Categoria: Obstetrícia e Perinatologia

São as pequenas coisas. Uma estrutura e orientação para programas de cuidados para bebês de 22 a 23 semanas de idade gestacional

São as pequenas coisas. Uma estrutura e orientação para programas de cuidados para bebês de 22 a 23 semanas de idade gestacional

Its the little things. A framework and guidance for programs to care for infants 22-23 weeks’ gestational age.Bernardini LB, Healy H, Battarbee AN, Brennick E, Church P, Pavlek LR, Tagliaferro T, Travers C, Vier K, Walsh J, Rysavy MA; Tiny Baby Collaborative Steering Committee.J Perinatol. 2025 Mar 10. doi: 10.1038/s41372-025-02252-x. Online ahead of print.PMID: 40065032 Review.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Os autores desse artigo chamam bebês nascidos antes de 24 semanas de IG como “bebês minúsculos” (é a duração da gestação e o estágio de desenvolvimento fetal, em vez do peso, que distingue o que chamamos de fisiologia única dos bebês minúsculos). A prática de oferecer cuidados intensivos com <24 semanas de IG só recentemente se tornou rotina em muitos lugares ao redor do mundo. O objetivo deste artigo é duplo: primeiro, propor uma estrutura para o desenvolvimento de programas de cuidado com bebês pequenos e suas famílias; e, segundo, resumir os pontos em comum entre os Centros de Excelência no manejo de bebês pequenos, destacando os princípios fisiológicos que eles abordam. O cuidado com bebês minúsculos não se limita a Neonatologia e especialistas em obstetrícia e medicina materno-fetal (MFM), mas também subespecialistas pediátricos, médicos e cirúrgicos, assim como programas de acompanhamento do neurodesenvolvimento. A função de um programa para bebês pequenos começa antes do parto. Intervenções pré-natais específicas que devem ser abordadas incluem a administração de corticosteroides pré-natais; sulfato de magnésio para neuroproteção; antibióticos para prolongar a latência no cenário de ruptura prematura de membranas pré-parto (PPROM) e para profilaxia de estreptococos do grupo B (GBS); e via de parto. Bebês com menos de 24 semanas de gestação estão no estágio canalicular do desenvolvimento pulmonar (tendo alguma sobreposição com o estágio sacular) e requerem um manejo diferente daqueles mais avançados no estágio sacular. A capacidade de oxigenar e ventilar bebês neste estágio do desenvolvimento pulmonar fetal é um requisito para a sobrevivência. recomendam que as UTINs desenvolvam uma estratégia de ventilação inicial que seja consistente e baseada nos pontos fortes de sua unidade (intubação imediata e ventilação prolongada de alta frequência [ventilação de alta frequência previna lesões mecânicas (volutrauma) e hiperinsuflação], surfactante exógeno). Estimar a profundidade do tubo endotraqueal: uma profundidade de ~5,5 cm no lábio é frequentemente padronizada para bebês de 22 e 23 semanas.  FiO 2 inicial de 21–30% podem não se aplicar a bebês pequenos [a chave é evitar lesões. Evitar hipocarbia e hipercarbia extremas. Com umidicação de 90%, pode-se usar oferta hídrica de 100mg/kg. A exposição enteral precoce, particularmente com leite humano (materno ou de doadora), pode promover a maturação intestinal, ao mesmo tempo que reduz o risco de lesão intestinal. A exposição enteral tardia está associada à inflamação intestinal e a um risco aumentado de comorbidades. Quase todos os Centros de Excelência relatam o uso de profilaxia antifúngica quase exclusivamente em bebês pequenos. estratégias neuroprotetoras específicas geralmente se concentram nas primeiras 72 horas após o nascimento, com o objetivo de manter o fluxo sanguíneo cerebral estável e a pressão. Apoiar as famílias é fundamental para garantir que os bebês se saiam bem.

Diretrizes clínicas para o manejo de bebês nascidos antes de 25 semanas de gestação: quão representativas são as evidências atuais?

Diretrizes clínicas para o manejo de bebês nascidos antes de 25 semanas de gestação: quão representativas são as evidências atuais?


Clinical Guidelines for Management of Infants Born before 25 Weeks of Gestation: How Representative Is the Current Evidence? 
Peart S, Kahvo M, Alarcon-Martinez T, Hodgson K, Eger HS, Donath S, Owen LS, Davis PG, Roehr CC, Manley BJ.J Pediatr. 2025 Mar;278:114423. doi: 10.1016/j.jpeds.2024.114423. Epub 2024 Nov 28.PMID: 39613140.

Apresentação: Letícia Perci, R5 da UTI Neonatal do Hospital Santa Lúcia Sul, Brasília

Coordenação: Paulo R. Margotto.

Não se pode presumir que as Diretrizes de manejo para bebês nascidos extremamente prematuros sejam apropriadas para bebês nascidos com <25 semanas de gestação. Oito recomendações foram incluídas em 2 ou mais diretrizes: (1) corticosteroides pré-natais, (2) sulfato de magnésio pré- natal, (3) clampeamento tardio do cordão umbilical, (4) termorregulação no nascimento, (5) concentração inicial de oxigênio no nascimento, (6) pressão positiva contínua nas vias aéreas, (7) surfactante e (8) nutrição parenteral.

Síndrome de aspiração de mecônio na ausência de líquido amniótico manchado de mecônio — Um paradoxo

Síndrome de aspiração de mecônio na ausência de líquido amniótico manchado de mecônio — Um paradoxo

Meconium aspiration syndrome in the absence of meconium-stained amniotic fluid-A paradox. Padre J, Chen J, Devadas R, Rasheed A, O’Neill A, Martin C, Lissaman C, Thomas N.Acta Paediatr. 2024 Nov;113(11):2408-2410. doi: 10.1111/apa.17363. Epub 2024 Jul 22.PMID: 39037283 No abstract available. Artigo Gratis!

 Realizado por Paulo R. Margotto.

Trata-se de um bebê a termo de 3.340g, , parto vaginal, sendo intubado aos 13 min de vida, secreções faríngeas orais não coradas por mecônio, sem coloração de mecônio no umbigo pele ou leito ungueal. RX de tórax mostrou extensa opacificação pulmonar irregular e grosseira com áreas de atelectasia sugestivas de síndrome de aspiração meconial, submetido a hipotermia terapêutica. O bebê recebeu ventilação convencional, no entanto, a piora da insuficiência respiratória hipóxica exigiu escalada para ventilação oscilatória de alta frequência com administração de surfactante intratraqueal. Ele tinha hipertensão pulmonar persistente (HPPRN) que respondeu ao óxido nítrico inalado junto com sedação e infusão de prostaglandina. A histologia da placenta mostrou MACRÓFAGOS CARREGADOS DE MECÔNIO DENTRO DO ÂMNIO. Alta aos 24 dias de vida e aos 5 meses sem problemas respiratórios e cm neurodesenvolvimento normal. Este é o primeiro caso de MAS diagnosticado na ausência de MSAF e foi baseado na histologia placentária, e assim, prevenindo investigações mais extensas, caras e invasivas.

Corioamnionite materna e risco de enterocolite necrosante nos Estados Unidos: um estudo de coorte nacional

Corioamnionite materna e risco de enterocolite necrosante nos Estados Unidos: um estudo de coorte nacional

Maternal chorioamnionitis and the risk for necrotizing enterocolitis in the United States: A national cohort study.

Farghaly MAA, Alzayyat S, Kassim D, Taha SA, Aly H, Mohamed MA.Early Hum Dev. 2024 Oct;197:106108. doi: 10.1016/j.earlhumdev.2024.106108. Epub 2024 Aug 22.PMID: 39178630 Artigo Gratis!

Realizado por Paulo R, Margotto.

Este é o maior estudo a avaliar a corioamnionite como um fator de risco para enterocolite necrosante (NEC) com base em um conjunto de dados de quase 19 milhões de bebês prematuros e nascidos a termo. A corioamnionite foi associada a um aumento na incidência de NEC (OR ajustada de 1,12 com IC a 95% de 1,02-1,15), principalmente na faixa de peso entre  2500 e 4599 g (OR ajustada de  1,61 com IC a 955% de 1,44-1,80). Vários mecanismos poderiam explicar plausivelmente a associação de corioamnionite com aumento de NEC. Fatores significativamente associados com aumento de NEC e encontrados em conjunto na corioamnionite incluíram:  infiltração de células polimorfonucleares do cordão umbilical,   reação em cadeia da polimerase microbiana positiva do líquido amniótico, colonização por Ureaplasma urealyticum e aumento de interleucina IL-6 e IL-8 no sangue do cordão umbilical. Pesquisas futuras, com base nessas descobertas, podem ser fundamentais para orientar os profissionais de saúde sobre o tratamento de pacientes grávidas com corioamnionite e a prevenção e tratamento de casos de NEC.

Distúrbios Hipertensivos da Gravidez e Risco de Anormalidades Cerebrais Precoces na Ressonância Magnética a Termo Entre Bebês Nascidos com Idade Gestacional ≤32 Semanas

Distúrbios Hipertensivos da Gravidez e Risco de Anormalidades Cerebrais Precoces na Ressonância Magnética a Termo Entre Bebês Nascidos com Idade Gestacional ≤32 Semanas

Hypertensive Disorders of Pregnancy and Risk of Early Brain Abnormalities on Magnetic Resonance Imaging at Term among Infants Born at 32 Weeks’ Gestational Age. Jain S, Barnes-Davis ME, Fu TT, Sahay RD, Ehrlich SR, Liu C, Kline-Fath B, Habli M, Parikh NA; Cincinnati Infant Neurodevelopment Early Prediction Study (CINEPS) Investigators.J Pediatr. 2024 Oct;273:114133. doi: 10.1016/j.jpeds.2024.114133. Epub 2024 Jun 3.PMID: 38838850. Estados Unidos.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Evidências sugerem que a exposição à hipertensão materna afeta negativamente o neurodesenvolvimento infantil em crianças nascidas a termo. Esse estudo envolveu 395 bebês nascidos com IG ≤32 semanas, com 170 bebês (43,0%) expostos à distúrbios hipertensivos na gravidez (HDP) . Exames de ressonância magnética cerebral foram realizados durante o sono natural sem sedação entre 39 e 44 semanas de idade \ em bebês com sistemas respiratório e circulatório.    A exposição primária foi exposição HDP  vs não exposição. A exposição secundária foi pré-eclâmpsia vs nenhuma exposição à HDP. . Análises multivariáveis ​​ajustadas para sexo, tabagismo pré-natal, esteroides pré-natais, terapia com magnésio e corioamnionite histológica revelaram que bebês expostos à HDP tiveram 27% (IC 95% 5%-53%) maiores pontuações de anormalidade cerebral do que aqueles sem exposição à HDP ( P  = 0,02), impulsionados principalmente por maiores pontuações de lesão/anormalidade da substância branca ( P  = 0,01). A corioamnionite histológica foi altamente significativa em nossa análise e associada a um aumento de 41% nas pontuações de anormalidades cerebrais em nosso estudo,

Associação da administração pré-natal de esteroides com morbidades neonatais entre recém-nascidos prematuros tardios de gestação múltipla

Associação da administração pré-natal de esteroides com morbidades neonatais entre recém-nascidos prematuros tardios de gestação múltipla

Association of antenatal steroid administration with neonatal morbidities among late preterm multiple gestation infants.

Velumula PK, Boddu PK, Khanal L, Jani S, Fernandes N, Thomas R, Bajaj M, Chawla S.J Perinatol. 2024 Oct 1. doi: 10.1038/s41372-024-02130-y. Online ahead of print.PMID: 39354211.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Esses neonatos prematuros tardios  apresentam risco aumentado de necessitar de ressuscitação na Sala de Parto, morbidades respiratórias, apneia da prematuridade, hiperbilirrubinemia, dificuldades de alimentação, hipoglicemia, instabilidade de temperatura, sepse e hemorragia intracraniana, além de deficiência do neurodesenvolvimento, paralisia cerebral, atraso na fala e na linguagem, mau desempenho escolar e problemas neurocomportamentais como o autismo e o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade. A gestação múltipla pode aumentar ainda mais essas complicações nesse grupo vulnerável de bebês. O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) recomenda um único curso de betametasona para mulheres entre 34 0/7 semanas e 36 6/7 semanas que correm risco de parto em 7 dias e que não receberam SNA anteriormente. Um total de 575 bebês preencheu os critérios de inclusão durante o período do estudo. Destes, 7 foram excluídos e 568 bebês foram incluídos na análise final: sem exposição a esteroides pré-natais( SNA) 306 (54%), qualquer SNA 262 (46%). No atual estudo de coorte retrospectivo em bebês prematuros tardios de gestação múltipla, qualquer exposição ao SNA foi associada a uma menor taxa de resultado respiratório composto. A exposição a qualquer SNA também foi associada a uma menor necessidade de ventilação com pressão positiva na sala de parto, número de horas de qualquer suporte respiratório e a maior necessidade de oxigênio nesses bebês

SESSÃO ANÁTOMO-CLÍNICA: REPERCUSSÕES DA HIPERTENSÃO MATERNA

SESSÃO ANÁTOMO-CLÍNICA: REPERCUSSÕES DA HIPERTENSÃO MATERNA

Luísa Fisher (R4 em Neonatologia do HMIB/SE/DF),  Marta David R. de Moura e Paulo R. Margotto. Patologista:  Carlos Henrique.

Trata-se de um recém-nascido de 32 semanas, com peso de 940g, pequeno para a idade gestacional  simétrico  e com placenta  pequena para a idade gestacional pesando 200g (Curva de Margotto, PR, 1995). Evoluiu grave com severa trombocitopenia e neutropenia e hemorragia intraventricular grave e discutimos essas alterações associadas a hipertensão materna e as alterações na placenta. A placenta mostrou  hipoxemia intervilosa crônica, associados a área de infarto e, na autópsia,  ausência de quadro infeccioso nas múltiplas amostras avaliadas.

Restrição do Crescimento Intrauterino e Desfechos Neonatais

Restrição do Crescimento Intrauterino e Desfechos Neonatais

Marta David Rocha de Moura (DF)

Na maioria dos casos, os fetos com restrição do crescimento intrauterino (RCIU) nascem pequenos para a idade gestacional (PIG), uma classificação que descreve recém-nascidos com peso ao nascer abaixo do 10º percentil para a idade gestacional. Apesar da alta comorbidade entre PIG e RCIU, é importante definir e diferenciar as duas condições. RCIU reflete sofrimento fetal, enquanto o RN PIG fornece apenas uma medida de tamanho, sem refletir diretamente a qualidade do crescimento pré-natal.

O status PIG não é suficiente para identificar a restrição de crescimento pré-natal; crianças que eram PIG são geralmente descritas como ex-fetos constitucionalmente pequenos. A diferenciação pós-natal entre RCIU e PIG pode ser difícil, e vários fatores pré-natais (como a avaliação do Doppler da artéria umbilical) já foram propostos para aumentar a precisão no diagnóstico. Apesar disso, PIG pode representar um subtipo tardio ou atenuado de RCIU ou mesmo um tipo diferente de alteração ambiental pré-natal; portanto, uma origem patológica de PIG não pode ser excluída.

A diferenciação pós-natal entre RCIU e PIG pode ser difícil, necessitando da inclusão de vários fatores pré-natais, como a avaliação Doppler da artéria umbilical, para aumentar a precisão no diagnóstico. Apesar disso, PIG pode representar um subtipo tardio ou atenuado de RCIU ou mesmo um tipo diferente de alteração ambiental pré-natal, de modo que uma origem patológica de PIG não pode ser excluída.

A restrição do crescimento fetal é frequentemente associada a um feto que não consegue atingir seu potencial de crescimento genético e biológico, sendo a disfunção placentária uma das causas mais comuns.

Conclui-se em linhas gerais de acordo com o que foi estudado que a analise das artérias uterinas o Doppler do ducto venoso no monitoramento de RCIU precoce, dão suporte à aplicação da artéria cerebral média e/ou suas proporções para AU na vigilância de RCIU tardiamente suspeita. Coletivamente, esses parâmetros Doppler podem prever a deterioração fetal e orientar intervalos de vigilância ideais e o melhor momento de interrupção da gestação.

NOS COMPLEMENTOS: Na maioria dos casos, os fetos com restrição do crescimento intrauterino (RCIU) nascem pequenos para a idade gestacional (PIG), uma classificação que descreve recém-nascidos com peso ao nascer abaixo do 10º percentil para a idade gestacional. Apesar da alta comorbidade entre PIG e RCIU, é importante definir e diferenciar as duas condições. RCIU reflete sofrimento fetal, enquanto o RN PIG fornece apenas uma medida de tamanho, sem refletir diretamente a qualidade do crescimento pré-natal. Ananth CV, Vintzileos  AM sugerem  que em gestações pré-termo mais precoces, a definição de PIG pode ser definida como RCIU. Já os RN  PIG concebidos a termo tem maior probabilidade de ser constitucionalmente pequenos.

Exposição pré-natal ao sulfato de magnésio e resultados neonatais em recém-nascidos de muito baixo peso: um estudo multicêntrico

Exposição pré-natal ao sulfato de magnésio e resultados neonatais em recém-nascidos de muito baixo peso: um estudo multicêntrico


Antenatal
 exposure to magnesium sulfate and neonatal outcomes in very low birth weight infants:a multicenter study.
Vaz Ferreira C, Caro J, Villarroel L, Muñoz S, Alvarez P, Flores G, Herrera T, Toso A, Toso P, Tapia JL; NEOCOSUR Neonatal Network.J Perinatol. 2024 Jun 7. doi: 10.1038/s41372-024-02025-y. Online ahead of print.PMID: 38844521

Realizado por Letícia Perci – Residente de Neonatologia do Hospital Santa Lúcia Sul

Coordenação:  Paulo R. Margotto.

Estudo da Rede Neonatal NEOCOSUL (recém-nascido de muito baixo peso ≤32 semanas de IG e ≤1.500 g, nascidos em qualquer um dos 26 centros da Rede Neonatal NEOCOSUL (4.019 não foram expostos e 3.399 foram expostos ao MgSO 4 pré-natal). Os resultados desta análise revelam que a exposição pré-natal ao MgSO 4 em partos prematuros antes das 32 semanas de IG reduz significativamente a taxa de mortalidade após a admissão (1,1% vs 6,8%)  e o resultado composto HIV grave/morte, incluindo diminuição significativa na intubação na Sala de Parto. Está portanto, como recomenda a FIGO e ACOG fortemente a administração pré-natal de MgSO 4 quando se prevê nascimento prematuro <30 semanas de gestação e propõem considerar a administração de 30 a 31 + 6/7 semanas de gestação. Nos complementos, evidênciaS que o sulfato de magnésio não resultou em resultados adversos gastrintestinais nesses  prematuros

A avaliação longitudinal do uso pré-natal de cannabis nos resultados neonatais

A avaliação longitudinal do uso pré-natal de cannabis nos resultados neonatais

The longitudinal assessment of prenatal cannabis use on neonatal outcomes1Habersham LL, 2Hurd YL, Nomura Y.J Perinatol. 2024 Jun 18. doi: 10.1038/s41372-024-02027-w. Online ahead of print.PMID: 38890400. Estados Unidos.

Realizado por Paulo R. Margotto.

. ~21,6% das mulheres grávidas não consideraram que o uso semanal de cannabis apresenta qualquer risco.Além disso, a cannabis é comumente considerada benéfica para reduzir as náuseas durante a gravidez, sem qualquer risco à saúde da prole No entanto, o presente estudo mostrou que uma descoberta surpreendente foi o aumento de mais de sete vezes no risco de morte fetal associado ao uso materno de cannabis no modelo não ajustado (OR 7,30, IC 95% [3,08 a 17,30]). Este risco elevado persistiu, com significância (aOR 6,31, IC 95% [2,47 a 16,17]), mesmo depois de contabilizadas variáveis ​​como uso materno de nicotina, estado civil, idade e raça.