Mês: setembro 2022

Significado clínico da hipertensão pulmonar precoce em bebês prematuros

Significado clínico da hipertensão pulmonar precoce em bebês prematuros

Clinical significance of early Pulmonary Hypertension in Preterm Infants.Arjaans S, Fries MWF, Schoots MH, Schilte CFM, Roofthooft MTR, Vrijlandt EJLE, Bos AF, Kooi EMW, Berger RMF.J Pediatr. 2022 Aug 4:S0022-3476(22)00700-4. doi: 10.1016/j.jpeds.2022.07.039. Online ahead of print.PMID: 35934129 Free article. Artigo Livre!

Realizado por Paulo R. Margotto.

 

A hipertensão pulmonar (HP) é cada vez mais reconhecida em prematuros e associada à mortalidade, displasia broncopulmonar (DBP) e morbidade cardiorrespiratória de longo prazo. A HP em prematuros pode estar associada ao aumento da RVP (HP persistente do recém-nascido [HPPN], mau desenvolvimento, má adaptação ou lesão do leito vascular pulmonar) ou ao aumento do fluxo sanguíneo pulmonar-PBF (shunt não restritivo da esquerda para a direita através de um canal arterial patente [PDA]), ou com pressão capilar (PCWP) aumentada (estenose da veia pulmonar ou disfunção ventricular esquerda). A HP precoce em prematuros, ocorrendo na primeira semana após o nascimento, deve-se principalmente a três fenótipos (1)HPPN (shunt direita para a esquerda via foramen oval e/ou PDA) ou (2) HP-FLUXO devido ao aumento do PBF (fluxo da esquerda para a direita via PDA) e (3) HP-SEM FLUXO (ausência de shunts intra/extracardíacos e pode estar associada ao aumento da RVP, mas o diagnóstico nesses casos é menos direto). A HPPN é caracterizada por um shunt direita-esquerda através do forame oval e/ou PDA devido ao aumento da RVP; HP-FLUXO está principalmente associado a um canal arterial persistente (PDA). HP- SEM FLUXO pode ocorrer em prematuros na ausência de shunts intra/extracardíacos e pode estar associada ao aumento da RVP, mas o diagnóstico nesses casos é menos direto – devem ser excluías a estenose das veias pulmonares e a disfunção ventricular esquerda). O objetivo desse estudo holandês, envolvendo RN <30 semanas e ou peso <1000g)  foi determinar a prevalência de HP precoce por fenótipo hemodinâmico e identificar se os diferentes fenótipos de HP precoce têm valor preditivo semelhante ou diferente para o desenvolvimento de DBP e sobrevida. Os ecocardiogramas foram realizados 3-10 dias após o nascimento e oram avaliados o desenvolvimento subsequente de DBP em 36 semanas de idade pós-menstrual e Mortalidade. Foram identificados 57 RN (de 104-55%) com hipertensão pulmonar precoce, sendo 21 RN com HPPN, 61% com HP-FLUXO e 18% com HP SEM FLUXO. Os autores evidenciaram que HP precoce, HP de fluxo e HPPN, mas não HP sem fluxo, foram associados com o desenvolvimento de DBP, DBP grave e com o resultado combinado de DBP ou morte antes de 36 semanas de idade pós-menstrual. Bebês com HPPN tiveram a pior sobrevida em comparação com outros fenótipos de HP. Nos complementos, a polêmica do uso de óxido nítrico inalado nesses bebes prematuros com HP e o papel da vasopressina, assim como o papel de antidepressivos maternos (inibidores da recaptação de serotonina, como SertralinaR) na HP de prematuros e o uso da injeção intravítrea de bevacizumabe para retinopatia da prematuridade.

Preditores de sucesso de extubação: um estudo de base populacional de recém-nascidos abaixo de 26 semanas de idade gestacional

Preditores de sucesso de extubação: um estudo de base populacional de recém-nascidos abaixo de 26 semanas de idade gestacional

Predictors of extubation success: a populationbased study of neonates below a gestational age of 26 weeks. Ohnstad MO, Stensvold HJ, Pripp AH, Tvedt CR, Jelsness-Jørgensen LP, Astrup H, Eriksen BH, Klingenberg C, Mreihil K, Pedersen T, Rettedal S, Selberg TR, Solberg R, Støen R, Rønnestad AE; Norwegian Neonatal Network.BMJ Paediatr Open. 2022 Aug;6(1):e001542. doi: 10.1136/bmjpo-2022-001542.PMID: 36053650 Free PMC article. Artigo Livre! Noruega.

Realizado por Paulo R. Margotto

Embora a ventilação mecânica (VM) possa salvar vidas, a lesão pulmonar induzida pelo ventilador aumenta o risco de morbidade respiratória crônica. Portanto, os médicos se esforçam para a extubação o mais rápido possível. Nesse estudo norueguês durante 6 anos, 482 recém-nascidos extremamente prematuros  de <26 semanas de idade gestacional receberam tratamento em UTINs norueguesas. Na análise final, foram incluídos 316 lactentes com primeiras tentativas de extubação, 173 (55%) foram extubados com sucesso e 143 (45%) falharam. Ao explorar as taxas de sucesso, usando a definição de 7 dias, 138 (44%) bebês foram extubados com sucesso. A extubação bem-sucedida da ventilação mecânica estava associada a: FiO2 pré-extubação ≤ 0,35, um índice de Apgar de 5 min > 5, maior idade gestacional sexo feminino e maior idade pós-natal. A extubação bem-sucedida da VAFO foi associada à  FiO2 pré-extubação ≤0,35. Um ponto de corte para FiO2 pré-extubação em ≥0,35 é um preditor clinicamente relevante que indica um alto risco de falha de extubação. Nos complementos, a reintubação aumenta a duração da VM em 10-12 dias e cada semana adicional de VM aumenta significativamente as complicações de curto e longo prazo

Analgesia opioide e regulação da temperatura estão associadas à atividade de fundo do EEG e resultados de ressonância magnética em recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquêmica leve a moderada submetidos à hipotermia terapêutica

Analgesia opioide e regulação da temperatura estão associadas à atividade de fundo do EEG e resultados de ressonância magnética em recém-nascidos com encefalopatia hipóxico-isquêmica leve a moderada submetidos à hipotermia terapêutica

Opioid analgesia and temperature regulation are associated with EEG background activity and MRI outcomes in neonates with mild-to-moderate hypoxic-ischemic encephalopathy undergoing therapeutic hypothermia. Mahdi Z, Marandyuk B, Desnous B, Liet AS, Chowdhury RA, Birca V, Décarie JC, Tremblay S, Lodygensky GA, Birca A, Pinchefsky EF, Dehaes M.Eur J Paediatr Neurol. 2022 Jul;39:11-18. doi: 10.1016/j.ejpn.2022.04.001. Epub 2022 Apr 16.PMID: 35598572.

Realizado por Paulo R. Margotto.

 

A hipotermia terapêutica (HT) é potencialmente uma fonte de desconforto e dor para o recém-nascido, e a exposição à dor crônica demonstrou afetar o NEURODESENVOLVIMENTO. Em análises de regressão logística ajustada , doses mais altas de opioides, temperatura da pele reduzida e temperatura de saída do dispositivo reduzida foram associadas a menores chances de lesão cerebral na ressonância magnética (RM), além de melhor atividade de fundo do EEG. Estudo de Berube et al  (2020)  mostrou taxa de mortalidade significativamente menor entre os recém-nascidos com EHI que receberam pelo menos um opioide no dia 0-3 de vida em comparação com os recém-nascidos que permaneceram não expostos ao opioide durante o mesmo período. Os opioides podem atuar contra o início da lesão cerebral por meio de uma cascata de vias envolvidas na fisiopatologia  da  encefalopatia hipóxico-isquêmica que inclui liberação de  glutamato e transmissão do sinal.

Acidose metabólica ao invés de hipo/hipercapnia nas primeiras 72 horas de vida associada à hemorragia intraventricular em recém-nascidos prematuros.

Acidose metabólica ao invés de hipo/hipercapnia nas primeiras 72 horas de vida associada à hemorragia intraventricular em recém-nascidos prematuros.

Metabolic acidosis rather than hypo/hypercapnia in the first 72hours of life associated with intraventricular hemorrhage in preterm neonates.Goswami IR, Abou Mehrem A, Scott J, Esser MJ, Mohammad K.J Matern Fetal Neonatal Med. 2021 Dec;34(23):3874-3882. doi: 10.1080/14767058.2019.1701649. Epub 2019 Dec 18.PMID: 31852289.

Apresentação: Aldo Ferrini – R4 de Neonatologia HMIB. Amanda Franco – R4 de Neonatologia HMIB. Coordenação:  Paulo R.  Margotto.

Após ajuste para variáveis ​​de confusão, valores de lactato máximo (OR = 1,18, IC 95% = 1,1-1,3, p < 0,0001) e déficit de base máximo (OR = 1,19, IC 95% = 1,1-1,2, p < 0,0001) dentro de 72 horas de vida aumentou a probabilidade de qualquer grau de hemorragia inravenricular.

UTI PEDIÁTRICA: Resistência das vias aéreas e complacência respiratória em crianças com bronquiolite viral aguda que requerem suporte de ventilação mecânica

UTI PEDIÁTRICA: Resistência das vias aéreas e complacência respiratória em crianças com bronquiolite viral aguda que requerem suporte de ventilação mecânica

Airway Resistance and Respiratory Compliance in Children with Acute Viral Bronchiolitis Requiring Mechanical Ventilation Support.Andreolio C, Piva JP, Bruno F, da Rocha TS, Garcia PC.Indian J Crit Care Med. 2021 Jan;25(1):88-93. doi: 10.5005/jp-journals-10071-23594.PMID: 33603308 Free PMC article. Artigo Livre!

Análise da mecânica respiratória de lactentes com BVA em MV apresentou níveis muito elevados de InRes e ExRes. Para sobrepor o obstrução das vias aéreas, parâmetros ventilatórios mais agressivos são necessário, especialmente PIP. O monitoramento da mecânica respiratória pode representar uma ferramenta para orientar a estratégia ventilatória a ser adotada em pacientes com BVA grave. Novos estudos devem incluir a definição de valores mecânicos em crianças sem comprometimento pulmonar, bem como estudos com medidas de pressão de platô e pressão motriz em doenças pediátricas.

Bebês com BVA que necessitam de suporte VM apresentam valores de InRes (Resistência inspiratória) e ExRes (Resistência expiratória) muito altos. Esses achados podem ser a razão para os parâmetros ventilatórios agressivos, especialmente PIP, necessários para ventilar esse grupo de crianças com obstrução das vias aéreas inferiores.

Prevenção de Lesão Cerebral Grave em Recém-Nascidos Muito Prematuros: Uma Iniciativa de Melhoria da Qualidade

Prevenção de Lesão Cerebral Grave em Recém-Nascidos Muito Prematuros: Uma Iniciativa de Melhoria da Qualidade

Prevention of severe brain injury in very preterm neonates: A quality improvement initiative. Shukla VV, Klinger A, Yazdi S, Rahman AKMF, Wright S, Barganier A, Ambalavanan N, Carlo WA, Ramani M.J Perinatol. 2022 Jul 1. doi: 10.1038/s41372-022-01437-y. Online ahead of print.PMID: 35778486.

Realizado por Paulo R. Margotto.

O estudo analisou resultados de lesão cerebral grave em prematuros extremos após a aplicação de um projeto de melhoria de qualidade denominado “Programa Brain Rescue and Avoidance of Injury in Neonates (BRAIN- Programa Cérebro)” que incluiu estratégias associadas à redução do risco de lesão cerebral grave em bebês prematuros (27 a 29 semanas e 6 dias), entre abril de 2017 a 30 de setembro de 2019. A intervenção foi associada a uma redução significativa no desfecho composto primário (HIV grau 3/4 ou morte em 7 dias ou ventriculomegalia ou leucomalácia periventricular (LPV) cística na ultrassonografia de crânio de 1 mês) e LPV cística. A implementação de um pacote de intervenções de neuroproteção visando fatores de risco pré-definidos é viável e eficaz na redução de lesão cerebral grave em bebês muito prematuros, como já demonstrado por outros autores. É importante que cada Unidade conheça a sua incidência desses desfechos na programação de um pacote de intervenção, além do conhecimento d fisiopatologia da ocorrência das lesões cerebrais nos pré-temos e dos fatores de riscos envolvidos.

1o Congresso Internacional de Neonatologia do Distrito Federal (30/11 a 2/12/2022):PRESENCIAL

1o Congresso Internacional de Neonatologia do Distrito Federal (30/11 a 2/12/2022):PRESENCIAL

Acesso Inscrição e toda a Programação: https://cineo.com.br

I CONGRESSO INTERNACIONAL DE NEONATOLOGIA DO DISTRITO FEDERAL – CINEO nasce com o compromisso em disseminar conteúdo e inovações para a formação dos profissionais voltados aos cuidados neonatais. Seu objetivo é DISCUTIR O CUIDADO AO RECÉM-NASCIDO, em sua integralidade baseado nas melhores evidências, buscando inovações aliada a humanização e assistência integrada entre as equipes. O evento reunirá aproximadamente 500 participantes entre médicos (pediatras, neonatologistas, intensivistas pediátricos), enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e profissionais em formação de curso relacionado à saúde em especial ao atendimento neonatal.

 

                                           Quem somos

O Instituto de Pesquisas em Neonatologia Paulo Roberto Margotto (IPN-PRM), é um Instituo totalmente voltado para capacitação científica de médicos, técnicos em enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas, pediatras, nutricionistas, cardiologistas, dentre diversos outros atuantes no campo da neonatologia.

O objetivo do Instituto é oferecer um espaço com alta gama de conhecimento no estudo da neonatologia, para ajudar na capacitação destes profissionais e na segmentação do eixo de estudo da neonatologia na área da medicina no Distrito Federal. Além de buscar ser referência dentro do eixo de pesquisas e estudos em medicina neonatal, com fim de engrandecer este segmento para aprimorar os estudos na área, trazendo a capacitação de profissionais e melhorando o futuro da profissão.
IPN foi criado por médicos neonatologistas do Hospital Materno Infantil de Brasília — HMIB, a maior unidade neonatal do DF.

 

Tendências temporais da hemorragia intraventricular em prematuros: uma coorte multicêntrica brasileira

Tendências temporais da hemorragia intraventricular em prematuros: uma coorte multicêntrica brasileira

Temporal trends in intraventricular hemorrhage in preterm infants: A Brazilian multicenter cohort. de Figueiredo Vinagre LE, de Siqueira Caldas JP, Martins Marba ST, Procianoy RS, de Cássia Silveira R, Santiago Rego MA, de Lima Mota Ferreira DM, Sales Alves Junior JM, Dos Santos JPF, Gimenes CB, de Mello E Silva NM, Conde Gonzalez MR, da Silva RPGVC, do Amaral Gomez DBC, do Vale MS, de Souza Rugolo LMS, Meneguel Ogata JF, de Albuquerque Diniz EM, Luz JH, de Almeida JHCL, de Souza MPA, Goncalves Ferri WA.Eur J Paediatr Neurol. 2022 Jul;39:65-73. doi: 10.1016/j.ejpn.2022.05.003. Epub 2022 May 23.PMID: 35696888.

Realizado por Paulo R. Margotto.

A hemorragia intraventricular [HIV] continua sendo um evento relevante em prematuros <34 semanas de idade gestacional, estando, em suas formas graves (III e IV-INFARTO HEMORRÁGICO PERIVENRICULAR), associada a repercussões desfavoráveis no desenvolvimento neurológico. A sua incidência está diretamente relacionada ao grau de prematuridade e à qualidade da assistência prestada. O presente estudo, da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais, avaliando 18 Centros Universitários do país, englobando 6.420 recém-nascidos de 18 Centros incluídos para análise (<1500g ente 23 semanas e 33 semanas e 6 dias), mostrou a ocorrência da HIV em 1.951/30,4% (variação 27,1-33,8%). A HIV grave ocorreu em 32,2% (29,2 a 34,5%), no período entre 2013-2018. A taxa de incidência de HIV nesta coorte brasileira foi alta e revelou uma tendência crescente ao longo do tempo. A taxa de HIV grave também foi preocupante. Na Unidade de Neonatologia do HMIB/SES/DF (2016) a incidência de HIV foi de 15,3% (Graus I e II:9,2% e III-IV: 6%), em bebês de 25 sem e 32sem 6dias. O fornecimento de sódio a partir de produtos sanguíneos administrados foi associado à hemorragia intraventricular grave em recém-nascidos extremamente prematuros.

O fornecimento de sódio a partir de produtos sanguíneos administrados foi associado a hemorragia intraventricular grave em recém-nascidos extremamente prematuros

O fornecimento de sódio a partir de produtos sanguíneos administrados foi associado a hemorragia intraventricular grave em recém-nascidos extremamente prematuros

Sodium supply from administered blood products was associated with severe intraventricular haemorrhage in extremely preterm infants. Späth C, Stoltz Sjöström E, Ågren J, Ahlsson F, Domellöf M.Acta Paediatr. 2022 Sep;111(9):1701-1708. doi: 10.1111/apa.16423. Epub 2022 Jun 10.PMID: 35615868. Artigo Livre!

Realizado por Paulo R. Margotto

O presente estudo teve como objetivo investigar as associações entre hemorragia intraventricular (HIV) grave e desequilíbrios de sódio, bem como oferta de sódio e volume de líquidos em lactentes de extremo baixo peso. Para esse estudo foram usados dados da coorte EXtremely PREterm in Sweden Study (EXPRESS), composta por todos os bebês nascidos de 22 a 26 semanas gestacionais de 2004 a 2007 (n=707), sendo realizado um estudo de caso-controle aninhado para minimizar a confusão (533 lactentes com média ± SD IG de 25,3 ± 1,1 semanas e PN de 763 ± 169 g). A análise foi realizada em 70 pares caso-controle. Os produtos sanguíneos transfundidos incluíram eritrócitos, plasma, trombócitos e albumina. Dos 533 lactentes de extremo baixo peso, 72 lactentes (13,5%) desenvolveram HIV grave (HIV grau III e infarto hemorrágico periventricular, ou seja, hemorragia parenquimatosa combinada com hemorragia intraventricular – entenda melhor a seguir). Quantidades crescentes de sódio e fluido de produtos sanguíneos transfundidos, bem como o aumento do volume de transfusão per se, foram associados a um risco aumentado de HIV grave (bebês com HIV grave receberam 45% de sua ingestão total de sódio de transfusões, principalmente eritrócitos e plasma). Interessante que o hospital com as diretrizes de transfusão mais rígidas teve uma incidência limítrofe menor de HIV grave em comparação com os outros hospitais, corroborando a associação entre o fator transfusão e o risco de HIV nessa coorte.