NOVIDADE NA PÁGINA NEONATAL: ÁUDIO com o uso da Inteligência Artificial (IA) da Palestra do Dr. Fumihiko Namba (Japão): PROTOCOLOS E INDICADORES NEONATAIS PAR BEBÊS PERIVIÁVEIS NO JAPÃO (PARTE 1)

NOVIDADE NA PÁGINA NEONATAL: ÁUDIO com o uso da Inteligência Artificial (IA) da Palestra do Dr. Fumihiko Namba (Japão): PROTOCOLOS E INDICADORES NEONATAIS PAR BEBÊS PERIVIÁVEIS NO JAPÃO (PARTE 1)

Fumihiko Namba (Japão). V Simpósio Internacional do Hospital Moinhos de Vento (Porto Alegre) sob Coordenação da Dra Desirée Volkmer, ocorrido no dia 10 de setembro de 2025 na cidade de Porto Alegre. Esse áudio, preparado com a Inteligência Artificial (IA), visa  facilitar aos  colegas acesso a informação quando o tempo fica restrito para uma leitura completa, podendo ouvir, inclusive,  no seu deslocamento para as suas Unidade Hospitalares (está disponível em seus celulares). Sabemos quanto de tempo fica perdido nesses deslocamentos por uma série de razões (todas muito óbvias)!

Realizado por Paulo R Margotto

A neonatologia no Japão é reconhecida internacionalmente pelas altas taxas de sobrevivência de bebês prematuros extremos, especialmente os nascidos com 22 semanas de gestação, atingindo 70% em contraste com taxas mais baixas em outros países. O país adota uma abordagem proativa para esses casos. As práticas singulares no Japão incluem: Cesariana como modo de parto predominante, a ordenha do cordão umbilical cortado (C-UCM) é comum, especialmente quando o clampeamento tardio não é viável, transfundindo sangue para o bebê de forma coordenada com a respiração, suporte respiratório agressivo e precoce: 100% dos bebês de 22-23 semanas são intubados na Sala de Parto, com uso de surfactante em 93% dos casos e CPAP é enfatizado para estabilização, nutrição prioriza o leite materno humano (da mãe ou Banco de Leite) com alimentação enteral precoce (já no 1º dia de vida), sem uso de fórmulas infantis, uso de probióticos desde o dia zero em alguns casos e fenobarbital como principal sedativo na primeira semana, monitoramento intensivo com ecocardiogramas e ultrassonografias cerebrais realizadas frequentemente por neonatologistas. A taxa de sobrevida para bebês de 22 semanas foi de 82,8% em um Centro. Embora a sobrevida tenha melhorado, um estudo de longo prazo mostrou que o comprometimento neurodesenvolvimental grave (NDI) aumentou em um período, passando de 10% para 23%, embora outro estudo tenha notado baixa incidência de paralisia cerebral e NDI grave.A cultura médica japonesa é descrita como conservadora na adoção de novas práticas, mas mantém um alto padrão de formação e acompanhamento rigoroso.