Categoria: Distúrbios Respiratórios

Análise clínica da terapia com óxido nítrico inalatório em recém-nascidos prematuros em diferentes idades gestacionais: um estudo multicêntrico retrospectivo nacional

Análise clínica da terapia com óxido nítrico inalatório em recém-nascidos prematuros em diferentes idades gestacionais: um estudo multicêntrico retrospectivo nacional

Clinical Analysis of Inhaled Nitric Oxide Therapy in Preterm Infants at Different Gestational Ages: A National Retrospective Multicenter Study. Liang GB, Wang L, Huang SQ, Feng BY, Yao ML, Fan XF, Wang MJ, Zhu L, Zhang J, Zheng Z, Zhu Y, Shen W, Duan WL, Mao J, Wu F, Li ZK, Xu FL, Ma L, Wei QF, Liu L, Lin XZ.Am J Perinatol. 2024 Oct 8. doi: 10.1055/a-2419-0021. Online ahead of print.PMID: 39379026 Artigo Gratis!

Realizado por Paulo R. Margotto.

Os dados clínicos de 434 bebês prematuros com IG  < 34 semanas, tratados com iNO nos departamentos de neonatologia de oito hospitais terciários de Classe A na China durante um período de 10 anos de janeiro de 2013 a dezembro de 2022, foram incluídos nesta investigação multicêntrica retrospectiva. Os bebês foram divididos em três grupos com base na idade gestacional (IG): 24 a 27 semanas (bebês extremamente prematuros), 28 a 31 semanas (bebês muito prematuros) e 32 a 33 semanas (bebês prematuros moderados). O uso de iNO foi mais prevalente em bebês com menor IG. O efeito do tratamento foi geralmente ruim em todos os estratos de IG. Isso pode ser devido à displasia alveolar, pois esses bebês prematuros estão nos estágios canalicular e sacular inicial do desenvolvimento pulmonar. A baixa eficácia do iNO pode estar relacionada à ausência de hipertensão pulmonar em bebês prematuros diagnosticados com insuficiência respiratória hipóxica. Esse estudo examinou complicações de curto prazo em bebês prematuros tratados com iNO e encontrou as maiores taxas de infecção de início tardio, ROP necessária para intervenção, hemorragia intraventricular (HIV) graus 3 ou 4, leucomalácia periventricular, enterocolite necrosante (≥estágio II) e DBP (moderada a grave) em bebês extremamente prematuros. Essas taxas aumentaram conforme a IG diminuiu. Bebês prematuros com peso ao nascer ≤ 1.000 g que receberam iNO tiveram mortalidade significativamente aumentada e maior incidência de HIV. O iNO não conseguiu prevenir ou reduzir a ocorrência de displasia broncopulmonar. O National Institutes of Health (NIH) e um relatório clínico da American Academy of Pediatrics (AAP)  não recomendarem o uso de iNO em recém-nascidos prematuros, no entanto,  o uso de iNO em recém-nascidos prematuros é comum em ambientes acadêmicos e não acadêmicos, como a NICHD Neonatal Research Network, a Canadian Neonatal Network e as instituições Pediatrix. O custo mediano do iNO foi de US$ 7.695/paciente.

O número de transfusões de sangue recebidas e a incidência e gravidade da doença pulmonar crônica entre pacientes da UTIN nascidos com mais de 31 semanas de gestação

O número de transfusões de sangue recebidas e a incidência e gravidade da doença pulmonar crônica entre pacientes da UTIN nascidos com mais de 31 semanas de gestação

The number of blood transfusions received and the incidence and severity of chronic lung disease among NICU patients born >31 weeks gestation.Bahr TM, Ohls RK, Henry E, Davenport P, Ilstrup SJ, Kelley WE, Yoder BA, Sola-Visner MC, Christensen RD.J Perinatol. 2024 Oct 15. doi: 10.1038/s41372-024-02135-7. Online ahead of print.PMID: 39402132.

Realizado por Paulo R. Margotto

Este estudo é um dos primeiros a investigar a relação entre transfusão e doença pulmonar em bebês que nasceram com >31 semanas de gestação.  751 bebês constituíram a coorte de estudo 354 bebês (47%) foram identificados como não portadores de Doença Pulmonar Crônica (DPC)e 397 (53%) como portadores de DPC. Os  bebês com DPC grave receberam uma mediana de oito transfusões com uma variação de 0–63. Os autores mostraram  uma associação estatística entre transfusões e o desenvolvimento de DPC entre pacientes de UTIN nascidos >31 semanas, assim como reconhecemos anteriormente entre transfusões e DBP em bebês nascidos em idades gestacionais mais precoces. Esse achado  pode ser devido a diferenças nas células sanguíneas de adultos vs. neonatos; provavelmente envolvendo efeitos pró-inflamatórios de eritrócitos e plaquetas adultos transfundidos em neonatos doentes. Aderir a Diretrizes de transfusão mais restritivas pode reduzir a incidência e/ou gravidade da DPC.

O Espectro da Pneumonia entre Neonatos Intubados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

O Espectro da Pneumonia entre Neonatos Intubados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

The spectrum of pneumonia among intubated neonates in the neonatal intensive care unit. Bondarev DJ, Ryan RM, Mukherjee D.J Perinatol. 2024 Sep;44(9):1235-1243. doi: 10.1038/s41372-024-01973-9. Epub 2024 May 2.PMID: 38698211.  Review. Artigo Grátis!

Realizado por Paulo R. Margotto.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) definiram pneumonia associada à ventilação (PAV) como pneumonia associada ao uso de VMI por pelo menos dois dias consecutivos. A sucção do tubo endotraqueal (TET) pode destacar o biofilme do TET, que pode então migrar em direção ao trato respiratório inferior pela pressão positiva do ventilador. A sedação também foi associada a um risco aumentado de PAV. Nenhum estudo até o momento avaliou a utilidade da hemocultura no cenário de PAV presumida em neonatos prematuros, embora a maioria dos neonatologistas obtém hemoculturas quando há uma preocupação com PAV. A prevenção da PAV é realizada evitando-se a VMI prolongada. Há também evidências de que o colostro orofaríngeo pode reduzir significativamente PAV e enterocolite necrosante.

Suporte Ventilatório não Invasivo em Neonatos Prematuros na Sala de Parto e na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: Uma Breve Revisão Narrativa do que Sabemos em 2024

Suporte Ventilatório não Invasivo em Neonatos Prematuros na Sala de Parto e na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: Uma Breve Revisão Narrativa do que Sabemos em 2024

NonInvasive Ventilatory Support in Preterm Neonates in the Delivery Room and the Neonatal Intensive Care Unit: A Short Narrative Review of What We Know in 2024.Roehr CC, Farley HJ, Mahmoud RA, Ojha S. Neonatology. 2024 Aug 22:1-8. doi: 10.1159/000540601. Online ahead of print.PMID: 39173610 Review. Artigo Gratis!

Realizado por Paulo R. Margotto

Diretrizes de Consenso Europeu de Síndrome do desconforto respiratório (SDR) recomendam que “CPAP ou NIPPV devem ser iniciados desde o nascimento em todos os bebês em risco de SDR, como aqueles com <30 semanas de gestação que não precisam de intubação para estabilização”. Quando usada como o modo primário de suporte, a ventilação não invasiva pode ser combinada com reposição de surfactante exógeno menos invasivo e administração precoce de cafeína. Os autores discutem 7 modalidades diferentes de ventilação não invasisa. Um desafio adicional para a administração de pressões adequadas de nCPAP ocorre quando a boca do bebê está aberta (esse vazamento pela boca com interfaces nasais pode ser resolvido usando uma tira de queixo suave ou chupeta para manter a boca fechada). São sugeridos níveis iniciais de 6-8 cm H2O e para extubação 7-9cmH2O. Os autores descobriram que nIPPV é mais eficaz para prevenir falha do tratamento de VNI e diminuir a necessidade de ventilação mecânica (VM) quando comparado a cânula de alto fluxo e CPAP e para suporte pós-extubação, nIPPV sincronizado é ligeiramente mais do que não sincronizado. nCPAP é atualmente a modalidade de VNI primária e secundária mais comumente usada para bebês prematuros. No entanto, há evidências crescentes sobre a superioridade do nIPPV sobre  nCPAP. Nos complementos: a ventilação mecânica também causa danos ao cérebro por meio de flutuações no fluxo sanguíneo cerebral e neuroinflamação de citocinas liberadas sistemicamente.

Administração de Surfactante Menos Invasiva Para Bebês Prematuros – Estado Da Arte

Administração de Surfactante Menos Invasiva Para Bebês Prematuros – Estado Da Arte

Less Invasive Surfactant Administration for Preterm Infants – State of the Art. Härtel C, Kribs A, Göpel W, Dargaville P, Herting E.Neonatology. 2024 Sep 3;121(5):584-595. doi: 10.1159/000540078. Online ahead of print.PMID: 39226881 Review. Artigo Gratis!

Realizado por Paulo R. Margotto.

As diretrizes de consenso europeias, britânicas e canadenses agora reconhecem o método LISA (less invasivo surfactante administration) como o modo preferido de administração de surfactante para bebês prematuros com SDR tratados com CPAP (é o método é reconhecido como sendo potencialmente preferível à administração de do surfactante pelo tubo endotraqueal em uma declaração de consenso dos EUA). O conceito científico de LISA é baseado principalmente na administração intratraqueal de surfactante sem exposição à ventilação com pressão positiva, prevenindo assim a lesão pulmonar. O USO DE UM CATETER DE INTRODUÇÃO MUITO MAIS FINO DO QUE UM TUBO ENDOTRAQUEAL PERMITE QUE A FUNÇÃO GLÓTICA SEJA PRESERVADA. O surfactante é disperso da traqueia para os espaços aéreos distais sob o efeito da respiração espontânea, em vez de ventilação por pressão positiva! A profundidade de inserção além das cordas vocais pode ser ajustada de acordo com a idade gestacional, com uma abordagem pragmática sendo: <27 semanas: 1,5 cm; ≥27 semanas: 2 cm. O uso de pré-medicação pode reduzir a dor/desconforto, conforme avaliado por pontuações como COMFORT-Neo, mas aumenta o risco de efeitos adversos, como dessaturação, apneia e falha em manter o conceito de respiração espontânea.

 

Metas de Saturação de Oxigênio Intermediárias vs. Altas em Bebês Prematuros: um Estudo de Coorte Nacional

Metas de Saturação de Oxigênio Intermediárias vs. Altas em Bebês Prematuros: um Estudo de Coorte Nacional

Intermediate vsHigh Oxygen Saturation Targets in Preterm Infants: A National Cohort Study.Taylor RS, Singh B, Mukerji A, Dorling J, Alvaro R, Lodha A, El-Naggar W, Yoon EW, Shah PS; Canadian Neonatal Network Investigators .Neonatology. 2024 Aug 5:1-8. doi: 10.1159/000540278. Online ahead of print.PMID: 39102804. Artigo Gratis! Canada.

Realizado por Paulo R. Margotto.

 

Estudo da Rede Canadense de Neonatologia compara resultados em prematuros de gestação <29 semanas internados em Unidades terciárias de Terapia Intensiva Neonatal (NICUs) com metas de saturação alta (90–95%) versus metas intermediárias de SpO2  (88–93%). Também compararam separadamente os altos limites de alarme (88–97%) com os intermediários (83–96%). No Canadá, para neonatos <29 semanas de  gestação ao nascer, meta de saturação intermediária (88–93%; configurações de alarme 84–96%) foi associado a maiores chances de sobrevivência sem grande morbidade em comparação com uma meta de saturação de oxigênio mais alta (90–95%; configurações de alarme de 88–97%). Alvos de saturação de oxigênio mais altos não foram associados a qualquer diminuição na mortalidade, taxas de enterocolite necrosante ou lesão neurológica, em comparação com alvos intermediários de saturação. Metas de alta saturação de O2 foram associadas a maior taxa de DBP e maior tempo de internação hospitalar na comparação não ajustada. No entanto, ais estudos são necessários para confirmar ou refutar esta associação.

Eventos de Apneia, Hipoxemia Intermitente e Bradicardia Predizem Sepse de Início Tardio em Bebês Nascidos Extremamente Prematuros

Eventos de Apneia, Hipoxemia Intermitente e Bradicardia Predizem Sepse de Início Tardio em Bebês Nascidos Extremamente Prematuros


Apnea
Intermittent Hypoxemia, and Bradycardia Events Predict LateOnset Sepsis in Infants Born Extremely Preterm. 
Kausch SL, Lake DE, Di Fiore JM, Weese-Mayer DE, Claure N, Ambalavanan N, Vesoulis ZA, Fairchild KD, Dennery PA, Hibbs AM, Martin RJ, Indic P, Travers CP, Bancalari E, Hamvas A, Kemp JS, Carroll JL, Moorman JR, Sullivan BA; Prematurity-Related Ventilatory Control (Pre-Vent) Investigators.J Pediatr. 2024 Aug;271:114042. doi: 10.1016/j.jpeds.2024.114042. Epub 2024 Apr 2.PMID: 38570031.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Os autores relatam que para esses bebes a presença de hipoxemia intermitente (HI), bradicardia, apneia e respiração periódica prevêem sepse de início tardio e adicionam  a idade gestacional pós-menstrual, que foi o fator de risco  mais forte. Bradicardia  em   recém-nascidos  prematuros  podem  ocorrer   em   conjunto  com apneia, mas no trabalho atual, relatam  que eles estão associados à sepse iminente tanto fora quanto na ventilação mecânica (mecanismos fisiológicos de desaceleração da FC durante a sepse, além da apneia, incluem a liberação de citocinas pró-inflamatórias e ativação do nervo vago). As  prostaglandinas produzidas como parte da resposta do hospedeiro à infecção deprimem a respiração. Efeitos prejudiciais da HI na função da barrreira intestinal e no microbioma permite a translocação de bactérias para a corrente sanguínea. Portanto, aumentos em eventos de apneia, respiração periódica e bradicardia precedem o diagnóstico de sepse!

Uma Técnica Menos Invasiva para Administração de Surfactante em Um Recém-Nascido e Termo com Síndrome de Aspiração de Mecônio Moderada.

Uma Técnica Menos Invasiva para Administração de Surfactante em Um Recém-Nascido e Termo com Síndrome de Aspiração de Mecônio Moderada.

Less Invasive Technique for Surfactant Administration in a Full-Term Newborn With Moderate Meconium Aspiration SyndromeAbusallout N, Abdulrahman S, Elhadidi A, Ben Ayad A.Cureus. 2024 Mar 30;16(3):e57293. doi: 10.7759/cureus.57293. eCollection 2024 Mar.PMID: 38690449 Artigo Gratis!

Realizado por Paulo R. Margotto.

Este relato de caso destaca a aplicação bem-sucedida da técnica  surfactante minimamente invasiva em um neonato a termo com SAM moderada. Convencionalmente essa técnica tem sido usada em neonatos prematuros com Síndrome do Desconforto Respiratório, envolve a administração de surfactante por meio de um cateter fino, potencialmente mitigando os riscos associados a procedimentos mais invasivos. A prevenção de ventilação mecânica e complicações consequentes, como pneumotórax hipertensivo, neste caso, destaca o benefício potencial dessa técnica em neonatos a termo com SAM, podendo constituir uma opção viável no tratamento da SAM no recém-nascido a termo. A vantagem dessa técnica e que permite a respiração espontânea contínua e a manutenção da capacidade residual funcional, potencialmente levando a uma melhor dinâmica de oxigenação e ventilação.

Estudo retrospectivo de recém-nascidos prematuros expostos ao óxido nítrico inalado no Kaiser Permanente Southern California: morbidade, mortalidade e acompanhamento

Estudo retrospectivo de recém-nascidos prematuros expostos ao óxido nítrico inalado no Kaiser Permanente Southern California: morbidade, mortalidade e acompanhamento

Retrospective study of preterm infants exposed to inhaled nitric oxide in Kaiser Permanente Southern California: morbidity, mortality and follow-up.Bhatt DR, Braun D, Dizon RA, Shi JM, Weerasinghe S, Sabio A, Reddy S, Lee HC, Ramanathan R, Lakshminrusimha S.J Perinatol. 2024 Jul 18. doi: 10.1038/s41372-024-02051-w. Online ahead of print.PMID: 39025953.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Apesar das recomendações de consenso do National Institutes of Health (NIH) e um relatório clínico da American Academy of Pediatrics (AAP)  não recomendarem o uso de iNO em recém-nascidos prematuros, o uso de iNO em recém-nascidos prematuros é comum em ambientes acadêmicos e não acadêmicos, como a NICHD Neonatal Research Network, a Canadian Neonatal Network e as instituições Pediatrix. No presente estudo restrospectivo de 2010 a 2020, 750 bebês (0,18%) foram expostos ao iNO nas UTINs, dos quais 36% de  todos os bebês expostos ao iNO (270) tinham <34 semanas de idade gestacional (2,63%), dos quais  2/3 (178) tinham <29 semanas. A indicação mais freqüente para  o uso do iNO foi insuficiência respiratória hipoxêmica (73,7%) e não a evidência ecocardiográfica de hipertensão pulmonar (HP) . A mortalidade foi alta (37,4% na alta da UTIN) com 34,9% de risco de re-hospitalizações entre os sobreviventes. O custo mediano do iNO foi de US$ 7.695/paciente. Os sobreviventes que receberam alta tiveram re-hospitalização frequente (34,9%), uso de oxigênio suplementar, sildenafil, diuréticos, broncodilatadores e esteróides. Bebês prematuros que recebem iNO têm alta mortalidade e morbidade no 1º ano. Conforme usado atualmente, o iNO pode ser um indicador da gravidade da doença respiratória em vez de um mediador de melhores resultados.

Estratégias ideais de ventilação mecânica: podemos evitar ou reduzir lesões pulmonares?

Estratégias ideais de ventilação mecânica: podemos evitar ou reduzir lesões pulmonares?

Optimal Strategies of Mechanical Ventilation: Can We Avoid or Reduce Lung Injury?van Kaam AH.Neonatology. 2024 Jun 13:1-6. doi: 10.1159/000539346. Online ahead of print.PMID: 38870922 Review.

Realizado por Paulo R. Margotto

A duração da ventilação mecânica deve ser reduzida o máximo possível e, durante a ventilação mecânica, uma estratégia de proteção pulmonar deve ser adotada. Essa estratégia de proteção pulmonar deve otimizar o volume pulmonar resolvendo atelectasia e evitar a distensão excessiva causada por altos volumes correntes. A ventilação controlada por volume e ventilação com garantia de volume, assim como a ventilação de alta frequência resultam em algum grau de proteção pulmonar, pelo menos em bebês prematuros com membrana hialina.