DIRETO AO PONTO (respostas aos questionamentos): Uso de atropina na sequência rápida de intubação
Paulo R. Margotto.
Neonatos durante a intubação frequentemente experimentam bradicardia, no entanto, raramente são afetados por arritmias ventriculares e morte como relatado em uma série de estudos. Assim, é improvável que o uso indiscriminado de atropina altere os resultados, exceto na redução da frequência de taquicardia sinusal.
Já as crianças mais velhas durante a intubação, a frequência de bradicardia é semelhante aos recém-nascidos, no entanto, ocorre maior frequência de distúrbios de condução e arritmias ventriculares, mortalidade na ordem de 0,5%. Assim a atropina tem efeito benéfico sobre a redução de arritmias ventriculares e distúrbios da condução com redução da mortalidade em UTI. O uso de atropina nas crianças >1 mês tem influência positiva nos resultados além da redução na frequência de bradicardia sinusal.
Por estas razões não temos usado mais atropina na sequência rápida de intubação