteína e lipídeos, trocando este, se possível, para preparados a base de óleo de peixe; utilizar nutrientes específicos como taurina e colina.
A profilaxia com ácido ursodeoxicólico é benéfica na prevenção da colestase associada à nutrição parenteral total em neonatos de UTIN que recebem NP prolongada (2022)