Impacto da terapia com surfactante minimamente invasivo nos pré-termos de idade gestacional entre 29-32 semanas
De Dargaville PA et al, Apresentado por Naira Coutinho, Cristiano Dantas, Douglas Correa, Manoel Braga e Paulo D’Arcadia, sob Coordenação do Dr. Paulo R. Margotto, comparando os resultados com o manejo prévio no Centro Royal Hobart Hospital (RHH), Austrália, no período de janeiro de 2004-época 1 e fevereiro de 2009-época 2), os autores relataram diminuição na incidência de Falha de CPAP nas primeiras 72 horas(14% para 7,2%-p=0,027) e pneumotórax (de 8% para 2,4% -P<0,01), além de menos tempo em ventilação mecânica nos pacientes do grupo RHH época 21 versus época 2, resultado atribuído à introdução da terapia com surfactante minimamente invasiva com cateter nos RN nesta faixa estudada de 29-32 semanas. Esta técnica minimamente invasiva de usar surfactante (que chamamos de Mini Insure, como Fusch) pode trazer benefícios adicionais em locais com menos recursos ou cenários não-terciários, evitando a intubação e a transferência de pacientes. Usando esta estratégia de suporte respiratório inicial (CPAP + Mini Insure com a FiO2 torna-se necessária acima de 30%) permite uma alta taxa de sucesso de CPAP com menos pneumotórax (neste estudo 90% dos RN continuam em CPAP nas primeiras 72 horas de vida!)