Categoria: Distúrbios Neurológicos

Hemorragia Intraventricular (HIV) no Pré-Termo-extremo: Podemos Prevenir!

Hemorragia Intraventricular (HIV) no Pré-Termo-extremo: Podemos Prevenir!

Paulo R. Margotto;

A incidência de HIV no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, é de 30%, com 32,4% de gravidade

  • No serviço em questão, um estudo de 2012 mostrou 20% de incidência em bebês abaixo de 28 semanas, e um estudo recente (Mayara) apontou 22,3% no geral.
  • O tempo de início da HIV mudou ao longo de 40 anos: antes ocorria nos primeiros 4 dias, agora começa a ocorrer após 6 dias.
  • O entendimento da HIV baseia-se em um “tripé”: a matriz germinativa (região com vasos muito imaturos que diminui com a idade gestacional, sendo maior com 24 semanas), a distribuição do fluxo sanguíneo, e a flutuação do fluxo sanguíneo.
  • A combinação de vasos imaturos, aumento e flutuação do fluxo sanguíneo à matriz germinativa aumenta o risco de rompimento e sangramento.
  • As consequências da HIV incluem comprometimento cortical (redução de 16%), complicações cerebelares, tetraplegia espástica e hidrocefalia pós-hemorrágica.
Detecção Precoce da Paralisia Cerebral. É Possível ?

Detecção Precoce da Paralisia Cerebral. É Possível ?

Palestra administrada pela Dra. Andrea Duncan, no IX Encontro Internacional de Neonatologia, Gramado, 3-5 de abril de 2025

Realizado por Paulo R. Margotto.

Andrea Duncan destaca a  importância do diagnóstico precoce da paralisia cerebral (PC), a disfunção física mais comum na infância, causada por lesões cerebrais não progressivas. Afeta domínios motores, sensoriais, cognitivos e comportamentais, com comorbidades como dor crônica (75%), epilepsia (35%) e deficiência intelectual (49%). A PC é estática na causa, mas dinâmica na expressão. É essencial para aproveitar a neuroplasticidade (0-3 anos), iniciar intervenções, prevenir complicações e apoiar a saúde mental dos pais. Pode ser feito antes dos 6 meses. A média nos EUA é 19-24 meses, prejudicial devido à abordagem “esperar para ver”. Antes de 5 meses, usam-se Ressonância Magnética (MRI), Avaliação de Movimentos Gerais (GMA) com 97% sensibilidade e Exame Neurológico de Hammersmith (HINE). Após 5 meses, inclui avaliação funcional motora. A Combinação é mais precisa. Sinais Clínicos: dificuldade de deglutição, mãos fechadas, incapacidade de sentar aos 9-12 meses, assimetrias. Comunicação com Pais: Começar perguntando se já ouviram falar de PC e o que pensam, para entender suas expectativas e medos. Sinais sugerem risco, não precisam esperar, ajuda está disponível, não estão sozinhos, há muito a ser feito. O que NÃO dizer: “Vamos esperar para ver”, “Cedo demais”, “Não se preocupe” ou usar terminologia médica vaga. Explicar claramente o que é e o que não é PC, focar em pontos fortes e progresso, reconhecer que é um espectro. Encaminhar para intervenção precoce (fisioterapia, TO), coordenar alimentação, sono, e trabalho social. Realizar consultas estruturadas e, se possível, obter RM e exame genético (se não houver histórico clínico claro). O atraso no diagnóstico pode ser por desconhecimento dos profissionais, desconforto em dar o diagnóstico ou falha em identificar sinais precoces sutis. Em locais com poucos recursos, os pais são os primeiros professores e devem ser capacitados a apoiar o desenvolvimento da criança com os recursos disponíveis. Mensagem Final: Diagnóstico precoce da PC, com ferramentas como GMA, HINE e MRI, melhora desfechos, aproveita a plasticidade cerebral e apoia famílias, sendo viável com diretrizes baseadas em evidências.

Melhorando os resultados dos desfechos de recém-nascidos de alto risco (especialmente prematuros extremos, com foco em neurodesenvolvimento, intervenções precoces e sistemas de acompanhamento)

Melhorando os resultados dos desfechos de recém-nascidos de alto risco (especialmente prematuros extremos, com foco em neurodesenvolvimento, intervenções precoces e sistemas de acompanhamento)

Palestra administrada por Andrea Duncan (EUA) no IX  Encontro Internacional de  Neonatologia, Gramado, RS, 3-5 de abril de 2025.

Realizado por Paulo R. .

Apesar da maior sobrevida, déficits a longo prazo persistem devido a lesões na substância branca. Além de NDI grave (paralisia cerebral, cegueira, surdez), déficits sutis (comportamentais, motores finos, cognitivos) afetam até 35% dos prematuros extremos aos 2 anos, impactando desempenho escolar e socioemocional.25-50% das mães de prematuros apresentam depressão pós-parto ou estresse pós-traumático, afetando o vínculo com o bebê. A parentalidade responsiva (“servir e retornar”) melhora cognição e regulação emocional, enquanto comportamentos intrusivos ou retraídos pioram os desfechos. A neuroplasticidade nos primeiros 2-3 anos permite intervenções eficazes. Programas como Método Canguru, NIDCAP, alimentação baseada em sinais e massagem materna promovem vínculo, regulação fisiológica e desenvolvimento cerebral. Acompanhamento Contínuo (“Follow-through”): Apenas 50% dos bebês elegíveis participam de clínicas de acompanhamento nos EUA, com perdas significativas na transição da alta. Um sistema integrado, com planejamento multidisciplinar e apoio comunitário, melhora adesão e equidade. Práticas na UTIN: Neuroproteção (prevenção de pneumotórax, posicionamento neutro), envolvimento parental (massagem, rounds diários) e programas como SENS (exposição sensorial estruturada) apoiam o desenvolvimento precoce. Determinantes Sociais: Insegurança alimentar e habitacional impacta desfechos. Triagem e suporte às famílias são essenciais. Inteligência Artificial e ressonância magnética auxiliam na detecção precoce de paralisia cerebral e avaliação da substância branca, respectivamente. Colocar sempre a Familia no Centro. Intervenções precoces, acompanhamento contínuo e sistemas integrados que priorizem a família são cruciais para maximizar o potencial de bebês de alto risco, aproveitando a neuroplasticidade e abordando fatores biomédicos e sociais.

Retinopatia da Prematuridade e Risco de Anormalidades Estruturais Cerebrais na Ressonância Magnética a Termo em Bebês Nascidos com ≤32 Semanas de Gestação

Retinopatia da Prematuridade e Risco de Anormalidades Estruturais Cerebrais na Ressonância Magnética a Termo em Bebês Nascidos com ≤32 Semanas de Gestação

Retinopathy of Prematurity and Risk of Structural Brain Abnormalities on MRI at Term among Infants Born at 32 Weeks of Gestation.Roy S, Peterson L, Kline-Fath B, Parikh NA; Cincinnati Infant Neurodevelopment Early Prediction Study (CINEPS) Investigators.J Pediatr. 2025 Jun 27:114711. doi: 10.1016/j.jpeds.2025.114711. Online ahead of print.PMID: 40582695.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Esse estudo avaliar a associação entre retinopatia da prematuridade (ROP) e anormalidades cerebrais em ressonância magnética (MRI) na idade equivalente ao termo em bebês nascidos com ≤32 semanas de gestação, a partir de uma coorte prospectiva de 395 bebês prematuros, recrutados entre 2016 e 2019 em cinco UTINs de Cincinnati. Dos 395 bebês, 134 (33,9%) desenvolveram ROP, sendo 19 (14,2%) com ROP grave. Bebês foram submetidos à triagem de ROP conforme diretrizes internacionais e a MRI estrutural entre 39 e 44 semanas de idade pós-menstrual. A presença de ROP (qualquer gravidade) foi associada a um aumento de 1,5 ponto no escore global de anormalidade cerebral, enquanto ROP grave foi associada a um aumento de 2,3 pontos. Análises secundárias indicaram associação significativa com anormalidades na substância cinzenta nuclear profunda e cerebelar, mas não na substância branca ou cortical. Fatores como corioamnionite, menor idade gestacional, lesão da substância branca, sepse e enterocolite necrosante foram mais prevalentes em bebês com ROP

Dexmedetomidina como sedativo neuroprotetor na hipotermia terapêutica neonatal

Dexmedetomidina como sedativo neuroprotetor na hipotermia terapêutica neonatal

Dexmedetomidine as a Promising Neuroprotective Sedoanalgesic in Neonatal Therapeutic Hypothermia: A Systematic Review and Meta-Analysis.Cocchi E, Shabani J, Aceti A, Ancora G, Corvaglia L, Marchetti F.Neonatology. 2025 May 2:1-10. doi: 10.1159/000546017. Online ahead of print.PMID: 40319876

Realizado por Paulo R. Margotto.

Esta revisão sistemática e metanálise avaliou a segurança e eficácia da dexmedetomidina em neonatos submetidos à hipotermia terapêutica (H)T devido a encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI), comparando-a com sedativos tradicionais, com foco em desfechos como controle de convulsões, estabilidade respiratória e hemodinâmica, e resultados clínicos de curto e longo prazo. Sete estudos, envolvendo 609 neonatos (152 com dexmedetomidina, 334 com opioides/benzodiazepínicos), foram incluídos. A dexmedetomidina oferece vantagens como preservação respiratória e função gastrointestinal, além de potencial neuroproteção, reduzindo convulsões e o uso de opioides. Estudos individuais mostraram menor tempo de ventilação e melhor alimentação enteral, alinhando-se com seu perfil farmacodinâmico. Contudo, a heterogeneidade nos protocolos de dosagem e a ausência de ensaios clínicos randomizados limitam a robustez das conclusões. Bradicardia foi observada, mas sem eventos adversos significativos, reforçando a necessidade de monitoramento cuidadoso. Ensaios clínicos randomizados em andamento, como o DICE Trial, são essenciais para validar esses achados e estabelecer protocolos padronizados, otimizando os cuidados neonatais e os desfechos a longo prazo

Protocolo da Santa Casa para o uso de dexmedetomidina no recém-nascido com hipotermia terapêutica

Protocolo da Santa Casa para o uso de dexmedetomidina no recém-nascido com hipotermia terapêutica

Thaissa Zanata/Maurício Magalhães

XXXII Encontro Internacional de  Neonatologia da Santa Casa de São Paulo (16 a 17 de maio de 2025)

Realizado por Paulo R. Margotto

 

O objetivo é apresentar o protocolo para uso da dexmedetomidina como primeira linha de sedação nos bebês com o diagnóstico de Encefalopatia hipóxico-isquêmica  que estão em hipotermia terapêutica. Por que sedamos  esses recém-nascidos? Para otimizar o conforto deles durante o procedimento e reduzir o estresse e porque a própria hipotermia é um procedimento doloroso e envolve procedimentos dolorosos associados ( maior manipulação, muito invadidos).  Não existe uma prática sistematizada para manejo da dor e estresse nesse grupo de pacientes. Os opioides como a morfina, acabam sendo os mais estudados e utilizados e apresentam  efeitos adversos, , principalmente depressão respiratória e de redução da motilidade  intestinal. A dexmedetomidina surgiu  como uma alternativa pelo mínimo impacto que ela causa nesses sistemas. Ela é um agonista alfa 2 adrenégico seletivo, que tem esse efeito sedativo e analgésico.

 

Oxigenação cerebral durante a transição e sinais de eletroencefalografia integrada à amplitude: um estudo auxiliar ao ensaio COSGOD-III

Oxigenação cerebral durante a transição e sinais de eletroencefalografia integrada à amplitude: um estudo auxiliar ao ensaio COSGOD-III


Cerebral
 Oxygenation During Transition and AmplitudeIntegrated Electroencephalography Signals: An Ancillary Study to the COSGOD-III Trial.
Schreiner C, Goeral K, Hammerl M, Klebermass-Schrehof K, Avian A, Neubauer V, Kiechl-Kohlendorfer U, Pfurtscheller D, Griesmaier E, Pichler G.Acta Paediatr. 2025 Jun 27. doi: 10.1111/apa.70190. Online ahead of print.PMID: 40576369.

Realizado por Paulo R. Margotto.

O estudo auxiliar ao ensaio COSGOD III investigou o impacto da administração de oxigênio guiada por espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS) na atividade eletrocortical, avaliada por eletroencefalografia de amplitude integrada (aEEG), em recém-nascidos prematuros (<32 semanas) durante a transição fetal-neonatal (147 recém-nascidos prematuros (idade gestacional média de 28,1 semanas, peso médio de 1.020 g) de três Centros com 70 no grupo NIRS e 77 no grupo controle (usou apenas saturação periférica de O2). A aministração de oxigênio guiada por NIRS durante a transição imediata melhora a atividade eletrocortical (maiores escores de aEEG, padrões mais maduros e ciclos sono-vigília mais desenvolvidos), assim como  menor taxa de sepse (p=0,005) e retinopatia de prematuridade grau ≥2 (p=0,030), mas maior enterocolite necrosante (p<0,001) no grupo NIRS. Sobrevivência sem lesão cerebral foi 6,5% maior no grupo NIRS (p=0,058). Estudos futuros devem avaliar se esses benefícios se traduzem em melhores desfechos neurodesenvolvimentais a longo prazo.

Leite humano e desenvolvimento cerebral de recém-nascidos prematuros

Leite humano e desenvolvimento cerebral de recém-nascidos prematuros

Palestra administrada por Mandy Belfort no IX  Encontro Internacional de  Neonatologia, Gramado, RS, 3-5 de abril de 2025.

Realizado por Paulo R. Margotto.

A internação na UTIN coincide com uma janela crítica (24-29 semanas gestacionais) onde o cérebro dos prematuros é sensível aos estímulos ambientais, como nutrição. A subnutrição nesse período leva a um transtorno de crescimento pós-natal, com peso e perímetro cefálico abaixo das curvas de referência intrauterina. Estudos mostram que uma dieta baseada no leite materno promove melhor neurodesenvolvimento, especialmente em prematuros extremos (<30 semanas). Os benefícios incluem maior QI, melhores resultados em matemática, leitura, memória de trabalho, função motora e menos sintomas de TDAH aos 7 anos. O leite materno fortificado é superior à fórmula, com maior ganho de peso e crescimento cefálico. Exames de ressonância mostram que prematuros alimentados com leite materno (>50% da dieta) maior apresentam volume de substância cinzenta nuclear profunda, melhor mielinização da substância branca (ex.: corpo caloso) e maior organização microestrutural cerebral na idade equivalente ao termo, correlacionando-se com estudos neurocognitivos. Componentes como DHA (ácido ducosahexaenoico), lactoferrina e mio-inositol no leite materno são benéficos para o crescimento cerebral, conectividade neuronal e proteção contra lesões (ex.: enterocolite necrosante). Suplementação de DHA mostrou aumento de QI aos 5 anos. Leite de doadora não apresentou vantagens neurodesenvolvimentais significativas em comparação com a fórmula fortificada, possivelmente devido a déficits nutricionais.

Dieta exclusiva com leite humano está associada a menor risco de comprometimento da função motora aos três anos de idade corrigida

Dieta exclusiva com leite humano está associada a menor risco de comprometimento da função motora aos três anos de idade corrigida

Exclusive human milk diet is associated with lower risk of motor function impairment at three years of corrected age. Chou FS, Zhang J, Villosis MFB, Lakshmanan A.J Perinatol. 2025 Apr 21. doi: 10.1038/s41372-025-02296-z. Online ahead of print.PMID: 40259098. Artigo Gratis!

Realizado por Paulo R. Margotto.

 

Os bebês que receberam   leite humano (materno ou doado) fortificado com fortificante à base de leite humano (LHM) por ≥75% dos dias até 33 6/7 semanas de idade pós-menstrual em comparação aos que receberam leite humano fortificado com proteína bovina  ou fórmula apresentaram redução do risco de comprometimento da função motora, possivelmente devido a componentes como lactoferrina (Proteína anti-inflamatória que promove o crescimento cerebral e reduz inflamação sistêmica) , ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa (LC-PUFA, ex.: DHA e ARA: essenciais para membranas celulares neurais, associado a maior quociente de inteligência aos 5 anos), mio-Inositol (promove conectividade neuronal, especialmente nos estágios iniciais da lactação) e  oligossacarídeos do leite humano, os HMOs (fortalecem a barreira intestinal e modulam o microbioma, contribuindo para o neurodesenvolvimento) . Apesar de o leite humano doado (LHD) pasteurizado ter menor conteúdo nutricional, a fortificação com proteína do leite humano restaura componentes bioativos, como lactoferrina. “Apenas uma pequena percentagem de recém-nascidos humanos deve correr o risco de ingerir fórmulas artificiais” (Forestes Cockburn).

Mudanças Climáticas e o Impacto na Saúde Perinatal

Mudanças Climáticas e o Impacto na Saúde Perinatal

Palestra Apresentada por Clery B. Gallacci no XXXII Encontro Internacional de Neonatologia da Santa Casa de São Paulo 12-17/5/2025).   

Realizado por Paulo R.Margotto.

As mudanças climáticas estão alterando o perfil dos pacientes em UTIs neonatais, com impactos significativos na saúde perinatal. Dados da OMS e UNICEF (2020) indicam um óbito de gestante a cada 2 minutos e 2 milhões de mortes de recém-nascidos no primeiro mês de vida globalmente. A cada 1°C acima de 23,9°C, a mortalidade pode aumentar 22,4%. Projeções para 2030-2050 estimam 250.000 mortes adicionais por ano devido à crise climática. Secas, altas temperaturas, umidade (micropartículas PM2,5, ozônio) e outras substâncias nocivas aumentam a prematuridade em 5% por 1°C de aumento e 16% em ondas de calor, além de causarem restrição de crescimento intrauterino e pré-eclâmpsia. Poluentes comprometem a vascularização placentária, aumentam níveis pressóricos e causam inflamação, afetando a saúde materna e fetal. Tabaco, álcool e cigarros eletrônicos agravam esses efeitos. A exposição a substâncias no intraútero e no primeiro ano de vida causa alterações estruturais e funcionais nos pulmões, agravando condições em prematuros e aumentando casos de asma, alergias e enfisema em crianças mais velhas. Altas temperaturas (3-8 semanas de gestação) e substâncias prejudiciais causam estresse oxidativo, umidade e deposição de metais (ferro, cobre, carbono negro) nos tecidos fetais, levando a afilamento do córtex cerebral, comprometimento cognitivo, autismo e alterações metabólicas a longo prazo. Impacto no coração: Calor extremo está associado a danos de septo (risco relativo de 1,3 a 3,24 após exposições prolongadas) e malformações como coartação da aorta e transposição de grandes vasos, devido a interrupções na visão proteica e alterações epigenéticas. Calor extremo está associado a danos de septo (risco relativo de 1,3 a 3,24 após exposições prolongadas) e malformações como coarctação da aorta e transposição de grandes vasos, devido a interrupções na divisão proteica e alterações epigenéticas. Soluções: Reduzir poluição: usar carros elétricos, bicicletas, árvores plantares. Evite expor a incensos e lareiras durante a gravidez. Conscientização: levantar a bandeira sobre os climas, respaldados por evidências científicas. Preparação clínica: uso de ecocardiograma à beira-leito e manejo de malformações cardíacas. Ações individuais e coletivas são essenciais para mitigar esses efeitos e proteger gestantes e fetos.