Neurossonografia Neonatal: Ultrassonografia cerebral versos ressonância magnética

Neurossonografia Neonatal: Ultrassonografia cerebral versos ressonância magnética

Paulo R. Margotto. Capítulo do Livro de Neurossonografia Neonatal, 2ª Edição, 2019, no prelo.

Na fase aguda da SHI quando pode ser difícil obter mais imagem avançada, o US é útil na determinação da etiologia da encefalopatia, seja por síndrome hipóxico-isquêmica ou mimetizadores (hipoglicemia, infecção, acidente vascular cerebral, doenças metabólicas)   que justificariam terapias alternativas. Através de avaliações repetidas, pode identificar ainda padrão, tempo e gravidade da lesão.

Avanços em equipamentos e técnicas do US têm significativamente melhorado suas habilidades de detecção.

Quando anormalidades são detectadas pelo US de alta qualidade  nos casos de síndrome hipóxico-isquêmica, provaram ser úteis na previsão de resultados; portanto, as decisões médicas não devem não ser adiada devido a uma falta de imagens de ressonância magnética quando os achados do US são consistentes com o quadro clínico. Os achados das imagens devem sempre ser combinados com o exame, dados eletrofisiológico e outros achados  clínicos para orientar a determinação de prognóstico e manejo.

A RM é uma esta técnica cara e necessita do transporte ao aparelho   e não se encontra disponível na maioria dos Hospitais. Tendo em conta equipamento, formação e pessoal adequados, os exames de RM de cérebro em neonatos podem ser realizados rotineiramente e com segurança sem qualquer sedação, de acordo com as diretrizes delineadas.

Assim, na SHI o US craniano é uma valiosa ferramenta de triagem no diagnóstico e manejo de neonatos encefalopáticos

No entanto, na síndrome hipóxico-isquêmica, a ressonância magnética permanece o padrão ouro para avaliação desses neonatos na identificação de acidente vascular cerebral e outros imitadores, uma vez que os estudos com o US  pode, por vezes errar ou subestimar a patologia. No entanto, provedores deve compreender as capacidades e limitações em evolução do US de alta resolução  na encefalopatia neonatal tal que sua utilidade pode ser otimizado particularmente naqueles pacientes em quem a imagem adicional não é viável.

Então, seria útil que o RN de alto risco realizasse os US cerebral para a subseqüente ressonância magnética. A ultrassonografia cerebral é um exame de baixo custo, de fácil execução, podendo ser realizado logo após o nascimento, à beira do leito e repetido quantas vezes for necessário sem riscos ao paciente que se encontra na fase aguda da doença.