Categoria: UTI Pediátrica

Detecção de Delirium com Base na Experiência Clínica de Intensivistas Pediátricos

Detecção de Delirium com Base na Experiência Clínica de Intensivistas Pediátricos

Delirium Detection Based on the Clinical Experience of Pediatric Intensivists. de Castro REV, de Magalhães-Barbosa MC, Cunha AJLAD, Cheniaux E, Prata-Barbosa A.Pediatr Crit Care Med. 2020 Sep;21(9):e869-e873. doi:10.1097/PCC.0000000000002482.PMID: 32701746.

Coordenação: Alexandre Serafim

O diagnóstico de delirium baseado apenas na experiência clínica ocorreu em uma frequência muito baixa. Este estudo serve para chamar a atenção à possibilidade de subdiagnóstico e erro no diagnóstico do delirium e a  necessidade de implementação de um protocolo para seu monitoramento e gerenciamento com base em uma ferramenta validada e confiável. Nos complementos: entre os recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), estima-se que cerca de 22% sofram de delirium (Na UTI Pediátrica, 20-40%). Nenhuma ferramenta de rastreamento ou diagnóstico foi validada especificamente em uma população de UTIN. Benzodiazepínicos e opioides, comumente utilizados em ambientes de UTI, não devem ser considerados como tratamento para delirium, pois são conhecidos fatores de risco para delirium. Na UTIN o delirium raramente é diagnosticado. Como os critérios diagnósticos sobrepõem entre delirium e síndrome de abstinência de opioides  (taquicardia, agitação psicomotora, tremores, choro excessivo e inconsolável e intolerância alimentar que não melhoram ), pensar em delirium. Considerar o uso de quetiapina.

Detecção de Delirium com Base na Experiência Clínica de Intensivistas Pediátricos

Detecção de Delirium com Base na Experiência Clínica de Intensivistas Pediátricos

Delirium Detection Based on the Clinical Experience of Pediatric Intensivists.

de Castro REV, de Magalhães-Barbosa MC, Cunha AJLAD, Cheniaux E, Prata-Barbosa A.Pediatr Crit Care Med. 2020 Sep;21(9):e869-e873. doi: 10.1097/PCC.0000000000002482.PMID: 32701746

Apresentação: Roberta Esteves Vieira de Castro, MD, PhD1,2; Maria Clara de Magalhães-Barbosa, MD, PhD2; Antônio José Ledo Alves da Cunha, MD, PhD2,3; Elie Cheniaux, MD, PhD4,5;Arnaldo Prata-Barbosa, MD, PhD2,3

Coordenação: Alexandre Serafim

O diagnóstico de delirium baseado apenas na experiência clínica ocorreu em uma frequência muito baixa. Este estudo serve para chamar a atenção à possibilidade de subdiagnóstico e erro no diagnóstico do delirium e a  necessidade de implementação de um protocolo para seu monitoramento e gerenciamento com base em uma ferramenta validada e confiável. Nos complementos: entre os recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), estima-se que cerca de 22% sofram de delirium (Na UTI Pediátrica, 20-40%). Nenhuma ferramenta de rastreamento ou diagnóstico foi validada especificamente em uma população de UTIN. Benzodiazepínicos e opioides, comumente utilizados em ambientes de UTI, não devem ser considerados como tratamento para delirium, pois são conhecidos fatores de risco para delirium. Na UTIN o delirium raramente é diagnosticado. Como os critérios diagnósticos sobrepõem entre delirium e síndrome de abstinência de opioides  (taquicardia, agitação psicomotora, tremores, choro excessivo e inconsolável e intolerância alimentar que não melhoram ), pensar em deliriumConsiderar o uso de quetiapina.

 

MONOGRAFIA UTI PEDIÁTRICA-2024 (HMIB)-APRESENTAÇÃO: ESTUDO OBSERVACIONAL DA MECÂNICA VENTILATÓRIA (VM) EM CEIANÇAS INTERNADAS COM BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA (BVA) EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA.

MONOGRAFIA UTI PEDIÁTRICA-2024 (HMIB)-APRESENTAÇÃO: ESTUDO OBSERVACIONAL DA MECÂNICA VENTILATÓRIA (VM) EM CEIANÇAS INTERNADAS COM BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA (BVA) EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA.

Thaís Mendonça Barbosa. Orientador: Alexandre Peixoto Serafim.

O objetivo desse estudo foi descrever o perfil dos pacientes e características da mecânica ventilatória de lactentes na fase aguda de BVA grave submetidos à VM atendidos na UTI do HMIB entre abril e julho de 2023. Foram identificados históricos clínicos, como prematuridade (14%), quadro prévio de BVA (32%) e intubação prévia (25%). A mediana de tempo de VM foi de 6 dias (5-8) e tempo de internação de 9,5 dias (7-14).Em relação aos aspectos da VM, os pacientes apresentaram valores elevados de resistência dinâmica (Rdyn) 73 (58-86), e reduzidos de complacência estática pelo peso (Cs/P) 0.47 (0.36-0,52). Histórico de intubação prévia apresentou diferença significativa no tempo de VM, tempo de internação e nos valores de Rdyn.

MONOGRAFIA UTI PEDIÁTRIA-HMIB(2024): ESTUDO OBSERVACIONAL DESCRITIVO DA MECÂNICA VENTILATÓRIA EM CRIANÇAS INTERNADAS COM BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA

MONOGRAFIA UTI PEDIÁTRIA-HMIB(2024): ESTUDO OBSERVACIONAL DESCRITIVO DA MECÂNICA VENTILATÓRIA EM CRIANÇAS INTERNADAS COM BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA

Thaís Mendonça Barbosa. Orientador:  Alexandre Peixoto Serafim.


Introdução: A Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é uma doença respiratória comum, autolimitada, que acomete as vias aéreas em crianças menores de 2 anos. A maioria dos bebês apresenta uma forma clínica leve, porém a doença costuma ser mais grave em lactentes jovens, recém-nascidos prematuros e em crianças com doenças de base. Os desafios reais nesta situação estão relacionados à redução da morbidade, especialmente por lesões induzidas pela ventilação mecânica (VM).

Objetivo: Descrever o perfil dos pacientes e características da mecânica ventilatória de lactentes na fase aguda de BVA grave submetidos à VM.

Métodos: Revisão de dados do prontuário de pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um Hospital Terciário, no período de abril a julho de 2023 com diagnóstico de BVA, definido por critérios clínicos e que necessitaram de ventilação mecânica.

Resultados: Amostra com 28 pacientes com BVA grave submetidos à VM, com mediana de idade de 3 meses (1,0-4,25), 54% dos pacientes apresentavam painel viral positivo para VSR. Identificados históricos clínicos, como prematuridade (14%), quadro prévio de BVA (32%) e intubação prévia (25%). A mediana de tempo de VM foi de 6 dias (5-8) e tempo de internação de 9,5 dias (7-14). Foram avaliados parâmetros da VM com Ppico de 22 (21-24,5), PEEP de 6,5 (6-7), FR de 35 (33,7- 35) e FiO2 de 35% (30-41,2); com volume corrente ajustado pelo peso de 6,3 (5,5-6,7) ml/kg e driving pressure de 13,4 (12,2-14,9). Em relação aos aspectos da mecânica ventilatória, verificamos que os pacientes apresentaram valores elevados de resistência dinâmica (Rdyn) 73 (58-86), e reduzidos de complacência estática pelo peso (Cs/P) 0.47 (0.36-0,52). Verificamos ainda que um histórico de intubação prévia apresentou diferença significativa no tempo de VM, tempo de internação e nos valores de Rdyn.

Conclusão:A bronquiolite viral aguda tem apresentado redução de mortalidade, com valores menores que 5%1,8, porém, os desafios atuais estão relacionados à redução da morbidade da doença e à redução das lesões induzidas por ventilação mecânica.Quadros graves de BVA podem apresentar alterações significativas na mecânica ventilatória como aumento do trabalho respiratório, complacência pulmonar reduzida e resistência elevada.Reconhecer fatores de risco para maior gravidade, assim como reconhecer aspectos que possam interferir na mecânica ventilatória de acordo com o perfil de cada paciente pode auxiliar no melhor manejo do quadro.A monitorização da mecânica respiratória pode representar uma ferramenta útil para orientar a estratégia ventilatória a ser adotada em pacientes com BVA grave. A interpretação desses dados pode ajudar a adaptar os parâmetros da ventilação mecânica para melhor corresponder a fisiopatologia da doença de acordo com qual componente está predominantemente comprometido.

MONOGRAFIA UTI PEDIÁTRICA-2024:Incidência das falhas de extubação em pacientes pediátricos internados em unidade de Terapia Intensiva de um hospital público do Distrito Federal

MONOGRAFIA UTI PEDIÁTRICA-2024:Incidência das falhas de extubação em pacientes pediátricos internados em unidade de Terapia Intensiva de um hospital público do Distrito Federal

Luciana Figueiredo Melara.

Orientadora:  Profª. Dra. Paula de Oliveira Abdo.

Introdução: Tem sido demonstrado na literatura que nos casos em que houve falha de extubação, os principais motivos foram obstrução alta, causa pulmonar, causa hemodinâmica, causa neurológica ou mista. Objetivo: Comparar a incidência das falhas de extubação nos pacientes internados nos meses de fevereiro a julho dos anos de 2022 e 2023 em uma unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Distrito Federal. Materiais e métodos: Estudo observacional, transversal com coleta de dados retrospectiva com pacientes, entre 28 dias a 13 anos incompletos, internados na unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Distrito Federal entre fevereiro a julho dos anos de 2022 e 2023. Resultados: Foram incluídos no estudo 42 casos no qual houve falhas de extubação no período proposto para este estudo. Entre esses, 66,7% eram do sexo masculino; 52,6% tinham entre 1 a 6 meses de idade; a natureza principal do diagnóstico foi respiratória em 90,5% dos casos; em 85,7% dos pacientes foram usados corticoide prévio a extubação; 78,6% a intubação ocorreu prévia a internação em UTIP; em 52,4% ocorreram duas tentativas ou mais de intubação; em 19% dos pacientes o tubo não era adequado para a faixa etária; cerca de 42,9% dos pacientes tiveram tempo de ventilação mecânica entre 1 a 5 dias e 38,1% ficaram entre 6 a 10 dias. Além disso, 64,3% dos pacientes tinham alguma comorbidade associada. Conclusão: Conclui-se que, quando comparado com estudos realizados anteriormente na instituição, houve uma diminuição na incidência das falhas de extubação nos pacientes internados nos meses de fevereiro a julho dos anos de 2022 e 2023 em uma unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Distrito Federal, saindo de 11 para 9 casos de falhas de extubação a cada cem pacientes admitidos na instituição.

UTI PEDIÁTRICA: Metas de oxigenação conservadoras versus liberais em crianças gravemente doentes (Oxy-PICU):um ensaio clínico multicêntrico, aberto, de grupos paralelos e randomizado no Reino Unido

UTI PEDIÁTRICA: Metas de oxigenação conservadoras versus liberais em crianças gravemente doentes (Oxy-PICU):um ensaio clínico multicêntrico, aberto, de grupos paralelos e randomizado no Reino Unido

Conservative versus liberal oxygenation targets in critically ill children (Oxy-PICU): a UK multicentreopenparallelgrouprandomised clinical trial.

Peters MJ, Gould DW, Ray S, Thomas K, Chang I, Orzol M, O’Neill L, Agbeko R, Au C, Draper E, Elliot-Major L, Giallongo E, Jones GAL, Lampro L, Lillie J, Pappachan J, Peters S, Ramnarayan P, Sadique Z, Rowan KM, Harrison DA, Mouncey PR; Oxy-PICU Investigators of the Paediatric Critical Care Society Study Group (PCCS-SG).Lancet. 2023 Dec 1:S0140-6736(23)01968-2. doi: 10.1016/S0140-6736(23)01968-2. Online ahead of print.PMID: 38048787 . Artigo Gratis!

Apresentação:Iago Silva de Almeida. R4 Terapia intensiva Pediátrica – HMIB. Coordenação: Alexandre Serafim

                                    VALOR ACRESCENTADO DESSE ESTUDO

Esse estudo Oxy-PICU é o primeiro ensaio randomizado de uma meta conservadora de oxigenação em crianças gravemente doentes com poder suficiente para informar sobre a efetividade clínica e o custo-benefício. Demonstra uma probabilidade pequena, mas significativa, maior de um melhor resultado, em termos de menos dias de suporte de órgãos ou morte aos 30 dias com uma meta de oxigenação conservadora quando comparada com a prática atual de metas de oxigenação liberais. As estimativas pontuais para cada componente do desfecho primário favoreceram a oxigenação conservadora. Oxy-PICU fornece os primeiros dados de ensaio em apoio à recomendação atual baseada na opinião de especialistas de uma meta conservadora de oxigenação na insuficiência respiratória grave e sugere que essa meta deve ser estendida a todas as internações de emergência na UTIP que estejam recebendo ventilação mecânica invasiva e terapia suplementar com oxigênio

IMPLICAÇÕES DE TODAS AS EVIDÊNCIA DISPONÍVEIS

±Uma meta de saturação de oxigenação periférica de 88-92% pode fornecer uma probabilidade pequena, mas significativamente maior, de um resultado melhor em termos de duração do suporte de órgãos ou morte, em comparação com a prática atual de oxigenação liberal entre crianças admitidas na UTIP como emergência enquanto recebem ventilação mecânica invasiva e oxigênio suplementar.

±O tamanho do efeito observado é pequeno, mas a população que poderia beneficiar desta intervenção é grande.

±Mais pesquisas são necessárias para definir os indivíduos com maior probabilidade de se beneficiarem de metas de oxigenação conservadoras e as vantagens relativas de metas de oxigenação intermediárias e inferiores.

Uma equação à beira do leito para estimar o comprimento do tubo endotraqueal para bebês

Uma equação à beira do leito para estimar o comprimento do tubo endotraqueal para bebês

Bedside Equation to Estimate Endotracheal Tube Length for Infants. Burnhill G, Henshaw J, Lapitan S, Benson L, Lillie J.J Pediatr. 2023 Sep;260:113476. doi: 10.1016/j.jpeds.2023.113476. Epub 2023 May 13.PMID: 37182663.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Os autores descrevem  a distribuição das posições registradas do  tubo endotraqueal (TET) em uma grande coorte de crianças menores de 1 ano de idade e sua associação com o peso corporal e a idade  e sugerem fórmulas elucidadas de (peso/2+8) cm para TETs orais e (peso/2+9.5)cm para TETs nasais para uso em situações de emergência nas quais cálculos simples usando uma medida única e facilmente obtida são mais desejáveis. O uso das fórmulas, entretanto, não elimina a necessidade de uma radiografia de tórax confirmatória após a intubação traqueal

UTI PEDIÁTRICA:BESTFIT*-T3: Uma abordagem de monitoramento em camadas para choque séptico pediátrico persistente/recorrente – um relatório conceitual piloto

UTI PEDIÁTRICA:BESTFIT*-T3: Uma abordagem de monitoramento em camadas para choque séptico pediátrico persistente/recorrente – um relatório conceitual piloto

BESTFIT-T3: A Tiered Monitoring Approach to Persistent/Recurrent Paediatric Septic Shock – A Pilot Conceptual Report.Natraj R, Ranjit S.Indian J Crit Care Med. 2022 Jul;26(7):863-870. doi: 10.5005/jp-journals-10071-24246.PMID: 36864878 Free PMC article. Artigo Livre!

Apresentação: Iago Silva de Almeida. Coordenação: Alexandre Serafim

UTI PEDIÁTRICA DO HMIB/SES/DF

  • Uma proporção significativa de crianças com choque séptico pode ter uma fisiopatologia interligada complicada que requer informações além daquelas fornecidas pelo BESTFIT.
  • Neste relatório conceitual piloto, descrevemos a experiência da nossa Unidade com uma abordagem de monitoramento em camadas para esclarecer a etiologia subjacente do choque séptico pediátrico persistente ou recorrente, bem como um regime de tratamento cardiovascular orientado fisiologicamente que foi útil em 8/10 crianças com CHOQUE PERSISTENTE  ou CHOQUE RESISTENTE.
  • Mais estudos serão úteis para determinar se a nova abordagem BESTFIT-T3 é útil para fornecer terapia cardiovascular de precisão nesses pacientes.

BESTFIT = Basic Echocardiografy in Shock Therapy for Fluid and Inotrope Titration (Ecocardiografia  Básica em Terapia de choque para Titulação de Fluidos e Inotrópicos ) com ultrassonografia pulmonar e monitoramento avançado de 3 níveis ( T1-3)

T3 inclui estudos eco-Doppler com avaliação detalhada de VD e DD, monitoramento não invasivo de CO e imagens Doppler venosas.

Decanulação da traqueostomia em crianças: uma proposta de abordagem estruturada para o grupo de trabalho insuficiência respiratória crônica da Sociedade Alemã de Pneumologia Pediátrica

Decanulação da traqueostomia em crianças: uma proposta de abordagem estruturada para o grupo de trabalho insuficiência respiratória crônica da Sociedade Alemã de Pneumologia Pediátrica

Tracheostomy decannulation in children: a proposal for a structured approach on behalf of the working group chronic respiratory insufficiency within the German-speaking society of pediatric pulmonology.

Böschen E, Wendt A, Müller-Stöver S, Piechnik L, Fuchs H, Lund M, Steindor M, Große-Onnebrink J, Keßler C, Grychtol R, Rothoeft T, Bieli C, van Egmond-Fröhlich A, Stehling F; Working Group on Chronic Respiratory Insufficiency in the German speaking society of Pediatric Pulmonology.Eur J Pediatr. 2023 Jul;182(7):2999-3006. doi: 10.1007/s00431-023-04966-6. Epub 2023 May 1.PMID: 37121990 Review.Alemanha, Áustria e Suíça.

Realizado por Paulo R. Margotto.

Devido à relevante morbidade causada por uma cânula de traqueostomia, a decanulação deve ser sempre considerada e tentada o mais rápido possível. Por outro lado, a falha no fechamento da traqueostomia representa um risco para o paciente; portanto, uma investigação diagnóstica elaborada é obrigatória antes da decanulação. Esta declaração da sociedade alemã de pneumologia pediátrica fornece uma orientação prática especializada sobre o procedimento de decanulação e o valor das válvulas de fala unidirecionais.

 

Associação de taxas de falha de extubação com cânula nasal de alto fluxo, pressão positiva contínua nas vias aéreas e pressão positiva em dois níveis nas vias aéreas versus oxigenoterapia convencional em bebês e crianças pequenas: uma revisão sistemática e metanálise de rede

Associação de taxas de falha de extubação com cânula nasal de alto fluxo, pressão positiva contínua nas vias aéreas e pressão positiva em dois níveis nas vias aéreas versus oxigenoterapia convencional em bebês e crianças pequenas: uma revisão sistemática e metanálise de rede

Association of Extubation Failure Rates With High-Flow Nasal CannulaContinuous Positive Airway Pressure, and Bilevel Positive Airway Pressure vs Conventional Oxygen Therapy in Infants and Young Children: A Systematic Review and Network Meta-Analysis.Iyer NP, Rotta AT, Essouri S, Fioretto JR, Craven HJ, Whipple EC, Ramnarayan P, Abu-Sultaneh S, Khemani RG.JAMA Pediatr. 2023 Jun 5:e231478. doi: 10.1001/jamapediatrics.2023.1478. Online ahead of print.PMID: 37273226. Artigo Livre!

Apresentação: Iago Silva de Almeida.R4 Terapia Intensiva Pediátrica / HMIB-DF. Coordenador: Alexandre Serafim.

Falha de extubação é um importante evento associado a desfechos clínicos desfavoráveis na UTI, tanto pediátrica como neonatal. Ess metanálise com 1421 pacientes desde a idade ao nascer a 18 anos que tenham recebido ventilação mecânica invasiva (VMI) por pelo menos 24h e que tenham recebido algum tipo de suporte pós-extubação (CNAF [cânula de alto fluxo], CPAP, BiPAP [pressão positiva de dois níveis na via aérea]). CPAP teve a maior probabilidade de ser a melhor intervenção para prevenir falha de extubação e de tratamento, seguida pela CNAF (eficácia melhor nos <de 6 meses de idade)