Categoria: UTI Pediátrica

Cuidados Paliativos e Sofrimento Moral:Uma Pesquisa Institucional de Enfermeiros de Cuidados Intensivos

Cuidados Paliativos e Sofrimento Moral:Uma Pesquisa Institucional de Enfermeiros de Cuidados Intensivos

Palliative Care and Moral Distress: An Institutional Survey of Critical Care Nurses.Wolf AT, White KR, Epstein EG, Enfield KB.Crit Care Nurse. 2019 Oct;39(5):38-49. doi: 10.4037/ccn2019645.PMID: 31575593.Similar articles.

Apresentação:Fernanda Carolina Moreira Rocha. Medica Residente de Terapia Intensiva Pediátrica/HMIB/SES/DF.Coordenação: Alexandre Serafim.

O Sofrimento Moral advém  de: fracasso em aliviar o sofrimento, não conseguir oferecer tratamento paliativo adequado e dever de fornecer tratamento agressivo para sustentar a vida (7,3% já deixaram o cargo de Enfermeiro Intensivista por sofrimento moral;38,8% já consideraram abandonar o cargo;17,7% estavam considerando abandonar o cargo). O presente estudo avaliou o conhecimento percebido pelos enfermeiros em Cuidados Paliativos, suas experiências recentes de sofrimento moral e possíveis relações entre essas variáveis.   Um total de 176 questionários foram analisados. Os autores relataram que muitos enfermeiros de Cuidados Intensivos não se sentem preparados para prestar Cuidados Paliativos. Quando o Cuidado Paliativo é percebido como inadequado, os enfermeiros podem estar mais aptos a experimentar sofrimento moral. Líderes do Sistema de Saúde devem priorizar o treinamento em Cuidados Paliativos para enfermeiros de Terapia Intensiva e seus colegas e capacitá-los a reduzir as barreiras aos cuidados paliativos.

 

 

 

Sessão de Anatomia Clínica: ECTIMA GANGRENOSO

Sessão de Anatomia Clínica: ECTIMA GANGRENOSO

Apresentação: Laura Pereira Nishioka (R3 em UTI Pediátrica). Coordenação: Dr. Ana Paula/ Alexandre Serafim. Coordenação Geral: Marta David Rocha de Moura.

A partir de um caso clínico de uma criança de 2 anos e 2 meses, ocorrendo também em recém-nascidos e na maioria das vezes é uma complicação da sepse por Pseudomona aeruginosa (lesão cutânea é expressão de uma vasculite necrosante; a vênula pós-capilar é inicialmente invadida através da adventícia por bactérias que progridem para o lúmen, ocasionando trombose do vaso, levando ao edema e à inflamação local; há comprometimento de arteríolas e a lesão clínica, inicialmente com sinais flogísticos, evolui rapidamente para a formação de bolha e necrose, daí sua denominação que data de 1897

UTI Pediátrica: Dreno torácico em tempo real para cateter pigtail guiado por ultrassom para derrame parapneumônico complicado e empiema em crianças – experiência de 16 anos em um único centro de drenos colocados radiologicamente

UTI Pediátrica: Dreno torácico em tempo real para cateter pigtail guiado por ultrassom para derrame parapneumônico complicado e empiema em crianças – experiência de 16 anos em um único centro de drenos colocados radiologicamente

Advances in Diagnosis and Management of Hemodynamic Instability in Neonatal Shock.Singh Y, Katheria AC, Vora F.Front Pediatr. 2018 Jan 19;6:2. doi: 10.3389/fped.2018.00002. eCollection 2018. Review.PMID: 2940431.Free PMC Article.Similar articles. Artigo Livre!

Apresentação:  Gabriela Santos – R4 Medicina Intensiva Pediátrica – HMIB/SES/DF

Coordenação: Alexandre  P. Serafim

UTI Pediátrica: SARAMPO (Measles))

UTI Pediátrica: SARAMPO (Measles))

Measles.Strebel PM, Orenstein WA.N Engl J Med. 2019 Jul 25;381(4):349-357. doi: 10.1056/NEJMcp1905181. Epub 2019 Jul 10. Review. No abstract available.PMID: 31184814.Similar articles.

Apresentação: Letícia Côrtes (R2 Pediatria).Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do HMIB/ES/DF.Coordenação: Alexandre P. Serafim

Altas doses de Vitamina A mostraram-se efetivas na a redução da mortalidade e complicações em crianças hospitalizadas nos países em desenvolvimento; nos EUA as crianças com sarampo tinham baixos níveis séricos de retinol; não se recomenda uso de antibióticos na ausência de pneumonia, sepse ou outros sinais de complicações bacterianas secundárias; a transmissão ocorre desde 4 dias antes até 4 dias após início do rash; na profilaxia pós-exposição, vacina dentro de72h após exposição ou imunoglobulina humana em até 6 dias após exposição: 0,5mL/kg IM em indivíduos com até 30kg; 400mg/kg EV em indivíduos >30kg.

Confiabilidade interexaminadores entre enfermeiros de cuidados intensivos, realizando uma modificação pediátrica na escala de coma de Glasgow

Confiabilidade interexaminadores entre enfermeiros de cuidados intensivos, realizando uma modificação pediátrica na escala de coma de Glasgow

Inter-Rater Reliability Between Critical Care Nurses Performing a Pediatric Modification to the Glasgow Coma Scale.Kirschen MP, Snyder M, Smith K, Lourie K, Agarwal K, DiDonato P, Doll A, Zhang B, Mensinger J, Ichord R, Shea JA, Berg RA, Nadkarni V, Topjian A.Pediatr Crit Care Med. 2019 Jul;20(7):660-666. doi: 10.1097/PCC.0000000000001938.PMID: 30946292.Similar articles.

Apresentação Laura P. Nishioka. Coordenação: Alexandre P. Serafim. Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do HMIB/SES/DF.

Uma modificação pediátrica da escala de coma de Glasgow (ECG), projetada especificamente para avaliações neurológicas seriadas na UTIP, possui excelente confiabilidade entre avaliadores.Essa ferramenta, no entanto, reduziu a confiabilidade para respostas intermediárias da ECG e em pacientes com deficiências de desenvolvimento, situações em que identificar a deterioração do estado neurológico é crucial.São necessários novos trabalhos para construir novas ferramentas que tenham melhor confiabilidade e capacidade de discriminar alterações na função neurológica para a população diversificada de pacientes das UTI Pediátricas contemporâneas

UTI Pediátrica: Protocolos de mobilização precoce no paciente crítico pediátrico: revisão sistemática

UTI Pediátrica: Protocolos de mobilização precoce no paciente crítico pediátrico: revisão sistemática

Protocolos de mobilização precoce no paciente crítico pediátrico

Taila Cristina Piva

Apresentação: Amanda Luiza Oliveira Taffner. (R3 EM UTI Pediátrica/HMIB/SES/DF). Coordenação: Alexandre P. Serafim

Com ênfase no cicloergômetro (aparelho estacionário, que permite rotações cíclicas, podendo ser utilizado para realizar exercícios passivos, ativos e resistidos com os pacientes) pode ser implementada desde os primeiros dias da admissão na UTI pediátrica. A mobilização precoce reduz o delirium em pacientes críticos e mostrou redução de 9,5% da espessura do músculo quadríceps femoral no quinto dia da admissão em crianças ventiladas.

Como Fazer a Retirada de Opioide/Midazolam no Recém-Nascido na UTI; Síndrome de Abstinência Neonatal; Intoxicação por Metadona (2022)

Como Fazer a Retirada de Opioide/Midazolam no Recém-Nascido na UTI; Síndrome de Abstinência Neonatal; Intoxicação por Metadona (2022)

Paulo R. Margotto

Joseleide de Castro

Priscila Guimarães

A literatura apresenta várias abordagens para prevenir sintomas de abstinência de opiáceos. O uso de um protocolo padronizado de desmame de opioides reduziu as taxas de abstinência em comparação com os planos de desmame não padronizados (a ocorrência de abstinência à retirada dos opioides na pediatria varia de 0 a 100%, com literatura mais recente citando 45 a 86% na UTI Pediátrica). O objetivo dessa abordagem é a padronização do desmame do opioide (fentanil) e benzodiazepínico (midazolam) na prevenção mais segura dos sintomas de abstinência, além de abordarmos a Síndrome de Abstinência Neonatal de mães usuárias de crack, com enfoque também na intoxicação por metadona. No processo do desmame do opioide, tolerância e sintomas de abstinência são efeitos potencialmente prejudiciais que estão relacionados com a dose total e duração da infusão de fentanil. A síndrome de abstinência pela retirada do opioide ocorre devido ao uso inadequado da dose de metadona e que uma dose de metadona corretamente calculada a partir da taxa de infusão de fentanil antes de sua descontinuação, significaria diminuir a incidência da síndrome de abstinência aos opioides. Nesse desmame, diferentes estratégias tem sido utilizadas, assim como a dose de equivalência entre fentanil e metadona tem variado entre os autores, associada à falta de evidências robustas sobre o tema. Devido aos efeitos adversos neurológicos do Midazolam nos prematuros (deficiente nível de consciência, movimentos discinéticos, mioclonia e atividade epileptiforme, déficits neurológicos) além de hipotensão arterial, não temos usado esse sedativo em prematuros, de forma especial nos prematuros extremos. Há menos informação na literatura e experiência quanto ao desmame dos benzodiazepínicos, além de diferentes estratégias. Como com os opioides, equivalentes de ação mais longa são disponíveis para os benzodiazepínicos e barbitúricos com agentes como lorazepam e fenobarbital. Quanto a Síndrome de Abstinência Neonatal pelo uso materno de drogas ilícitas (crack, heroína, morfina), a decisão da abordagem farmacológica após a avaliação clínica usando a Escala de Avaliação de Lipsitz, a literatura sugere o uso de metadona. Devemos estar atento à intoxicação pela metadona na UTI Neonatal que além da depressão respiratória, depressão do estado mental, disforia, prurido e hipotensão, o RN pode também apresentar Síndrome de Rigidez Torácica, tal como pode ocorrer com ouso de fentanil. Para essa condição temos a naloxona (ou naloxone), antagonista potente e competitivo do receptor μ-opioide, deslocando os opioides dos receptores cerebrais e restaurando a respiração e a consciência. Atua rapidamente para reverter à depressão respiratória mediada centralmente como resultado da sobredosagem de opioides (geralmente leve de 2-5 minutos para fazer efeito). Nessa situação e principalmente se convulsão, o fenobarbital pode atuar como indutor enzimático (a metadona é metabolizada para um metabólito inato principalmente pela enzima do citocromo P450 (CYP), principalmente CYP3A4, que por sua vez é ativada pelo fenobarbital). Frisamos também que para evitar a superdosagem de metadona, a Equipe de cuidados deveria implementar a testemunha obrigatória de diluição de medicação (por exemplo, um segundo membro para verificar os cálculos de diluição). Finalmente, frisamos que a implementação de um protocolo padronizado de desmame de opioides e benzodiazepínicos (os mais usados, fentanil e midazolam) beneficiaria os pacientes, reduzindo adequadamente a exposição à opioides e / ou benzodiazepínicos e prevenindo a abstinência, além de evitar a exposição prolongada e desnecessária a esses medicamentos.

Frisamos também que para evitar a superdosagem de metadona, Equipes de cuidados deveriam implementar a testemunha obrigatória de diluição de medicação (por exemplo, um segundo membro para verificar os cálculos de diluição).

UTI PEDIÁTRICA: Efetividade e Segurança de um Modelo de Visita Extendida na Unidade de Cuidado Intensiva na Prevenção do Delirium: Antes e Após o Estudo

UTI PEDIÁTRICA: Efetividade e Segurança de um Modelo de Visita Extendida na Unidade de Cuidado Intensiva na Prevenção do Delirium: Antes e Após o Estudo

Effectiveness and Safety of an Extended ICU Visitation Model for Delirium Prevention: A Before and After Study.Rosa RG, Tonietto TF, da Silva DB, Gutierres FA, Ascoli AM, Madeira LC, Rutzen W, Falavigna M, Robinson CC, Salluh JI, Cavalcanti AB, Azevedo LC, Cremonese RV, Haack TR, Eugênio CS, Dornelles A, Bessel M, Teles JMM, Skrobik Y, Teixeira C; ICU Visits Study Group Investigators.Crit Care Med. 2017 Oct;45(10):1660-1667. doi:10.1097/CCM.0000000000002588.PMID: 2867190.Similar articles

Apresentação: Laura Nishioka. Coordenação: Alexandre P. Serafim

Além de ser seguro e associado a melhores resultados para os pacientes, uma política de visitação estendida, ajudando a respeitar e preservar os laços do paciente com a família, é um meio importante para manter a humanidade do paciente em um momento tão difícil. Este componente de cuidado centrado no paciente e na família é um objetivo viável, com muitos benefícios potenciais para pacientes e familiares.

UTI Pediárica: Efeito de uma estratégia de reanimação visando o status de perfusão periférica versus níveis séricos de lactato na mortalidade em 28 dias entre pacientes com choque séptico: estudo clínico randomizado SHRK-SHOCK.

UTI Pediárica: Efeito de uma estratégia de reanimação visando o status de perfusão periférica versus níveis séricos de lactato na mortalidade em 28 dias entre pacientes com choque séptico: estudo clínico randomizado SHRK-SHOCK.

Effect ofResuscitation Strategy Targeting Peripheral Perfusion Status vs Serum Lactate Levels on 28-Day Mortality Among Patients With Septic Shock: The ANDROMEDA-SHOCKRandomized Clinical Trial.Hernández G, Ospina-Tascón GA, Damiani LP et al. JAMA. 2019 Feb 19;321(7):654-664. doi: 10.1001/jama.2019.0071.PMID: 30772908.Similar articles.

Apresentação: Gabriela Santos – R4 Medicina Intensiva Pediátrica do HMIB/SES/DF.Coordenação: Alexandre  P. Serafim.

Neste estudo, uma estratégia de ressuscitação no choque séptico guiada pela perfusão periférica não reduziu a mortalidade em 28 dias, em relação à ressuscitação guiada por dosagem de lactato, no entanto, associada a um melhor desfecho em relação à disfunção orgânica com 72h, além de menor mortalidade em um subgrupo de pacientes com disfunção menos severa, não dando suporte ao uso de uma estratégia de ressuscitação direcionada à perfusão em pacientes com choque séptico; nos complementos uma abordagem neonatal do papel do lactato e da perfusão periférica.