Conduta expectante versus medicação para persistência do canal arterial (PCA) em bebês prematuros.
Expectant Management vs Medication for Patent Ductus Arteriosus in Preterm Infants: The PDA Randomized Clinical Trial.Laughon MM, Thomas SM, Watterberg KL, Kennedy KA et alJAMA. 2025 Dec 9:e2523330. doi: 10.1001/jama.2025.23330. Online ahead of print.PMID: 41364689.
Realizado por Paulo R. Margotto.
Estudo clínico multicêntrico recente (dezembro de 2025) avaliou se a conduta expectante (observação) seria superior ao tratamento ativo (medicamentos como paracetamol, ibuprofeno ou indometacina) em bebês extremamente prematuros (22 semanas e 0 dias e 28 semanas e 6 dias com PCA hemodinamicamente significativa), Os principais achados indicam que não houve diferença significativa na incidência combinada de morte ou displasia broncopulmonar (DBP) entre os dois grupos,. Entretanto, os dados revelaram que a sobrevida foi significativamente maior no grupo de conduta expectante, que apresentou uma taxa de óbito de 4,1% contra 9,6% no grupo tratado ativamente. Devido a essa preocupação com a segurança e à falta de benefícios comprovados (futilidade), o ensaio foi interrompido precocemente ( PARA CADA 20 BEBÊS TRATADOS, UM VAI Á ÓBITO!) As fontes destacam ainda que o tratamento ativo foi associado a um risco maior de infecções que resultaram em óbito (3,8% vs. 0,8%). Em suma, as evidências sugerem que a abordagem de “esperar para ver” é mais segura, pois o fechamento farmacológico imediato não melhora os resultados clínicos e pode aumentar a mortalidade.


