Por que há tanta controvérsia em torno do manejo da Persistência do Canal Arterial (PCA) em prematuros?
Gabriel Altit (Canada). 2º Congresso Internacional de Neonatologia do Distrito Federal, 28-29 de novembro de 2024.
Realizado por Paulo R. Margotto.
O objetivo é levantar questões sobre a persistência do canal arterial (PCA)… e compartilhar minha abordagem à gestão conservadora e por quê a utilizo. Estudo com NIRS mostra queda drástica do fluxo sanguíneo cerebral com administração de indometacina (isquemia potencial em andamento). A extração fracionada de oxigênio cerebral aumentou em relação ao valor basal após a administração de indometacina. O ibuprofeno inibiu a angiogênese. São Vários os riscos das drogas não esteroidais como vasoconstrição cerebral, vasoconstrição renal, anúria, oligúria, vasoconstrição intestinal/hipóxia, – perfuração intestinal espontânea, disfunção plaquetária, etc. e a logo prazo, antiangiogênico, hipertensão, lesão renal, hipertensão. Grande PCA não alterou a taxa de sobrevivência sem paralisia cerebral. Tratar todo canal arterial precocemente não é a resposta para resolver o problema. Houve menor risco de enterocolite necrosante, displasia broncopulmonar moderada a grave ou morte, no grupo de tratamento expectante. A maioria dos bebês extremamente prematuros, incluindo <26 semanas, teve fechamento espontâneo do ducto antes da idade corrigida para o termo. Houve melhora concomitante dos resultados respiratórios. O pulmão pode ser particularmente suscetível à toxicidade induzida por acetaminofeno. Paracetamol oral foi encontrado com osmolalidade acima de 7000 mosm/kg H2O. Osmolalidade de 330–350 mOsm/kg H2O é considerada apropriada para administração enteral. Ligadura baseado em cateterismo – experiência, risco de lesão valvar, risco de comprometimento vascular-membro, risco de embolização do dispositivo, risco de lesão atrial, risco de anestesia, risco de sangramento/infecção /coágulos, o dispositivo pode levar à obstrução pulmonar ou aórtica, etc. A dexametasona pode reduzir a incidência de PCA em recém-nascidos prematuros que pesam menos de 1000 g ao nascer e, assim, reduzir a incidência de displasia broncopulmonar (DBP). Os grandes ductos fecharão em sua maior parte por conta própria em 32-38 semanas de idade pós-menstrual, quando esses bebês ganham maturidade. O tratamento conservador, o suporte respiratório não invasivo com CPAP de bolha, a abordagem padronizada para cuidados prematuros e o uso cauteloso de dexametasona em bebês ventilados parecem produzir os melhores resultados.