Categoria: Urgências Cirúrgicas

Fechamento tardio da onfalocele gigante na África Ocidental: relato de cinco casos

Fechamento tardio da onfalocele gigante na África Ocidental: relato de cinco casos

Delayed Closure of Giant Omphaloceles in West Africa: Report of Five Cases.

El Ezzi O, Bossou R, Reinberg O, Maurer SV, Roessingh AB.

European J Pediatr Surg Rep. 2017 Jan;5(1):e4-e8. doi: 10.1055/s-0037-1599796.

PMID:28352500 Free PMC Article (Artigo Livre) Similar articles

Apresentação: Ana Carolina Lopes Rabelo (Carol)

Coordenação: Evely Mirela Santos França

▪A série de casos mostra que o tratamento conservador da onfalocele gigante (OG) após o nascimento na África Ocidental, sem os cuidados intensivos neonatais, e o fechamento tardio da hérnia ventral em um centro europeu foi seguro. A incidência de complicações foram baixas. A idade da criança no momento da cirurgia reconstrutiva não parece ser o critério importante para diminuir as complicações. No entanto, o fechamento tardio de uma OG ainda é controverso e bastante desafiador. Esse tipo de cirurgia na África Ocidental parece não ser viável devido ao risco de complicações no pós-operatório. Existe controvérsia quanto à melhor idade para cirurgia da correção de uma hérnia ventral. Estudos disponíveis sugerem uma tempo variando de 6 meses a 2 anos. Conforme experiência do estudo foi de aproximadamente 23 meses, pois dependia do momento em que os pacientes africanos eram transferidos. A não ocorrência de hérnia central e ausência de mortalidade foi comparável com os resultados na literatura. O fechamento primário no caso de uma OG pode ser problemática devido à incapacidade da cavidade abdominal.

Tumores sólidos em Neonatologia

Tumores sólidos em Neonatologia

 

Neonatal solid tumors. Chandrasekaran A. Pediatr Neonatol. 2018 Feb;59(1):65-70. doi: 10.1016/j.pedneo.2016.12.007. Epub 2017 Jul 11. PMID:28736178  Free Article  Similar articles. ARTIGO INTEGRAL

Apresentação: Ana Carolina Lopes Rabelo-R4 em Neonatologia

Coordenação. Evely Mirela Santos França

Os tumores neonatais são muito raros e o diagnóstico de um tumor em um neonato apresenta muitas dificuldades; O RN com seu rápido crescimento, desenvolvimento e maturação de todos os órgãos e tecidos pode ser afetado negativamente por terapias geralmente administradas a crianças mais velhas; O tratamento com a melhor chance de cura e o risco de danos irreversíveis aos órgãos que crescem rapidamente precisam ser equilibrados; Na análise dos dados das condições tumorais no período neonatal mostrou uma incidência de 2,2% de malignidade de todos os tumores malignos pediátricos e 36,3% dos tumores nos RNs estudados foram malignos; Os tumores malignos são menos propensos a serem diagnosticados de forma pré-natal de acordo com o estudo (apenas 11% tiveram diagnóstico pré-natal), provavelmente devido ao rápido crescimento após o nascimento; O estudo também enfatizou o papel central da cirurgia na maioria dos tumores neonatais e mostrou que o uso cuidadoso da quimioterapia em neonatos é bem tolerado; Concluímos que os neonatos diagnosticados com tumores malignos podem ter melhores prognósticos do que crianças mais velhas.

Atraso no manejo da onfalocele gigante usando creme de sulfadiazina de prata: Uma experiência de 18 anos

Atraso no manejo da onfalocele gigante usando creme de sulfadiazina de prata: Uma experiência de 18 anos

Delayed management of giant omphalocele using silver sulfadiazine cream: an 18-year experience.

Ein SH, Langer JC.J Pediatr Surg. 2012 Mar;47(3):494-500. doi: 10.1016/j.jpedsurg.2011.08.014. PMID:22424344  Similar articles

Apresentação: Marta Beatriz Fontenele Santos

O uso tópico do creme de sulfadiazina de prata é um método eficaz e barato no tratamento dos pacientes gravemente comprometidos com onfaloceles gigantes.

Não definição consistente de onfalocele gigante na literatura: muitos autores definem como um defeito que não pode ser primariamente fechado. Os presentes autores definiram como um defeito maior que 10 cm de diâmetro

 

Manejo conservador da onfalocele gigante com iodopovidona e seu efeito na função tireoidiana

Manejo conservador da onfalocele gigante com iodopovidona e seu efeito na função tireoidiana

Conservative management of giant omphalocele with topical povidone-iodine and its effect on thyroid function.

Whitehouse JS, Gourlay DM, Masonbrink AR, Aiken JJ, Calkins CM, Sato TT, Arca MJ. J Pediatr Surg. 2010 Jun;45(6):1192-7. doi: 10.1016/j.jpedsurg.2010.02.091. PMID: 20620319 Similar articles

Apresentação: Ana Paula Monteiro

Exposição excessiva à agentes iodados à Inibição da síntese do hormônio tireoidiano ( Efeito de Wolff-Chaikoff ). Esta inibição dura geralmente 48 horas; no entanto, o pré-termo pode apresentar maior dificuldade em restabelecer a função tireodiana normal. Nesta casuística, apenas 1 paciente apresentou hipotireoidismo e requereu hormônio tireoidiano. Acompanhamento  semanal evita sequelas de um hipotireoidismo não diagnosticado (retardo mental, função motora prejudicada). Quando ocorre epitelizaçãoà curativos reduzidos e controle tireoidiano mensal. Natureza retrospectiva e a pequena amostraà Limita capacidade de determinar superioridade da escarificação c/ iodopovidona. Experiência deste grupoà Tratamento c/ iodo diluído (1: 4) é seguro e eficaz nos pacientes sem hipotireoidismo congênito TSH e T4L desde início e semanalmente. Taxas complicações são baixas e resultados cosméticos excelentes.

Pressão negativa na ferida como terapia inicial para manejo de onfalocele gigante

Pressão negativa na ferida como terapia inicial para manejo de onfalocele gigante

Negative pressure wound therapy for initial management of giant omphalocele.

Aldridge B, Ladd AP, Kepple J, Wingle T, Ring C, Kokoska ER. Am J Surg. 2016 Mar;211(3):605-9. doi: 10.1016/j.amjsurg.2015.11.009. Epub 2015 Dec 23.PMID:26778271 Similar articles

Apresentação: Kate Lívia – R3 Neonatologia; Coordenação:  Marta David Rocha de Moura

Onfalocele gigante é definida como um defeito da parede abdominal de 5 cm ou mais de circunferência, saco de maior de 10 cm, ou contendo fígado quando não se pode abordar cirurgicamente. Muitas vezes, este tipo de onfalocele é difícil de tratar com soluções tópicas devido à tendência do conteúdo abdominal de torcer causando comprometimento vascular e rotura do saco.Com curativos de pressão negativa, o conteúdo é estabilizado e protegido. A cicatrização da feridas nesse estudo ocorreu tão rapidamente quanto um mês, mas estava completa em cerca de 2 meses para todas as crianças, independentemente do tamanho da onfalocele. Mostrou-se seguro e eficaz. Durante 5 anos, 8 pacientes foram tratados com esta técnica.

Gastrosquise

Gastrosquise

De Saleem Islam et al, da Pediatric Surgery Library, Apresentado pela Dra  Patrícia T. de Queiros, R3 em Neonatologia do HMIB/SES/DF. sob Coordenação da Dra. Evely  Mirela. Em mães <20 anos, o risco de ocorrência é 7 vezes maior, entre irmão, a recorrência é de 4,5%. É a exposição ao líquido amniótico que leva toda a cascata inflamatória e a dismotilidade intestinal.Ocorre geralmente à direita do cordão umbilical. Em 90-97% o diagnóstico é feito no ultrassom pré-natal. Se polidrâmnio, há uma associação de 3,6 vezes  mais com atresia intestinal, assim como a dilatação intra-abdominal (5,6 vezes mais). O parto vaginal tem sido preferido (não leva a lesão intestinal).O melhor momento para o nascimento, em muitas Instituição está entre  35-37 semanas de gestação. Cuidado com excesso de líquido: associa-se a piores resultados, como maior duração da nutrição parenteral, ventilação e período de permanência (a cada 17 mL/kg de fluido =  1 dia de ventilação extra). Evite o acesso pelo cordão umbilical.O silo deve ser colocado quando indicado (é uma prática segura e potencialmente benéfica). Ao alimentar, usar o leite humano (evita e enterocolite necrosante). A pesquisa científica  continua explorar a etiologia e o motivo do aumento da incidência. Os modelos animais estão sendo usados ​​para entender e tratar melhor a dismotilidade