Categoria: Distúrbios Respiratórios

Protocolo para o Uso de Dexametasona na Displasia broncopulmonar na Unidade de Neonatologia do HMIB/SES/DF

Protocolo para o Uso de Dexametasona na Displasia broncopulmonar na Unidade de Neonatologia do HMIB/SES/DF

Paulo R. Margotto, Fabiano Cunha Gonçalves, Joseleide de Castro, Priscila Guimarães.

A maioria das Diretrizes contra-indica o uso precoce de corticosteroides (na primeira semana de vida), havendo maior consenso para o uso de CPN em baixas doses após a primeira semana de vida naqueles que permanecem ventilados com necessidades crescentes de oxigênio e agravamento da doença pulmonar.

Esquema farmacoterapêutico: DEXAMETASONA (uso endovenoso)

0,3 mg/kg/dia: 3 dias (12/12 h)

0,2 mg/kg/dia: 3 dias (12/12 h)

0,1 mg/kg/dia: 3 dias (12/12 h)

             Dose acumulativa: 1,8 mg/kg

– Intervalo entre ciclos, caso necessário: 14 dias

– Número máximo de ciclos: 3

Antibióticos empíricos precoces e resultados clínicos adversos em bebês nascidos muito prematuros: uma coorte de base populacional

Antibióticos empíricos precoces e resultados clínicos adversos em bebês nascidos muito prematuros: uma coorte de base populacional

Early Empirical Antibiotics and Adverse Clinical Outcomes in Infants Born Very Preterm: A Population-Based Cohort. Vatne A, Hapnes N, Stensvold HJ, Dalen I, Guthe HJ, Støen R, Brigtsen AK, Rønnestad AE, Klingenberg C; Norwegian Neonatal Network.J Pediatr. 2023 Feb;253:107-114.e5. doi: 10.1016/j.jpeds.2022.09.029. Epub 2022 Sep 28.PMID: 36179887. Artigo Gratis!

Realizado por Paulo R. Margotto.

Estudo da Rede Norueguesa de Neonatologia mostrou que a exposição precoce e prolongada a antibióticos na primeira semana pós-natal foi associada a ECN grave (2 vezes mais), DBP grave (2 vezes mais!) e morte após a primeira semana pós-natal (9 vezes mais!). Cada dia adicional de antibióticos foi associado a uma OR 14% maior de morte ou morbidade grave e DBP grave. NEM TUDO É SEPSE!!!

 

DIRETO AO PONTO (Respostas a questionamentos): CORTICOSTEROIDE PÓS-NATAL (Displasia Broncopulmonar)

DIRETO AO PONTO (Respostas a questionamentos): CORTICOSTEROIDE PÓS-NATAL (Displasia Broncopulmonar)

Paulo R. Margotto.

Devido a frequente necessidade de repetição do esquema DART(Dexamethasone: A Randomized Trial) de  2006  (as vezes 3 vezes com ma dose cumulativa de dexametasona de 2,67mg/kg no final, optamos pelo esquema do Hospital de Clínicas de Porto Alegre  (Dose cumulativa: 1.8 mg/kg em 9 dias: 0.3 mg/kg/dia por 3 dias, 0.2 mg/kg/dia por 3 dias, 0.1 mg/kg/dia por 3 dias , duas doses diárias) A provável “bala de prata” para a displasia broncopulmonar pode vir com os resultados do estudo PLUSS TRIAL (corticosteroide intrapulmonar(budesonida + surfactante 200 mg/kg): corticosteroide intrapulmonar-budesonida (0,25mg/kg]) + surfactante (200 mg/kg). A budesonida (0,25 mg/kg) é MISTURADA com poractante alfa (200 mg/kg na primeira intervenção, 100 mg/kg na segunda intervenção), administrada por via intratraqueal através de um tubo endotraqueal ou cateter fino. ATENÇÃO: NÃO E SURFACTANTE + INSTILAÇÃO DE BUDESONIDA INTRAQUEAL! O estudo completou com o  envolvimento da amostra planejada de 1060 prematuros extremos. Até que mais dados sejam produzidos e uma preparação combinada de corticosteroide/surfactante seja disponível comercialmente, a adoção dessa abordagem é desencorajadora

QUANDO INICIAR O CORTICOSTEROIDE PÓS-NATAL (DEXAMETASONA)

A decisão de iniciar o corticosteroide deve ser sempre discutida em Equipe e não decidida em plantões. A infecção entra como critério de exclusão

-nunca antes de 7 dias

– >10 dias:

1- ventilação mecânica  com FiO2 acima de 30%,  pressão média das vias aéreas (MAP) >9cmH2O

                                                               e/ou

2-Estimativa do risco de DBP: Estimativa do risco de DBP: BPD Outcome Estimator  (Vai abrir uma calculadora) (DIAS PÓS-NATAL :14 DIAS):  >60% CONSIDERAR CORTICOTERAPIA

 

A dexametasona doses maiores  diminuiu o risco para o desfecho composto de morte ou DBP em comparação com todos os outros tratamentos (controle, RR 0,69, IC 95% 0,59 a 0,80, evidência de alta qualidade (Susanne Hay et al, Cocharane, 2023)

1-Em face à necessidade de repetição do esquema DART (Dexamethasone: A Randomized Trial, 2006), às vezes 2 a 3 vezes com uma dose acumulativa de 2,67 mg/kg), a Equipe de Neonatologia do HMIB em Reunião do dia 8 de novembro de 2023, sob a Coordenação do Dr. Fabiano, Chefe da Unidade de Neonatologia, optamos pelo seguinte Esquema, já em uso há mais de 5 anos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS). O uso é endovenoso. Não usar se infecção.

         Dose acumulativa: 1,8 mg/kg

0,3 mg/kg: 3 dias (12/12 h)

0,2 mg/kg: 3 dias (12/12 h)

  0,1 mg/kg: 3 dias  (12/12 h)

                                        Caso haja necessidade, repetir o esquema 14 dias após.

Para pensar….os corticosteróides pós-natais são “foguetes equivocados” (Cochrane, 2017)!

Resultados de curto e longo prazo de neonatos prematuros com hipertensão pulmonar aguda grave após tratamento de resgate com óxido nítrico inalad0

Resultados de curto e longo prazo de neonatos prematuros com hipertensão pulmonar aguda grave após tratamento de resgate com óxido nítrico inalad0

Shortterm and longterm outcomes of preterm neonates with acute severe pulmonary hypertension following rescue treatment with inhaled nitric oxide. Baczynski M, Ginty S, Weisz DE, McNamara PJ, Kelly E, Shah P, Jain A.Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2017 Nov;102(6):F508-F514. doi: 10.1136/archdischild-2016-312409. Epub 2017 May 8.PMID: 28483819

O que já se sabe sobre esse tópico?

 

  • Uma proporção de hipoxemia grave em recém-nascidos prematuros que se apresenta durante o período pós-natal imediato está associada à hipertensão pulmonar aguda.
  • Neste cenário, o tratamento com óxido nítrico inalado pode resultar em melhora aguda do estado de oxigenação.
  • Em comparação com casos históricos correspondentes não tratados, o tratamento com óxido nítrico inalado pode estar associado a uma mortalidade mais baixa.

OBJETIVO DO ESTUDO

 O objetivo principal deste estudo foi caracterizar os padrões de resposta do iNO em bebês prematuros com HIPERTENSÃO PULMONAR AGUDA (APHT) e investigar sua relação com os resultados do desenvolvimento neurológico de curto e longo prazo.

O objetivo secundário foi identificar fatores associados a melhores resultados e resposta favorável à terapia com iNO.

A hipótese dos autores é a priori que em neonatos prematuros com APHT, uma resposta positiva à terapia de resgate com  iNO estará associada a melhores resultados clínicos.

Desenho Estudo: de coorte retrospectivo durante um período de 6 anos.

Ambiente Unidade de Terapia Intensiva Neonatal terciária.

Pacientes: 89 neonatos <35 semanas de idade gestacional (IG) que receberam iNO de resgate para APHT, incluindo 62 tratados com ≤3 dias de idade (APHT precoce).

Intervenções: iNO Oi ≥ 1 hora.

RESULTADOS

 A taxa de resposta positiva ao iNO foi de 46%.

Os respondentes apresentaram maior sobrevida sem incapacidade (51% vs 15%; p<0,01), menor mortalidade (34% vs 71%; p<0,01) e incapacidade entre os sobreviventes (17% vs 50%; p=0,06).

Maior IG (OR ajustado: 1,44 (IC 95% 1,10 a 1,89)), APHT no contexto de ruptura prolongada prematura de membranas (6,26 (IC 95% 1,44 a 27,20)) e resposta positiva ao NOi de resgate (5,81 (IC 95% 1,29) a, 26,18)) foram independentemente associados ao desfecho primário.

Em comparação com os casos tardios (>3 dias de idade), a APHT precoce apresentou maior taxa de resposta ao iNO (61% vs 11%; p<0,01) e menor mortalidade (43% vs 78%; p<0,01).

CONCLUSÃO

Uma resposta positiva ao iNO de resgate em bebês prematuros com aAPHT está associada ao benefício de sobrevivência, que não é compensado pela incapacidade a longo prazo.

 

O que este estudo acrescenta?

 

  • Os padrões de resposta ao tratamento de resgate com óxido nítrico inalado para neonatos prematuros com hipertensão pulmonar aguda são semelhantes aos relatados anteriormente para neonatos a termo.
  • Uma resposta positiva aguda à terapia está associada à menor mortalidade, bem como menor incapacidade a longo prazo entre os sobreviventes.
  • Os neonatos que se apresentam após os 3 dias de idade raramente respondem à terapia com óxido nítrico e têm mau prognóstico, particularmente quando associados a sepse com cultura positiva.

 

Tendências, características e resultados de bebês prematuros que receberam corticosteroide pós-natal: um estudo de coorte de 7 países de alta renda

Tendências, características e resultados de bebês prematuros que receberam corticosteroide pós-natal: um estudo de coorte de 7 países de alta renda

TrendsCharacteristic, and Outcomes of Preterm Infants Who Received Postnatal Corticosteroid: A Cohort Study from 7 High-Income Countries. Parikh S, Reichman B, Kusuda S, Adams M, Lehtonen L, Vento M, Norman M, San Feliciano L, Isayama T, Hakansson S, Helenius K, Bassler D, Yang J, Shah PS, Gellineo L; International Network for Evaluation of Outcomes (iNeo) of neonates investigators.Neonatology. 2023;120(4):517-526. doi: 10.1159/000530128. Epub 2023 Apr 25.PMID: 37166345. Artigo Livre! 

Canadá, Israel, Japão, Suíça. Suécia, Finlândia, Espanha. Rede Internacional para Avaliação de Resultados (iNeo)

Realizado por Paulo R. Margotto

Dados da Rede Internacional para Avaliação de Resultados (iNeo) de neonatos envolvendo Redes neonatais de 11 países/regiões de alta renda avaliou e comparou a tendência temporal do uso sistêmico de corticosteroides neonatais (PNS) entre bebês de 24 a 28 semanas de idade gestacional (1º de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2018), envolvendo 47.401 bebês (81% desses receberam PNS). Os prováveis ​​efeitos da exposição ao DBP e ao PNS nos resultados do neurodesenvolvimento são de uma magnitude de razão de chances entre 1,5 e 2,5 para ambos e, portanto, expor os neonatos a um duplo golpe pode colocá-los em maior risco de adversidades no desenvolvimento neurológico. A associação entre a exposição ao PNS e o transtorno do espectro autista também foi relatada. O uso do PNS continua a ser uma estratégia em grande parte “informada por não evidências” para a prevenção ou tratamento da DPB. Segundo a Vermon Oxford Network sobre PNS, 2022, há DESESPERADAMENTE um apelo para avaliar a eficácia e segurança do uso de PNS em neonatos extremamente prematuros (todo Cuidado é Cuidado com o Cérebro). Metanálise de rede (2021) concluiu que um regime de PNS iniciado moderadamente precocemente (8–14 dias após o nascimento) de uma dose cumulativa de 2–4 mg/kg de dexametasona sistêmica pode ser o regime de PNS mais benéfico para prevenir DBP ou mortalidade em 36 semanas idade pós-menstrual.

Avaliação do Conforto Durante a Administração Menos Invasiva de Surfactante (Lisa) em Bebês Muito Prematuros: um Estudo Multicêntrico

Avaliação do Conforto Durante a Administração Menos Invasiva de Surfactante (Lisa) em Bebês Muito Prematuros: um Estudo Multicêntrico

Assessment of Comfort during Less Invasive Surfactant Administration in Very Preterm Infants: A Multicenter Study.Pichler K, Kuehne B, Dekker J, Stummer S, Giordano V, Berger A, Kribs A, Klebermass-Schrehof K.Neonatology. 2023;120(4):473-481. doi: 10.1159/000530333. Epub 2023 Jun 13.PMID: 37311430. Artigo Gratis! 

Realizado por Paulo R. Margotto.

Os resultados desse estudo incentivam o uso de analgesia não farmacológica (posicionamento fisiológico, segurar [“aconchegar facilitado”] e/ou enrolar, sucção não nutritiva e, eventualmente, a aplicação de solução de sacarose a 24%) nos bebês muito prematuros  para LISA (Os bebês que receberam LISA na Sala de Parto com analgesia não farmacológica apresentaram sinais vitais mais estáveis ​​( p = 0,003) e menor incidência do desfecho combinado de dessaturação e bradicardia ( p < 0,001) em comparação aos bebês que receberam LISA de resgate com analgesia não farmacológica). Houve conforto adequado em 61% dos bebês durante a parte mais estressante do LISA, que foi a laringoscopia. Segundo Peter Dargaville, Austrália (comunicação pessoal), não indica sedação durante  a administração minimamente invasiva do surfactante, pois para  obter o máximo de entrega de surfactante usando essa técnica é melhor que a criança esteja respirando espontaneamente com uma glote funcional.

Uma equação à beira do leito para estimar o comprimento do tubo endotraqueal para bebês

Uma equação à beira do leito para estimar o comprimento do tubo endotraqueal para bebês

Bedside Equation to Estimate Endotracheal Tube Length for Infants. Burnhill G, Henshaw J, Lapitan S, Benson L, Lillie J.J Pediatr. 2023 Sep;260:113476. doi: 10.1016/j.jpeds.2023.113476. Epub 2023 May 13.PMID: 37182663.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Os autores descrevem  a distribuição das posições registradas do  tubo endotraqueal (TET) em uma grande coorte de crianças menores de 1 ano de idade e sua associação com o peso corporal e a idade  e sugerem fórmulas elucidadas de (peso/2+8) cm para TETs orais e (peso/2+9.5)cm para TETs nasais para uso em situações de emergência nas quais cálculos simples usando uma medida única e facilmente obtida são mais desejáveis. O uso das fórmulas, entretanto, não elimina a necessidade de uma radiografia de tórax confirmatória após a intubação traqueal

Neurodesenvolvimento de recém-nascidos com displasia broncopulmonar

Neurodesenvolvimento de recém-nascidos com displasia broncopulmonar

Palestra administrada por Sara B DeMauro (EUA), ocorrida no III Encontro Internacional de Neonatologia realizado em Gramado (RS), entre os dias 13 e 15 de abril de 2023.

Realizado por Paulo R. Margotto.

A morbidade Displasia Broncopulmonar (DBP) é a mais frequente da prematuridade e a  incidência de DBP está aumentando. As crianças com DBP tem risco maior de não ir bem no Bayley (Bayley-II- MDI (índice de desenvolvimento mental )<70 e PDI (índice de desenvolvimento motor)<70, maiores riscos de anomalias neurológicas e do ponto de vista funcional, falha em caminhar independente, assim como falha de se alimentar independente. A DBP foi um preditor independente significativo de pior evolução motora aos 3 anos de idade. A DBP explicou 65% da variância no QI. A nível individual, A DBP associou-se com 15 pontos menos no QI. Esses achados são mais expressivos naqueles bebês em ventilação + oxigênio  as 36  semanas de idade  pós-menstrual. Metanálise com  11 estudos mostrou  a DBP foi significativamente associada à paralisia cerebral (OR 2,10; IC 95% 1,57 a 2,82) em prematuros. Assim, a ventilação mecânica  as 36 semanas é um marcador importante para essas crianças. 40% das crianças com DBP tem problemas  de coordenação  motora ampla e fina  aos 8 anos de idade. Estas dificuldades escolares têm o potencial de se tornarem mais graves ao longo do tempo, à medida que aumentam as exigências acadêmicas. Na adolescência, 3,4 vezes mais de necessidades especiais na Escola e 2,7 vezes mais de necessidade de repetir a Escola. 12%  do que tem DBP grau 3 (ventilador +oxigênio as 36 semanas de IGPM) não vão caminhar sem ajuda (1 em cada 8 crianças!!!). Infelizmente ainda não descobrimos, exceto a cafeína, qual é a intervenção correta que pode  evitar ou tratar a DBP e melhorar os desfechos  do neurodesenvolvimento (O2 suplementar em Domício não melhorou o Bayley, assim como na taxa de paralisia cerebral, disfunção motora ampla e problemas no comportamento. A mobilização do bebê intubado assim que for possível (colocar sentado, em cadeiras, balanços, pele a pele, fora da cama segurando, terapia dentro e fora da superfície do berço, posicionamento em dispositivos de acento, posição prona). Observamos que as crianças adquiriram habilidades mais rapidamente quando nos tirávamos  dos leitos. Não tivemos evidência de eventos adversos e extubação. Então é possível sim fazer isso (E DEVEMOS FAZER!!!). Esses bebês se beneficiam de saturações um pouco mais altas. Pense diferente para aqueles bebês que estão intubados as 36 semanas de idade pós-menstrual (IGPM). Comece a conversar com as famílias. Esses bebês têm significante risco de problemas no neurodesenvolvimento.

Um estudo de fase I com CAFEÍNA para avaliar a segurança em lactentes com encefalopatia hipóxico-isquêmica

Um estudo de fase I com CAFEÍNA para avaliar a segurança em lactentes com encefalopatia hipóxico-isquêmica

phase I trial of caffeine to evaluate safety in infants with hypoxic-ischemic encephalopathy. Jackson W, Gonzalez D, Greenberg RG, Lee YZ, Laughon MM.J Perinatol. 2023 Aug 16. doi: 10.1038/s41372-023-01752-y. Online ahead of print.PMID: 37587184.

Realizado pro Paulo R. Margotto

Entre os bebês que receberam hipotermia no estudo NICHD, 24/69 (35%) tiveram ressonâncias magnéticas pontuadas 2B ou 3, enquanto em nosso grupo de cafeína mais hipotermia, apenas 2/15 (13%) tiveram ressonâncias magnéticas pontuadas 2B e nenhuma com pontuação 3. As pontuações na RM são um biomarcador importante para lesão cerebral e podem ajudar a prever os resultados do neurodesenvolvimento em ensaios de fase inicial de terapias adjuvantes para EHI. Nenhum efeito adverso  foi determinado pelos investigadores como relacionado ao medicamento do estudo A administração de cafeína foi bem tolerada. Um estudo maior é necessário para determinar a dose ideal e avaliar a segurança e eficácia do medicamento.

O PAPEL INTERTEMPORAL DO SUPORTE RESPIRATÓRIO NA MELHORIA DOS RESULTADOS NEONATAIS: UMA REVISÃO NARRATIVA

O PAPEL INTERTEMPORAL DO SUPORTE RESPIRATÓRIO NA MELHORIA DOS RESULTADOS NEONATAIS: UMA REVISÃO NARRATIVA

The Intertemporal Role of Respiratory Support in Improving Neonatal Outcomes: A Narrative Review.Sarafidis K, Chotas W, Agakidou E, Karagianni P, Drossou V.Children (Basel). 2021 Oct 2;8(10):883. doi: 10.3390/children8100883.PMID: 34682148 Free PMC article. Review. ARTIGO LIVRE!

Apresentação: Karoline S. de Araujo e Paolla Bomfim. (R4 de Neonatologia no HMIB/SES/DF). Coordenação: Diogo  Pedroso.

Os autores fazem uma análise nos últimos 60 de suporte respiratório neonatal, demonstrando que houve importantes avanços científicos. No entanto, a displasia broncopulmonar  ainda continua sendo uma complicação clinicamente significativa da prematuridade com importantes consequências a longo prazo.