Suporte Ventilatório não Invasivo em Neonatos Prematuros na Sala de Parto e na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: Uma Breve Revisão Narrativa do que Sabemos em 2024

Suporte Ventilatório não Invasivo em Neonatos Prematuros na Sala de Parto e na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal: Uma Breve Revisão Narrativa do que Sabemos em 2024

NonInvasive Ventilatory Support in Preterm Neonates in the Delivery Room and the Neonatal Intensive Care Unit: A Short Narrative Review of What We Know in 2024.Roehr CC, Farley HJ, Mahmoud RA, Ojha S. Neonatology. 2024 Aug 22:1-8. doi: 10.1159/000540601. Online ahead of print.PMID: 39173610 Review. Artigo Gratis!

Realizado por Paulo R. Margotto

Diretrizes de Consenso Europeu de Síndrome do desconforto respiratório (SDR) recomendam que “CPAP ou NIPPV devem ser iniciados desde o nascimento em todos os bebês em risco de SDR, como aqueles com <30 semanas de gestação que não precisam de intubação para estabilização”. Quando usada como o modo primário de suporte, a ventilação não invasiva pode ser combinada com reposição de surfactante exógeno menos invasivo e administração precoce de cafeína. Os autores discutem 7 modalidades diferentes de ventilação não invasisa. Um desafio adicional para a administração de pressões adequadas de nCPAP ocorre quando a boca do bebê está aberta (esse vazamento pela boca com interfaces nasais pode ser resolvido usando uma tira de queixo suave ou chupeta para manter a boca fechada). São sugeridos níveis iniciais de 6-8 cm H2O e para extubação 7-9cmH2O. Os autores descobriram que nIPPV é mais eficaz para prevenir falha do tratamento de VNI e diminuir a necessidade de ventilação mecânica (VM) quando comparado a cânula de alto fluxo e CPAP e para suporte pós-extubação, nIPPV sincronizado é ligeiramente mais do que não sincronizado. nCPAP é atualmente a modalidade de VNI primária e secundária mais comumente usada para bebês prematuros. No entanto, há evidências crescentes sobre a superioridade do nIPPV sobre  nCPAP. Nos complementos: a ventilação mecânica também causa danos ao cérebro por meio de flutuações no fluxo sanguíneo cerebral e neuroinflamação de citocinas liberadas sistemicamente.