Categoria: Recém-Nascido de Baixo Peso

CORTICOSTERÓIDES PRÉ-NATAL: EFEITO EM LONGO PRAZO NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO

CORTICOSTERÓIDES PRÉ-NATAL: EFEITO EM LONGO PRAZO NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO

Soraya Abbasi (EUA).

XVIII Congresso Brasileiro de Perinatologia, São Paulo, 13 a 16 de novembro de 2004.

Realizado por Paulo R. Margotto, Prof. do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde/SES/DF (1 de janeiro de 2005).

 

PREVALÊNCIA DE RETINOPATIA DA PREMATURIDADE EM RECÉM-NASCIDOS COM PESO DE NASCIMENTO  1500g E IDADE GESTACIONAL  32 SEMANAS NO HOSPITAL REGIONAL DA ASA SUL (HRAS)

PREVALÊNCIA DE RETINOPATIA DA PREMATURIDADE EM RECÉM-NASCIDOS COM PESO DE NASCIMENTO  1500g E IDADE GESTACIONAL  32 SEMANAS NO HOSPITAL REGIONAL DA ASA SUL (HRAS)

Joseneide Mª F. de Oliveira. 

Monografia apresentada ao final da Residência Médica em     Neonatologia, para conclusão do Programa de Residência Médica.
Coordenadora: Dra. Ana Lúcia do Nascimento Moreira

Perspectiva Internacional: Escolha do tratamento para RN prematuros extremos Treatment choice for extremely pretrm infants: An international perspective.

Perspectiva Internacional: Escolha do tratamento para RN prematuros extremos Treatment choice for extremely pretrm infants: An international perspective.

Richard de Leeuw, MD, Marina Cuttini, MD, MPH, PhD, Michela Navai, MSC, István Berbik, MD, Gesine Hansen, MD, Audrunas Kucinskas, MD , Sylvie Lenoir, MD, Adik Levin, MD, Jan Persson, PhD, Marisa Rebagliato, MD, PhD, Margaret Reid, PhD, Marco Schroell, MD, Umberto de Vonderweid, MD, and other members of the EURONIC study group.
Pediatr 2000; 137: 608-15

Apresentação: Dra. Luciane Braga (R3)
Coordenação: Dra Marcia Pimentel e  Dr. Paulo R  Margotto.
RECÉM-NASCIDO PREMATURO EXTREMO

RECÉM-NASCIDO PREMATURO EXTREMO

Paulo R. Margotto/Jefferson Guimarães Resende. Capítulo do Livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, Brasília, 4a Edição, 2019, no prelo.

São recém-nascidos com idade gestacional menor que 28 semanas e compreendem 0,98% da população nascida viva na Maternidade do Hospital Regional da Asa Sul, com uma taxa de sobrevivência de 52,6%.

O maior desafio terapêutico no manejo destes RN é o controle dos desarranjos fisiopatológicos resultantes da marcada imaturidade.

TRANSIÇÃO PARA A VIDA EXTRA-UTERINA:

  1. a) Redistribuição da água corpórea:

-Diferença na água orgânica que ocorrem entre os períodos fetal e neonatal

1) Mudança gradual em associação à maturação e ao crescimento: a água corpórea total e o volume do líquido extracelular decrescem com o progredir da idade gestacional.

O pré-termo está em estado de relativa expansão do volume extracelular e de um excesso de água corporal total.

Para excretar a sobrecarga de volume, o pré-termo se utiliza o balanço negativo do sódio e a urina diluída.

2) Expansão aguda do compartimento extracelular ao nascimento: há um desvio de água e dos eletrólitos do compartimento intracelular para o espaço extracelular.

À medida que os pré-termos estabelecem sua diurese com as subsequentes perdas de peso e contração do compartimento extracelular, este volume é perdido.

 

  1. b) Alteração na Função renal: (Vide Capítulo de Insuficiência Renal Aguda)

O glomérulo e o fluxo sangüíneo renal:

Na vida intra-uterina, a placenta é o principal órgão regulador da composição de líquidos. A contribuição do rim na homeostase é mínima.

A população total de néfrons acontece por volta de 34 semanas e a superfície glomerular para filtração, continua a se desenvolver após o termo, mas a maior limitação para a filtração renal dentro do útero é a baixa proporção do fluxo sangüíneo renal, resultado de uma alta resistência dos vasos renais.

Após o nascimento, ocorre uma rápida diminuição da vasoconstricção da artéria renal, havendo aumento do fluxo sangüíneo renal e filtração glomerular.

Nos pré-termos, principalmente com idade gestacional menor que 34 semanas, estas mudanças podem estar ausentes. Como conseqüência de uma baixa filtração glomerular, teremos uma inabilidade de excretar urina efetivamente, frente a uma sobrecarga de líquidos e eletrólitos.