Categoria: Imunologia do recém-nascido

DIRETO AO PONTO-respondendo a questionamentos:IMUNOTERAPIA PELO LEITE CRU DA PRÓPRIA MÃE (TERAPIA OROFARÍNGEA EXPANDIDA)

DIRETO AO PONTO-respondendo a questionamentos:IMUNOTERAPIA PELO LEITE CRU DA PRÓPRIA MÃE (TERAPIA OROFARÍNGEA EXPANDIDA)

Paulo R. Margotto

Unidade de Neonatologia do Hospital Materno Infantil e Brasilia (SES/DF)

O leite (cru) da própria mãe (LMPM)  é a forma mais pura da MEDICINA PERSONALIZADA porque provê à criança que o recebe nutrição individualizada e componente imunomodulatórios de tal modo que, mesmo o leite da mesma espécie (Leite materno de  doadora) pode não prover os mesmos resultados benéficos. Há uma interação do leite cru da própria mãe  com as enzimas da criança receptora (ou vice-versa) a fim de permitir uma reação no RN que é maior do que aquela medida no leite antes de ser oferecido ao bebê. Ou seja, a personalização, em última análise, acontece em decorrência da interação entre a mãe e o bebê (a xantina amilase interage com a xantina salivar e hipoxantina PARA PRODUZIR EFEITO ANTIMICROBIANO PODEROSO! A pasteurização  destrói a enzima amilase xantina. É mais um exemplo da personalização e não teríamos na forma ativa em leite de doadora, afetado pela pasteurização e nem em fórmula. O leite humano, especialmente o colostro, é o melhor primeiro estimulador imunológico em bebês. A colostroterapia (o primeiro leite materno, a primeira vacina!) é uma terapia de fácil aplicabilidade e segura que tem sido administrada em recém-nascidos de extremo baixo peso, a qual consiste na administração orofaríngea de colostro materno cru, com o fim diferente do nutricional, representando um verdadeiro suprimento imunológico em um grupo de bebês que não podem ser alimentados. A administração orofaríngea a cada  4 horas por 8-10 dias não equivale à administração oral. Considerada um complemento e não um substituto da nutrição enteral mínima (NEM). O nosso Protocolo de Colostroterapia, implantado em 2014 está sendo discutidos na Unidade e breve (AGOSTO) disponibilizaremos aqui, inclusive abordando o leite materno cru no contexto atual da literatura. E estamos propondo a extensão da terapia orofaríngea até que recebam a dieta enteral e naqueles bebês que PERMANECEM  EM DIETA ZERO, INDEPENDENTE DO STATUS DE CMV, como bebê cirúrgicos. Sempre vamos priorizar o leite  cru da própria mãe como IMUNOTERAPIA e o leite humano pasteurizado como dieta, EVITANDO SEMPRE QUE POSSÍVEL, o uso de fórmulas (Segundo Cockburn F, 1994, nenhum recém nascido deveria correr o risco de receber fórmula na  UTI Neonatal,  além de que, segundo Pärnänen KMM et al, as fórmulas aumentam a resistência bacteriana (interessante, com a adição fortificante do leite humano para os prematuros, esse achado não ocorreu).

Grupos de Alto Risco de Lúpus Eritematoso Neonatal em Bebês e Termo: Um Estudo de Coorte de Nascimentos

Grupos de Alto Risco de Lúpus Eritematoso Neonatal em Bebês e Termo: Um Estudo de Coorte de Nascimentos

Highrisk groups of neonatal lupus erythematosus in term infants: a birth cohort study. Ma J, Li Z, Song H, Zhang L.Eur J Pediatr. 2024 Jan;183(1):149-155. doi: 10.1007/s00431-023-05283-8. Epub 2023 Oct 17.PMID: 37848593.

Realizado por Letícia Perci – Residente de Neonatologia do Hospital Santa Lúcia Sul. Coordenação:  Paulo R. Margotto.

Grupos de alto risco de LEN  referem-se a recém-nascidos cujas mães são positivas para autoanticorpos específicos para LEN (anti-SSA e/ou anti-SSB e/ou RNP), incluindo aqueles com diagnóstico de LEN e aqueles que não atendem aos critérios diagnósticos. Existe um alto risco de envolvimento dérmico, hepático ou do sistema hematológico para grupos de alto risco de LEN. Não existem indicadores específicos para prever se os bebês desenvolverão LEN. Todos esses pacientes precisam ser acompanhados de perto dentro de um ano após o nascimento.

Lúpus Eritematoso Neonatal como Causa Rara de Envolvimento Gastrointestinal em Neonatos.

Lúpus Eritematoso Neonatal como Causa Rara de Envolvimento Gastrointestinal em Neonatos.

Neonatal lupus erythematosus as a rare trigger of gastrointestinal involvement in neonates. Fu C, Sun W, Peng H, Zhu X.Sci Rep. 2024 Feb 15;14(1):3791. doi: 10.1038/s41598-024-54091-z.PMID: 38360914 ARTIGO GRATIS!

Realizado por   Patrícia Caiado – Residente de Neonatologia do Hospital Santa Lúcia Sul. Coordenação:  Paulo R. Margotto.

Os sintomas gastrointestinais em pacientes com LEN são diversos, compreendendo principalmente hiperbilirrubinemia conjugada, transaminases elevadas, intolerância alimentar (IF), hepatomegalia, esplenomegalia e diarreia, entre outros. 69,23% dos pacientes desse  com LES neste estudo apresentavam manifestações no sistema gastrintestinal associada à presença de hipocomplementemia e anticorpos anti-SSA. os médicos devem estar alertas para a possibilidade de LES quando os pacientes apresentam fenótipos gastrointestinais durante o período neonatal e infantil, particularmente quando são acompanhados por erupção cutânea ou disfunção de outros sistemas orgânicos.

MONOGRAFIA NEONATAL-2024 (HMIB):Avaliação da eficácia da colostroterapia em recém-nascidos internados em uma UTI neonatal

MONOGRAFIA NEONATAL-2024 (HMIB):Avaliação da eficácia da colostroterapia em recém-nascidos internados em uma UTI neonatal

Autora:Amanda do Carmo Alves Orientadora: Nathalia Bardal

Introdução: Recém-nascidos prematuros e com patologias cirúrgicas apresentam risco aumentado de desenvolvimento de infecções relacionadas à assistência à saúde e de morte, visto que permanecem grandes períodos em jejum, com antibioticoterapia de amplo espectro, acesso venoso profundo e nutrição parenteral prolongada, o que facilita a colonização do trato gastrointestinal por bactérias patogênicas. A colostroterapia é uma terapia segura, sendo amplamente utilizada nas unidades neonatais por sua ação sobre a imunidade de mucosa, diante disso, pode ser uma estratégia interessante para esses pacientes. Além disso, as mães muitas vezes se sentem desmotivadas, pois seus filhos permanecem longos períodos sem receber alimentação enteral, e o aleitamento materno muitas vezes é dificultado. A colostroterapia pode funcionar como fator motivador para essas mães, e secundariamente, poderia favorecer as taxas de amamentação. Objetivo: Avaliar o impacto do uso, em recém-nascidos prematuros e com patologias cirúgicas, da colostroterapia na redução da ocorrência de sepse tardia; do número de óbitos; do tempo até atingir a dieta plena; e do tempo total de internação. Metodologia: Tratase de uma coorte retrospectiva, que foi realizada em recém-nascidos prematuros e em recém-nascidos com patologias cirúrgicas admitidos e atendidos na Unidade de Neonatologia do Hospital Materno Infantil do Distrito Federal entre janeiro e dezembro de 2023. Resultados: Foram incluídos no estudo 173 pacientes, dos quais 24% foram gestados por menos de 28 semanas; 54% de 28 a 32 semanas; e os demais foram pacientes cirúrgicos — 22%. A colostroterapia foi prescrita para 29% dos pacientes, dos quais 61% receberam o tratamento. Dos pacientes gestados por menos de 28 semanas, 50% receberam prescrição e 31% realizaram efetivamente a colostroterapia. Já nos pacientes com 28 a 32 semanas, foi prescrita para 25%, e 14% recebeu o tratamento. Por fim, no grupo de pacientes cirúrgicos, 18% tiveram prescrição e 15% realizaram a terapia. Conclusão: O tempo de internação da mãe se mostrou estatisticamente associado à realização da colostroterapia. Contudo, não foram identificadas nenhuma associação significativa entre a realização dacolostroterapia e os demais desfechos.

Integrando o diagnóstico salivar no recém-nascido: da avaliação do desenvolvimento à predição de morbidades

Integrando o diagnóstico salivar no recém-nascido: da avaliação do desenvolvimento à predição de morbidades

Jill L. Maron. Palestra administrada por Jill L. Maron (EUA), ocorrida no VIII Encontro Internacional de Neonatologia realizado em Gramado (RS), entre os dias 13 e 15 de abril de 2023.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Há séculos que se diz que a ‘saliva é o espelho do corpo”. Na cultura chinesa se usa a saliva há milhares de anos para  monitorar a saúde do paciente. A saliva dá uma oportunidade sem precedente  de avaliar eventos em tempo real  em uma população vulnerável, podendo monitorar o desenvolvimento e o estado de saúde desses bebês. Nessa Palestra foi abordado o diagnóstico salivar na  INFECÇÃO! Para nós Neonatologistas a descriminação precisa entre bebê infectados e não infectados represente um grande desafio. A maioria dos bebês expostos a antibióticos no período neonatal são somente porque trata de um bebê com suspeita de infecção. A infecção não tem sido confirmada. Se você está infectado, qual é a resposta do Hospedeiro? Não importa se a infecção é bacteriana, fúngica ou viral, pneumonia, infecção no trato urinário, bacteremia, só importa que o hospedeiro tenha uma resposta à infecção. Demonstramos a PCR salivar se correlacionou com os níveis séricos, principalmente com a PCR sérica ≥ 10 mg/L (área sob a curva de 0,81), assim como com as  citocinas (uma simples gota de saliva analisando 11 citocinas demonstrou uma acurácia na precisão de infecção foi de  87%). Nos casos de Síndrome de Abstinência Neonatal, (SAN) os bebês  tem um fenótipo alimentar  muito singular : alimentação descoordenada ou inefetiva e depois se segue por hiperfagia. Através de amostras de saliva coletadas dentro ao nascimento, antes da intervenção farmacológica, mostramos que os meninos tinham mais expressão do DRD2 (gene de recompensa) que precisavam  de tratamento (exatamente, uma maior expressão de leptina). Então a comida é uma nova droga e com diferenças específicas em relação ao gênero nessas vias que dão a base molecular para os desfechos clínicos nesses bebês com SAN e os meninos com mais frequência sofrerão de abstinência. Através da saliva foi demonstrado que exposição pré-natal aos opioides pode promover inflamação, resultando em alterações na sinalização de recompensa e lesões na substância branca no cérebro em desenvolvimento, com efeitos únicos específicos do sexo. Assim, as análises salivares perinatais têm uma ampla gama de aplicações: avaliação do desenvolvimento, vigilância de infecção e impacto dos opioide no desenvolvimento do cérebro e comportamento.  A saliva é uma janela para o neurodesenvolvimento, infecções, alimentação oral,  surgimento da fala, colonização de micróbios. Tudo isso está na saliva. Espero que  possamos  reimaginar  o cuidado. Tudo que compartilhei com vocês hoje  vem de uma gota de saliva  por vez.

Início precoce da antibioticoterapia e desfechos em curto prazo em prematuros: uma análise de coorte retrospectiva unicêntrica

Início precoce da antibioticoterapia e desfechos em curto prazo em prematuros: uma análise de coorte retrospectiva unicêntrica

Early initiation of antibiotic therapy and shortterm outcomes in preterm infants: a single-centre retrospective cohort analysis. Köstlin-Gille N, Serna-Higuita LM, Bubser C, Arand J, Haag L, Schwarz CE, Heideking M, Poets CF, Gille C.Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 2023 May 3:fetalneonatal-2022-325113. doi: 10.1136/archdischild-2022-325113. Online ahead of print.PMID: 37137680.                         Alemanha.

Realizado por Paulo R. Margotto

Em resumo, esse estudo de  análise retrospectiva confirma estudos anteriores de que os antibióticos estão associados a um desfecho negativo em curto prazo em prematuros, em particular a um risco aumentado de DISPLASIA BRONCOPULMONAR (DBP) (no modelo de regressão logística multivariável, o início da antibioticoterapia nos dois primeiros dias pós-natais e entre o 3º e o 6º dia permaneceu independentemente associado à DBP (OR 3,1 e 2,8). Além disso, mostramos que especialmente o início muito precoce da antibioticoterapia nos primeiros 2 dias de vida pós-natal foi associado a um risco aumentado de DBP em comparação com a antibioticoterapia posterior. Nossos dados sugerem que, especialmente para antibioticoterapia empírica primária em prematuros se extremo baixo peso, é necessário revisar minuciosamente as indicações e desenvolver métodos para identificar lactentes com baixo risco de SEPSE DE INICIO PRECOCE, a fim de evitar especificamente antibióticos. Não é a colonização dos pulmões em si, mas sim a presença de certas espécies bacterianas que desencadeia a inflamação no contexto da DBP.

Semelhante à imunidade intestinal, foi demonstrado para a imunidade pulmonar que o microbioma contribui decisivamente para sua maturação e que eventos particularmente muito precoces podem levar a mudanças duradouras na resposta a estímulos inflamatórios. 47 Isso poderia explicar por que a antibioticoterapia muito precoce iniciada imediatamente após o nascimento está associada a um risco aumentado de DBP.

PROTOCOLO DE VACINAÇÃO DE PREMATUROS NA UTIN E UCIN DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA

PROTOCOLO DE VACINAÇÃO DE PREMATUROS NA UTIN E UCIN DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA

Carlos Moreno Zaconeta, Ludmylla Beleza, Priscila Rabelo Guimarães, Aldo Roberto Ferrini Filho, Gabriela Oliveira Alves, Vitória Mendes de Lima Unidade de Neonatologia do Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa.

Os recém nascidos prematuros são imunodeficientes por definição. A imunidade inata é repleta de deficiências. A pele é fina e imatura, incapaz de produzir ácidos graxos. As secreções são pobres em IgA e lisozima. O mecanismo mucociliar é ineficiente e a tosse é fraca. Não é infrequente que utilizem inibidores da bomba de prótons. Os níveis de complemento permanecem baixos até o último trimestre, pois não existe passagem transplacentária, a reserva de neutrófilos equivale a 20% da do RN a termo e são menos deformáveis e os macrófagos são ineficientes na apresentação de antígenos. A imunidade adaptativa também é deficitária pois recebe poucos estímulos da imunidade inata, os linfócitos T tem resposta mais lenta, a produção de IgM e IgG é deficitária, mas em compensação, a imunidade adaptativa responde muito bem ao estímulo com vacinas, mesmo considerando a idade cronológica.

Considerando então a imunodeficiência, que é a  imunidade adaptativa que melhor funciona no prematuro e que esta responde bem ao estímulo com vacinas, era de se esperar que os prematuros fossem considerados população prioritária para receber imunizantes. No entanto, na realidade as taxas de atraso vacinal nos prematuros  são surpreendentemente baixas no mundo inteiro,  variando de 30-70%, com tempo de atraso de 6 a 40 semanas para as diferentes vacinas . Em 2021 foi realizada uma pesquisa na Unidade de Neonatologia do HMIB que mostrou que de 22 prematuros com mais de 60 dias de vida internados na UTI neonatal, apenas um tinha o calendário vacinal completo (4,5%). Em fevereiro de 2022 foi criado um grupo de estudos composto por médicos, enfermeiras e farmacêuticas (incluindo residentes das três áreas) com a finalidade de criar  um protocolo de vacinação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) e Unidade de Cuidado Intensivo (UCIN) e que resultou no protocolo aqui apresentado.

Colostroterapia-2020 (É necessário aguardar 48 hs de vida para iniciar?)

Colostroterapia-2020 (É necessário aguardar 48 hs de vida para iniciar?)

Apresentação: Luciana Trindade (R3 de Neonatologia/HMIB/SES/DF. Coordenação: Carlos Alberto Zaconeta.

“É necessário aguardar 48 horas de vida para iniciar o procedimento? No caso de pacientes estáveis, é possível iniciar antes deste tempo? “

  • Geralmente 48h em nossa Unidade por dois motivos: 1) a maioria dos estudos inicia com este tempo de vida, o que nos garante segurança em nosso procedimento; 2) as mães estão mais presentes após 48h de vida do RN (antes, geralmente, estão muito debilitadas para ir à Unidade e/ou fazer a ordenha) e com uma quantidade de colostro adequada.
  • Só encontramos um estudo em que se inicia a colostroterapia com 24h de vida do RN (Álvarez EM, Cabanillas MVJ, Caballero MP, López LS, Kajarabille N, Castro JD, et al.Efectos de la administración de calostro orofaríngeo en recién nacidos prematuros sobre los niveles de inmunoglobulina A. Nutr Hosp, v.33: 233-238, 2015).

 

  • Não vemos  problema de iniciar neste período de 24h de vida, considerando-se este estudo supracitado, inclusive estamos fazendo.
  • Porém, antes de 24h de vida do RN não existem evidências que garantam aplicabilidade, benefícios e/ou segurança para instituição da colostroterapia. Assim, não acredito ser aconselhável iniciar este procedimento antes de 24h de vida.
Colostroterapia

Colostroterapia

Fabiana Márcia de Alcântara Morais Ferreira, Ludmylla de Oliveira Beleza, Paulo R. Margotto.

Capítulo do livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, 4a Edição, Em preparação, 2020

 

A colostroterapia é uma terapia de fácil aplicabilidade e segura que tem sido administrada em recém-nascidos de extremo baixo peso, a qual consiste na administração orofaríngea de colostro materno cru, com o fim diferente do nutricional, representando um verdadeiro suprimento imunológico. Além de anticorpos presentes no leite materno, o colostro humano contém inúmeros fatores bioquímicos e células imunocompetentes, que interagem entre si e com a mucosa do trato digestivo do RN. Assim, esses conferem não apenas imunidade passiva, como também estímulo ao desenvolvimento e maturação do próprio sistema imune de mucosas do neonato .

Na colostroterapia, teoricamente, os fatores imunes no colostro interagem com os tecidos linfóides na orofaringe e estimulam o sistema imune do neonato quando administrados. São vários os protocolos de administração, mas, geralmente, inicia-se esta com 24 a 96 horas após o parto, com volume de 0,2 ml de colostro materno cru – 0,1ml em cada face interna da bochecha -, a cada 3 horas, por 72 horas a 7 dias de vida, a fim de conferir os benefícios