Categoria: UTI Pediátrica

Revisão Sistemática e Metanálise da Orientação da Procalcitonina versus os Cuidados Usuais para o Tratamento Antimicrobiano em Pacientes Críticos: Foco em Subgrupos Baseados na Iniciação Antibiótica, Cessação ou Estratégias

Revisão Sistemática e Metanálise da Orientação da Procalcitonina versus os Cuidados Usuais para o Tratamento Antimicrobiano em Pacientes Críticos: Foco em Subgrupos Baseados na Iniciação Antibiótica, Cessação ou Estratégias

Systematic Review and Meta-Analysis of Procalcitonin-Guidance Versus Usual Care for Antimicrobial Management in Critically Ill Patients: Focus on Subgroups Based on Antibiotic Initiation, Cessation, or Mixed Strategies.Lam SW, Bauer SR, Fowler R, Duggal A.Crit Care Med. 2018 May;46(5):684-690. doi: 10.1097/CCM.0000000000002953.PMID: 29293146.Similar articles.

Apresentação:Tatiana Santos Rodrigues-MR Medicina Intensiva Pediátrica. Coordenação: Alexandre P. Serafim.

  • Nos grupos que utilizaram este guia para interrupção de antimicrobianos, a mortalidade foi menor quando a terapia foi guiada por procalcitonina.
Práticas na transfusão de plaquetas nas crianças criticamente doentes

Práticas na transfusão de plaquetas nas crianças criticamente doentes

Platelet Transfusion Practices in Critically Ill Children.Nellis ME, Karam O, Mauer E, Cushing MM, Davis PJ, Steiner ME, Tucci M, Stanworth SJ, Spinella PC; Pediatric Acute Lung Injury and Sepsis Investigators (PALISI) network, Pediatric Critical Care Blood Research Network (BloodNet), and the P3T Investigators.Crit Care Med. 2018 Aug;46(8):1309-1317. doi: 10.1097/CCM.0000000000003192.PMID: 29727368.

Apresentação: Gabriela Santos da Silva – R4 Terapia Intensiva Pediátrica HMIB/SES/DF. Coordenação: Alexandre Serafim.

A mortalidade em pacientes que receberam plaquetas foi alta, variando de 17% a 35% dependendo da indicação. Foi observada associação independente entre a dose administrada de plaquetas e mortalidade. Este estudo confirma que os clínicos se baseiam em poucos parâmetros, além da contagem de plaquetas, para indicar transfusões.Regressão logística multivariável mostrou um aumento de 2% na mortalidade para cada dose adicional de 10ml/kg  após ajuste de variáveis confundidoras (OR para cada 1ml/kg adicional 1,002; 95% IC, 1,001–1,003; p < 0,005)

UTI Pediátrica (HMIB/SES/DF): Pré-oxigenação nasal de alto fluxo para intubação endotraqueal em paciente grave: ensaio clínico randomizado

UTI Pediátrica (HMIB/SES/DF): Pré-oxigenação nasal de alto fluxo para intubação endotraqueal em paciente grave: ensaio clínico randomizado

Nasal high-flow preoxygenation for endotracheal intubation in the critically ill patient: a randomized clinical trial.Guitton C, Ehrmann S, Volteau C, Colin G, Maamar A, Jean-Michel V, Mahe PJ, Landais M, Brule N, Bretonnière C, Zambon O, Vourc’h M.Intensive Care Med. 2019 Jan 21. doi: 10.1007/s00134-019-05529-w. [Epub ahead of print]PMID: 30666367.Similar articles.

Apresentação: Thaybar Leobel Bruno.

Coordenação: Alexandre Serafim.

 

Análise multivariada mostra que a pré-oxigenação com cânula nasal de alto fluxo esta associada a redução de quedas na dessaturação de oxigênio abaixo de 90% e diminuição de quatro vezes nas complicações relacionadas à intubação.

Monografia UTI Pediátrica (HMIB-2019): Estresse Moral e Cuidados Paliativos: Mito ou Realidade das Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica

Monografia UTI Pediátrica (HMIB-2019): Estresse Moral e Cuidados Paliativos: Mito ou Realidade das Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica

Pedro Henrique Silva de Almeida

A percepção sobre o estresse vivenciado pela equipe multiprofissional das Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal estudadas não deixa claro a sua correlação com cuidados paliativos.

A princípio os fatores como heterogeneidade no entendimento do conceito de cuidados paliativos, falta de especialistas na equipe de trabalho e local de trabalho do desenvolvimento das atividades do profissional parecem ser os principais fatores determinantes do estresse moral.

O estudo não deixa claro se o perfil dos profissionais e o estresse desenvolvido influenciam na aplicação de planos terapêuticos de cuidados paliativos e/ou manutenção desses..

Mais estudos são necessários para averiguar isoladamente as variáveis, sua correlação com estresse moral e respectivo impacto no comprometimento dos cuidados paliativos dentro das unidades de cuidados intensivos neonatais e pediátricos.

Estudos futuros se mostram necessários para melhor investigar as variáveis relacionadas a estresse moral, cuidados paliativos e correlacionar com as categorias profissionais que compõe uma Unidade de Terapia Intensiva. Por fim sugere se, também, de estudos que possam validar o instrumento desenvolvido nessa pesquisa.

 

Monografia-UTI-Pediátrica do HMIB-2019: Monitorização multimodal na UTI Pediátrica: o Papel da Ecocardiografia Funcional no Choque Séptico Pediátrico

Monografia-UTI-Pediátrica do HMIB-2019: Monitorização multimodal na UTI Pediátrica: o Papel da Ecocardiografia Funcional no Choque Séptico Pediátrico

Fernanda Kariny Aparecida Gomes.

RESUMO

A sepse é uma das principais causas de morte nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal e Pediátrica. No choque séptico em pacientes pediátricos, alterações do nível de consciência e/ou da perfusão tecidual são os primeiros sinais. É importante o reconhecimento do choque séptico antes da instalação da hipotensão. A velocidade e a adequação do tratamento administrado nas horas iniciais após o desenvolvimento da sepse grave tendem a influenciar o resultado. A ecocardiografia tem se tornado uma ferramenta fundamental no atendimento ao paciente grave e vem sendo incorporada à prática clínica como método de avaliação hemodinâmica. Objetivo: Avaliar o papel da ecocardiografia funcional na mudança da conduta terapêutica dos pacientes com choque séptico. Método: estudo prospectivo, descritivo, transversal, feito por meio da aplicação de um questionário estruturado aos médicos residentes e assistentes da UTI Pediátrica do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), entre os meses de janeiro e agosto de 2018, contendo questões sobre a conduta do médico antes e após a realização da ecocardiografia funcional, em pacientes com diagnóstico de choque séptico internados na UTI pediátrica do HMIB. Resultados: Foram avaliados no total 14 pacientes, 71,4% do sexo feminino, idade média de 6 anos e 4 meses, peso médio de 20,85 kg. O diagnóstico que mais motivou o choque séptico foi abdome agudo (50%), 64,3% dos pacientes estavam em uso de drogas vasoativas/inotrópicas e a grande maioria dos exames foi realizado pelos staffs (78,6%). Dos 14 pacientes avaliados no presente estudo, 11 (78,6%) tiveram a conduta terapêutica modificada após a realização do ecocardiograma funcional e apenas 3 (21,4%) não tiveram. Dos 11 pacientes, em 4 (36.3%) houve modificação da droga, 3 (27.2%) iniciaram droga vasoativa e em 1 (9%) a droga foi suspensa. Em 3 (27.2%) foi realizada a expansão volêmica. Conclusão: A ecocardiografia é talvez uma das ferramentas mais úteis no diagnóstico e tratamento do choque, particularmente quando a etiologia é indiferenciada ou multifatorial. Não invasiva e rápida de iniciar, pode ser aplicada à beira do leito a qualquer hora, podendo fornecer à equipe de ressuscitação um poderoso instrumento que pode ser usado para diagnosticar/excluir causas potencialmente tratáveis e orientar a intervenção terapêutica.

Monografia- HMIB (UTI Pediátrica-2019): Balanço Nitrogenado: um acesso ao status nutricional agudo no paciente crítico pediátrico

Monografia- HMIB (UTI Pediátrica-2019): Balanço Nitrogenado: um acesso ao status nutricional agudo no paciente crítico pediátrico

Fernanda de Oliveira César.

RESUMO

Objetivo: avaliar o status nutricional agudo de um grupo de pacientes internados em uma UTI Pediátrica através da medida do balanço nitrogenado, e avaliar o impacto de um maior aporte de dieta nesse balanço.

Métodos: estudo de coorte prospectivo realizado de março a junho de 2018, envolvendo crianças com idade entre 29 dias e 14 anos, com sonda vesical de demora pela necessidade do próprio tratamento. Realizada coleta da urina de 24 horas para o cálculo do balanço nitrogenado (BN), que foi classificado como positivo (BN > 0) ou negativo (BN < 0) para as análises.

Resultados: foram avaliados 40 pacientes, sendo possível a coleta de uma segunda amostra em 7 deles. Das 47 amostras, 25 (53%) apresentaram um BN positivo. Das amostras com BN positivo, a média de aporte proteico e calórico foi de 1,4 g/kg/dia e 61 Kcal/kg/dia, respectivamente. Dos pacientes que obtivemos uma segunda coleta da urina de 24 horas, realizada com um maior aporte nutricional, os balanços nitrogenados da segunda coleta foram estatisticamente maiores que o da primeira, com um p-valor de 0,018.

Conclusões: pode-se constatar que uma melhora no aporte calórico e proteico do paciente crítico pediátrico se reflete em uma melhora do balanço nitrogenado. Os valores encontrados de aporte calórico e proteico para se atingir um BN positivo foram semelhantes aos da literatura. São necessárias técnicas mais acessíveis e disponíveis para uma melhor determinação do aporte proteico ideal no paciente crítico pediátrico.

 

UTI Pediátrica: Passagem entre os Staffs Intensivistas : Um Estudo da Perda de Informação e Precisão Clínica para Antecipar Eventos

UTI Pediátrica: Passagem entre os Staffs Intensivistas : Um Estudo da Perda de Informação e Precisão Clínica para Antecipar Eventos

Crit Care Med. 2018 Nov;46(11):1717-1721. doi: 10.1097/CCM.0000000000003320.
Handovers Among Staff Intensivists: A Study of Information Loss and Clinical Accuracy to Anticipate Events.
Dutra M1, Monteiro MV1, Ribeiro KB2, Schettino GP1, Kajdacsy-Balla Amaral AC3,4.

Apresentação: Thaynara Leonel Bueno, R3 UTIPED-HMIB/SES/DF

Coordenação: Alexandre Peixoto Serafim.Entre os profissionais intensivistas, os diagnósticos e as metas de tratamento não são captados ou transmitidos em 50% a 60% do tempo imediatamente após a a passagem do plantão. A capacidade dos médicos para antecipar eventos tem um baixo valor preditivo positivo de 13%, e a expectativa de que a orientação antecipatória pode ajudar na segurança do paciente precisa ser equilibrada com a sobrecarga de informações. Lacunas mais relevantes na identificação da incerteza diagnóstica e para diagnósticos neurológicos.Devido à variação na prática e ao uso limitado de passagem de plantão estruturados, os intensivistas são uma população importante para os ensaios clínicos que visam melhorar a qualidade da assistência por meio de handovers.

Monografia (Pediatria-HMIB/2019):Perfil epidemiológico das vítimas de afogamento internadas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do HMIB, de 2008 a 2017

Monografia (Pediatria-HMIB/2019):Perfil epidemiológico das vítimas de afogamento internadas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do HMIB, de 2008 a 2017

Lorena Borges Queiroz.

O afogamento é uma das principais causas de acidentes na infância, constituindo-se em um importante e grave problema de saúde pública. Este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil epidemiológico das crianças vítimas de afogamento atendidas pela Unidade de Terapia
Intensiva de um Hospital público no Distrito Federal – Brasil. Trata-se de um estudo retrospectivo, realizado a partir de prontuários clínicos, que avaliou o período de 2008 a 2017. 62,5% das vítimas eram do sexo masculino e a idade média dos pacientes é de 3,96 ± 3,82 anos. O tempo médio de internação total é de 27,8 ± 40 dias e de 14,9 ± 22,9 dias para internações na UTI. Os dias com maior registro de ocorrência foram o sábado (29,1%) e o domingo (29,1%). O local mais comum para a ocorrência do acidente foi o domicílio da vítima (70%), sendo a piscina a estrutura física mais comumente envolvida (66,7%). O tempo médio de submersão foi 5,6 ± 3,6 minutos e o tempo médio para o primeiro atendimento foi 8,5 ± 5,5 minutos. A primeira assistência prestada às vítimas foi feita principalmente pelos familiares (68,7%). O tipo de transporte mais utilizado foi o terrestre (75%). A complicação mais frequente foi a parada cardiorrespiratória (11 pacientes). Um percentual de 29,2% dos pacientes foi a óbito e 25% evoluiu com sequelas neurológicas. O conhecimento desses dados pode fornecer subsídios para a melhoria do atendimento às crianças vítimas de afogamento, além de fomentar estratégias para redução desse agravo.

UTI PEDIÁTRICA:Frequência de dessaturação e associação com eventos hemodinâmicos adversos durante a intubação traqueal na UTI Pediátrica

UTI PEDIÁTRICA:Frequência de dessaturação e associação com eventos hemodinâmicos adversos durante a intubação traqueal na UTI Pediátrica

Frequency of Desaturation and Association With Hemodynamic Adverse Events During Tracheal Intubations in PICUs.

Li S, Hsieh TC, Rehder KJ, Nett S, Kamat P, Napolitano N, Turner DA, Adu-Darko M, Jarvis JD, Krawiec C, Derbyshire AT, Meyer K, Giuliano JS Jr, Tala J, Tarquinio K, Ruppe MD, Sanders RC Jr, Pinto M, Howell JD, Parker MM, Nuthall G, Shepherd M, Emeriaud G, Nagai Y, Saito O, Lee JH, Simon DW, Orioles A, Walson K, Vanderford P, Shenoi A, Lee A, Bird GL, Miksa M, Graciano AL, Bain J, Skippen PW, Polikoff LA, Nadkarni V, Nishisaki A; for National Emergency Airway Registry for Children (NEAR4KIDS) and Pediatric Acute Lung Injury and Sepsis Investigators (PALISI) Network.Pediatr Crit Care Med. 2018 Jan;19(1):e41-e50. doi: 10.1097/PCC.0000000000001384. PMID: 29210925.Similar articles.Apresentação: Juliana Acyole de Oliveira, R4 UTIP HMIB. Coordenação: Alexandre P. Serafim.

Em um total de 5498 intubações traqueais (IT) em 31 UTI Pediátricas (29 instituições), a dessaturação moderada (SatO2<80%) ocorreu em 19,3% e a grave (SatO2<70% em 12,9% . A menor idade, insuficiência respiratória como indicação para IT, e uso de vagolíticos ou cetamina foram associados com maior ocorrência de dessaturação moderada e grave, assim como o número de tentativas de IT. Houve uma associação significativa e independente entre dessaturações moderada e  grave com  repercussões  hemodinâmicas. Estudo  de um único Centro demonstrou redução substancial na dessaturação de 14% a 2% com a utilização de sonda nasal de alto fluxo a durante a porção apneica do procedimento IT (especula-se que a oxigenação apneica pode ser mais eficaz em lactentes e populações pediátricas, dado que a reserva de oxigênio é normalmente muito menor). A dessaturação durante a IT na UTI Pediátrica é comum, ocorrendo em aproximadamente uma de cada cinco tentativas de intubação. Entre nós, Laura Haydée S Teixeira analisou-se o cenário das intubações traqueais na UTI  Pediátrica do HMIB  no período de dezembro de 2016 a dezembro de 2017:a taxa de ocorrência de eventos adversos foi de 36%, sendo 8,6% eventos severos. Dessaturação menor ou igual a 80% foi o evento adverso mais frequente (18,9%), seguido de intubação esofágica com reconhecimento imediato (6,8%). Na Neonatologia, o número de tentativas de intubação associou-se significativamente com a maior ocorrência de hemorragia intraventricular. Sugere-se que esses bebês sejam  inicialmente intubadas por operadores experientes e que pré-medicações, quando possível,  sejam usadas para aumentar a chance de sucesso