Categoria: Distúrbios Neurológicos

Escroto azul como sinal de hemorragia adrenal neonatal

Escroto azul como sinal de hemorragia adrenal neonatal

Blue Scrotum as a Sign of Neonatal Adrenal Hemorrhage. Puzone S, Montaldo P.J Pediatr. 2024 Nov;274:114186. doi: 10.1016/j.jpeds.2024.114186. Epub 2024 Jul 8.PMID: 38986928 Artigo Grátis! No abstract available.

Realizado por Paulo R. Margotto

O exame físico logo após o nascimento DE UM RN DE PARTO foi normal, apesar do parto difícil. Dois dias após o nascimento, uma descoloração azulada e inchaço indolor do hemiscroto direito foram observados. Este achado (sinal de Bryant) sugeriu uma hemorragia adrenal neonatal, que foi posteriormente confirmada por ultrassonografia do abdômen. A hemorragia adrenal é tipicamente contida dentro da cápsula da glândula adrenal. No entanto, o sangue pode às vezes se espalhar para o retroperitônio ou para a cavidade peritoneal e causar descoloração azulada e inchaço do escroto.

NEUROSSONOGRAFIA NEONATAL- Compartilhando imagens: LEUCOMALÁCIA MULTICÍSTICA NO CENTRO SEMI-OVAL

NEUROSSONOGRAFIA NEONATAL- Compartilhando imagens: LEUCOMALÁCIA MULTICÍSTICA NO CENTRO SEMI-OVAL

Paulo R. Margotto.

Trata-se de um recém-nascido de 31 semanas, Apgar 8/9, 1970g ao nascer, evoluindo com desconforto respiratório ao nascimento e necessitando de CPAP na Sala de Parto. Apresentou pneumonia, PCA hemodinamicamente significativo, enterocolite necrosante, monitorização aEEG mostrou eventos epiléticos. O US mostrou hiperecogenicidade, principalmente na região frontal, evoluindo para leucomalácia no centro semi-oval. Segundo o Dr. Sérgio Veiga, neuropediatra, “os centros semi ovais, a direita e esquerda são as duas porções de substância branca dos hemisférios cerebrais que estão entre o córtex cerebral e os ventrículos laterais; é formado por fibras que ligam regiões corticais do mesmo hemisfério, outras que ligam áreas homólogas dos hemisférios opostos e áreas do córtex e de regiões subcorticais; quando se observa cistos nelas, a criança poderá ter uma variedade de sintomas motores, distúrbio de movimento e outros sensitivos bilaterais; geralmente resulta na paralisia cerebral mista, assimétricas, quadriparética de intensidade que depende da intensidade das lesões”.

Efeitos das proporções precoces de proteína enteral para parenteral no volume cerebral e no crescimento somático em recém-nascidos de muito baixo peso

Efeitos das proporções precoces de proteína enteral para parenteral no volume cerebral e no crescimento somático em recém-nascidos de muito baixo peso

Effects of Early Enteral to Parenteral Protein Ratios on Brain Volume and Somatic Growth in Very Low Birth Weight Infants. Henkel RD, Fu TT, Barnes-Davis ME, Sahay RD, Liu C, Hill CD, Ehrlich SR, Parikh NA.J Pediatr. 2024 Aug 22;275:114253. doi: 10.1016/j.jpeds.2024.114253. Online ahead of print.PMID: 39181317.

Realizado por Paulo R. Margotto.

A otimização da nutrição precoce surgiu como um fator potencialmente modificável nos esforços para minimizar o deficiente neurodesenvolvimento (NDI).O aumento da ingestão precoce de nutrientes está associado a um QI mais elevado na infância, melhores pontuações nas avaliações de desenvolvimento, e marcadores de ressonância magnética (RM) aprimorados do resultado do desenvolvimento cerebral, como a maturação da substância branca, maiores volumes totais de tecido cerebral e regional, e redução de lesões cerebrais. Pode ser que a proteína parenteral tenha menos efeitos benéficos no resultado do neurodesenvolvimento do que a proteína enteral em recém-nascidos prematuros de muito baixo peso ao nascer (MBPN; peso ao nascer <1500). Esse é um estudo retrospectivo de uma subcoorte de 269 bebês prematuros MBPN  O número médio de dias de nutrição parenteral total (NPT) foi de 14 dias. Uma relação E:P (Enteral : Parenteral) mais alta nos primeiros 28 dias após o nascimento foi associada a um maior volume total de tecido cerebral na ressonância magnética do cérebro na idade gestacional equivalente a termo. Uma relação E:P mais alta também foi associada à velocidade de ganho de peso melhorada. Otimizar a nutrição precoce é uma estratégia importante para minimizar o NDI em bebês prematuros de baixo peso ao nascer, com a ingestão precoce de proteínas apontada como particularmente importante para o crescimento e desenvolvimento do cérebro. A MAIOR DURAÇÃO DA NUTRIÇÃO PARENTERAL também foi associada a MENOR VOLUME CEREBRAL TOTAL, VOLUME CEREBELAR E VOLUME DE SUBSTÂNCIA CINZENTA CORTICAL na ressonância magnética do cérebro na idade gestacional pós-menstrual. Aí está a importância de fornecer nutrição por via enteral e facilitar a transição mais precoce da nutrição parenteral. Esta pode ser uma estratégia importante para neonatologistas que visam reduzir o NDI em bebês prematuros de muito baixo peso.

NEUROSSONOGRAFIA NEONATAL-Compartilhando imagens: CISTO INTERHEMISFÉRICO MALFORMATIVO TIPO 2 DE BARKOVICH

NEUROSSONOGRAFIA NEONATAL-Compartilhando imagens: CISTO INTERHEMISFÉRICO MALFORMATIVO TIPO 2 DE BARKOVICH

Paulo R. Margotto.

RN de cesariana, 29 semanas e 1 dia, 970g, Apgar 8/7 masculino, AIG. Necessitou de intubação após o nascimento, persistindo em  ventilação mecânica por 33 dias. Doença da membrana hialina, necessitou de surfactante. Sepse tardia por  Enterococcus faecalis. A Ultrassonografia Doppler cerebral (USD-C) no plano sagital mostrou  à primeira impressão,  tratar-se de dilatação de VE (ventrículo esquerdo: 37,6 mm) . No entanto, detectamos  várias septações, comprimindo o VD (ventrículo direito).

 

Callosal agenesis with cyst: a better understanding and new classification.Barkovich AJ, Simon EM, Walsh CA.Neurology. 2001 Jan 23;56(2):220-7. doi: 10.1212/wnl.56.2.220.PMID: 11160959

Fatores de Risco para Hemorragia Intraventricular (HIV) em Recém-Nascidos a Termo Asfixiados Tratados com Hipotermia.

Fatores de Risco para Hemorragia Intraventricular (HIV) em Recém-Nascidos a Termo Asfixiados Tratados com Hipotermia.

Risk factors for intraventricular hemorrhage in term asphyxiated newborns treated with hypothermia.Al Yazidi G, Srour M, Wintermark P.Pediatr Neurol. 2014 Jun;50(6):630-5. doi: 10.1016/j.pediatrneurol.2014.01.054. Epub 2014 Feb 10.PMID: 24731482 Review.

Apresentação: Camila Luz, R5 de Neonatologia do HMIB/SES/DF; Luísa Fischer, R4 DE Neonatologia do HMIB/SES/DF.

Coordenação: Nathália Bardal e Paulo R. Margotto.

Recém-nascidos asfixiados podem encontrar complicações como função cardíaca deprimida, hipotensão, hipertensão pulmonar persistente, hipocapnia ou hipercapnia, insuficiência multiorgânica e coagulopatia e trombocitopenia, que os colocam em risco aumentado de sangramento (incluindo HIV). Hipotermia terapêutica e reaquecimento também podem ter colocado o paciente em risco de HIV ao causar flutuações do fluxo sanguíneo cerebral. A redução da temperatura corporal diminui o fluxo sanguíneo cerebral (FSC).0 reaquecimento traz o FSC de volta ao intervalo normal . O processo de reaquecimento tipicamente causa vasodilatação periférica, o que aumenta o volume sanguíneo intravascular e muitas vezes leva à hipotensão. A hemorragia intraventricular parece se desenvolver muita mais durante a última parte do tratamento de hipotermia ou durante o reaquecimento. Assim, os esforços devem ser direcionados no sentido de manter a estabilidade hemodinâmica nesses pacientes, sobretudo  durante a fase de reaquecimento.

HOJE (21/9/2024) COMEMORAMOS 6 MIL PUBLICAÇÕES: AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR EM CRIANÇAS EXPOSTAS À INFECÇÃO POR SARS-COV-2 DURANTE O PERÍODO FETAL

HOJE (21/9/2024) COMEMORAMOS 6 MIL PUBLICAÇÕES: AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR EM CRIANÇAS EXPOSTAS À INFECÇÃO POR SARS-COV-2 DURANTE O PERÍODO FETAL

Felipe Motta.

Tese  apresentada como requisito parcial para a obtenção  do título  de Doutor em Ciências Médicas pelo Programa de Pós-0graduação em Ciências Médicas  da Universidade de Brasília. Orientador: Prof. Dr. Alexandre Anderson de Souza Munhoz Soares. Banca Examinadora: Prof. Dr. Pedro Sudbrack Oliveira, Profa. Dra. Marta David Rocha de Moura, Prof. Dr. Paulo R. Margotto.

Pessoalmente, Felipe  Motta, agradeço por ter participado na sua Banca de Doutorado, pelo conhecimento que tive sobre o desenvolvimento neuropsicomotor nas crianças exposta à COVID-19 no período fetal  e pelo belo GESTO do COMPARTILHAMENTO com os colegas ! COM esse estudo passamos hoje mais de 6000 Publicações na página neonatal www.paulomargotto.com.br  aos 20 anos!

Duzentos e sessenta e sete crianças foram avaliadas aos 6 e 12  meses, a maioria nascida a termo e com peso ao nascimento adequado para a idade gestacional. Nesse cenário, atrasos no desenvolvimento foram observados em 26% das crianças em pelo menos um domínio. O DOMÍNIO DA LINGUAGEM (motor para os demais domínios) foi particularmente afetado, com prejuízos observados em crianças expostas ao SARS-CoV-2 mais próximas do momento do parto, assim como aquelas que tiveram sintomas graves durante a gravidez devido à exposição ao vírus. Filhos de mães com menor grau de instrução – mães que não possuíam diploma universitário – também apresentaram pior desempenho na avaliação com escala de desenvolvimento neuropsicomotor. Esses achados foram estatisticamente significativos (p < 0,05). O diagnóstico de atraso do desenvolvimento neuropsicomotor foi mais comum no grupo exposto ao vírus, com resultado estatisticamente significativo especialmente no grupo exposto no 3º trimestre da gestação. Imagens de ressonância magnética mostraram alteração de espessura na área cerebral responsável pela linguagem. Faz-se importante o acompanhamento contínuo e a intervenção precoce em crianças expostas ao SARS-CoV-2 durante a gestação, para diagnosticar e diminuir os possíveis impactos no desenvolvimento a longo prazo, especialmente em habilidades de linguagem, que são fundamentais para o desenvolvimento infantil e posterior vida adulta. Essas descobertas abrem um espectro de possibilidades de pesquisa sobre os efeitos na saúde fetal e infantil. A descrição das consequências da infecção no acompanhamento de longo prazo fornece uma melhor compreensão da doença e sua influência no sistema nervoso central.

 

Mudança nos Volumes e Localização da Lesão da Substância Branca (WMI) do Prematuro ao Longo de Um Período de 15 Anos

Mudança nos Volumes e Localização da Lesão da Substância Branca (WMI) do Prematuro ao Longo de Um Período de 15 Anos

Change in Volumes and Location of Preterm White Matter Injury over a Period of 15 Years.Selvanathan T, Guo T, Ufkes S, Chau V, Branson HM, Synnes AR, Ly LG, Kelly E, Grunau RE, Miller SP.J Pediatr. 2024 Sep;272:114090. doi: 10.1016/j.jpeds.2024.114090. Epub 2024 May 15.PMID: 38754774 Artigo Gratis!

Realizado por Paulo R. Margotto

Houve uma diminuição nos volumes da WMI em 2 coortes de bebês muito prematuros (2006 a 2012 e 2014 a 2019)  abrangendo um período de 15 anos (34% versos 27%), bem como uma mudança de distribuição central para distribuição predominante mais posterior,  podendo refletir a diminuição da imaturidade cerebral no momento da lesão. As chances de WMI na coorte 2 foram significativamente menores do que na coorte 1 (OR = 0,6, IC de 95% [0,4, 0,9], P  = 0,02. bem como uma mudança de distribuição central para distribuição predominante mais posterior. Isso pode estar potencialmente relacionado a mudanças nas práticas de cuidados clínicos, pois houve uma diminuição na prevalência de fatores de risco para WMI, como hipotensão e infecções ao longo do tempo, incluindo menos ventilação mecânica.

 

Neuromonitoramento em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal — Uma Necessidade Importante para Cuidados Neuroprotetores Individualizados

Neuromonitoramento em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal — Uma Necessidade Importante para Cuidados Neuroprotetores Individualizados

Neuromonitoring in neonatal intensive care units-an important need towards individualized neuroprotective care.Schettler KF.Eur J Pediatr. 2024 Sep;183(9):3647-3653. doi: 10.1007/s00431-024-05642-z. Epub 2024 Jun 11.PMID: 38858228.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Esta revisão fornece uma visão geral sobre o neuromonitoramento em neonatologia e analisa mais de perto as duas ferramentas atualmente mais comuns para o neuromonitoramento, o EEG de amplitude integrada (aEEG) e a espectroscopia de infravermelho próximo (NIRS).Uma das nossas ferramentas de neuromonitoramento mais comumente usadas nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal é o ultrassom. O uso do aEEG para identificar e verificar convulsões é altamente valioso, pois há uma alta dissociação entre as convulsões clínicas e eletrofisiológicas observadas. Em apenas cerca de 70% das convulsões observadas clinicamente, um correlato eletrofisiológico pode ser encontrado.Por outro lado, muitas vezes é possível provar convulsões eletrofisiologicamente sem descobri-las clinicamente. É possível demonstrar convulsões eletrofisiológicas em andamento, mesmo que os sintomas clínicos cessem após a administração de medicamentos antiepiléticos. Seja qual for o futuro do neuromonitoramento, o autor tem a profunda convicção de que o uso multimodal seletivo e individualizado de técnicas de neuromonitoramento, como aEEG e NIRS, permitirá aos cuidadores um melhor atendimento individualizado com alto potencial de melhores resultados.

Fototerapia Neonatal e Risco de Epilepsia – Um Estudo Populacional Dinamarquês

Fototerapia Neonatal e Risco de Epilepsia – Um Estudo Populacional Dinamarquês

Neonatal phototherapy and risk of epilepsy-A Danish population based study. Sun Y, Dreier JW, Wu C, Petersen JP, Henriksen TB, Christensen J, Maimburg RD.Eur J Pediatr. doi: 10.1007/s00431-024-05681-6. Epub 2024 Jul 6.PMID: 38970702 Artigo Gratuito!

Realizado por Paulo R. Margotto

Estudos anteriores sugeriram um risco aumentado de convulsões ou epilepsia em crianças submetidas à fototerapia neonatal, mas determinar a causalidade entre hiperbilirrubinemia, fototerapia neonatal e epilepsia continua sendo um desafio. Na população total desse estudo (n  = 65.365), 958 (1,5%) crianças ≥semanas receberam tratamento de fototerapia neonatal no período neonatal e foram acompanhadas por  período médio de acompanhamento de 7,2 anos (até 15 anos). O HR (HAZARD RATIO: RAZÃO DE RISCO) ajustado para epilepsia em crianças com fototerapia neonatal em comparação com crianças sem fototerapia neonatal foi de 1,26 (IC 95%: 0,54–2,97) no modelo multivariável (observem que no intervalo de confiança contém a unidade e, portanto, SEM significância estatística!). Assim este estudo mostrou que crianças que passaram por fototerapia neonatal NÃO tiveram um risco aumentado de epilepsia em comparação com crianças sem fototerapia neonatal na população em geral. No entanto, mais estudos são necessários! Notavelmente, nosso estudo ocorreu em um ambiente onde a fototerapia neonatal foi mantida em um nível razoavelmente baixo (1,6% das crianças nascidas com 35 semanas de gestação e posteriormente foram registradas com fototerapia neonatal). No entanto evitar o tratamento excessivo com fototerapia neonatal pode ser recomendado para reduzir os custos com saúde e potenciais efeitos adversos, sem aumentar as taxas de kernicterus. Nos complementos, o risco de cânceres e enterocolite necrosante com a fototerapia! Interessante, adotando as novas recomendações da Academia Americana de Pediatria (2022) para fototerapia e exsanguineotransfusão, estudos demonstraram diminuição do kernicterus, além de diminuição do uso  da fototerapia.  Todo cuidado com a fototerapia excessiva e prolongada nos prematuros extremos!

 

Níveis de lactato no sangue durante hipotermia terapêutica e resultado do neurodesenvolvimento ou morte aos 18-24 meses de idade em neonatos com encefalopatia hipóxico-isquêmica moderada e grave

Níveis de lactato no sangue durante hipotermia terapêutica e resultado do neurodesenvolvimento ou morte aos 18-24 meses de idade em neonatos com encefalopatia hipóxico-isquêmica moderada e grave

Blood Lactate Levels during Therapeutic Hypothermia and Neurodevelopmental   Outcome or Death at 1824 Months of Age in Neonates with Moderate and Severe HypoxicIschemic EncephalopathyBoerger W, Mozun R, Frey B, Liamlahi R, Grass B, Brotschi B.Neonatology. 2024 Jun 7:1-10. doi: 10.1159/000538879. Online ahead of print.PMID: 38852586. Suíça.Artigo Grátis!

Realizado por Paulo R. Margotto.

A maioria dos neonatos cujo lactato sanguíneo diminuiu ≤ 2 mmol/L nas primeiras 96 horas de vida teve um resultado do neurodesenvolvimento  favorável aos 18–24 meses de idade. Isso sugere que o lactato sanguíneo pode desempenhar um papel importante em modelos de predição que avaliam o resultado do neurodesenvolvimento a longo prazo após encefalopatia hipóxico-isquêmica e tem a vantagem de ser um parâmetro não caro que está prontamente disponível à beira do leito e pode ser medido de forma fácil e frequente. O lactato sanguíneo é um biomarcador geralmente disponível à beira do leito em UTINs, fácil e rápido de medir. A hiperlactatemia foi definida como um valor de lactato >2 mmol/L. Neste estudo, dois terços dos neonatos com EHI moderada ou grave tiveram um resultado do neurodesenvolvimento l favorável aos 18–24 meses de idade.  Esses neonatos apresentaram níveis iniciais e máximos de lactato sanguíneo mais baixo durante a HT do que neonatos com resultado desfavorável. A hiperlactatemia ASSOCIOU-SE a uma maior incidência de convulsões eletrográficas e correlacionada com a gravidade da encefalopatia (também demonstrada na era pré-HT. Tem sido demonstrado que lactato cerebral seria elevado em regiões de lesão cerebral com   uma forte correlação entre lactato sérico e lactato cerebral nos gânglios da base, tálamo e região da substância cinzenta em neonatos com dano cerebral moderado a grave.