Categoria: UTI Pediátrica

Ultrassonografia com Doppler carotídeo como método para predizer a responsividade a fluidos em crianças ventiladas mecanicamente

Ultrassonografia com Doppler carotídeo como método para predizer a responsividade a fluidos em crianças ventiladas mecanicamente

Carotid doppler ultrasonography as a method to predict fluid responsiveness in mechanically ventilated children. de Souza TB, Rubio AJ, Carioca FL, Ferraz IS, Brandão MB, Nogueira RJN, de Souza TH.Paediatr Anaesth. 2022 Sep;32(9):1038-1046. doi: 10.1111/pan.14513. Epub 2022 Jul 2.PMID: 35748620.

Apresentação: Dayana Carla de Oliveira (R4 UTIP HMIB). Luciana Melara (R4 UTIP HMIB). Coordenação: Alexandre Serafim.

  • A análise das alterações respiratórias nas artérias carótida e aorta os fluxos sanguíneos são métodos precisos para prever a responsividade a fluidos em crianças sob ventilçao mecânica invasiva
  • Como os parâmetros hemodinâmicos convencionais têm capacidade limitada para identificar pacientes respondedores a fluidos, o uso rotineiro de variáveis dinâmicas de pré-carga deve ser encorajado.
  • Mais estudos são necessários para validar o uso do ultrassom Doppler carotídeo na UTIP e estabelecer uma curva de aprendizado para este novo método.
  • O que já se sabe sobre o tema
    • Os parâmetros hemodinâmicos convencionais têm um capacidade limitada de identificar pacientes responsivos a fluidos, e apenas cerca de metade das crianças experimentará uma melhoria no volume sistólico com carga de fluido.

    Que novas informações este estudo adiciona

    A análise das alterações respiratórias nos fluxos sanguíneos aórticos e carotídeos são métodos não invasivos precisos para prever a responsividade a fluidos em crianças sob tratamento em ventilação mecânica invasiva

UTI PEDIÁTRICA: Fatores associados à isquemia mesentérica aguda em pacientes criticamente enfermos ventilados com choque: uma análise post hoc do estudo NUTRIREA2

UTI PEDIÁTRICA: Fatores associados à isquemia mesentérica aguda em pacientes criticamente enfermos ventilados com choque: uma análise post hoc do estudo NUTRIREA2

Factors associated with acute mesenteric ischemia among critically ill ventilated patients with shock: a post hoc analysis of the NUTRIREA2 trialPiton G, Le Gouge A, Boisramé-Helms J, Anguel N, Argaud L, Asfar P, Botoc V, Bretagnol A, Brisard L, Bui HN, Canet E, Chatelier D, Chauvelot L, Darmon M, Das V, Devaquet J, Djibré M, Ganster F, Garrouste-Orgeas M, Gaudry S, Gontier O, Groyer S, Guidet B, Herbrecht JE, Hourmant Y, Lacherade JC, Letocart P, Martino F, Maxime V, Mercier E, Mira JP, Nseir S, Quenot JP, Richecoeur J, Rigaud JP, Roux D, Schnell D, Schwebel C, Silva D, Sirodot M, Souweine B, Thieulot-Rolin N, Tinturier F, Tirot P, Thévenin D, Thiéry G, Lascarrou JB, Reignier J; Clinical Research in Intensive Care and Sepsis (CRICS) group.Intensive Care Med. 2022 Apr;48(4):458-466. doi: 10.1007/s00134-022-06637-w. Epub 2022 Feb 22.PMID: 35190840 Clinical Trial.

Apresentação: Luciana Melara (R4 UTIP HMIB/SES/DF). Coordenação: Alexandre Serafim.

                                                        Mensagem para levar para casa 

Este estudo identificou quatro fatores associados à doença isquemia mesentérica aguda entre pacientes ventilados criticamente doentes com choque: nutrição enteral, uso de dobutamina, escore SAPS II ≥62 e hemoglobina ≤ 10,9 g/dL .Isso sugere que entre os doentes críticos ventilados com choque necessitando de vasopressores, a nutrição deve ser adiada em caso de baixo débito cardíaco requerendo dobutamina e/ou em caso de falência múltipla de órgãos com elevado SAPS II ((Simplified Acute Physiology Score).

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UTI PEDIÁTRICA: Resistência das vias aéreas e complacência respiratória em crianças com bronquiolite viral aguda que requerem suporte de ventilação mecânica

UTI PEDIÁTRICA: Resistência das vias aéreas e complacência respiratória em crianças com bronquiolite viral aguda que requerem suporte de ventilação mecânica

Airway Resistance and Respiratory Compliance in Children with Acute Viral Bronchiolitis Requiring Mechanical Ventilation Support.Andreolio C, Piva JP, Bruno F, da Rocha TS, Garcia PC.Indian J Crit Care Med. 2021 Jan;25(1):88-93. doi: 10.5005/jp-journals-10071-23594.PMID: 33603308 Free PMC article. Artigo Livre!

Análise da mecânica respiratória de lactentes com BVA em MV apresentou níveis muito elevados de InRes e ExRes. Para sobrepor o obstrução das vias aéreas, parâmetros ventilatórios mais agressivos são necessário, especialmente PIP. O monitoramento da mecânica respiratória pode representar uma ferramenta para orientar a estratégia ventilatória a ser adotada em pacientes com BVA grave. Novos estudos devem incluir a definição de valores mecânicos em crianças sem comprometimento pulmonar, bem como estudos com medidas de pressão de platô e pressão motriz em doenças pediátricas.

Bebês com BVA que necessitam de suporte VM apresentam valores de InRes (Resistência inspiratória) e ExRes (Resistência expiratória) muito altos. Esses achados podem ser a razão para os parâmetros ventilatórios agressivos, especialmente PIP, necessários para ventilar esse grupo de crianças com obstrução das vias aéreas inferiores.

Efeitos da posição prona no recrutamento pulmonar e na correspondência ventilação-perfusão em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo de COVID-19: um estudo combinado de tomografia computadorizada/tomografia de impedância elétrica

Efeitos da posição prona no recrutamento pulmonar e na correspondência ventilação-perfusão em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo de COVID-19: um estudo combinado de tomografia computadorizada/tomografia de impedância elétrica

Effects of Prone Position on Lung Recruitment and VentilationPerfusion Matching in Patients With COVID-19 Acute Respiratory Distress Syndrome: A Combined CT Scan/Electrical Impedance Tomography Study. Fossali T, Pavlovsky B, Ottolina D, Colombo R, Basile MC, Castelli A, Rech R, Borghi B, Ianniello A, Flor N, Spinelli E, Catena E, Mauri T.Crit Care Med. 2022 May 1;50(5):723-732. doi: 10.1097/CCM.0000000000005450. Epub 2022 Apr 11.PMID: 35200194 Free PMC article. Artigo Livre!

Realizado por Paulo R. Margotto

Trata-se de um estudo realizado em adultos. A posição PRONA tem sido um pilar no tratamento da SDRA por COVID, como diminuição das taxas de mortalidade. O mecanismo chave associado à posição PRONA é o recrutamento do pulmão sob uma pressão constante, havendo diminuição do espaço morte com diminuição do risco de hipocapnia. Na posição PRONA houve aumento da complacência pulmonar, diminuição do atelectrauma, diminui a área de shunt, como melhora da oxigenação. Esses efeitos fisiológicos podem se associar a mais proteção pulmonar.  Nos complementos, trouxemos evidências atuais da posição PRONA nos sob assistência respiratória, como melhora da oxigenação arterial e cerebral, assim como nos RN com displasia broncopulmonar. No entanto, esses bebês devem ser acompanhados e supervisionados de perto, pois tem sido descritas alterações hemodinâmicas associadas á posição PRONA, como significativa diminuição do volume sistólico, débito cardíaco e fluxo sanguíneo na pele assim como aumento da resistência vascular periférica (resposta compensatória à diminuição do débito cardíaco), alterações reversíveis no retorno à posição supina.

Efeito da terapia de cânula nasal de alto fluxo vs pressão positiva contínua das vias aéreas após extubação na liberação do suporte respiratório em Crianças criticamente doentes: um ensaio clínico randomizado

Efeito da terapia de cânula nasal de alto fluxo vs pressão positiva contínua das vias aéreas após extubação na liberação do suporte respiratório em Crianças criticamente doentes: um ensaio clínico randomizado

Effect of HighFlow Nasal Cannula Therapy vs Continuous Positive Airway Pressure Following Extubation on Liberation From Respiratory Support in Critically Ill Children: A Randomized Clinical Trial.

Ramnarayan P, Richards-Belle A, Drikite L, Saull M, Orzechowska I, Darnell R, Sadique Z, Lester J, Morris KP, Tume LN, Davis PJ, Peters MJ, Feltbower RG, Grieve R, Thomas K, Mouncey PR, Harrison DA, Rowan KM; FIRST-ABC Step-Down RCT Investigators and the Paediatric Critical Care Society Study Group.JAMA. 2022 Apr 26;327(16):1555-1565. doi: 10.1001/jama.2022.3367.PMID: 35390113 Clinical Trial.

Esse estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a não inferioridade no uso da CNAF em comparação CPAP como modo de primeira linha de suporte ventilatório após a extubação em Pediatria. Apesar da preferência clínica para iniciar CNAF após a extubação mais confortável, menos lesão nasal), CNAF se associou a mais tempo para a liberação do suporte respiratório. A mortalidade no 180 dia foi significativamente maior no grupo CNAF (5,6% VS CPAP, 2,4%; Odds Ratio ajustada de 3,07 [IC 95%, 1,1-8,8]). Entre as crianças criticamente doentes que necessitam de suporte respiratório não invasivo após a extubação, CNAF em comparação com CPAP após a extubação não atendeu ao critério de não inferioridade no tempo de uso do suporte respiratório, ou seja, CPAP mostrou-se melhor, resultados semelhantes aos encontrados na Neonatologia (temos extubado para CPAP nasal em selo d´agua com FiO2 de 50%, pressão de 7 cmH2O, aumentando até 8-9 cmH2O se necessário; se falha, NIPPV sincronizada (Nasal Intermittent positive pressure ventilation*  sincronizada).

Bloqueio Neuromuscular Precoce na Síndrome de Angústia Respiratória Aguda Pediátrica Moderada a Grave

Bloqueio Neuromuscular Precoce na Síndrome de Angústia Respiratória Aguda Pediátrica Moderada a Grave

Early Neuromuscular Blockade in Moderate-to-Severe Pediatric Acute Respiratory Distress Syndrome.

Rudolph MW, Kneyber MCJ, Asaro LA, Cheifetz IM, Wypij D, Curley MAQ; RESTORE Study Investigators.Crit Care Med. 2022 Jan 6. doi: 10.1097/CCM.0000000000005426. Online ahead of print.PMID: 35029869.

Apresentação: Luciana Melara (R4 UTIP)/HMIB/SES/DF; Coordenação: Alexandre Serafim

  • Esta análise secundária do banco de dados RESTORE (Randomized Evaluation of Sedation Titration for Respiratory Failure) mostrou que o BNM precoce esteve associado a uma maior duração da VM e maior tempo de recuperação da insuficiência respiratória aguda em moderada a grave Síndrome de Angústia Respiratória Pediátrica Esta análise ressalta a necessidade de um estudo controlado randomizado em pediatria.
  • Atualmente o Estudo de Bloqueio Neuromuscular da SDRA Pediátrica está atualmente recrutando (NCT02902055).
Raciocínio clínico por trás do uso de antibióticos em UTIPs: Um Estudo Qualitativo (Clinical Reasoning Behind Antibiotic Use in PICUs: A Qualitative Study)

Raciocínio clínico por trás do uso de antibióticos em UTIPs: Um Estudo Qualitativo (Clinical Reasoning Behind Antibiotic Use in PICUs: A Qualitative Study)

Clinical Reasoning Behind Antibiotic Use in PICUs: A Qualitative Study. Fontela PS, Gaudreault J, Dagenais M, Noël KC, Déragon A, Lacroix J, Razack S, Rennick J, Quach C, McNally JD, Carnevale FA; Canadian Critical Care Trials Group.Pediatr Crit Care Med. 2022 Mar 1;23(3):e126-e135. doi: 10.1097/PCC.0000000000002886.PMID: 35013080

Apresentação:Jéssica Fagundes Rangel – R5 UTIP HMIB/SES/DF.

Coordenação: Alexandre Serafim.

Complementação: Paulo R. Margotto.

                                                                                 CONTEXTO DESSA PESQUISA

  • O uso excessivo de antibióticos é um problema importante na UTIPs e está associada a toxicidade, resistência e aumento de custos.

.     • Nenhum estudo descreveu como intensivistas pediátricos tomam decisões relacionadas a antibióticos. Entendendo o raciocínio clínico por trás dessas decisões é crucial para desenvolver estratégias para reduzir o uso excessivo de antibióticos neste cenário.

  • Este estudo de teoria fundamentada, portanto, teve como objetivo entender os processos do raciocínio dos intensivistas pediátricos usados na fabricação de decisões relacionadas aos antibióticos para crianças criticamente doentes com suspeita de infecções bacterianas graves

Decisões relacionadas a antibióticos para crianças criticamente doentes são complexas e intensivistas pediátricos usam várias estratégias de raciocínio clínico para diminuir a incerteza em torno da etiologia bacteriana das infecções. No entanto, a gravidade da doença e as preocupações com a segurança do paciente podem anular decisões baseadas em evidências clínicas e levar ao uso de antibióticos. Vários vieses cognitivos foram identificados nos processos clínicos de raciocínio.

Status epilepticus super-refratário em crianças: um estudo de coorte retrospectivo

Status epilepticus super-refratário em crianças: um estudo de coorte retrospectivo

SuperRefractory Status Epilepticus in Children: A Retrospective Cohort Study.

Vasquez A, Farias-Moeller R, Sánchez-Fernández I, Abend NS, Amengual-Gual M, Anderson A, Arya R, Brenton JN, Carpenter JL, Chapman K, Clark J, Gaillard WD, Glauser T, Goldstein JL, Goodkin HP, Guerriero RM, Lai YC, McDonough TL, Mikati MA, Morgan LA, Novotny EJ, Ostendorf AP, Payne ET, Peariso K, Piantino J, Riviello JJ, Sands TT, Sannagowdara K, Tasker RC, Tchapyjnikov D, Topjian A, Wainwright MS, Wilfong A, Williams K, Loddenkemper T; Pediatric Status Epilepticus Research Group (pSERG).Pediatr Crit Care Med. 2021 Dec 1;22(12):e613-e625. doi: 10.1097/PCC.0000000000002786.PMID: 34120133

Apresentadora: Anna Lopes Jorge Vieira. Coordenação: Alexandre Serafim.

Pacientes com estado de mal epiléptico super-refratários apresentaram atraso no início do tratamento com medicamentos anticonvulsivantes não benzodiazepínicos, maior número de complicações médicas e mortalidade e menor retorno à linha de base neurológica do que pacientes com estado de mal epiléptico não super-refratários, embora essas associações não tenham sido ajustadas para possíveis fatores de confusão. Abordagens de tratamento após a primeira infusão contínua foram heterogêneos, refletindo informações limitadas para orientar a tomada de decisão clínica no estado de mal epiléptico super-refratário.

Monografia (PEDIATRIA-HMIB-2022)-APRESENTAÇÃO: Situação vacinal dos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um Hospital terciário de referência

Monografia (PEDIATRIA-HMIB-2022)-APRESENTAÇÃO: Situação vacinal dos pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um Hospital terciário de referência

ANA ELISA OLIVEIRA ROSA E SOUSA

Orientador: Carlos Alberto Moreno Zaconeta

Trabalho de Conclusão de Curso Residência Médica em Pediatria – HMIB (2019-2022)

A assistência aos prematuros apresentou um avanço considerável nos últimos anos. Apesar do avançado arsenal de recursos terapêuticos atualmente disponíveis nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), umas das medidas mais eficientes comprovadamente capazes de reduzir a morbimortalidade nessa população é, por muitas vezes, negligenciada ou
deixada em segundo plano. Trata-se da vacinação. Não é infrequente o registro de atraso vacinal entre os prematuros, sobretudo naqueles de baixo peso e nos prematuros extremos. O alerta para tal realidade se faz necessário, uma vez que esses bebês apresentam elevado risco de contrair doenças imunopreveníveis; estas, em geral, graves e com desfechos não favoráveis.
Segundo as atuais recomendações, os recém-nascidos pré-termos e/ou de baixo peso ao nascer, desde que clinicamente estáveis, devem receber todas as doses das vacinas de acordo com sua idade cronológica. O presente trabalho, portanto, teve por intuito analisar a situação vacinal dos bebês prematuros e/ou com baixo peso internados na UTIN do HMIB, assim como eventuais
efeitos colaterais relativos às imunizações realizadas. Foi realizado um estudo descritivo, analítico e transversal, com coleta retrospectiva de dados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), no período de 6 meses (junho a dezembro de 2021). Encontrou-se um atraso global na administração dos respectivos imunizantes, e nenhum efeito colateral foi observado nos bebês que receberam as vacinações. Além de colaborar para uma melhor assistência integral ao recém-nascido pré-termo e/ou com baixo peso, o trabalho proporciona um retorno à unidade assistente, gera informações aos profissionais envolvidos e desperta quanto à importância de se manter a vacinação atualizada.

Envolvimento Neurológico em Crianças e adolescentes hospitalizados nos Estados Unidos por COVID- 9 ou Síndrome Inflamatória Multissistêmica

Envolvimento Neurológico em Crianças e adolescentes hospitalizados nos Estados Unidos por COVID- 9 ou Síndrome Inflamatória Multissistêmica

Neurologic Involvement in Children and Adolescents Hospitalized in the United States for COVID19 or Multisystem Inflammatory SyndromeLaRovere KL, Riggs BJ, Poussaint TY, Young CC, Newhams MM, Maamari M, Walker TC et al. JAMA Neurol. 2021 May 1;78(5):536-547. doi: 10.1001/jamaneurol.2021.0504.PMID: 33666649.

Apresentação :Ana Carolina Accioli. Coordenação: Alexandre Serafim

Neste estudo de 1.695 pacientes com 21 anos ou menos hospitalizados por COVID-19 aguda ou síndrome inflamatória multissistêmica, 365 (22%) tiveram envolvimento neurológico. Quarenta e três pacientes (12%) desenvolveram distúrbios neurológicos com risco de vida relacionados ao COVID-19, 11 (26%) morreram e 17 (40%) sobreviveram com novas sequelas neurológicas.

E TAMBÉM!

  • Neste estudo, o envolvimento neurológico foi comum em crianças e adolescentes com hospitalização relacionada à COVID-19 e é geralmente transitória.
  • Um espectro de envolvimento neurológico com risco de vida raramente ocorreu e foi associado a inflamação mais extrema e sequelas graves.
  • Futuros estudos imunológicos de respostas imunes mediados por células e citocinas em indivíduos jovens podem fornecer informações na patogênese da doença neurológica em COVID-19 e MIS-C.
  • Pacientes com envolvimento neurológico menos grave podem ter sequelas futuras.
  • Acompanhamento a longo prazo dos pacientes pediátricos com envolvimento neurológico relacionado ao COVID-19 é necessário para avaliar os efeitos sobre a cognição e o desenvolvimento.