Atraso no clampeamento do cordão umbilical precoce em recém-nascidos prematuros: revisão sistemática e metanálise
Delayed vs early umbilical cord clamping for preterm infants: a systematic review and meta-analysis.Fogarty M, Osborn DA, Askie L, Seidler AL, Hunter K, Lui K, Simes J, Tarnow-Mordi W.Am J Obstet Gynecol. 2018 Jan;218(1):1-18. doi: 10.1016/j.ajog.2017.10.231. Epub 2017 Oct 30. Review.PMID:29097178.Similar articles.
Realizado por Paulo R. Margotto.
Esta revisão fornece evidências de alta qualidade de que, nas populações experimentais representadas, o retardo do clampeamento reduz a mortalidade e as transfusões de sangue infantil, tanto no pré-termo (<37 semanas de gestação) quanto no pré-termo (≤28 semanas de gestação), sem aumentar a proporção com baixos índices de Apgar ou que receberam suporte cardiorrespiratório ou reanimação neonatal no parto. Na maioria das crianças nesta revisão, o atraso no clampeamento foi planejado por 60 segundos ou mais. Assumindo que um milhão de bebês nascem ≤28 semanas de gestação globalmente (4), o uso de clampeamento retardado em vez de precoce pode alcançar entre 11.000 e 100.000 sobreviventes adicionais a cada ano. O clampeamento tardio do cordão também levou a reduções cada vez maiores na probabilidade de receber transfusões de sangue subseqüentes.
Conclusões: Esta revisão mostra, com evidências de alta qualidade, que, em estudos que não relataram ordenhado cordão, o clampeamento tardio reduz a mortalidade em prematuros e confirma achados anteriores de que o retardo no clampeamento reduz as transfusões de sangue subsequentes. O retardo do clampeamento não teve impacto na morbidade neonatal ou materna clinicamente significativa São necessários ensaios de ordenha do cordão contra o clampeamento tardio, de combinar a ordenha do cordão com o clampeamento tardio e a reaimação com ou sem o cordão umbilical intacto, antes ou depois do início da respiração. O acompanhamento da infância será essencial