Asfixia Perinatal e Hipotermia Terapêutica sob a Perspectiva Endocrinológica
Perinatal asphyxia and hypothermic treatment from the endocrine perspective. Improda N, Capalbo D, Poloniato A, Garbetta G, Dituri F, Penta L, Aversa T, Sessa L, Vierucci F, Cozzolino M, Vigone MC, Tronconi GM, Del Pistoia M, Lucaccioni L, Tuli G, Munarin J, Tessaris D, de Sanctis L, Salerno M.Front Endocrinol (Lausanne). 2023 Oct 20;14:1249700. doi: 10.3389/fendo.2023.1249700. eCollection 2023.PMID: 37929024 Artigo Gratis! Review.
Apresentação: Ana Luiza Espinoza. (R4 em Neonatologia do HMIB/SES/DF). Coordenação: Dr. Carlos Zaconeta
Anormalidades metabólicas no contexto de asfixia perinatal são importantes fatores modificáveis que podem estar associados a um pior resultado. Portanto, os clínicos devem estar cientes da possível ocorrência de complicação endócrina, a fim de estabelecer protocolos de triagem apropriados e permitir o tratamento oportuno. Entre essas (nos complementos) a HIPOGLICEMIA e HIPERGLICEMIA. A HIPOGLICEMIA NEONATAL está associada a um risco duas vezes maior de morte ou comprometimento do neurodesenvolvimento na primeira infância (18 meses a 5,5 anos) e a HIPERGLICEMIA NEONATAL aumentou significativamente o risco de morte ou neuroincapacidade nos sete estudos com resultados relatados em 18 meses a 5,5 anos, apesar do uso da hipotermia. A hiperglicemia foi associada ao aumento das chances de lesão com predominância nos gânglios da base ou lesão global (lactentes com encefalopatia neonatal submetidos à hipotermia terapêutica , a glicose máxima mais alta no primeiro dia de vida foi associada a alterações microestruturais nas imagens cerebrais).