Administração de Medicamentos no Recém-Nascido

Administração de Medicamentos no Recém-Nascido

Kátia Rodrigues Menezes,  Ludmylla de Oliveira Beleza, Renilde Barros Tavares, Maria Grasiela de Paula. Capítulo do livro Assistência ao Recém-Nascido de Risco, 4a Edição, HMIB/SES/DF, 2021, Editado por Paulo R. Margotto

Para uma administração de medicamentos segura, há que se considerar a resposta terapêutica pretendida. Esta depende de vários fatores, dentre os quais se destacam as características físico-químicas da droga e as condições fisiopatológicas dos usuários.

As variáveis relativas às condições dos usuários são: diferenças genéticas, idade, sexo, composição corporal, taxa metabólica, doenças, aspectos psicológicos. A atenção dos fatores intrínsecos dos neonatos está voltada à superfície corpórea, bem como ao metabolismo, além da presença de co-morbidades ou doenças de base do neonato. Tais fatores são analisados desde a escolha da via de administração até a excreção do fármaco.

As doses devem ser ajustadas para se adequarem ao desenvolvimento do recém-nascido. Para isso, o conhecimento dos princípios farmacocinéticos e farmacodinâmicos torna-se imprescindível. Aliado a esse conhecimento, deve-se atentar para as modificações fisiológicas que o lactente passa, especialmente nas primeiras semanas de vida.