Prevalência dos 5 testes de triagem neonatal

Prevalência dos 5 testes de triagem neonatal

Prevalence of the five newborn screening tests. Pinheiro JMF, Flor TBM, Marinho CDSR, Pires VCDC, Oliveira LIC, Bezerra MRO, Clementino JR, Andrade FB.PLoS One. 2021 Sep 13;16(9):e0257282. doi: 10.1371/journal.pone.0257282. eCollection 2021.PMID: 34516590 Free PMC article. Artigo Livre!

Apresentação: Carolina Mesquita. Coordenação: Marta David Rocha de Moura.

  • Nenhum dos testes de triagem neonatal atingiu a cobertura total dentro do período ideal recomendado pelaspolíticas nacionais.
  • As razões incluíram fatores institucionais, sociais e de bem-estar. Alcançar a cobertura ideal sempre será um desafio.
  • No entanto, os resultados deste estudo sugerem que as melhorias poderiam ser realizadas reestruturando várias instituições, regulando a rede de atenção, adaptando processos, ampliando o número de profissionais qualificados e promovendo o envolvimento da família.
  • É importante priorizar longitudinalmente as ações educativas, atendimento de qualidade e políticas públicas, e condições sociais que impactam os serviços de saúde da população mais necessitados do SUS.                                                                                                                              TESTE DA LINGUINHA
  • O teste da linguinha para identificar a anquiloglossia, doença que afeta aproximadamente 11% dos recém-nascidos e pode comprometer a amamentação e a fala, teve a menor prevalência no presente estudo, e recebeu menos atenção nas orientações fornecidas pela equipe multidisciplinar.
  • Apesar de estar previsto  por lei desde 2014 para ser realizado por profissionais e por meio de protocolo específico, as ações públicas têm sido mínimas.
  • A Política Nacional de Saúde da Criança raramente faz referência a esse exame e diz que só deve ser realizado quando necessário.
  • A Sociedade Brasileira de Pediatria desaconselha a realização do exame, alegando que devido à baixa incidência e à falta de evidência científica nos protocolos, deve ser um exame de rotina na prática pediátrica em vez de um teste para o recém-nascido
  • É necessário sanar essa falta de entendimento entre profissionais de saúde e gestantes sobre a importância do exame para a amamentação.