Neuromonitoramento em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal — Uma Necessidade Importante para Cuidados Neuroprotetores Individualizados

Neuromonitoramento em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal — Uma Necessidade Importante para Cuidados Neuroprotetores Individualizados

Neuromonitoring in neonatal intensive care units-an important need towards individualized neuroprotective care.Schettler KF.Eur J Pediatr. 2024 Sep;183(9):3647-3653. doi: 10.1007/s00431-024-05642-z. Epub 2024 Jun 11.PMID: 38858228.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Esta revisão fornece uma visão geral sobre o neuromonitoramento em neonatologia e analisa mais de perto as duas ferramentas atualmente mais comuns para o neuromonitoramento, o EEG de amplitude integrada (aEEG) e a espectroscopia de infravermelho próximo (NIRS).Uma das nossas ferramentas de neuromonitoramento mais comumente usadas nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal é o ultrassom. O uso do aEEG para identificar e verificar convulsões é altamente valioso, pois há uma alta dissociação entre as convulsões clínicas e eletrofisiológicas observadas. Em apenas cerca de 70% das convulsões observadas clinicamente, um correlato eletrofisiológico pode ser encontrado.Por outro lado, muitas vezes é possível provar convulsões eletrofisiologicamente sem descobri-las clinicamente. É possível demonstrar convulsões eletrofisiológicas em andamento, mesmo que os sintomas clínicos cessem após a administração de medicamentos antiepiléticos. Seja qual for o futuro do neuromonitoramento, o autor tem a profunda convicção de que o uso multimodal seletivo e individualizado de técnicas de neuromonitoramento, como aEEG e NIRS, permitirá aos cuidadores um melhor atendimento individualizado com alto potencial de melhores resultados.